Como me tornei estúpido

Como me tornei estúpido Martin Page




Resenhas - Como Me Tornei Estúpido


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Maurício 23/11/2010

Estou espantado com as opiniões majoritariamente negativas por aqui. O livro, apesar da escrita simples e do pequeno número de páginas, traz uma visão cômica, romântica e ingênua sobre a relação ignorância/felicidade. Antoine é propositalmente mesquinho e, por isso, cativante. Martin Page acertou em cheio ao utilizar um humor sutil (a passagem da cerveja é maravilhosa, sem falar na ideia fantástica de um curso preparatório para suicidas) e delicioso de se ler.

Um livro pra ser lido em um fim de semana e relido em vários outros durante a vida.
Silvana (@delivroemlivro) 26/11/2010minha estante
Maurício, concordo com você. Mas infelizmente muitas pessoas não tem o entendimento necessário para alcançar as sutilezas desse humor fino e requintado. Só entendem humor tipo "zorra total". Ironia e sagacidade necessitam de inteligência para serem absorvidas.


Ginger 10/07/2011minha estante
Silvana, você falou tudo kkkk


Géssica Ferreira 18/08/2011minha estante
É, devo concordar com a Silvana.


scicilla 14/12/2011minha estante
ainda não li o livro, mas dei de presente para uma colega e ela disse que gostou muito! Eu o comprei justamente por tudo que o Maurício disse, havia lido várias sinopses, resenhas e críticas do livro e me atrai.
Ainda o lerei, pois gosto exatamente desse tipo de roteiro, simples, sutil, talvez até sarcástico e irônico, que nos faz pensar sem querer...


Niceli 06/06/2012minha estante
Não sei, eu gostei bastante do livro e sempre lembro de algumas passagens dele de vez em quando. Ele parece um livro ingênuo mas não é, tem muita cutucada e coisas para refletir. O tom que ele foi escrito é perfeito, por essa sutil contrariedade, que chega a enganar os menos atentos. É um livro sensível. Mas gosto é gosto, sempre há as pessoas que não se identificam, e paciência... E críticos gostam de levar esse verbo só pro lado negativo. Foi um livro que mexeu bastante comigo, e eu analiso se um livro é bom quando eu páro bastante tempo pra pensar nele.


Anne 03/11/2012minha estante
Estou gostando do livro, era o tipo de leitura que estava à procura.


thaugusto 09/02/2014minha estante
Maurício, comecei a ler este livro na época do lançamento e, ao comprar outro do Page, decidi recomeçar e terminar a leitura.

Concordo com todos os seus comentários. Gosto da escrita simples, da ironia, mas sinto que falta algum elemento que coloque Antonie como um excelente personagem.

Talvez seja a época em que li, isso é ponderável. Porém, apesar disso, não gostei do desfecho. Tive a sensação de que, após seu manifesto inteligência / estupidez, o fim foi estranho. Não que eu esperasse uma revolução, mas como chegou-se a ele de maneira tão rápida, acabou me deixando descontente.




Ginger 09/09/2010

Para todos os que sabem o preço de uma personalidade.
Para todos que ja se sentiram sozinhos por terem pensamentos diferentes, para todos os que sentem que não se aplicam, para todos os que são julgados de forma injusta por não seguir um padrão social, para os românticos de plantão, para os que ainda não se acomodaram e veem a vida com olhos de amor, para aqueles que AINDA acreditam na felicidade plena, não aquela felicidade que se vê nas novelas ou em casais recem casados que só vão durar alguns meses, mas a felicidade plena que só se encontra dentro de si mesmo.

"Por um momento teve medo de perder a sua singela timidez e juntar-se ao bando dos que nos desprezam se não os dominamos; mas, graças a uma vontade obstinada, soube conservá-la como um oásis da sua personalidade. Apesar de ter recebido numerosos e profundos ferimentos, isso em nada lhe tinha enrijecido o caráter; ele guardava intacta a sua extrema sensibilidade, que, como uma fênix, renascia mais pura que
nunca cada vez que era maltratada e morta. Enfim, se acreditava razoavelmente em si mesmo, esforçava-se por não acreditar demasiadamente, por não concordar facilmente com o que ele próprio pensava, pois sabia como as palavras do nosso espírito gostam de nos prestar serviço e nos reconfortar logrando-nos."
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Tiago Ceccon 23/06/2010

Pseudo-intelectualismo e elitismo em quantidades exorbitantes. Não é surpresa que as pessoas gostem tanto desse livro... o prazer de se sentir superior às pessoas "comuns" é um atrativo cada vez mais procurado hoje em dia.
su fern@ndes 23/06/2010minha estante
"o prazer de se sentir superior às pessoas "comuns" é um atrativo cada vez mais procurado hoje em dia".
triste verdade...


luqueta 17/01/2012minha estante
ae Tiago ri a beça com o livro me diverti...mas teu comentário é bem pertinente

parabéns


Anderson.Martins 26/02/2016minha estante
Você disse tudo o que eu gostaria de dizer sobre esse livro. Há uma necessidade do personagem de se sentir superior aos demais seres humanos. Como se a humanidade se dividisse entre os seres supremos e mal sucedidos e os estúpidos e bem sucedidos. É quase como tentar justificar seu insucesso pela supremacia. Há uma análise bem maniqueísta da sociedade. A veia elitista é gritante!!




Biasdfg 30/04/2010

Seria estupidez querer ser estúpido?
Talvez não! pior que isso, Antonie acreditava ser essa a sua salvação pra continuar a levar a vida... Ele até foi em um curso de suicídio ou coisa do tipo...

Muito legal. é o que posso dizer desse livro. Poucas páginas e de linguagem sábia e inteligente, Como me tornei Estúpido é engraçado e ao mesmo tempo impactante, pelo menos pra mim foi, primeiro por que traz uma construção acerca do que é o intelectualismo e todas as suas falsas formas, segundo porque como todo bom livro traz umas verdadesinhas nas entrelinhas que mesmo já conhecendo todas é sempre bom saber que alguém no mundo se importa...

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Ciça 06/03/2010

Muito engraçado!
Achei a idéia muito interessante! Como o personagem é muito inteligente e por isso infeliz, ele decide se tornar estúpido na tentativa de encontrar felicidade, o que é contado com um ótimo humor inteligente! Para mim, apenas o final deixa a desejar, mas o resto do livro vale uma divertida leitura!
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Rodrigo 21/02/2010

A inteligência. Um dom Mortal
O livro conta a história de Antoine, um cara jovem, inteligente, e por isso, solitário. A inteligência, causa em Antoine uma antisociabilidade (nem sei se esta palavra existe :P) pois tudo que ele vê, ouve ou lê é analisado por sua inteligência perspicaz. Sua mente não se inquieta, o dia todo esta sempre alerta, pensando sempre em alguma coisa, isso deixa ele infeliz, porque não consegue se socializar com ninguém, pois ninguém pensa como ou tanto como ele, nem se interessa pelos mesmo assuntos.
Partindo desse ponto ele decide descobrir meios de ser feliz, se livrando dessa inteligência exagerada que possui.
A história é muito interessante, tanto pelo lado filosófico, quanto pelo lado humorístico(sim, ele existe), é uma aventura acompanhar Antoine na sua missão de se tornar estúpido, ops, feliz :P
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Kézia 01/12/2009

Como Me Tornei Estúpido
Antonie, o protagonista deste romance, é um rapaz como muitos outros. Não gosta de ser manipulado, nao gosta de explorações colonialistas, nao gosta que lhe obriguem a estudar assuntos desinteressantes, odeia a burocracia e as suas máscaras.
Traduzir o aramaico e conhecer a fundo o cinema de Sam Peckinpah e Frank Capra, no entanto nao o levaram muito longe. Por isso, um belo dia, Antonie anuncia a seus amigos mais queridos - Granja, Charlotte, Aslee e Rodolphe - um plano perfeito. Investir na idiotice, como forma de sobrevivencia.
Sua primeira tentativa de entrar no mundo é atrabes do alcoolismo, a qual faz um estudo completo sobre o assunto, mas ao tomar meio copo de cerveja ele entra em coma alcoolico. Em seguida tenta o suicidio, no hospital onde está conhece uma mulher que tentou se matar varias vezes e nunca conseguiu, ela lhe indica um curso de suicida, apos frequentá-lo chega a conclusao que nao deseja mais se suicidar. Antonie esta convecido de que so a estupidez lhe permitirá ser comletamente aceito pela sociedade em que vive.
E o que pode ser mais estupido que ganhar dinheiro, muito dinheiro, e gastar em bens de consumo inúteis??
Entao Antonie vai trabalhar em uma corretora, e por uma sorte do destino fica rico muito rico, e começa a viver uma vida inutil sempre acompanhado do seu remedio Felizac.
Manipulando imagens nonsense deliciosas, verdadeira homenagem a mestres do surrealismo e do humor francês, como Boris Vian, Alfred Jarry e Eric Satie, Martin Page oferece a seus leitores um banquete para a inteligência. Um livro leve, fácil de ler, enganosamente simples, e rico, repleto de minuciosas citaçoes e piadas ao pé do ouvido. Um livro feito sobre medidas para todos os Antoines que existem por aí...
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Rick-a-book 05/11/2009

Ignorance is Bliss
Antoine sofre de "progeria mental", possivelmente. Sente-se um homem maduro aos sete e um idoso aos onze. Hoje, aos vinte e cinco, na expectativa de uma vida mais tranqüila, tomou a decisão de cobrir o cérebro com o manto da estupidez.

Para o jovem estudante de aramaico, especialista no cinema de Sam Peckinpah e Frank Capra, filho de pai birmanês e mãe bretã, a inteligência e a consciência crítica se transformam em empecilhos para alcançar a felicidade na sociedade atual. Por isso, o anti-herói criado pelo autor francês Martin page decide investir na idiotice como forma de sobrevivência: do alcoolismo aos antidepressivos, ele tenta todos os meios possíveis para se tornar uma nulidade, ou seja, se enquandrar na sociedade moderna.

O livro é um caso extremo e bem-humorado de rebeldia contra uma sociedade que exige a estupidez, a neutralidade, o lugar-comum como passaporte e oferece a massificação como recompensa.

A leitura é divertidíssima e oferece, ao longo de seu relato, inúmeros momentos de reflexão. Típico escrito em verdadeiro tom humorístico francês, educa e entretem ao mesmo tempo.
Filipe 14/11/2010minha estante
É mesmo uma leitura espirituosa. Page é exemplo típico do humor francês: nos faz rir e refletir ao mesmo tempo; usa a sátira para nos fazer pensar. Não é nenhum Voltaire, mas sua prosa tem um charme que merece atenção.




Paula ;) 08/09/2009

Gostei bastante,ri muito com as bobagens que Antoine inventa para se tornar estúpido (e feliz), e senti um pouco da angústia junto com ele. Mas acho que fui a única que não previ o final de toda a história do Antonie. O livro é bom, mas acho que perto do fim desandou e ficou bastante sem graça.
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Jackie Morena 12/06/2009

Livro interessante. A teoria de que só os estúpidos são felizes já me acompanhava há algum tempo, e foi o principal motivo para que eu iniciasse a leitura. O livro é leve, de leitura rápida, tem alegorias bem construídas, mas peca por dois aspectos. Realmente, ele é excessivamente critico ao sistema social em voga, ou mainstream, como dito em um outro comentario, com o qual concordo.
Na minha opinião, o livro vai bem ate pouco mais da metade, depois descamba. Achei o final patético.... Mas recomendo a leitura, e já estou com outra obra do autor aqui, pra ser incluida em minha lista de futuras leituras.
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Juliana Palermo 04/06/2009

Livro maravilhoso, metáfora de uma vida. Simples, "de se ler numa cagada", como diz o Du, mas profundo como poucos. Quando um livro simples e enxuto como esse pode ser tão profundo e gerar tantos questionamentos, certamente estamos diante de uma obra única.

Encontro bálsamo ao meu modo de ver o mundo em Antoine. Nem posso falar muito, que choro.

Leia. Leia hoje. Leia já.
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lairson 02/06/2009

Livro simples, direto, conta uma história muito boa de um personagem fantasioso. Vale a lida pela crítica a estupidez e a esperteza. O ideal é uma bela dosagem :D.
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Leon' 07/05/2009

Como me tornei um gênio
Se você ler este livro como um passatempo, vai achar que tudo que está escrito ali é o que o autor pensa, mas não, leia o livro ao crontrário. O livro é de uma profunda crítica e autocrítica, expõe ao ridiculo nossos hábitos mecânicos e o consumismo involuntário. É também um texto muito engraçado, com o melhor do humor negro e sacarstico, muito bem escrito (li também no original) e autêntico.
Não tem nada de literatura contemporânea que eu possa recomendar mais (para o leitor literario)
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Karol 19/04/2009

É legalzinho, mas achei a leitura cansativa.
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Marina 01/03/2009

Depois do comentário abaixo realmente também não tenho muito o que dizer. Ele disse tudo. rs.
Só acrescentando que apesar do lado ruim, ele não deixa de ser um livro rápido e engraçadinho de ler. Mas passa batido. Talvez seja um bom passatempo de avião (já que você acaba com ele em poucos minutos). Além disso, não consegui ler o livro sem imaginar o protagonista como o próprio autor! Parece o alter ego dele.
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