O Beijo no Asfalto

O Beijo no Asfalto Nelson Rodrigues




Resenhas - O Beijo no Asfalto


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Lipe 15/01/2020

Uma metáfora contra as mazelas da sociedade brasileira em formas de temáticas, como: amores reprimidos, mídia sensacionalista, violência e abuso de poder pelas autoridades policiais.
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Beatriz3345 08/08/2018

Uma história completamente diferente do que vivemos hoje. Em "O beijo no asfalto" um simples beijo entre dois homens vira caso de polícia (corrupta, aliás), a explicação de toda essa festa é: se passa na época dos anos 60.
Arandir, homem casado, vira manchete de jornal quando chega até um cadáver que acabou de ser atropelado na rua e simplesmente o beija. Toda a família sofre com essa ação sem explicação do pobre homem.
Sendo em forma de peça de teatro, esse livro chama atenção pela forma com que é escrito, meio diferente de tudo o que já tinha visto. Extremamente interessante e intrigante, Nelson Rodrigues é um belo exemplo da literatura brasileira.
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Luana 08/12/2020

Nelson sendo Nelson
Bom as obras referente a esse escritor não me surpreendem da forma que são escritas... Ele tem esse caráter bem forte por conta do momento em que escreve. Não sendo diferente, Beijo no asfalto, causa estranhamento, angústia e vontade de saber o que é ou não verdade. Com muita crítica por trás, Nelson Rodrigues marca o teatro com suas obras.
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Júlia Thomé 22/06/2012

Avaliação: 4.5
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Mr. Jonas 07/02/2018

O Beijo no Asfalto
O beijo no asfalto, de Nelson Rodrigues, é uma peça teatral que tem como discussão principal um beijo na boca dado por Arandir a um rapaz desconhecido que fora atropelado na sua frente. A história inicia na delegacia, quando Amado chega à sala do delegado Cunha e conta que viu dois homens se beijando em plena rua após um atropelamento. Em outra cena, Aprígio aparece na casa de sua filha Selminha para dar o recado de seu marido que iria passar na delegacia para servir de testemunha. Muito desconfiado de seu genro e querendo alertar a Selminha, Aprígio conta que seu marido beijou outro homem, e insinua que ele pode ser homossexual. Enquanto isso na delegacia, Arandir comparece para prestar depoimento ao delegado Cunha e ao repórter Amado. Arandir é questionado se já conhecia o homem anteriormente e mesmo afirmando não conhecer, o delegado não acredita.
Ao chegar em casa, Arandir descobre que Dália quer ir embora e não deixa. Ele conta à cunhada e à esposa o que aconteceu. No dia seguinte, sai na primeira capa do jornal que Arandir empurrou seu amante para ser atropelado e após isso o beijou. No trabalho dele, todos comentam e dizem que o morto inclusive já estivera lá. Arandir diz que isso é mentira, que não conhecia o rapaz. Até mesmo seu colega Werneck fica contra ele. Aprígio vai à casa de Selminha contar que Arandir e o morto já se conheciam. No velório do morto, Amado questiona à viúva se já teria visto Arandir. O delegado vai então até à casa de Selminha e a leva para a casa de um amigo de Amado. Ao chegar lá, Selminha encontra a viúva que lhe afirma que Arandir já esteve em sua casa para encontrar seu marido e os dois até tomaram banho juntos.
Para despistar os jornalistas e a polícia, Arandir se hospeda num hotel e pede para que Selminha vá visita-lo. Selminha não vai e manda Dália para dar o recado. Chegando lá, Dália dá o recado e declara seu amor por Arandir, que o recusa. Aprígio aparece no hotel e flagra os dois numa conversa íntima, saca um revolver e mata Arandir, declarando seu amor secreto e seu ciúme por ele.
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Debora.Vilar 14/10/2013

Beijo no asfalto é uma drama em 3 atos. No primeiro ato mostra a corrupção existente entre a mídia de comunicação e a polícia, que decidem usar um acidente para abafar os escandâlos da polícia. O resultado é a infelicidade e a separação do casal, pois o marido é acusado de ser amante de um homem que é atropelado e beija-o antes de morrer.
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isa.dantas 18/06/2017

Uma peça muito interessante (e inteligente) sobre a hipocrisia da sociedade.
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Gabriella463 11/02/2021

Recomendo muito a leitura
É um texto teatral muito bom, aborda assuntos importantes como por exemplo uma sociedade tão preconceituosa e como mídia pode tão sensacionalista a ponto de fazer de tudo para gerar lucro. O último ato foi o que mais gostei pois acontece coisas surpreendentes em que não posso contar.
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Robert125 18/02/2021

Uma peça atemporal.
Até que ponto o abuso de poder e a disseminação de notícias falsas podem estragar a vida de uma pessoa? Esse é o objetivo de Nelson Rodrigues, nesta peça trágica marcada pelo escândalo social no qual um homem beija outro na beira da morte.

Meu desejo após o término da leitura é um dia poder vivenciar a encenação dessa estória ao vivo e em cores!

Nelson Rodrigues, agora eu entendo o porque de você ser considerado o dramaturgo mais influente do Brasil.
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Renata Nascimento 29/03/2022

Meu primeiro contato com o autor e gostei bastante. É uma leitura forte e apesar de se passar nos anos 60, é super atual, com temáticas como a corrupção e matérias jornalísticas falsas (fake news) que podem arruinar a vida de uma pessoa. Minha única ressalva é para o motivo um pouco exagerado de alguns personagens para prejudicar o outro. No mais, é um livro muito bom, rápido de ser lido e nem um pouco raso.
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Vitor 06/03/2021

O beijo no asfalto é uma crítica a imprensa sensacionalista da época, mas também ao conservadorismo vazio da sociedade brasileira. É super fácil a leitura e fininho.
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Monito 22/02/2017

'A salvadora da patria' - a mídia.
Este é o verdadeiro tema trabalhado de forma magistral, bom que se diga, pelo autor nesta história: o dito 4° poder. E, justamente em nome desse poder que é viciado em exercer, a dita mídia não raro apresenta exemplos e mais exemplos infelizes de indivíduos que se comportam em maior ou menor grau como o jornalista da trama. Claro que não só no Brasil, mas certamente também no Brasil. E claro que não só no Brasil de ontem, mas principalmente e infelizmente (reflexão minha) no Brasil de hoje. Considerável parte de seus 'soldados' têm o intelecto aguçado, são astutos, perspicazes, mas miseravelmente destituídos de ética, assim como o arquétipo de jornalista esculpido por Nelson Rodrigues. Importante lembrar: ele próprio, Nelson, um jornalista!, prova a um só tempo de conhecimento de causa de de que falta de ética não precisa ser a genética da classe.
O pano de fundo da história é a homossexualidade. Um tema generalizadamente mal resolvido (ainda nos dias de hoje), um verdadeiro tabu, permeado de intolerâncias, de ascos, de ódios e preconceitos, hoje travestido de aceitação, naturalidade e tolerância, mas, à época da elaboração da trama, nem isso; era ainda por cima um tema marginal, sobre o qual não se refletia, muito menos se debatia.
Excelente ilustração de como as pessoas são manipuláveis por esse poder (de o que, quando e como informar), de como as pessoas mal conhecem a si próprias e, portanto, tornam-se incapazes, mais ainda, de decifrar o mundo a sua volta.
Enfim, uma bomba! Dá o que pensar! Só lamento não ter tido a oportunidade de assistir à montagem original da peça, com o elenco de peso que foi arregimentado por Nelson especialmente para dar vida a essa obra de arte!
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oliveiralauras 12/08/2021

.
li esta peça para a matéria de introdução a estudos literários na faculdade. gostei bastante da reviravolta.
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luanivea 22/09/2021

É a primeira peça que eu leio, então não tenho muito com o que comparar.
Mas é um enredo bem interessante.
Demonstra muito o olhar homofóbico e machista da sociedade na época. O que infelizmente, ainda é possível ver nos dias atuais.
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Alexandra.Tavares 12/10/2021

Um deleite
Assim como muitas obras dele, Nelson Rodrigues faz questão de escancarar a hipocrisia da sociedade e traz a tona questões polêmicas para a época. Vale demais a leitura
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