O Velho e o Mar

O Velho e o Mar Ernest Hemingway




Resenhas - O Velho e o Mar


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Tati 16/12/2023

Que livro!! De uma sensibilidade que impressiona. Aquela leitura que mesmo depois do fim você continua refletindo sobre a história. Um livro que deve ser lido pelo menos uma vez na vida.
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Aline.Deodato 23/04/2020

Quem vence?
O livro é lindo. Com sua narrativa poética, Santiago é a personificação da perseverança. Este livro é MUITO mais do que a escassez de peixes. É a tristeza e o alívio.
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Marcos.Detanico 15/12/2020

Envolvente, emocionante, enfim Sem palavras
Que livro fantástico, iniciei a leitura de forma despretensiosa e me apaixonei pela história, uma narrativa simples e que transmite uma calma, quietude e esperança a cada parágrafo uma leitura mais que satisfatória.

Essa é uma história sobre um velho solitário e a sua maior aventura em alto-mar. O pescador Santiago passa por uma situação de decadência de estar há 84 dias sem que consiga um único peixe sequer. O que fez perder seu ajudante, o jovem Manolin que seus pais colocaram para trabalhar em outro barco.

Um dos pontos fortes do livro é a relação de amizade do Santiago com Manolin. E é com esse enredo simples, de escrita fácil e despretensiosa, que Hemingway sabiamente nos envolve numa aventura eletrizante. Onde Santiago se envolve ao se deparar com o maior peixe que ele já tivera a honra de pescar na vida. a luta entre o velho e o peixe, mas também entre o Velho e o Mar duram praticamente o livro todo.

O livro é uma grande metáfora para como é nossa relação com a vida. Pois ela é como o mar, na visão do velho Santiago. A vida é incompreensível para a maioria de nós, mas mesmo sem saber por que, nos agarramos a ela. Talvez apenas porque precisamos disso e só aprendemos a fazer isso durante toda a vida, assim como “Santiago nasceu para ser pescador e o peixe nasceu para ser peixe”. A vida é uma coisa que “concede e nega favores”. A essência dessa história é a luta do homem contra a própria natureza. Indo mais além, acho que também se trata da luta do homem contra sua própria natureza. Além de destacar a perseverança, a fé, a experiência, as vicissitudes da vida e a lealdade. Uma história espetacular e essencial. Recomendo fortemente que leiam. É uma história curta, mas com grande impacto.

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Fred Vasconcelos 17/07/2022

“O velho e o mar” é um pequeno romance, consagrado, do escritor norte-americano Ernest Hemingway. O autor ganhou o Nobel de literatura de em 54 “por sua maestria na arte narrativa e influência contemporânea”, logo após a publicação dessa obra.

Hemingway viveu em inúmeros locais de culturas distintas, inclusive participando na Primeira Grande Guerra e na civil espanhola e existem histórias de que ele teria sido convocado pelo governo norte-americano para se tornar espião em Cuba. Ao observar as temáticas das narrativas elaboradas por Hemingway, parece ficar claro que esses incidentes contribuíram diretamente para com o seu processo criativo. Em “O velho e o mar”, não é diferente: o cenário, uma Cuba pré-revolução de 59, mais especificamente o golfo do México - que banha o litoral da cidade de Havana -, fez parte da sua vida. Ele também apreciava demasiadamente a pescaria, peça central da trama. Algo que merece ser ressaltado é o padrão de sua escrita: parcamente rebuscada, com predomínio de períodos pouco complexos (sem muitas relações de coordenação e subordinação), levemente poética.

O enredo possui poucas personagens, sendo o velho pescador Santiago a principal; é possível, no entanto, ver o oceano também como um personagem, uma vez que a partir dele a história se constrói. Sobre a saga do velho, muitas coisas podem ser ditas: ele combate para se manter combativo, pela manutenção de um corpo desgastado pelo tempo; a pobreza não permite que ele cesse com a pescaria, tornar-se-ia dependente (o que já o é, de certo modo); a vontade de fazer com que o menino sinta orgulho dele o motiva. É plausível até mesmo traçar uma perspectiva existencialista, visto que Santiago quer empenhar todas as suas forças em sua tarefa de pescar o grande peixe, nem que isso o leve à morte (haveria, para ele, motivos para viver caso não mais conseguisse fazer a única coisa que o fez durante toda a vida?).

Hemingway é indicado para qualquer público, de escrita é acessível (talvez com a exceção de uns termos náuticos específicos). A complexidade da obra varia com a disposição do leitor à reflexão.
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Professora Kare 17/07/2009

Velho e o Mar

A relação do ser humano com o mar e a luta pela sobrevivência, empreendida pelo homem são elementos centrais da narrativa de O Velho e o Mar, escrito por Ernest Hemingway em 1952. Desafiado pelos pescadores mais jovens, o velho Santiago sai ao mar aberto de Havana, em Cuba, para provar aos companheiros que ainda pode fazer pescarias bem sucedidas. Com mais de 84 dias sem fisgar peixe algum, ele sente-se obrigado a provar aos outros que ainda é vigoroso na profissão. Lança-se aos perigos do mar. Com pouca água para beber, alimenta-se de golfinhos e peixes voadores. Luta com os tubarões, o sol forte que vincara sua pele durante a vida inteira e a solidão do mar. Fingindo que conversa com alguém, fala em voz alta fatos do passado. Espera que um peixe grande fisgue o anzol atraído pela isca que ganhara do garoto Manolín, aprendiz e companheiro da pesca, que abandonara o velho por exigência da família. Obrigado a acompanhar pescadores com mais sorte, Manolín teve de abdicar do saber de Santiago.

A vida inteira o velho esteve no mar, empreendendo lutas e saindo-se vitorioso. Conhecer as marés, as mudanças climáticas, a localização dos cardumes e o comportamento dos peixes havia dado a Santiago um passado de vitórias. No entanto, faz contraponto ao seu esforço a vida de privações do pescador. Mora num casebre e dorme sobre uma cama que não passa de jornais velhos amontados e ressequidos. O que teria levado o pescador a essa situação? O mar teria sido traiçoeiro com ele, impedindo que dele tirasse riqueza suficiente para que pudesse sobreviver? A ganância dos homens teria abusado dos recursos do mar, devastando seu próprio sustento? O velho e o mar não dá respostas a essas perguntas, mas esclarece a essência da vida do pescador e da pesca. É preciso conhecimento, mas também é preciso sorte. Há tempos em que a produção é baixa e o sofrimento do trabalho raras vezes é recompensado materialmente. Há aqueles favorecidos que, em épocas de excelente pescaria de determinada espécie, conseguem comprar sua própria embarcação e apetrechos modernos. Porém, a maioria não possui meios próprios de trabalho, faz as pescarias em barcos de terceiros e fica a mercê dos preços oferecidos pelos atravessadores. "A vela fora remendada em vários pontos com velhos sacos de farinha e, assim enrolada, parecia a bandeira de uma derrota permanente", conta o início da narrativa.

Assim como todas as outras personagens criadas pelo escritor, Santiago também se defronta com a "evidência trágica" do fim. Após passar vários dias em alto mar em seu pequeno barco a vela, ele enfim consegue capturar o maior peixe que já havia visto na vida, com mais de 5 metros de comprimento. São dias e noites de luta, tentando vencer a força e a resistência do peixe, ficando quase cego diante do sol forte e sem o movimento de uma das mãos, já cortadas em razão da força com que segurava o animal pela linha. Depois de amarrá-lo no barco, ele é perseguido por vários tubarões até próximo à costa. Ele consegue livrar-se de todos, mas a todo o momento corre o risco de ser morto. O pescador chega exaurido à praia com apenas o esqueleto do peixe que havia capturado. Os outros pescadores medem o comprimento do que restou do peixe e Santiago passa a ser admirado por todos. Mais do que a luta com o peixe, o que Santiago empreende no mar é a luta consigo. Paciência diante de dificuldades quase intransponíveis, sabedoria e persistência são elementos que lhe garantem sobrevivência diante do trágico.

Embora tenha conseguido provar aos outros sua capacidade como bom pescador, o velho tem a visão nítida de como é sua vida. Luta infindável que, apesar das vitórias, garantindo-lhe a sobrevivência, relega a ele a dor e a busca eterna de uma vida melhor.

Reminiscências do escritor
"Tudo o que nele existia era velho, com exceção dos olhos, que eram da cor do mar, alegres e indomáveis", assim é descrito Santiago. Alguns críticos de literatura contam que o personagem Santiago foi, na realidade, Gregorio Fuentes, que fora capitão do barco de Hemingway durante os 30 anos que o escritor viveu em Cuba. Conheceram-se em 1928 e, dois anos depois, Hemingway contratou o pescador para ser cozinheiro e capitão do seu barco "Pilar". Antes de regressar aos Estados Unidos, em 1960, o escritor teria dito ao amigo: "toma conta de ti, como sempre soubeste fazer".

Visto como atração turística em Cuba após o lançamento do livro, Fuentes decidiu doar o barco ao governo cubano após o suicídio do escritor, em 1961. Ele está exposto em frente à casa onde Hemingway viveu, perto de Havana.

Dois anos após a publicação desse livro, que se tornou um clássico da literatura contemporânea, Hemingway recebeu o prêmio Nobel de Literatura.

Sara Nani
Adriana F. 02/10/2009minha estante
Isso é uma resenha! Acho que não preciso dizer mais nada! ehehe Adorei! =)


ANA VALÉRIA 05/08/2012minha estante
Adorei a sua escrita, foi complementar à obra. Gostei muito da sua visão sobre o livro, que foi muito parecida com a minha e as informações adicionais sobre o autor e o livro, no fim da sua resenha, a deixou ainda melhor.




Cleuzita 19/10/2020

Muito bom! ????
Esse livro faz a gente pensar em tanta coisa. Não tem como navegar com Santiago e ficar indiferente à sua força, tanto física quanto espiritual.
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Malu 18/05/2021

Livro brilhante e visceral.
Ernest Hemingway consegue transpor em suas palavras a solidão do velho Santiago nas águas cubanas e a luta silenciosa entre si mesmo e sua sobrevivência. Ótima leitura.
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Guilherme Dehon 24/10/2022

O Velho e o Mar
O primeiro contato que tive com uma obra de Ernest Hemingway, foi no filme O Protetor, estrelado por Denzel Washington - um dos livros que a personagem dele estava lendo em um café...

Mas não foi dá primeira vez que vi o filme, que a curiosidade em conhecer a surgiu...

Na primeira oportunidade, adquiri esta edição da Bertrand Brasil que só faltou um fitilho (kkk), marcado para ficar ainda mais especial!

Hemingway expõe de forma muito clara, sem tergiversar, os acontecimentos narrados na história. A escrita é muito fluída, objetiva, direta, de fácil compreensão...

Vários pontos que destaco em O Velho e o Mar, foram fé, a perseverança, a gratidão, a amizade, o respeito, a determinação e a resignação...

Uma obra primorosa que vale muito a pena conhecer!

Recomendado sem restrições!
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Carolina 09/03/2022

Hemingway tinha em mãos uma ótima história e três grandes personagens - o velho, o mar e o espadarte, mas sua escrita esvaziou de tal forma seus significados, que ao invés de uma narrativa bela e triste, o que nos sobra é algo pálido e inexpressivo.

O pescador solitário na sua velhice miserável tinha TUDO para ser extremamente cativante sob a habilidade de um escritor mais talentoso. Os três dias que passa sozinho em alto-mar durante sua aventura, poderiam ser cheios de lirismo e sensibilidade, despertando a nossa empatia para o perigo de sua situação, todo o seu esforço, coragem e persistência... mas o texto me fez até antipatizá-lo e considerá-lo um velho chato, sem graça e raso.

O espadarte chega a ser descrito como um ser majestoso e digno de respeito, belo e magnânimo, e mesmo assim, acho que poderia ter sido mais explorado...

...Tanto mais o mar, que por si só traz uma infinidade de simbologias belas e misteriosas. Aumentaram as minhas expectativas quanto a possibilidade de Hemingway trazer um pouco de poesia para a sua narrativa, quando li sua descrição de “el mar” X “la mar” no feminino, pois entendi que ele exploraria as características femininas do mar, sua profundidade, escuridão, perigos, as forças da natureza, os mistérios da vida e da morte. Mas ele se mantém na superfície e não adentra as regiões abissais dessa “fêmea”. Sua descrição é oca e fútil.

Fez falta que o drama fosse abordado de forma mais visceral, pois de certo modo tudo o que acontece “fora”, tem (ou deveria ter) seu reflexo no coração do velho.

No final, Hemingway me convenceu de que é um escritor leviano demais para escrever algo que me agrade... posso estar mal-acostumada com Dostoiévski e Saint-Exupéry, mas é como as coisas são... Sequer considero que seu livro mereça ser chamado de clássico.
Marco118 09/03/2022minha estante
Você detestou o livro, né, Carolina? kkk
Eu gosto muito dele, e acho-o, em contramão a tudo o que você disse, muitíssimo bonito, profundo e bem trabalhado. É um dos meus favoritos, de verdade.
Mas fazer o quê, afinal? Isso não me impede de também ter apreciado muito a sua resenha. Ela ficou ótima. Mesmo! Apresentou argumentos bem convincentes, mostrou coesão, e tudo o mais...
Excelente ??


Carolina 09/03/2022minha estante
Eu detestei a escrita do Hemingway, mas a ideia da história é boa.

Considerei na verdade um desperdício dessa boa ideia.

Fiquei pensando em tudo o que o livro poderia ser, mas não foi.


Disotelo 20/03/2022minha estante
Parece que ele te perdeu devido ao mesmo estilo econômico através do qual ele me ganhou, curioso é que foi justamente por causa disso que eu me estorvei com Irmãos Karamazov.


Carolina 21/03/2022minha estante
Não foi só isso, eu realmente achei o velho muito sem graça, falando de beisebol o tempo todo, e achei muito fraca a relação dele com o mar


Disotelo 22/03/2022minha estante
Hummm, entendi, faz sentido :(




May 16/04/2024

O Velho e seu Peixe ??
Uma história fascinante, que fala sobre um velho pescador fracassado pela vida e seu peixe da espécie Espadarte. O livro também foca muito na determinação, superação com um toque de perigo.
O velho Santiago queria mostrar para todos que ainda é um bom pescador, então ele partiu para uma aventura no alto do mar, onde Santiago vai enfrentar noites frios e chuvosas, lutará com tubarões, tudo isso para conquistar o seu peixe.
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Rafa.Barros 30/12/2021

A solidão da velhice
Este livro foi meu primeiro Hemingway e estava super curiosa pra ler esse clássico ganhador de um Prêmio Nobel de Literatura. Confesso que estranhei as primeiras páginas e quase cheguei a abandonar, mas depois me encantei com a narrativa simples e poética do autor.

À medida que fui avançando, fui me maravilhando com a história de Santiago, velho pescador que vive em uma solidão devastadora, tanto em terra como no mar, e que há 84 dias não consegue pescar nenhum peixe.

Seu único amigo e quase como um filho, o jovem Manolín, o incentiva e cuida dele como se fosse seu pai, quando Santiago sai mais uma vez para pescar sozinho em alto mar e consegue pescar o maior peixe de sua vida.

Acompanhamos Santiago na luta para conseguir fisgar o peixe, suas reflexões poéticas sobre sua persistência, bem como sua forte gratidão e veneração pelo peixe cujo destino será a morte.

Alguns trechos do livro são lindíssimos e emocionantes, e a história nos transporta para dentro daquele barco, curiosos pra saber o desfecho da luta do velho Santiago com o seu peixe.

"- O peixe também é meu amigo - disse em voz alta. - Nunca vi ou ouvi falar de um peixe desse tamanho. Mas tenho de matá-lo. É bom saber que não tenho de tentar matar as estrelas. Imagine o que seria se um homem tivesse de tentar matar a lua todos os dias", pensou o velho. "A lua corre depressa. Mas imagine só se um homem tivesse de matar o sol. Nascemos com sorte?.
Tai 30/12/2021minha estante
Estou lendo e amando! ?


Rafa.Barros 01/01/2022minha estante
É maravilhoso, né?




Guilherme.Pimenta 01/08/2023

Isso é muito mais que pesca?
Um velho pescador que é o próprio sinônimo de persistência.
Santiago sai para pescar em alto mar, e como suas pescas ultimamente nao tem dado bons resultados, decide ir mais longe mar a dentro e lançar suas iscas o mais profundo possível, assim, conseguindo pescar um enorme peixe, onde toda a trama do livro se desenvolve.
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Brun 16/03/2021

O velho e o mar
Sua vontade, sua perseverança, e seu desejo quase inabaláveis, servem de grande inspiração e reflexão, de fato uma grande obra que todos deveriam ler.
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Renata 10/06/2021

O velho e o mar
Um velho pescador de nome Santiago,simples que falava muito sozinho,de muita fé.Tinha uma amizade muito verdadeira e com muito respeito com Manolin.Depois de muitos dias no mar finalmente ele pesca um peixe enorme.Um livro maravilhoso,uma reflexão sobre a vida,a amizade é todos deveriam ler.
Recomendo muito.
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Pri pri 04/04/2022

Determinação, orgulho e esperança transbordam nestas páginas
Mais um clássico lido com sucesso!
A história de O Velho e o Mar me prendeu do início ao fim. A narrativa é tensa como a linha do pescador Santiago.

Esta história trata de um último suspiro de um homem solitário querendo se provar para a sociedade.
Mas, este suspiro é longo e carregado de orgulho.

O VELHO E O MAR fala disso: orgulho. Orgulho até a última fibra do nosso protagonista para conquistar seu sonho.

Santiago se vê em uma situação na qual não consegue soltar a linha (literalmente), dando início a uma busca por reconhecimento e quem sabe uma vitória que lhe traga algum tipo de admiração àqueles poucos que o rodeiam.

Mesmo sozinho, ele enfrenta a oportunidade que lhe surge com muita confiança e uma garra inabalável em sua própria sobrevivência.

Ele luta com todas as forças para se provar, mesmo diante do mundo que vai "devorando" seu sonhos.

Seguindo com determinação e superando os limites que a vida lhe impõe, Santiago é um personagem atemporal e o livro é um clássico da literatura que merece ser lido.
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