Como me tornei estúpido

Como me tornei estúpido Martin Page




Resenhas - Como Me Tornei Estúpido


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Tiago 07/08/2012

Estúpido.
Livro de leitura simples que até peca por explicar algumas piadas, entretanto, a mensagem é passada de forma eficiente e nos faz repensar o que queremos e por que queremos tantas futilidades.

O livro me levou a uma viajem entre Shakespare e Platão, entre o ser ou não e a validade de apenas parecer.
Carlos Patricio 04/04/2016minha estante
vais curtir esse vídeo, hilário! ^^ rs
A IGNORANCIA É UMA BENÇAO:
https://www.youtube.com/watch?v=1A6951Ld-zY




gicabu 29/05/2012

A ignorância é uma bênção.
Martin Page é o rei da ironia. Seu pequeno livro mostra que ser brilhante pode arruinar o convívio em sociedade. Para ler de uma vez só.
Carlos Patricio 04/04/2016minha estante
vais curtir esse vídeo, hilário! ^^ rs
A IGNORANCIA É UMA BENÇAO:
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Celia 05/05/2012

Como Me Tornei Estúpido
Pequeno e muito bom. Levou cerca de duas horas apenas para ler e adorei, achei algumas ideias do livro sensacionais. Claro que é totalmente non sense, mas, por isso mesmo, é delicioso!
Carlos Patricio 04/04/2016minha estante
vais curtir esse vídeo, hilário! ^^ rs
A IGNORANCIA É UMA BENÇAO:
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Carlos Patricio 04/04/2016minha estante
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E. Dantas 25/10/2011

Ahn?!
Acabo de dar um sorriso de lado pois terminei esse livrinho de Page, e, ao coloca-lo na estante ( minha estante tem essa pretensão de colocar-se em ordem alfabética ) verifiquei que ele pousou bem ao lado do Mr. Palahniuk. "Conveniente", pensei.
Poderia listar aqui 5.384 semelhanças entre o Americano e o Francês, mas sabendo do triste fim que minha vida poderia levar ao fazer isso - sabendo que ambos têm lá seus torcedores fiéis - decidi mentir. Portanto, não. Nada a ver.

"Como me tornei estúpido" é um livro que se apresenta de forma simples e sincera. Page não tem receio de filosofar enquanto pula da comédia para a poesia apresentando fantasmas que poderiam muito bem terem saído de um filme do Didi, e personagens fantásticas e cativantes bem à Amelie Poulain. O pensamento egocêntrico-genuíno do protagonista é puro, cheio de preconceitos e julgamentos, porém sempre correndo em direção do próprio. O fato é que um livro sincero é sempre um bom livro. E talvez seja essa honestidade que gera a controvérsia sobre os preceitos do camarada Page. Uns acreditam que o livro muda a visão do corriqueiro; outros se sentem confortados por uma visão similar à própria; Há quem queira desferir golpes violentos de machado no saco do rapaz por sentir-se agredido; E existe também quem simplesmente curte o exercício de Page com toda imparcialidade do mundo ( muito embora essa imparcialidade seja a descrição exata do estúpido que Page constrói).
Eu estou nessa última classe.

E cabe a você então participar desse desafio. Perceber onde caber-se-ia ao ler essa levemente poética obra que nos deixa escrevendo assim, como um infame. E no fim de tudo pensar "ele poderia ser o Palahniuk francês...", mas não...não diga isso...

beijos e inté!

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Anica 11/10/2011

Como me tornei estúpido (Martin Page)
Há tempos ouço falar de Como me tornei estúpido do francês Martin Page. Pela premissa (jovem decide se tornar estúpido, como o título indica) eu já tinha mais ou menos ideia do que encontraria, mas mesmo assim minha surpresa com esse livro foi enorme, e muito positiva. Enquanto lia a história de Antoine ficava pensando “Por favor, que o Page já tenha escrito mais coisas porque depois desse vou querer ler mais!”. Tudo é cativante. O jeito de contar a história, as sacadas geniais de Page, o protagonista… É daqueles casos em que o único aspecto negativo que você pode encontrar para o livro é o fato de ele ser muito curto (só 158 páginas, em um formato quase do tamanho de livro de bolso).

Em Como me tornei estúpido temos Antoine, um rapaz de seus vinte e tantos anos que se dá conta que é infeliz por causa de seu senso crítico e inteligência. A primeira saída que encontra para o problema é o alcoolismo – esse momento é o que Page usa para já alertar o leitor que seu livro é cheio de humor, e principalmente humor nonsense: Antoine não consegue se tornar alcoólatra porque com meio copo de cerveja já entra em coma. Ele busca então o suicídio, e um curso para tal, mas logo acaba deixando de lado a ideia. É aí que começa o projeto de se tornar estúpido.

Apesar da narrativa breve, Page não tem pressa em desenvolver a personagem. No ponto em que Antoine decide se tornar estúpido ele já é uma pessoa palpável, tem traços daquele seu amigo nerd meio deslocado ou mesmo seus. O resultado disso é que não há só uma identificação imediata, mas também a conquista do leitor, que encantado se deixa levar para aquele universo de tradução para o Aramaico e amigo que brilha e fala apenas em versos, por exemplo. Antoine é doce em toda a sua bizarrice, e interessante em toda sua inteligência e questionamentos, por isso não tem como não ficar curioso em observar o processo desse tornando-se estúpido.

Como já mencionado, o tom principal da narrativa é o humor nonsense, envolvendo situações bastante inusitadas (como o fato de Antoine continuar se consultando com o pediatra) e outras extremamente ácidas como crítica à nossa sociedade de consumo, aquela eterna roda vida em que nos surpreendemos justamente na idade de Antoine: trabalhar para pagar contas, comprar o que os outros pensam que é bom, querer ser a pessoas que os outros querem.

E muito embora a mensagem mais evidente seja justamente a dessa crítica (como quando Page diz “Se a natureza não estropiasse ninguém, se o molde fosse sempre sem falha, a humanidade teria permanecido numa espécie de proto-humanidade, feliz, sem nenhum pensamento de progresso, vivendo muitíssimo bem sem Prozac, sem preservativos nem aparelho de DVD dolby digital“) o que realmente chamou minha atenção foi o quanto na realidade Antoine se sentia deslocado por conta de sua inteligência, e que o projeto para se tornar estúpido visava mais do que ser feliz, mas simplesmente de fazer parte.

Percebo isso em momentos como quando ele fala do bar islandês que frequentava com os amigos, onde “Antoine tinha notado que aqui, ao menos ele tinha uma razão lógica para não compreender o que diziam as pessoas.” Ou quando já iniciado o plano, percebe que “já não era mais singular, ele se reconhecia nos outros como em espelhos vivos; o que lhe poupava muitos esforços“. Toda a transformação da personagem não é de um sujeito inteligente para um idiota, mas apenas de um indivíduo único para uma pessoa comum.

Seguindo essa leitura, a chegada de Cleménce no desfecho da obra marca o momento em que Antoine não tenta se transformar para deixar de ser deslocado, mas encontra alguém como ele. A imagem final, dos dois brincando e assombrar em Paris é linda, e mostra que Como me tornei estúpido não é só um livro de humor, é muito mais do que isso.

É realmente apaixonante. Se ainda não leu, deixo o conselho de que procure um livro para você, porque o desejo de grifar trechos aumenta a cada página virada. Page é mais do que um escritor moderno, ele é daqueles que sabe captar muito bem as angústias de seu tempo e colocá-las no papel de forma crítica, mas sem perder o senso de humor. Genial, vale cada segundo de leitura.
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Giovani L. 20/06/2011

Muito bom...
É bem engraçado, rápido e deixo pros outros comentarem as críticas que o livro faz...
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luquinha 15/06/2011

Sensacional! Pura sagacidade na pessoa de um "estúpido" personagem...
O Antoine (personagem) da trama é um fracassado na vida, já tentou-se suicidar de várias formas e não obteve êxito em nenhuma delas. Incrível qdo teve a capacidade de entrar em coma ao beber 1 (um) copo de cerveja.
Depois de tanto fracassar ele resolve se ceder ao luxo do capitalismo e suas mesquinhadades, foi qdo seus amigos já cansado de tentar-lhe ajudar resolvem intervir de vez num socorro imediato. Antoine ao se aventurar nas "misérias" da sociedade contemporânea passou a se esquecer dos amigos, derrepente, ele passa a novamente a abrir seus olhos, foi daí que passou a ver que tds os valores que defendia estava indo por água abaixo, foi então que resolveu abrir mão do capitalismo perverso e inútil e retornar aos bons e velhos amigos que nunca o deixaram de lado.
Em suma, o capitalimos não é um mau em si próprio, o problema é a forma e a necessidade para que damos as coisas supérfluas etc.
O leitor vai aprender que a estupidez tem lá os seus valores. E como!
Eu adorei.
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Guilherme Camargo 20/04/2011

Ótima leitura
Confesso que não tinha muitas esperanças nesse livro, mas ele me surpreendeu...

O título por si só já é um grande exemplo das situações que vêm a seguir. É muito interessante a abordagem despretensiosa (ou não) que autor faz nas inúmeras peripécias vividas por Antoine, o protagonista.

As cenas de humor são simples e cativantes. Isso aliado ao fato de o livro se passar na Cidade Luz tornam a leitura muito mais prazerosa.

Outro aspecto interessante são as críticas que o autor faz a diversos temas, como, por exemplo, o capitalismo. Não é difícil se surpreender encontrando diversos traços de Antoine na sua própria personalidade.

Essencial para quem quer ter uma ótima leitura.
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Tito 31/03/2011

Uma sátira tão divertida quanto mordaz.
Carol 12/05/2011minha estante
bela resenha.




Juliana 24/01/2011

Absolutamente genial. É o tipo de exemplo de uma boa idéia muito bem desenvolvida. Diferente do que encontramos por aí, geralmente ou é uma boa idéia mal direcionada, ou um bom texto sem nenhuma boa idéia ou bom desfecho. Martin Page conseguiu unir o útil ao agradável e escreveu a história de um cara muito inteligente, que por causa disso não conseguia se adaptar à humanidade (é comum a maioria dos pedantes se identificar com o personagem, eu mesma sou um deles). Ele não comprava nada que tinha procedência duvidosa, nada que de alguma forma ou na origem ou no processo prejudicava alguém, e vivia de muito pouco. Não conseguia manter um bom diálogo porque as pessoas são pessoas né? Gente estúpida que se superestima demais, cheia daquelas frases e idéias clichês, e etc. E isso o angustiava muito, pois ele queria se igualar a elas para ser feliz em sua ignorância. E este é o enredo do personagem: a busca pela estupidez. Dessa forma ele tentou se tornar um alcólatra, como uma forma de se alienar ao mundo, mas não foi feliz. Depois tentou ser um suicida, mas também não teve sucesso. Tentou ser um capitalista rico, e conseguiu, afinal era muito inteligente, mas também não foi feliz. É uma história divertida (algumas passagens são hilárias) e bem escrita, e o final é genial. Dei 5 estrelinhas achando pouco.
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Edperon 18/01/2011

Como Me tornei Mais Um Estúpido


O livro 'Como me tornei Estúpido' de Martin Page conta a historia de Antoine.

Antoine é um homem que estudou toda a sua vida coisas consideradas inúteis no mundo capitalista. E que é muito pobre por esse motivo. ele, inclusive, bolou um sitema muito sofisticado para roubar livros, página por página, e nao paga mais aluguel já que o senhorio sofre com o mal de parkinson.

Entao, percebendo que era infeliz por sua inteligência, antoine resolve acabar com seu sofrimento. Depois de tentar o alcolismo (e por incrivel que pareça fracassar) e o suicídio, Antoine resolve renunciar à inteligência e, assim, tornar-se estúpido e feliz.

Então Antoine se torna milionario ao derrubar cafe no teclado de seu computador é...

Um livro muito fácil de ler, rápido e com muitas piadas pra aqueles que sabem rir de si mesmos.

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