Como me tornei estúpido

Como me tornei estúpido Martin Page




Resenhas - Como Me Tornei Estúpido


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mardem michael 01/06/2017

Ode ao pensamento
Ao mesmo tempo em que amei esse livro eu não gostei. Os primeiros capítulo são incríveis. Antoine é um intelectual, professor universitário e que ama os livros e questionamento sobre o mundo. No entanto, em dado momento, ele percebe o quanto ser "inteligente" e "pensar" traz um peso e o faz solitário. Assim, nosso protagonista, decide se tornar um estúpido e vai buscar condições para tal feitio. O livro traz discussões filosóficas leves e ao mesmo tempo profundas sobre o pensar intelectual. O que não me fez dar 5 estrelas e favoritas esse livro foi o seu final que para mim foi um banho de água fria. Acontece algumas situações que são um pouco fora do tom inicial que o livro traz e chegam até a ser bregas, não concluindo a história, no meu ponto de vista, de uma forma interessante. Ainda assim, a leitura valeu a pena.
vanessa.pinheir 28/07/2017minha estante
Olha vc tem a mesma opinião que a minha . Como um livro tão bom terminou daquela forma ?
Naum consigo entender




albert4 22/05/2017

''Cada pessoa, suponho, tem
suas excentricidades
mas em um esforço para parecer
normal
aos olhos do
mundo
elas as superam
e desse modo
destroem seu
algo a mais."

Charles Bukowski em ''Miscelânea Septuagenária''.
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Marília 21/03/2017

Antoine é um rapaz comum que decide por livre e espontânea vontade se tornar estúpido, para em fim ser aceito pela sociedade.

Um livro muito inteligente e uma bela crítica a respeito da sociedade ocidental atual. Traz um humor meio Douglas Adams, e é bem simples e despretensioso.
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Gabriela2968 10/09/2016

Como me notei Estúpido
A obra de Martin Page é uma produção que pode enganar leitores desavisados por sua aparente clareza lingüística e curta extensão narrativa, levando à falsa idéia de que se trata de um livro de cunho simples. Como me tornei Estúpido, no entanto, é uma composição complexa por guardar indagações sociais e existenciais de grande magnitude, que, como em grandes obras, tende a incomodar intimamente o leitor. Outrossim, é o fato de que o autor utiliza um estilo em certa medida “seco” em seu texto, isto é, tendendo à objetividade (impessoal), o que acaba tanto agravando o tom cômico-sarcástico pelo absurdo das situações narradas sem estranheza, quanto caracterizando um estilo lapidado.

Com respeito ao ethos discursivo, aos personagens e ao drama individual, é possível enxergar uma intertextualidade com obras de autores célebres como Dostoiévski, que fez a colocação de que a consciência é uma doença incurável. Em Memórias do subsolo, por exemplo, este, tematiza um sujeito extremamente pessimista e que se enxerga no limbo da sociedade, sofrendo por considerar sua personalidade inadaptável ao mundo, mas por razoes distintas do herói de Como me tornei Estúpido.

O livro de Page, trata da história de Antoine, um intelectual de 25 anos que chega à conclusão de que a estupidez é uma dádiva, visto que o pensador sofre por ter consciência do absurdo da situação atual da sociedade, que, por sua vez, encontra-se alienada, massificada, desigual, fútil e bestificada. Partindo desta constatação ele procura formas de se distanciar da racionalidade que o levava a toda sorte de indagações que convergiam em frustrações devido ao nível de degenerescência da humanidade, e assim ele toma sua primeira resolução drástica: tornar-se alcoólatra.

Para consolidação de seu intento, Antoine aluga diversos livros sobre bebidas na biblioteca, e procura um “orientador” para sua iniciação alcoólica, encontrando-o como última fonte, num bar. O antiquado das situações as torna cômicas, e seus resultados mais ainda. Devido à sua alta sensibilidade fisiológica o personagem entra em coma alcoólico na metade de seu primeiro copo de cerveja. Fracassado o primeiro plano, Antoine decide se livrar de sua consciência junto com a própria vida, e para isso passa a freqüentar um curso de suicídio, que eleva o grau de comicidade por tornar prosaica a tragédia. Após a primeira aula do curso, o personagem desiste de sua idéia e procura conseguir uma lobotomia. Seu amigo médico pediatra recusa e lhe receita antidepressivos, que o mantém em um falso estado de satisfação, que é um grande passo para a concretização da “estupidificação”.

Antoine, porém, só consegue atingir a estupidez pretendida quando consegue um emprego na empresa de um ex colega de classe, que é um estereótipo do tido como “nascido para o sucesso”, a essência de um empresário de revolução industrial, preocupado com as impressões que causa e com o próprio lucro e luxo, em suma, um magnata.

Por golpes de sorte o protagonista consegue prosperar na empresa e ganhar muito dinheiro, passando a gastá-lo compulsivamente, até mesmo comprando um carro sem saber dirigi-lo, mas sob uma ótica posterior á uma discussão, também é possível inferir que houve uma ludibriação e que o personagem pode ter sido usado como responsável por um esquema mais escuso, visto que mais tarde ele chega a ser preso.

Aqui cabe enfatizar que antes do processo de mudança de personalidade, Antoine procurava ser humanitário e consumista ao mínimo possível, e, além disso, se interessava por assuntos sem alta demanda de aplicação prática, como por exemplo, o domínio do idioma aramaico, que pode ser interpretado como manifestação de intelectualidade por ser desinteressado de compensações financeiras, curriculares etc., partindo da própria curiosidade e perspectiva. Neste ponto, em sua fase de dissipação da fortuna, encontramos nosso herói na excelência de seu estado de degradação, tão contraditório aos seus valores iniciais quanto a colocação da antítese “excelência da degradação”.
Embora tenha atingido o auge da estupidez, o personagem não perde totalmente sua essência, sendo “assombrado” numa espécie de paranóia pela própria consciência, e por conseguinte aumentando cada vez mais a dosagem dos remédios, até que seus amigos, tão excêntricos quanto o Antoine do início da história, procuram resgatá-lo em meio ao mundo que ele decidiu integrar.

A narrativa choca por expor pontos que as pessoas assumem como intocáveis, como a consideração do personagem núcleo de que ser inteligente é uma patologia extremamente sofrível, enquanto que parecer inteligente valendo-se de linguagem floreada ou quaisquer outros recursos que não condigam com a postura mental do individuo é algo bastante confortável e engrandecedor do ego frente a pessoas que, em geral não identificam a falsidade da situação e tampouco se incomodam com ela. Subtende-se a idéia de que a inteligência parte principalmente da compreensão e visão crítica de mundo do que do domínio de quaisquer assuntos que estejam em alta, ou seja, ela está mais atrelada ao questionar do que ao dominar, está inserida também na capacidade de percepção.

O livro não tece críticas somente à falsa inteligência, mas também á sociedade do acúmulo e da pressa, à pessoa que não se enxerga enquanto indivíduo, ao indivíduo que não nota sua inserção no coletivo, ao coletivo que não questiona a si mesmo e de forma geral, a apatia inerte de cada componente social que não questiona seu estar no mundo ou não se posiciona perante isso.

Pode-se também destacar o fato de que embora Antoine no começo da narrativa fosse dotado de consciência com relação a exploração de pessoas e outros aspectos característicos de uma retidão de caráter, ele também comete pequenas infrações que são justificadas paradoxalmente pela sua conduta condizente com seus princípios, que não o permite acumular riqueza na sociedade capitalista, ou seja, ele rouba livros "aos poucos" e não paga o aluguel de seu apartamento por não possuir recursos por que se recusa a aceitar um sistema desigual que desrespeite os direitos de quaisquer seres humanos. Isso nos leva a um grande paradigma sobre o real sentido das coisas e das nossas ações e sobre a eterna contraditoriedade do homem.

Apesar da comicidade que confere um refinado tom satírico e duramente crítico, o autor, em certos pontos pode fazer entender que somente um tipo específico de pessoas estariam inseridos no núcleo de inteligentes/intelectuais, quando na verdade, estes, os inteligentes, seriam os que se colocariam em oposição a qualquer tendência absurda ou precipitada que surgisse, por mais adesão populacional que tivesse, basicamente seria aquele que reflete e solidifica opiniões com embasamento cientifico/observacional, independentemente do efeito manada.

É uma leitura leve e profunda, e a atualidade do livro é desnorteadora, assim como a aplicação de sua temática em muitos âmbitos, o que o torna uma obra global e extremamente rica para o emprego de analogias. Considerando que a literatura (na maioria das vezes) tem como objetivo cutucar as feridas que fingimos não perceber e promover a identificação do leitor com os personagens fomentando a empatia, a visualização de problemas, o autoconhecimento e a auto-crítica, ao final da leitura fica o convite à reflexão sobre a própria vida: o que significa o seu estar no mundo? Qual é o seu papel social? Quais são os seus valores? Até onde vai o seu nível de acomodação? O que você almeja? O que te descontenta? Você realmente é inteligente? Seria a estupidez uma dádiva?


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Adriano Paiva 29/08/2016

Gostei desta Resenha
Antoine é um intelectual que chega à conclusão que sua inteligência não o está levando a lugar nenhum. Então resolve se tornar estúpido só não sabe ainda como conseguir. Resolve virar alcóolatra e essa parte achei engraçada; ele argumenta porque ser alcóolatra é melhor que ser inteligente e vi um pouco de crítica inteligente aí.
Não dá certo, então se une a um grupo tipo AA cujo objetivo é incentivar o suicídio. Nesse momento enxerguei um quezinho de Chuck Pahlaniuk. Também não dá certo. A partir daí ele começa a fazer uma série de coisas que (na sua opinião) estupidifica qualquer ser humano: ganha muito dinheiro investindo em ações, passa a ver TV, frequentar uma academia de ginástica, comer fast food, usar roupas de grife, etc. Ao mesmo tempo deixa de ler, destacando um de seus livros preferidos que é uma coletânea de cartas de Flaubert.
E foi aí que o livro e o autor despencou de meu conceito, que nem era tão alto assim: criando rótulos onde um determinado tipo de conduta ou consumo o torna ou uma sumidade ou um imbecil, sem meio termo. As coisas não são tão simples assim, amiguinho.
Mas o pior foi quando na página 124 Antoine convence seu chefe que ele, para ser uma pessoa melhor, tem que fazer sexo com uma funcionária feia que, segundo ele seria enjeitada por todos e fazendo esse favor a ela, estaria sendo superior, altruísta. Não né?
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fabio.carvalho. 27/08/2016

Como me torcei estúpido
Antoine é um jovem francês que está cansado de pensar nas coisas. Ele pensa demais e acredita que essa é a razão de seus problemas porque “a inteligência torna a pessoa infeliz, solitária, pobre, enquanto o disfarce de inteligente oferece a imortalidade efêmera do jornal e a admiração dos que acreditam no que lêem.”

Sendo assim, ele decide que a melhor solução é se tornar alcoólatra já que o álcool ajuda a esquecer coisas. Mas Antoine consegue apenas um coma alcoólico…com meio copo de cerveja. É…no meio de sua empreitada ele descobre que tem uma sensibilidade estranha ao álcool. Lá se vai o plano A.

Então, entra em cena o plano B, suicídio. Claro, porque se você não pode esquecer, estar morto garante que você pelo menos não lembre. No hospital, Antoine tem certeza que quer se suicidar quando experimenta a comida do hospital. (Todos nós já passamos por isso, acho eu…) Ao lado de seu leito está uma moça que o indica um curso de suicídio (ela própria tem como meta de vida se suicidar). Ele vai conhecer o curso e as técnicas para um suicídio bem elaborado e de sucesso.

Ele sai da aula querendo viver mas ainda não sabe o que fazer para esquecer e parar de pensar. Então decide por uma lobotomia e consulta um psicólogo sobre essa possibilidade. O médico receita uma pílula vermelha que, teoricamente, irá transformar Antoine em alguém feliz e sem pensamentos tórridos.

O livro tem um tom ácido e sarcástico no ponto certo. As descrições são originais e engraçadas: tio Joseph e tia Miranda são um casal budista que viajam o mundo de hospital em hospital em crises hipocondríacas e causando acidentes diplomáticos por onde passam; Aslee, melhor amigo de Antoine, é um adulto com problemas mentais que só fala rimado e brilha no escuro, e assim vai.

Além disso, o autor coloca em pauta a questão de ser inteligente em uma sociedade onde isso, muitas vezes, é visto como posar de intelectual: “Os que se interessam demasiadamente pelas coisas, que se interessam até por assuntos que não os interessariam a priori – e que querem compreender as razões do seu desinteresse – pagam o preço disso com certa solidão.” É uma sociedade onde você ou é alienado ou crítico demais como se não houvesse a possibilidade de um meio termo.

A escrita de Martin é leve e seu senso de humor é sutil passando para o leitor o momento certo de rir e relevar o que foi dito como puro sarcasmo. Sua crítica implícita da generalização que todos nós cometemos ao julgar as pessoas é exata para não ser demais e chata. De fato, quanto mais você lê sobre as tentativas desesperadas de Antoine de se tornar estúpido, mais você sente que pensar é visto como um enorme problema em nossa sociedade.

Até aqui, o livro flui lindamente e é promissor, mas aí….ele chega nas vinte páginas finais e a coisa desce a ladeira. Fechar uma história deve ser algo terrível, eu sei. MAS também não precisamos esculachar, não é?! Infelizmente, Page acaba com qualquer possibilidade do livro terminar com nota máxima, o final não tem sentido, é solto, perdido numa história que foi, até aqui, muito bem construída.

A recomendação da leitura se dá mais pela crítica social – que eu esperava que continuasse – do que pela história de Antoine que termina de maneira abobada.

site: http://www.opoderosoresumao.com/livros/resenha-como-me-tornei-estupido
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Gláucia 08/06/2016

Como Me Tornei Estúpido - Martin Page
Antoine é um intelectual que chega à conclusão que sua inteligência não o está levando a lugar nenhum. Então resolve se tornar estúpido só não sabe ainda como conseguir. Resolve virar alcóolatra e essa parte achei engraçada; ele argumenta porque ser alcóolatra é melhor que ser inteligente e vi um pouco de crítica inteligente aí.
Não dá certo, então se une a um grupo tipo AA cujo objetivo é incentivar o suicídio. Nesse momento enxerguei um quezinho de Chuck Pahlaniuk. Também não dá certo. A partir daí ele começa a fazer uma série de coisas que (na sua opinião) estupidifica qualquer ser humano: ganha muito dinheiro investindo em ações, passa a ver TV, frequentar uma academia de ginástica, comer fast food, usar roupas de grife, etc. Ao mesmo tempo deixa de ler, destacando um de seus livros preferidos que é uma coletânea de cartas de Flaubert.
E foi aí que o livro e o autor despencou de meu conceito, que nem era tão alto assim: criando rótulos onde um determinado tipo de conduta ou consumo o torna ou uma sumidade ou um imbecil, sem meio termo. As coisas não são tão simples assim, amiguinho.
Mas o pior foi quando na página 124 Antoine convence seu chefe que ele, para ser uma pessoa melhor, tem que fazer sexo com uma funcionária feia que, segundo ele seria enjeitada por todos e fazendo esse favor a ela, estaria sendo superior, altruísta. Não né?
Marta Skoober 08/06/2016minha estante
Para mim também não funcionou, quase abandono.
Até hoje não entendi porque se tornou um queridinho da crítica.
Doida pra ver você falar dele em vídeo.


Marta Skoober 08/06/2016minha estante
Gostei da resenha! (Havia esquecido de dizer)


Gláucia 08/06/2016minha estante
Pois é, só não abandonei pois li pra um clube de leitura e é bem curtinho. Fui lendo aos poucos


Marta Skoober 09/06/2016minha estante
Eu li aos poucos também. Mas principalmente porque era chato.


Gláucia 09/06/2016minha estante
Haha, boa!




João 02/03/2016

Ultimamente tenho entrado no universo dos autores franceses e tenho encontrado excelentes leituras.Um livrinho pequeno mas com um grande conteúdo;defino assim Como me Tornei Estúpido.
Antoine é um personagem hilário e suas divagações pra lá de interessantes.
Muito bom!
Carlos Patricio 04/04/2016minha estante
vais curtir esse vídeo, hilário! ^^ rs
A IGNORANCIA É UMA BENÇAO:
https://www.youtube.com/watch?v=1A6951Ld-zY




Lys Coimbra 12/02/2016

"Como me tornei estúpido" é a narrativa da vida de Antoine, um homem insatisfeito com a vida que carrega, como um fardo, uma inteligência acima da média.

Ele acredita que quanto maior a ignorância, maior é o potencial de felicidade de uma pessoa. Trancrevendo um trecho do livro, "ele constatara muitas vezes que inteligência é palavra que designa baboseiras bem construídas e lindamente pronunciadas, e que é tão traiçoeira que frequentemente é mais vantajoso ser uma besta que um intelectual consagrado".

Ao associar ignorância com felicidade, ele conclui que só há uma maneira de se livrar de sua enorme infelicidade: tornar-se estúpido; transformar-se em alguém menos exigente, mais fácil de agradar, mais fácil de se deixar enganar por todas as convenções sociais e por tudo o mais que lhe é imposto.

Essa persecução à estupidez é abordada com ironia e de uma maneira capaz de despertar no leitor profundas reflexões sobre o mundo ao nosso redor.

Uma frase me chamou a atenção de uma maneira muito especial: "Há pessoas para quem as melhores coisas não funcionam. Elas podem estar vestidas com uma roupa de caxemira, que terão sempre a aparência de mendigos; podem ser ricas, mas serão endividadas; ser grandes, mas nulidades no basquete".

Antoine talvez seja uma dessas pessoas, sempre capazes de carregar uma dádiva como um castigo.

Em síntese, não foi o melhor livro que eu já li e também não despertou em mim a paixão e avidez pela leitura, mas não se pode negar o talento do autor para provocar profundos questionamentos através de sua narrativa carregada de humor ácido.
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felipebeiragrande 11/01/2016

Uma crítica social bem interessante
O livro é uma crítica social pesada, fantasiada de aventura tragicômica. Os personagens são superficiais e sem carisma de propósito, e a narrativa totalmente descompromissada ajuda a manter o foco na mensagem crua e ácida do autor. Para o protagonista, o capitalismo, a publicidade, o dinheiro, a TV, o consumismo e até mesmo alguns amigos, são fontes de estupidez que sugam o potencial do ser humano. A leitura é rápida, as sacadas são geniais e têm um "quê" de filosofia e antropologia. Mas o final não me satisfez. Talvez também isso tenha sido planejado pelo autor. Talvez só estúpidos queiram finais satisfatórios... =P
Carlos Patricio 04/04/2016minha estante
vais curtir esse vídeo, hilário! ^^ rs
A IGNORANCIA É UMA BENÇAO:
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Letícia 08/11/2015

De fato, é um livro bem divertido e leve. Recomendo.
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Paulo 03/11/2015

Excelente satira
Gostoso e fácil de ler. Lembrei de Sartre (A náusea) e de Cortazar. Recomendo!
Carlos Patricio 04/04/2016minha estante
vais curtir esse vídeo, hilário! ^^ rs
A IGNORANCIA É UMA BENÇAO:
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Rafa 17/05/2015

Arrastando as Alpargatas
Esse foi um dos melhores livros que li no ano passado e estou achando dificultoso falar sobre ele. Conheci essa pequena maravilha enquanto navegava pelas páginas de uma promoção, achei o título fantástico, li a sinopse e acabei comprando. Bendita hora!

Eu estou achando difícil escrever sobre ele porque a história é bastante simples e está contida, basicamente na sinopse. Antoine é formado em alguma língua - que já não me lembro mais qual - praticamente extinta. Se interessa por coisas que ninguém mais se interessa e, por isso, sofre sem ter companhia.

Ele é inteligente e acredita que a estupidez traz felicidade. Ele quer ser uma pessoa comum, simples, feliz. Por isso, ele tenta virar alcóolatra, tenta se suicidar ou ainda, se submeter a cirurgias que o tornem estúpido.

É claro que beira o non-sense, mas a ideia por traz dessas páginas é fenomenal. A crítica é feroz em cima tanto de "pessoas cultas", quanto aos adeptos de uma vida mais simples.

Indo direto ao ponto, quem nunca parou para pensar nas conversas estúpidas que todos nós temos no dia-a-dia, sobre novela, roupas, celebridades, vida do vizinho, etc? São assuntos "menores", que vêm ao nosso encontro diariamente e que não trazem um real conteúdo relevante para nossa vida.

Isso dito, tenho que concordar com o Antoine. Acredito que pessoas mais focadas nesse tipo de assunto, tendem a ser mais felizes na sua ignorância. Por que pensar em grandes questões humanas e sociais? Concordam comigo que, na sua maioria, são discussões que te deixam para baixo? Desacreditados num futuro melhor?

É claro, essas conversas "menores", sobre assuntos triviais e com prazo de validade também tem a função de trazer sanidade. Não é só de grandes discussões que se vive. Mas a crítica é válida. E eu amei esse livro.


site: http://www.arrastandoasalpargatas.com
Carlos Patricio 04/04/2016minha estante
vais curtir esse vídeo, hilário! ^^ rs
A IGNORANCIA É UMA BENÇAO:
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Suiany 07/03/2015

Ouvi algumas boas recomendações relacionadas à este pequeno livro, baixei no Kindle e me encontrei.

"Como Me Tornei Estúpido" conta a história de Antoine, este jovem que decide tornar-se estúpido como forma de livrar-se da depressão e dos problemas de interação social. Após 25 anos sentindo-se deslocado por ser inteligente, culto e não-seguidor-das-modas, ele vê na estupidez uma saída imediata para a felicidade plena.

Seu primeiro passo frustrado rumo à alegria é o alcoolismo, o segundo, um curso de suicídio, o terceiro, a extração de parte de seu cérebro cumulado à doação de alguns dos seus neuronios para os necessitados. Mas ao longo do livro e após inúmeras tentativas, Antoine finalmente se torna estúpido e aprende grandes lições.

O livro é simples e genial. Encontramo-nos tanto nas características do verdadeiro Antoine quanto na sua versão estúpida e socialmente bem-sucedida. O que já é suficiente para fazer-nos refletir...

Ademais, recomendo esta leitura rápida para todos que já se sentiram socialmente deslocados e já desejaram ser um tanto quanto idiotas para conseguir rir das piadas sem-graça, encaixar-se na moda e, quem sabe, ser parte de algo que não sua própria e inquieta consciência.

site: Divinaleitura.wordpress.com
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GH 21/11/2014

A ignorância é uma benção!(?)

Recheado de ironia e humor, Martin Page nos trás uma história breve, engraçada e reflexiva.
Antoine é uma pessoa infeliz pois, segundo ele próprio, é muito inteligente. Sendo assim, vê dificuldades em se adaptar na sociedade, tendo poucos amigos, pouco dinheiro, não entendendo como pessoas racistas, preconceituosas e (ou) lesadas conseguem alcançar a felicidade.
Esse autor, sem comparações, é claro, é muito parecido com o Chuck Palahniuk. O humor negro refinado, as cenas cômicas recheadas de ironia, mas também sem perdoar as instituições capitalistas e o ataque aos nossos hábitos, dão um charme especial pra essa pequena mas grande obra.

A passagem da cerveja e a do fantasma pra mim foram sensacionais.
Carlos Patricio 04/04/2016minha estante
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A IGNORANCIA É UMA BENÇAO:
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