O Beijo no Asfalto

O Beijo no Asfalto Nelson Rodrigues




Resenhas - O Beijo no Asfalto


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Vitor 06/03/2021

O beijo no asfalto é uma crítica a imprensa sensacionalista da época, mas também ao conservadorismo vazio da sociedade brasileira. É super fácil a leitura e fininho.
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oliveiralauras 12/08/2021

.
li esta peça para a matéria de introdução a estudos literários na faculdade. gostei bastante da reviravolta.
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luanivea 22/09/2021

É a primeira peça que eu leio, então não tenho muito com o que comparar.
Mas é um enredo bem interessante.
Demonstra muito o olhar homofóbico e machista da sociedade na época. O que infelizmente, ainda é possível ver nos dias atuais.
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Alexandra.Tavares 12/10/2021

Um deleite
Assim como muitas obras dele, Nelson Rodrigues faz questão de escancarar a hipocrisia da sociedade e traz a tona questões polêmicas para a época. Vale demais a leitura
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Murasakibara12 27/12/2021

Pautas de época
A narrativa de Nelson Rodrigues é muito intensa, e nessa peça a falta de terminação das falas expressa a ansiedade enorme das personagens. É um livro que trás muitas pautas bem incômodas e as joga no leitor/expectador trabalhando-as de forma muito instigante.
Uma pancada moral em poucas páginas.
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Eloah 09/04/2024

Atualíssimo
Um gesto de compaixão e bondade que se transforma em crime porque as pessoas dizem que foi. Até eu fiquei na dúvida haha incrível como Nelson fala de "fake News" muito antes dessa discussão atual.
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Renata Nascimento 29/03/2022

Meu primeiro contato com o autor e gostei bastante. É uma leitura forte e apesar de se passar nos anos 60, é super atual, com temáticas como a corrupção e matérias jornalísticas falsas (fake news) que podem arruinar a vida de uma pessoa. Minha única ressalva é para o motivo um pouco exagerado de alguns personagens para prejudicar o outro. No mais, é um livro muito bom, rápido de ser lido e nem um pouco raso.
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nicolenovaismf 07/05/2022

Tragédia, engraçada, Carioca
O livro é uma peça onde prevalece diálogos, de forma curta e cômica tem o desenrolar de uma história bem elaborada por Nelson Rodrigues. Conseguimos ver divergências culturais dos tempos atuais, é isso. Bacaninha. Engraçado. Trágico. E nos faz sentir brevemente em uma antiga Rio de Janeiro.
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lisa 06/12/2022

rápido, interessante, tenso e suspense frequente. o que mais me deixou surpresa foi o final, porque eu literalmente não esperava!
creio que exista a intenção de levar o leitor a pensar numa ideia ao longo da trama para, no final, revelar um ponto importantíssimo (que eu particularmente não esperava).
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maria 14/01/2023

meu favorito!
um dos melhores que já li, amo Nelson Rodrigues.
ler Nelson é pesado, pelos temas que ele escreve, mas eu tenho um amor gigante pelos seus livros, e o beijo no asfalto foi o primeiro dele que li.
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Vivs 𧿠02/02/2023

Tragédia Carioca
"AMADO ? Olha. Agorinha, na Praça da Bandeira. Um rapaz foi
atropelado. Estava juntinho de mim. Nessa distância. O fato é que
caiu. Vinha um lotação raspando. Rente ao meio-fio. Apanha o
cara. Em cheio. Joga longe. Há aquele bafafá. Corre pra cá, pra lá.
O sujeito estava lá, estendido, morrendo.
CUNHA (que parece beber as palavras do repórter) ?E daí?
AMADO (valorizando o efeito culminante) ? De repente, um outro cara
aparece, ajoelha-se no asfalto, ajoelha-se. Apanha a cabeça do
atropelado e dá-lhe um beijo na boca."
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maycaffe 07/03/2023

Não tem muito oque falar, foi a primeira peça que eu li, demorei um pouco pra conseguir acompanhar e até me acostumar com a forma escrita. Enfim, considerando a época escrita as críticas sociais são interessantes. Quando você acha que descobriu o problema vem algo e PA muda tudo
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Lilie 20/03/2023

Genial
Segunda vez lendo essa peça e continuo achando ela genial! A construção da problemática e a forma como ela afeta as personagens é construída de forma gradual e consistente. Mesmo na segunda vez, passei raiva a peça inteira.
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Procyon 30/04/2023

O beijo no asfalto ? comentário
?Beijo nos afalto? faz parte das tragédias cariocas (ou de costumes) de Nelson Rodrigues, obsessivo pelos fatos escabroso, faz um retrato da formação do subúrbio da cidade. Há um tom farsesco, em que todos os personagens tomam suas atitudes baseadas em motivos obscuros e ordinários (o pai que mente por nutrir desejo pela filha; a imprensa e a polícia, por poder político e econômico; até mesmo Dália, que só viria a acreditar na farsa no final da história, só crê em Arandir inicialmente pelo desejo que sente pelo cunhado e pela disputa com irmã).

Além do paralelo com as narrativas kafkianas, porém, num estilo tipicamente rodriguiano, onde o protagonista não possui alternativa nem rota de escape ? em que os eventos ocorrem contra a sua vontade, e o clímax vem como uma avalanche, dada desde o princípio da narrativa ?, o livro traz as peculiaridades estilísticas e temáticas do autor, que aqui estão mais fervorosas. O moralismo dominante, as diferenças de classe e a hipocrisia dos costumes (bem a homofobia) são extenuados através de uma visão bastante pessimista do ser humano. Nelson aborda a corrupção policial, a falta de ética do jornalismo, o moralismo ? disfarçado ou não ? das personagens (que afirmam defender certos valores, mas agem de acordo com seus impulsos mais primitivos e inconfessáveis).

Ademais, o autor retrata uma sociedade entregue a um processo descontrolado de modernização característico da época que não se adapta (há sempre um contraste entre a modernização que entra em conflito com os valores antiquados, provincianos, das personagens frágeis psicologicamente). A fácil propagação de boatos, fofocas e versões alternativas de uma história (que na contemporaneidade tomou os rumos por ?fake news?), que demonstra a força das manchetes na opinião pública, é alvo crítico do escritor, que emprega aqui uma linguagem jornalística, de diálogos truncados e falas incompletas ? o que traz certa agilidade na narrativa. Nelson perpassa a questão do ciúme, do incesto, do impulso à traição, da fraqueza e da canalhice humanas, tudo situado num clima sempre farsesco, de insegurança e morte.

Essa fase última de Nelson ? tão negligenciada pela ?critica especializada? ?, das ?tragédias de costumes?, me remetem a uma coisa que estou embrenhado até os dentes: a solidão ? de personagens que estão isolados em seus próprios microcosmos; onde as relações entre as pessoas transmitem apenas a sensação de incomunicabilidade, cinismo e vileza humanas. Se em algumas peças míticas de Nelson falhava pela pretensão helenística, aqui ele acerta em cheio ao escolher a simplicidade, e fazer disso tanto uma tragédia quanto uma poética maior do que fez em seu período mítico. Nelson Rodrigues é um grande escritor porque consegue ser universal e atemporal.
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Gabriel 06/05/2023

Uma história com potencial, mas simplesmente não gostei dos personagens, de NENHUM.

O final é BEM surpreendente
V1nim0ura 16/06/2023minha estante
Um texto dramatúrgico é feito para ser encenado, então talvez sua opinião mudasse vendo a peça em palco.




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