Matadouro Cinco

Matadouro Cinco Kurt Vonnegut




Resenhas - Matadouro 5


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jao palo 08/01/2024

Incrivelmente confuso, e assim que é bom
Nunca tinha lido nada no vonnegut, e como primeira leitura matadouro-cinco é um choque bem bom.
É interessante a tema da história onde ele decide quase que denunciar o borbardeio de Dresden. Qualquer outra pessoa teria feito o caminho de tratar quase como um documentário, mas a história vai por outro caminho. Pra mim o ponto de vista dos trafalmadorianos era o ponto de vista da guerra sabe? Aconteceu por que tinha que acontecer, ninguém tem culpa de nada.
Eu gosto que o livro se mantém engraçado enquanto trata de temas sensíveis, que do ponto de vista do livro não são, mas no fundo são. Ajuda ter um clima leve pra se ler sobre guerras e massacres.
Eu vou ler mais coisa do vonnegut com certeza, a vibe nonsense me agrada. É o tipo de coisa que eu escrevo mas é a primeira vez que leio. Enfim, massa.
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Ak 08/01/2024

É assim mesmo
A escrita é fluida muito gostosa de ler, não é massante com descrições longas e demoradas, a linha de tempo acontece em diferentes épocas do protagonista Billy Pilgrim, conta como foi sua experiência na guerra de Dresden que na verdade foi a experiência do autor durante o período, além do desenvolver da vida de Billy, com suas escolhas, pensamentos e sentimentos. Misturando suas memórias com ficção científica e muito humor também.
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Buchoterra 08/01/2024

Absurdo e feiúra
A guerra tratada como deve ser, sem qualquer resquício de heroísmo ou glória, mas atendo-se ao que nela existe de espetacular, que é o absurdo. Vonnegut é um escritor bem-humorado, trazendo charme e leveza ao livro, um relato pessoal e também ficcional da trajetória de Billy Pilgrim, um soldado improvável e tão comum. Há ideias repletas de imaginação a cada página, como a noção de tempo de Tramalfadore, os contos de ficção científica de Kilgore Trout, as pequenas tragédias familiares e a ironia do destino na vida dos personagens, sempre tão caricatos e ridículos quanto qualquer pessoa real.
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Terabyte300007 29/12/2023

Não existe "Grande Outro" (ou A guerra é uma merda)
Eu faço coro com Nietzsche quando ele diz que toda a vida luta para permanecer viva e para darmos sentido a essa permanência temos que amar a vida em todos os seus aspectos, sejam os positivos e os negativos.

Não existe nada de redimível nesse livro. A Guerra não está a serviço de uma força destruidora nem do delirante triunfo do progresso. Ela é um fato histórico que atravessou milhões de histórias únicas de pessoas trazendo tudo aquilo que a humanidade conhece desde sua origem. É corajoso da parte do Kurt utilizar um episódio como o Bombardeio de Dresden e nos rechear de personagens patéticos que encarnam a mais fiel representação de uma Guerra já escrita. Deixando de lado as narrativas contadas [e eu sou extremamente a favor de elas serem contadas] e partindo para a desoladora conclusão: não só a Guerra é uma merda, mas ela não redime ninguém. Não há qualquer coisa para se agarrar nas desgraças feitas para além do vazio que ficará no peito de quem a viveu. O ser humano não foi feito para matar a sua própria espécie e isso deixa cicatrizes permanentes e que não tem resolução definitiva que não seja através de uma mentira.

O livro não é tão pessimista, claro. Ele tem uma enorme sensibilidade ao tratar o(s) efeito(s) da(s) Guerra(s) que nunca morrem dentro de cada participante direto, indireto e virtual. Mas é nisso que a frase mais famosa do livro -É a vida- se faz valer. Não é conformismo. É entender que as consequências não podem deixar de ser sentidas como elas realmente são, e que nunca devem acabar com nossa vontade de potência.

A vida está recheada de morte. E nós não podemos fazer nada se não dançar com ela e abraça-la, pois ela é a que realmente da sentido a vida. E com ela devemos entender que não existe uma força superior nos guiando. Nós somos e temos de ser os eternos responsáveis pelas nossas ações. Não é Deus, não é Ala, não é ciência, não é a história, nem a narrativa predominante.
Lucas Lucas 29/12/2023minha estante
Avise a ediotra para colocar esse texto na reimpressão.


AndrAa58 31/12/2023minha estante
Me convenceu. Vai furar a fila ?




Vivi 17/12/2023

Eu estive em Dresden e voltei me interessando ainda mais pela Segunda Guerra, por isso peguei este livro.
Entendo a importância do livro, a genialidade da construção mas talvez ficção científica não seja um dos meus tipos de leitura favoritos.
A leitura é fácil, porém achei enfadonha e acredito só ter terminado pois a parte do bombardeio ficou mais para o final.
Por se tratar de um assunto delicado, senti falta de aprofundamento das percepções humanas e dessa forma a leitura não foi boa pra mim.
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HBO 14/11/2023

" Esquizofrênico "
Finalmente terminei esse livro!
Se posso definir ele em uma palavra seria "esquizofrênico"..
A história do livro é basicamente uma narrativa, um tanto quanto conturbada, das vivências do personagem principal, Billy Pilgrim, principalmente na guerra.
A questão aí que me pegou muito foi que: O personagem ele viaja no tempo, mas não dá forma convencional, ele basicamente sofre uns apagões e acorda em outros momentos da vida dele, tanto no passado quanto no futuro.
Uma coisa que me deixou Essas viagens no tempo me deixaram um pouco confusa.. Ele de certa forma sabia oq ia acontecer no futuro, e sabia o que já tinha acontecido no passado.
Achei interessante como é retratado no livro a imortalidade, Já que ele é abduzido por seres extraterrestres que ensinam ele sobre a questão de "nunca morrer" por que sempre estaremos existindo em algum momento do tempo no passado, mesmo que a gente deixe de existir no agora, aqueles momentos que vc já viveu sempre existirão, e sempre vão se repetir..
Billy Pilgrim tentou passar o conhecimento que aprendeu com os tralfamadorianos e sobre as viagens no tempo que fazia, mas foi tachado como louco quase a história inteira (obviamente). No fim do livro eu ainda fiquei em dúvida se o cara que tava querendo escrever o livro sobre a guerra estava no mesmo grupo que Billy Pilgrim no final da guerra.
É um livro um pouco doido, até um pouco confuso, e o autor tem um toque de humor ácido quando vai se referir a alguma história trágica da guerra.
Não é uma leitura para qualquer um, mas acho que vale a pena a tentativa.
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Xuxu 13/11/2023

Matadouro cinco
Billy Pilgrim é um optometrista, um soldado, um viúvo, um veterano de guerra, um refém de extraterrestres, que está solto no tempo, vivendo várias partes de sua vida em desconexo.

Quando era jovem, sobreviveu à segunda guerra mundial por ter sido capturado e ir parar na cidade alemã de Dresden, e lá teve que sobreviver mais uma vez, por conta de um bombardeio que destruiu a cidade.

Quando adulto, depois da guerra, casou-se e teve filhos, entrando na profissão designada por seu sogro: optometria.

No meio do caminho, foi sequestrado por Trafalmadorianos e exposto num zoológico extraterrestre para mostrar como os seres humanos viviam.

Depois, sofreu um acidente e ficou internado em um hospital longe de casa, e durante esse período perdeu sua esposa e virou fã de um grande escritor desconhecido.

Ao longo de sua vida, Billy viveu sob o lema de seus amigos alienígenas: tudo que está acontecendo deveria acontecer assim, todo mundo está vivo em alguma realidade. É assim mesmo.

Essa é uma história com humor peculiar, que trata dos horrores vividos na guerra, sob o ponto de vista do autor que também sobreviveu a ela, mas com idas e vindas na clássica viagem no tempo e ets da ficção científica.

Recomendo demais essa leitura! Fiquei com muita vontade de ler os outros livros do Kurt, se você já leu algum, me conta!
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Rosangela Max 05/11/2023

Uma viagem do início ao fim.
A vida de Billy Pilgrim é um ?show de variedades?, tem de tudo um pouco. Tem o horror da guerra, experiências sobrenaturais (ou seriam alucinógenas?), críticas políticas e sociais, embates filosóficos?.e muitas pitadas de humor e sarcasmo.
É fácil entender porque se tornou um clássico da literatura. Gosto de leituras que proporcionam uma experiência diferente e esta funcionou muito bem. E, embora amalucada, a escrita é fluida.
Recomendo.
Vania.Cristina 05/11/2023minha estante
Já está na minha estante mas ainda não o coloquei na fila de leituras


Edson 06/11/2023minha estante
Sua resenha chamou a minha atenção!




snow on the beach 24/10/2023

Matadouro cinco
é um dos livros mais criativos que eu já li. o tema da guerra é tratado de forma bem peculiar e irônica, e justamente por ser de guerra não pensei que fosse me prender. porém a forma como o autor conduzia a história, e talvez tendo trazido o tema de outra maneira, me fez não conseguir parar de ler, e por surpresa nada neste livro me incomodou como achei que iria.
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rapha 18/10/2023

É assim mesmo
Apesar dos momentos irônicos e da abordagem de ficção científica ser bem criativa, achei a história chata num todo. Não via a hora de acabar. Não fez meu gosto.
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Lara 17/10/2023

Como quando em estado de ressaca, eu prometo que não lerei mais sobre guerra, mas acabo lendo e ficando com os músculos gelados e fracos, é assim mesmo.
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Beatriz3345 11/10/2023

O livro
Ele parece um livro de louco, porque ?viaja? em diversos cenários, personagens e enredos diferentes. Depois começa-se a entender melhor a proposta do livro - a comédia. Adorei, dei muita risada. Linguagem bem simples, que auxilia no desenvolvimento da história. Adorei!
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Maisa @porqueleio 10/10/2023

Resenha / Matadouro Cinco /@porqueleio
Entre os dias 13 e 15 de fevereiro de 1945, as forças aliadas realizaram um ataque surpresa em Dresden, então chamada de capital barroca da Alemanha. Foram 1.300 bombardeiros que despejaram 3.900 toneladas de dispositivos incendiários, criando uma tempestade de fogo que matou quase 25 mil pessoas – entretanto, algumas estimativas chegam a 130 mil pessoas entre mortos e desaparecidos.

Kurt Vonnegut Jr. Estava entre os sobreviventes de Dresden. Era um prisioneiro de guerra dos nazistas, e se refugiou no frigorífico de um matadouro para escapar ao bombardeiro. Foi assim que nasceu um dos grandes clássicos da ficção científica, um livro que vai abordar de uma forma meio disruptiva a guerra, entremeados de sátira e muita crítica.

Billy Pilgrim é o protagonista de Matadouro Cinco, um optometrista de sucesso que esteve na Segunda Guerra Mundial, e é um sobrevivente do bombardeiro de Dresden. A história é contada de uma forma não linear, e as memórias de Billy saltam entre esses momentos porque ele acredita ter adquirido a habilidade de viajar no tempo desde que foi abduzido por alienígenas de Tralfamadore.

Ele vai nos contar, entre idas e vindas, como foi o casamento, a ampliação da empresa do sogro, filhos, guerra, a exposição em um zoológico tralfamadoriano. A guerra, todos os desdobramentos do horror de conflitos tão extremos, acima de tudo porque quem mais perde muitas vezes nem sabe direito porque estão lutando. Billy narra tudo de uma forma psicolélica, cheio de lacunas, de uma forma distante. Claro que foi afetado terrivelmente pelo tempo que ficou prisioneiro, apontando como muitos soldados eram quase crianças.

O livro foi originalmente publicado em 1969, em meio à Guerra do Vietnã, e um livro que gritava o quanto a guerra é inútil e sangrenta fortaleceu o sentimento antiguerra. E em 1972 o livro foi adaptado para um filme dirigido por George Roy Hill, com roteiro de Stephen Geller.

site: https://www.instagram.com/p/CxatPBZMk9v/
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juliorodhermel 08/10/2023

Legalzinho, vale a pena
Livro de leitura muito fácil, apesar de não ter uma história linear, o que acredito se encaixar muito bem com todo o enredo em que o personagem principal constantemente viaja no tempo da sua própria história. A ironia e o sarcasmo me lembraram muito de Charles Bukowski, e esse aparato é empregado para mostrar a futilidade da guerra perante suas consequências. Tanto o autor, quanto o personagem fictício Billy Pilgrim, sobreviveram a um bombardeio em Dresden, cidade não estratégica do ponto de vista militar, no final da segunda guerra mundial, considerado como um dos bombardeios com mais mortes na história. O livro foi publicado oportunamente durante as investidas dos Estados Unidos à Guerra do Vietnã; portanto, as escritas se tornam uma crítica indireta ao conflito. Também há uma dose de ficção científica curiosa alheia a realidade, o que mostra a criatividade do autor e enriquecem bastante a narrativa.
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