Como me tornei estúpido

Como me tornei estúpido Martin Page




Resenhas - Como Me Tornei Estúpido


92 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Douglas.Moreira 19/09/2020

A se pensar
A história conduz a algumas análises sobre como conduzimos nossas vidas. Embora em alguns pontos eu tenha notado uma distinção do autor entre o que seria "sábio" e o que seria "idiota", creio que essas duas categorias não têm uma classificação muito rígida. Mas posso estar apenas servindo a carapuça, vai saber...
comentários(0)comente



Paulo.Sergio 13/09/2020

Um fantasma "nerd" assusta Paris
Deliciosa comédia de um "nerd" que deseja ser menos inteligente. As tentativas vão de lobotomia, suicídio a incursões etílicas. No entanto ele encontrará uma solução infalível, tornar-se um estúpido. A parte em que entra pela primeira fez no "Mac Donald" é uma das mais engraçadas.
Lembro-me que esse livrinho do Martin Page foi adaptado para o teatro.
comentários(0)comente



Juliana Civitavecchia 07/07/2020

1. Esperava mais
2. Esperava mais
3. Esperava mais
4. Esperava mais
5. Esperava mais
comentários(0)comente



Aline Memória 02/07/2020

Grata surpresa
Que livro fantástico! O livro é, basicamente, uma construção sobre como a "ignorância é uma benção" (será?). Eu resumiia a trama do livro assim.

Pós-moderno, com forte crítica à sociedade de consumo, mas de uma maneira ácida, sarcástica e com humor (às vezes beirando o absurdo). É um livro curto, mas certas construções de frases são tão densas que é preciso uma leitura muito atenta (como disseram aqui, realmente, há partes geniais). Também há fortes traços de surrealismo (até demais no final, que acho que faltou um pouco mais de lógica no aparecimento da personagem) mas, de resto, amei.
comentários(0)comente



Julio.Gurgel 13/04/2020

humor, crítica social e amargor
O livro é uma crítica ao descrédito que a intelectualidade sofre em um mundo tomado por tolos (soa bem familiar para nós, brasileiros). Tem pitadas de humor, crítica social e um certo amargor. Leitura para uma tarde de quarentena.
comentários(0)comente



Guilherme Rodrigues 12/03/2020

É legal
Como me Tornei Estúpido conta a história de Antoine, um jovem de 25 anos que leva uma vida modesta, gosta de filosofia, artes e tem amigos que o adoram. Desiludido e sabendo que admirar a simplicidade, a amizade e as artes não trará nada de vantajoso para si, resolve investir em sua idiotice.

Depois de fracassar ao tentar o alcoolismo e o suicídio, para finalmente curar-se da doença: a inteligência; tem a brilhante ideia de ganhar muito dinheiro. Determinado, consegue um excelente emprego na empresa de um velho amigo do tempo de escola, o Raphi, e com ele aprende as artimanhas do mundo dos negócios. Simplesmente, esquece-se dos livros, do cinema, da filosofia que tanto adorava e era profundo conhecedor e dos queridos amigos: Ganja, Charlotte, Aslee e Rodolphe. Ganha muito dinheiro, aprende a investir na Bolsa para duplicar sua fortuna, compra carro importado e muitos utensílios de última moda que nunca usará. Antoine vira um exemplo, um homem de sucesso, invejado e, enfim, aceito pela sociedade. Porém, entre doses de Felizac, remédio para deixá-lo na estupidez, e a realidade, Antoine se torna uma criatura vulnerável de sua inteligência e espírito crítico, e a volta à vida de antes se dá num momento mágico, inspirador e surrealista.


O escritor francês Martin Page escreveu o livro após ter lido o Eclesiastes – cuja autoria é atribuída a Salomão por muitos relatos se corresponderem aos da sua vida – que conta a história de um filósofo em conflito existencial, comenta sobre suas desilusões e do materialismo epicureu de que não há nada melhor que o gozo carnal dos prazeres mundanos.

O livro de uma leitura agradável nos induz a profunda reflexão sobre a superficialidade da sociedade, dos sentimentos e da vida que levamos. Aparentemente simples, irônico e recheado de piadas que produzem inúmeras risadas, é na verdade uma grande bofetada na cara ao mostrar que o verdadeiro valor é saber apreciar as minúcias do cotidiano, coisas a que não damos valor, como um dia de outono, os pássaros, as flores ou um amor simples e verdadeiro, que para tal efeito, Page em certos momentos abusa dos detalhes.

Acho que a gente deve abraçar o capitalismo, sim, e prosperar. Sem prejudicar outras pessoas. Todos nós somos bons e podemos ser melhores.

site: http://resliterafilmes.blogspot.com/
comentários(0)comente



Mari Gil 16/02/2020

O livro começa muito bem, fiquei bem intrigada com a saga de Antoine para se tornar estúpido e todas as suas reflexões e buscas. Apesar disso, fiquei bem decepcionada com o final, pois achei que a história se perdeu um pouco do intuito inicial. Mas é um bom livro, vale a pena conhecer.
comentários(0)comente



vanessa 02/08/2019

Não é resenha.
Uma boa idéia para um bom livro ,mas achei o livro "estúpido".
comentários(0)comente



Edmar.Candeia 24/07/2019

Engraçado com algumas mensagens
Ao contar a história de uma pessoa que decidiu se tornar um estúpido, de forma engraçada o autor passa várias mensagens sobre o ser humano, a sociedade em que vivemos e os relacionamentos entre pessoas.
comentários(0)comente



Vanessa - @livrices 20/06/2019

Quase!
O livro apresenta Antoine, um garoto que, digamos, pensa demais.
Por procurar viver com propósitos, significar suas atitudes/relacionamentos, ser muito estudioso e inteligente, Antoine carrega o fardo do mundo nas costas. Em razão disso, não consegue se adaptar ao meio social comum, que, em sua maioria, não dá importância às mesmas coisas que ele, tampouco reconhece seus verdadeiros objetivos de vida.
Assim, Antoine decide fugir da realidade. Tenta o alcoolismo e aprende técnicas de suicídio. Não obtendo sucesso, decide que se tornará estúpido. Sua jornada começa com o novo emprego que consegue, embarcando em um ambiente financeiro extremamente capitalista.

Achei o livro muuuuito bom, até a metade. Fiz várias marcações e estava achando genial e surpreendente a proposta do autor. Com uma abordagem estoica, me identifiquei com vários pensamentos do personagem. PORÉM, da metade pra frente, o livro desanda, infelizmente. Muito infelizmente. 😭 fiquei decepcionada demais!
O autor envereda por fatos sobrenaturais, que nada têm a ver com o estilo da narrativa até então, além de os diálogos ficarem mais forçados, chegando a ser bobos e toscos.

Outra ressalva que faço é que, a meu ver, o autor foi bem maniqueísta em quase todo o livro, taxando certas atitudes como sendo essencialmente ~estúpidas~ e outras como essencialmente ~intelectuais~...
Enfim, eu recomendaria do início até a metade. As sacadas valem a pena!

[Para os que estão perfeitamente integrados na sociedade, existe apenas uma estação, um perpétuo verão, que lhes bronzeia o espírito com um sol que não se oculta no sono: eles têm sonhos em que jamais anoitece].

site: https://www.instagram.com/p/BvIDJf5ARzx/
comentários(0)comente



Fefa 03/09/2018

A ignorância é uma benção?
Para o incompreendido Antoine, sim! Aos 25 anos, tudo o que ele deseja é romper com as veias do pensamento. Se tem um porquê, esse jovem espírito atormentado explica: para ele, a inteligência é o motivo de sua infelicidade, solidão e pobreza. “A minha vida é um desastre. Mas, isso não é o mais grave. O verdadeiro problema é que sou consciente disso...”.

O que resta para Antoine, portanto, é descobrir meios que o possibilitem encontrar seu lugar no mundo. A primeira tentativa é o alcoolismo. Seria sua cura, sua ascensão social, uma vez que os alcóolatras não perdem tempo pensando e são bastante desinibidos. Numa sucessiva cadeia de acontecimentos nonsenses, a impossibilidade de tornar-se alcoólatra o leva para o plano B, o suicídio, ideia que também não vinga. Dessa maneira, a única saída é se tornar estúpido.

Se temos um enredo um tanto singular? Temos! Ainda mais dotado de uma narrativa cheia de humor pastelão e situações surreais. Mas, por trás desse espírito cômico, existe uma crítica requintada, embora generalista, e, por horas, pretenciosa de mais.

Paige parte da máxima de que inteligentes sofrem mais por pensarem a realidade de forma profunda e carregarem o fardo da condição humana nas costas para construir uma saga fascinante. E apesar da consciência de Antoine sobre seu não-pertencimento à sociedade, que por si, dentro do contexto da obra, exala prepotência, o protagonista desse romance conquista pela empatia.

Para entrar nos padrões cruéis e corruptos do mundo, Antoine está disposto a perder sua identidade, seus valores e até seus amigos. Mas será que ele encontrará sua paz?

Ah, e para quem não entender o final, talvez, uma volta ao primeiro capítulo possa ajudar. Ou não.

“Eu gostaria de poder dizer, na conclusão desta aventura, como certo personagem de Nascido para matar: ‘Estou num mundo de merda, mas estou vivo e não tenho medo.’”
comentários(0)comente



Ted 18/02/2018

Nada demais
Antonie é um professor universitário que vive na pindaíba e o seu dom da inteligência, segundo ele, faz-o infeliz. Para combater esse "problema", faz de tudo para tornar-se estúpido.

A premissa do livro é boa, pois retrata como a inteligência é cada vez mais preterida em um mundo cada vez mais padronizado e estúpido. Porém, vários elementos deixam o romance enfadonho. O protagonista é, na minha opinião, presunçoso demais por se achar superior aos demais, ao ponto de rejeitar qualquer coisa da atual sociedade e de se achar um paladino da moral e ética ao simplesmente não comprar artigos de marcas esportivas por explorarem o trabalho infantil, por exemplo. Além disso, não consegui sentir empatia com os personagens, algo que consigo nos famosos romances do Kafka, por exemplo.

O ponto forte do livro foi o humor ácido, no qual ajuda em sua leitura.

Portanto, dou duas estrelas pelos motivos acima.
vanessa 02/08/2019minha estante
Tive as mesmas impressões.




Seven 07/02/2018

Ótima crítica bem humorada
Bem mais do que eu esperava pela quantidade de páginas. Livro pra ser lido numa tarde de domingo. A maneira como o Page descreve a maioria das pessoas e mostra como o mundo é mórbido e doente é genial! hahaha
comentários(0)comente



Fernanda Sales 04/01/2018

Humor Sutil e Fino
Como Me Tornei Estúpido é narrado em 3ª pessoa, não possui divisão de capítulos, tendo apenas algumas separações entre um assusto e outro e possui páginas brancas. Esse pequeno livro é divertidíssimo e de fácil leitura. É possível termina-lo em apenas uma noite (poucas horas) e a leitura será demasiadamente prazerosa. Recomendo a todas as pessoas que apreciem um humor um pouco mais sutil e fino e que gostem de análises e acompanhamento da vida em sociedade.

site: https://atocadalebre.blogspot.com.br/2017/12/como-me-tornei-estupido.html
comentários(0)comente



Beca Folgueira @capadurabooks 23/08/2017

?
Antonine é um garoto que não gosta muito da sociedade em que vivemos, não gosta de ser moldado por ela. Ele tenta de diversas maneiras lidar com isso ele tenta ser alcoolatra e suicida mas nada funciona com ele.
Até que ele decide que só a estupidez fará com que ele se sinta aceito nessa sociedade.
As vezes durante a leitura pode- se achar graça e não achar sentido algum na busca dele, mas acredite, há uma reflexão a ser feita em toda essa "aventura" de Antonine.


site: https://www.instagram.com/capadurabooks
comentários(0)comente



92 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR