Resenhas - A Descoberta das Bruxas

Vanessa Comenta 15/08/2018

O Livro que Virou Série de TV
Nessa história vamos conhecer a professora Diana Bishop, Daiana é uma bruxa que perdeu seus pais quando ainda era criança e desde então decidiu nunca mais usar seus poderes. Durante uma de suas pesquisas na biblioteca, Diana acaba encontrando um manuscrito chamado Ashmole 782, quando ela o toca sente que ele é uma enorme fonte de magia, com medo de não conseguir controlar seus poderes Diana acaba tomando algumas notas e devolvendo o manuscrito.

O que ela menos esperava, era que o manuscrito alquímico com mais de um século lhe traria tantos problemas, isso porque a partir do momento em que ela toca o manuscrito, uma horda de demônios, bruxas e vampiros começa a aparecer na biblioteca, uma dessas criaturas sera o misterioso Matthew Clairmont, um vampiro que também tem um enorme interesse pelo manuscrito e por conta disso acaba se aproximando de Diana.

Conforme Matthew e Diana vão ficando mais próximos coisas perigosas começam a rondar os dois e partir dai Diana será obrigada a enfrentar os fantasmas do passado enquanto lida com o que ela mais temeu por toda sua vida, a magia. A presença constante de Matthew em sua vida fara com que tudo fique ainda mais difícil.

A Descoberta das Bruxas é uma história magica com boas doses de romance e suspense que transporta o leitor para diferentes lugares do mundo em uma viagem com mais de 1500 anos de história, onde iremos encontrar Clóvis e as Cruzadas, os Cavaleiros Templários e a Revolução Americana.

O livro é bem extenso, com um total de 640 páginas, a leitura acaba se mostrando bem arrastada principalmente nos primeiros capítulos, isso na minha opinião acabou prejudicando um pouco o interesse do leitor pela história, pois se você não for uma pessoa que realmente quer conhecer a história, provavelmente você acabara largando o livro pela metade, o que será muito triste pois do meio pra rente a história realmente fica muito boa. Então a dica que eu tenho com relação a essa história é: DE UMA CHANCE AO LIVRO, por mais que o inicio seja meio morno, o final vale super a pena, a história será cheia de mistérios, romance e magia. A evolução dos personagens fica visível ao longo da leitura, principalmente Diana, apesar de ser bem sonsa no início a personagem vai acabar se mostrando bem forte e determinada, e Matthew? Bom, ele vai ser foda o livro todo hihi Vale destacar também que novos personagens vão aparecer ao longo da leitura, alguns serão super queridos e outros realmente vão despertar o ódio do leitor.

Enfim, falando de uma maneira geral, o livro é ótimo, Deborah é aquele tipo de autora que passa todos os detalhes para o leitor, as partes relacionadas a alquimia e a ciência são cheias de explicações e isso me encantou. Leitura recomendadíssima.

site: https://diariodevanesa.wordpress.com/

Laura.Oliveira 08/06/2018

é um livro bem comprido, mesmo
Eu só comecei a ler porque a história se passa na cidade de Oxford e foi inevitável para mim ler uma coisa dessas, mas olha, é um livrinho bem comprido e detalhista, a personagem principal não me é nada carismática, o vampiro Matthew é... bem, digamos que apesar de ser bem bonito e sedutor, hoje em dia ele seria tachado como um boy lixo meio tóxico, suas atitudes são (pelo menos no livro) justificadas pelo fato dele ser um vampiro... mas apesar do número de páginas, de personagens que eu pessoalmente não seria amiga, e da protagonista (aliás, o nome dela é Diana, mas vcs devem ter lido isso na sinopse) não estudar na Christh Church, o livro tem lá seus méritos, eu acredito que a autora consegue descrever bem (bem mesmo) os personagens, suas nuances emocionais e como o passado deles interferem em suas personalidades. No todo, eu até recomendo a leitura, mas só se você tiver muita paciência.

Ellie 05/05/2018

Nunca tive uma relação de amor e ódio tão grande com um livro que nem tive com esse. A história é muito boa super rica em detalhes, rica até demais em detalhes, chegou um momento que eu não aguentava mais, apesar de que os fatos históricos e alquímicos foram fantásticos s2. Não sabia que tinha romance com vampiro, na verdade fui meio nas cegas pra ler esse livro, se soubesse desse romance não tinha lido porque não tô nessa vibe, acho que isso que estragou um pouco o livro pra mim, tem cenas fofas, mas como todo vampiro super protetor um quê de Edward Cullen me enoja. Toda hora eu mudava de opinião sobre o livro, ele ficava bom e ficava ruim a cada capítulo, no final deu uma ótima guinada para os próximos livros, não sei se leio os outros, achei muita coisa enrolação, não vou ter muita paciência com o resto, o livro em si é bem gracinha, queria a Diana mais poderosa, mas acho que só vai dar pra ver isso no último livro, ela tem uma jornada meio avatar pra fazer.
Tô marcando spoiler só por desencargo de consciência, mas não acho que tem spoiler aqui não kkk

Anna Bonniee 15/04/2018

Maravilhoso!!
Um livro que mescla bruxas, vampiros e demônios com muita inteligência, romance, aventura, terror e história.

Cathy 14/03/2018

"As maiores maravilhas que experimentamos são misteriosas."
A Descoberta das Bruxas foi publicado, no Brasil, em 2011 pela editora Rocco e conta com 640 pág. O livro é a primeira obra literária de Deborah Harkness, uma escritota especializada em história da ciência e da medicina, e faz parte de uma trilogia denominada de Trilogia das Almas.

A autora faz uso, com maestria, de sua especialidade para dar vida à Diana Bishop, bruxa e historiadora, que por muito tempo tentou suprimir o primeiro aspecto por medo da magia e de tudo relacionado a ela.
A Dr. Bishop usa a ciência e sua vida acadêmica como válvula de escape do mundo que tanto teme e pode-se dizer que ela obtém sucesso até o momento em que encontra um antigo manuscrito. Um manuscrito cheio de segredos e protegido por um poderoso feitiço que pode guardar informações sobre a origem das principais espécies: humanos, demônios, bruxas e vampiros. O fato de Diana ser a primeira a quebrar esse feitiço, chama atenção de quem o deseja e a jovem bruxa começa a ser perseguida e desejada juntamente com o manuscrito. E assim como o Ashmole 782, Diana Bishop também é um mistério para muitos.

" Medo? Desejo? - respondi suavemente e toquei-lhe o rosto com a ponta dos dedos comovida pelo imenso amor que sentia por ele. Lembrei do que seu amigo Bruno tinha escrito no século XVI e citei o verso: - O desejo me impulsiona assim como o medo me refreia. Isso não explica tudo o que acontece no mundo?
- Explica tudo, mas não você - ele rebateu com convicção. - Não há nada no mundo que explique você." (HARKNESS, 2011, p. 482)

A trama é bem elaborada e os pontos importantes tiveram a devida atenção, infelizmente questões sem relevância também ocuparam muitas páginas o que fez do livro extenso e a leitura, ao menos inicialmente, cansativa. Mas a escrita da autora amenizou tal fato. A narrativa é subjetiva e ocorre em primeira pessoa, assim através da perspectiva de Diana podemos conhecer sua personalidade e os personagens que interagem com a mesma. E, apesar disso, a escrita se faz de forma que possamos conhecer personagens que vão além do convívio da nossa protagonista como é o caso de Philippe Clairmont, pai de Matthew.
Outro ponto sobre a trama é o seu desenvolvimento. Como de praxe, os primeiros capítulos são mais introdutórios, então seu ritmo lento é compreensível, mas a partir de alguns capítulos a situação fica pesada e saturada. Felizmente, quando o romance se estabelece, o ritmo da trama se torna harmonioso e fluído. A prova disso, é que levei meses para ler os primeiros capítulos, porém apenas alguns dias para ler as outras quatrocentas páginas restantes.

Por fim, a Descoberta das Bruxas, um livro que chegou até mim por indicação de uma amiga, não foi um livro surpreendente e nem me marcou a ponto de causar vontade de repetir a leitura algum dia. Todavia, é um livro inspirador em questões específicas, bom para entreter e posso dizer que valeu a pena o tempo dedicado a leitura do mesmo. Ademais, talvez eu possa o indicar a alguém futuramente, principalmente a alguém com alguma ligação com a ciência, haja vista as maravilhosas e bem colocadas referências e citações feitas no livro tanto de estudiosos quanto de momentos históricos.

Fernando Lafaiete 17/02/2018

Trilogia das Almas: Por que vocês precisam (imediatamente) lê-la?
*****************************NÃO contém spoiler da trilogia******************************

No meio de tantos escritores que adoram tecer histórias que envolvem as criaturas da noite e as filhas da Lua, Deborah Harkness veio para mostrar que ela merece estar no mesmo patamar dos mestres George Martin e Anne Rice. A escritora nascida em 1965, filha de um americano e de uma britânica, é formada pela Mount Holyoke College (1986), tendo um mestrado pela Northwestern University (1990) e um Ph.D pela University of California (1994) . Ela é historiadora de Ciência e Medicina e todo esse conhecimento faz parte desta tão fabulosa trilogia.

A premiada e elogiada Trilogia das Almas se inicia com A Descoberta das Bruxas, considerado pelos leitores do Goodreads o melhor livro de estréia de 2011. Tudo se inicia quando a professora historiadora Diana Bishop resolve solicitar um manuscrito na Biblioteca de Oxford. O problema se dá quando o que lhe é entregue é um manuscrito ancestral que tudo indica ser um documento raro que conta a origem das espécies. Tal documento alquímico possui uma energia poderosa e é cobiçado por criaturas como vampiros, bruxas e demônios. Bishop é uma bruxa descendente de uma linhagem influente mas que se nega a aceitar sua origem. Entretanto, quando começa a ser perseguida pelas criaturas que tanto anseia fingir serem inexistentes, percebe que para sobreviver, precisará aprender tudo que puder sobre o manuscrito e seus poderes.

Em seu caminho surge Mathew De Clermont, um vampiro francês que fará tudo para protegê-la ao mesmo tempo que também deseja possuir o documento ancestral. Óbvio que um romance entre eles surge e ambos embarcarão em uma jornada de descobertas, aceitação e momentos recheados de emoções. Se você é o tipo de leitor que se preocupa e implica com romances, eu já os alerto, não se preocupem. As refências à série Crepúsculo, Harry Potter e Outlander, não passam disso... Referências!

Durante a leitura do primeiro livro, me incomodei com a lentidão do desenvolvimento da trama e com a falta de ação. Confesso que A Descoberta das Bruxas é um livro na minha humilde opinião complicado, por ter momentos bem cansativos e descritivos. Além de oscilar com situações juvenis e uma protagonista fraca, teimosa e frágil. Esse problema permanece nos demais livros? - Não. A trilogia (futuramente série) só melhora a cada livro. No segundo volume intitulado de A Sombra da Noite, nos deparamos com protagonistas mais maduros e uma trama onde o pilar central é uma viagem no tempo. Isso mesmo que vocês acabaram de ler... uma história fantástica que sai do século XXI e vai para o século XVI.

É difícil não ficar deslumbrado com toda a história e toda vez que uma figura histórica surge como personagem no meio da narrativa inteligente de Harkness. Em alguns (vários) momentos, precisei parar a leitura para consultar quem havia sido determinada pessoa no século em que a narrativa é desenvolvida. O segundo livro é espetacular em todos os sentidos. Uma narrativa rica e poderosa que é reforçada em cada parágrafo.

Uma história lenta, sem ação, focada quase inteiramente no desenvolvimento dos personagens, na relação entre eles e no psicológico que os permeia. Apesar de ser uma fantasia onde tudo e nada acontece ao mesmo tempo, e apesar de ser uma trilogia carregada de cenas arrastadas, é incrível e vocês precisam lê-la.

Terminei a leitura do terceiro livro (O Livro da Vida) impressionado, emocionado e feliz comigo mesmo de não ter desistido da trilogia após a minha experiência morna com o primogênito deste universo. A autora amarra todas as pontas e tudo é explicado excepcionalmente. Como não amar uma história adulta focada em biologia, história e com elementos mágicos?

Os personagens são cativantes, poderosos e com desenvolvimentos invejáveis. Amei todos eles... dos mocinhos aos vilões. Lembrarei eternamente de Mathew, Diana, Sarah, Ysabeau, Philippe, Gallowglass, Jack, Benjamin e todos os demais que apareceram e alegram minhas tardes e madrugadas. O Livro da Vida é um desfecho digno, satisfatório e memorável. De fato é uma obra que mereceu ser considerada o melhor livro de fantasia de 2014 (mais uma vez pelos leitores do Goodreads).

Além dos prêmios que citei, a trilogia é vencedora de nada mais que 14 prêmios literários. Preciso repetir se é merecedora e boa o bastante para tanto? Acho que não né?!

Se vocês ainda não entenderam porque precisam dar uma chance para Deborah Harkness e seu universo... irei ser mais claro. Se você gosta de boas histórias, precisa ler esta. Se você gosta de bons personagens, precisa ler esta. Se você gosta de fantasia, precisa ler esta. Se você gosta de personagens femininas fortes, precisa ler esta trilogia. Se você gosta de histórias focadas em relações familiares, precisa ler esta. Se gosta de bons personagens masculinos, precisa ler esta. Se é apaixonado por boa literatura, precisa ler esta. Independente do que gosta, precisa ler A trilogia das Almas. Amei tanto que já estou com vontade de reler!!

Mila F. @delivroemlivro_ 14/12/2017

Não Rolou sentimento... Que livro RUIM!
A Discovery of Witches no Brasil A Descoberta das Bruxas, é o primeiro volume da Trilogia das Almas composto por outros dois: Sombra da Noite e O Livro da Vida. A Trilogia foi escrita pela norte-americana Deborah Harkness, que é mais conhecida como historiadora do que como escritora, até porque - se não estou enganada - de ficção ela escreveu apenas esta trilogia.

A Trilogia das Almas é bastante conhecida, mas causa uma relação do tipo extremista: ou você ama ou odeia, no meu caso, que li apenas A Descoberta das Bruxas, não consegui suportar este livro. Foi uma leitura horrorosa e só consegui apreciar mesmo no final do livro que foi realmente bom.

Nesse livro vamos acompanhar Diana Bishop uma bruxa, que nasceu bruxa, mas não pratica a magia ela além de historiadora também é uma professora pesquisadora e numa de suas pesquisas e estudos encontra um manuscrito mágico, o Ashmole 782, que fala sobre a origem dos seres sobrenaturais, a partir daí Diana é vigiada por outros seres sobrenaturais (bruxos, demônios e vampiros) que tentam descobrir onde está o manuscrito. Dentre tantos seres que vigiam Diana, um vampiro muito antigo passa a ficar do lado dela para protegê-la, mesmo sabendo que bruxas e vampiros nunca se deram bem.

É aí que a história que deveria ser ótima, envolvendo magia, mistérios e poderes passa a focar no relacionamento proibido de Diana Bishop com o vampiro super protetor Matthew Clairmont. Relacionamento este que não consegui engolir. Ambos os personagens se provaram bem imaturos para suas respectivas idades e isso foi muito incoerente, Mattew, sobretudo, teve atitudes absurdas que justificava como proteção, mas para mim, eram atitudes machistas e insuportáveis. O pior? Diana que supostamente era uma bruxa poderosa e não precisava de proteção aceitava de forma submissa.

Começou uma lista repleta de atitudes e diálogos insuportáveis, possessivos, inexplicáveis e imaturos. Não correspondeu com minhas expectativas. E os diálogos eram tão sem pé nem cabeça. Dava para terem sido cortados vários e ter feito o livro ter 300 páginas sem perder nada.

Mesmo com uma série de eventos, diálogos, atitudes absurdas, surreais e que não me convenceram nas 150 páginas finais a história começa a surpreender e tem mais ação e propriamente magia o que eu sempre esperei do livro, portanto, só consegui gostar do livro mesmo no final, confesso até que fiquei curiosa para ler a continuação: Sombra da Noite.

Sempre costumo dizer (e vou dizer novamente) que escrever livros de fantasia não é para qualquer pessoa, porque o escritor precisa convencer de que todos os absurdos e irrealidades que ele escrever são "possíveis", ou seja, não pode vir com uma estória mal contada e fazer com que os leitores engulam aquilo ali... é isso que Deborah Hakness tentou fazer em A Descoberta das Bruxas, duvidou da capacidade do leitor e escreveu coisas absurdas de forma que não chegaram a convencer.

A Descoberta das Bruxas foi uma leitura horrível para mim, provavelmente a pior do ano, só li até o fim porque era um livro que eu tinha me determinado a ler em 2017, mas que quando virei a ultima página senti um alivio enorme por não precisar mais lê-lo e não vou sentir saudade da estória e tão pouco dos personagens já que NENHUM chegou a ser cativante.

Ah, os personagens também são incoerentes e vou elencar só alguns:
Diana Bishop: uma bruxa desde criança que nunca praticou a magia? Fala sério! Qual criança e adolescente sabendo que tem poderes mágicos não vai utilizá-los? Mesmo se tivesse tido um trauma muito grande, há a questão da curiosidade e dos desejos que não poderiam ser contidos por conta de um trauma.

As tias de Diana são tão imaturas quanto a sobrinha: TODOS OS DIAS tinham que ligar para Diana para saber como foi o dia, sendo que Diana já era adulta e elas a tratavam como uma criança...

Matthew: é um vampiro com mais de um século e é um machista, possessivo, controlador (para mim isso é muito defeito) e meu Deus, um idiota completo, tão infantil, tão adolescente que não tem como aguentar. Não entendo como Diana se apaixonou por alguém assim depois de viver por si mesma? Ser independente, poderosa e se tornar tão submissa.

A mãe de Matthew: uma vampira que odeia bruxos e que é a maldade em pessoa aceita tão bem Diana? Não, não, não é coerente isso, entendem?

Outro ponto que detesto em livros com vampiros: sabemos que é fácil para esses seres conseguirem acumular riquezas já que eles não morrem, mas como eles podem dizer que querem passar despercebidos pelos humanos se eles vivem de forma luxuosa, num castelo e cheios de carros, jatinhos etc? Não, não é necessário.

Do fundo do coração, eu esperava que um livro sobre bruxas fosse mais gótico, misterioso, cheio de magia, mas este me surpreendeu de forma bem negativa: vemos um romance possessivo da primeira a última página (nenhuma mulher que se preze se submeteria a um relacionamento tão abusivo); temos personagens incoerentes em seus comportamentos, falas e idades; temos um excesso de diá-los desnecessários; mais um excesso de explicações chatas e maçantes sobre DNA, alquimia, história sobrenatural; mais uma infinidade de descrições absurdas como exercícios físicos, preparos de chá, rituais de alimentação, estilos de roupas... Por quê? É só para encher páginas? Cadê os editores e revisores que não disseram para a escritora tirar esses excessos?

Estou frustrada. não consigo e nem tenho coragem de indicar A Descoberta das Bruxas para ninguém, mesmo que o final tenha sido envolvente e despertado bastante minha curiosidade para o segundo volume, não tenho perspectiva para ler e nem sei se terei saco para continuar com essa trilogia.

Ahhhhh, não falei nem a metade das coisas absurdas que li neste livro. Se fosse escrever tudo o que odiei esta resenha ficaria muito grande (maior do que já está), não ia rolar. Para finalizar, quero dizer outra coisa que me incomodou muito: um detalhe chamado diagramação que foi horrível: letras minusculas e folhas brancas que cansam demais durante a leitura. Esse livro está TODO ERRADO.

site: www.delivroemlivro.com.br

Carous 10/12/2017

A descoberta de um livro que dá sono
Eu tentei pelos anos em que ele ficou mofando na minha estante, pela pequena ansiedade que tinha de lê-lo, mas depois de ficar dois meses empacada com este livro sem conseguir cumprir sequer a meta que estabeleci de ler um capítulo POR SEMANA, decidi que não vou mais empurrar com a barriga uma leitura que me desagrada. Ainda mais depois de ler dois livros maravilhosos que mal conseguia largar e ver que não sou obrigada a engolir livros que escolhi ler por prazer.

Tem tanto problema aqui que nem sei por onde começar...
Quando folheei o livro, fiquei chocada com a fonte pequena e a quantidade de páginas. Pensei que talvez a editora original poderia ter editado algumas linhas para tornar o livro mais fino e, consequentemente, aumentar a fonte sem que o leitor tivesse que carregar um atlas por aí. Mas, me dei conta enquanto lia que a fonte e o tamanho do livro eram o menor dos problemas de A descoberta das bruxas. E diferente de muita gente que vi que xingou a Rocco pelo "trabalho porco" os culpados são na verdade a Deborah Harkness por ter se estendido tanto na escrita e sua editora que não falou: "Miga, vamos cortar umas 200 páginas aí". Até porque ERA necessário que se cortasse muita informação do livro já que não levava a lugar nenhum. Duas páginas descrevendo a aula de ioga que Diana e Matthew participaram? Parágrafos e parágrafos detalhando a rotina - entediante - da Diana como tomar chá, remar - constava quantas braçadas ela dava, o sentido do vento, e vááárias outros trechos desnecessários -? Para que isso? Eu tive a impressão de que Deborah fez o Ron de Parks and Recreation e pensou "Eu vou escrever todas as palavras que eu conheço neste livro" e o editor DEIXOU O LIVRO SER PUBLICADO ASSIM.

Sem contar que A descoberta das bruxas é o primeiro livro fictício que Harkness escreve. Nota-se que o conhecimento vasto dela na alquimia, nos esportes mais finos como remo, na culinária. Mas esses não são os ingredientes para criar um livro de fantasia gostoso de se ler. E o vocabulário técnico demais? Escreve que o coração bateu para caramba e todo mundo entende, filha!

Bom, então, com isso nas mãos, a Rocco não poderia ter feito muita coisa. Na verdade, fico feliz que tenha diminuído a fonte para que o livro tivesse apenas 640 páginas e não mil que provavelmente alcançaria se a fonte fosse maior. E ainda bem pelo discernimento de socar as palavras na página inteira para não aumentar o livro. Porque A descoberta das bruxas PESA, menina!!

Eu me apaixonei por Diana e Matthew imediatamente e só tinha lido a sinopse. Eu já shippava o casal e fangirlava. Aí iniciei a leitura. Deborah também não fez um trabalho muito bom com seus protagonistas. Diana é uma bruxa poderosíssima pois descende de duas linhagens bruxas muito poderosa. Mas ela tem orgulho de dizer aos quatro cantos que não precisa de magia para viver. Não usa magia para nada como as demais criaturas bruxas, vampiras e demoníacas. Por favor, ela é MUITO MELHOR QUE ISSO. Que ego, hein, Diana? E, assim, ela não "usa" a magia. Exceto quanto a máquina de lavar quebra e ela "não pode" esperar o técnico vir para consertá-la como os humanos (criaturas ainda mais inferiores para os seres poderosos). E quando ela PRECISA pegar um livro que está na prateleira mais alta e a escada não está acessível. E quando... e também numa situação que... Diana, você não renegou sua origem, você é apenas hipócrita mesmo. E apesar de arrotar que é inteligente ( dom herdado SIM pelo seu sangue bruxo) e seu sucesso acadêmico (idem), quando Matthew entra em jogo, ela vira uma donzela em perigo. Mais insossa que a Branca de Neve. Mais desprotegida que um recém-nascido. Tudo é o fodão do Matthew. Só ele é poderoso, só ele é capaz de protegê-la, só nele ela pode confiar, apesar de... Bom, Diana mal conhece Matthew e já determina que ele é um vampiro legal que quer ajudá-la a recuperar o tal manuscrito - que é pontapé do livro, mas demoooooooooora para a história se desenvolver nesse sentido -. Os demônios? Todos malvados. As bruxas? Tudo traíras. Os outros vampiros? Uns sanguessugas miseráveis, mas o Matthew... o Matthew é um santo. Apesar de esconder muitas informações de Diana. De ter entrado no apartamento dela enquanto ela dormia e remexer tudo. E das atividades que faz escondido. E de estar tão interessado no manuscrito quanto às demais criaturas. Me perguntava por que Diana confiava tanto nele e a resposta é óbvia: vou chamar de boa lábia e sensualidade típica das demais criaturas da espécie, mas a verdade é que Matthew tem a beleza padrão e, OLHA QUE COINCIDÊNCIA, a "mesma" idade de Diana. Sim, foi isso que Deborah nos vendeu. Como não shippar uma bruxa com fogo no rabo encantada por um vampiro bonitão, gostosão descrito como poderoso, inteligente, sábio, dono da porra toda - nunca chegamos a ver todo esse poder em ação porque ele delega aos seus assistentes serem guarda-costas da Diana - que age como o segurança dela? Me poupe, estou velha demais para esse trope clichê.

Boatos que lá pelas últimas 100 páginas e espalhadas pelas outras 540 a história anda, mas se um livro tem 640 fucking páginas USE as 640 FUCKING páginas para contar sua história ao invés de entediar o leitor com personagens pouco carismáticos e um enredo que não desenvolve.

Eu não tenho medo de falar: o livro é ruim e não perca seu tempo nem dinheiro com ele. Aqui no Skoob ele está bem avaliado, mas graças a Deus no Goodreads a verdade vem à tona. Abandonei e não sinto dor nenhuma na consciência.

site: https://www.instagram.com/shiuestoulendo/

Manoel JM 12/08/2017

A dúvida
Esse é um livro diferente de todos que li.
Apesar da história não prender tanto a atenção, eu não consegui parar de ler e certamente vou ler a continuação.
O gancho final para a continuação é bem interessante.
Por enquanto classifico apenas como 3 estrelas.

Adrieni 20/05/2017

Outra Perspectiva
A Descoberta das Bruxas de Deborah Harkness, é a primeira parte de uma trilogia de gênero de fantasia.
Primeiramente quero ressaltar que no primeiro livro a capa é muito bonita além de intrigante devido aos simbolos os quais despertaram minha curiosidade . O livro é uma mudança de estilo agradável em relação a outros com o mesmo tipo de temas , continua sendo um livro de fantasia , mais voltado a um publico mais adulto.
A historia começa quando Diana Bishop, uma jovem que pertencente a uma importante família de bruxas, que sem querer na biblioteca encontra um velho manuscrito, Ashmole 782, dizem que tal livro revela a origem das diferentes raças que povoam a terra, os seres humanos, bruxas, vampiros e daemons e talvez até mesmo o segredo da imortalidade.
Depois Diana encontrar tal livro que estava encantado , desperto o interesse de todo mundo mistico ,entre eles está o vampiro Matthew Clairmont. Quando ambos se conhecem só havia um interesse por parte dele possuir o livro Ashmole 782 , mais com o tempo isso muda , passam a ser amigos e no decorrer da historia esse sentimento cresce até virar uma paixão incontrolavel. O destino de ambos sofrem uma mudança radical por causa desses sentimentos o qual passam a lutar contra milhares de perigos e com o inconveniente de tentar ajudar a Diana controlar seus poderes ao mesmo tempo de tentar convece-la assumir sua verdadeira identidade " ser uma bruxa " .
A unica crítica da trilogia é que quando surgem certas descrições de lugares e situações tendem a ser um pouco extensos e detalhados causando certa "lentidão" na leitura , apesar desse incoviniente é um livro interessante e os recomendo .

Bela Lima 06/03/2017

Os pontos positivos superam de longe os negativos desde que não se intimide pelo tamanho.
Tem como não ser quem você é, o que você é? Diana Bisoph está disposta a tentar. Ela passou a vida toda desde a morte dos pais fingindo ser uma humana quando na verdade é uma bruxa, negando a magia que faz parte de quem ela é, do que ela é, fechando os olhos para o mundo que vive.

"-Não uso magia nem poder nem feitiçaria ou o nome que se dê. Isso não tem nada a ver com quem eu sou.
-Claro que a magia tem a ver com você. Está no seu sangue. Está nos seus ossos. Você nasceu de uma bruxa, da mesma forma que nasceu loura e de olhos azuis.
-Eu não quero isso – disse entre os dentes. – Não escolhi isso.
-O que há de errado com a magia? Esta noite você pareceu feliz com o poder de empatia de Amira. Um poder que deriva em grande parte da magia. O talento de uma bruxa não é nem melhor nem pior que o talento de um compositor ou de um poeta... é apenas diferente."

No universo onde essa trilogia é ambientada, o mundo é o mesmo que nós vivemos, só que os humanos não são os únicos seres pensantes, também existem as criaturas: bruxas, vampiros e demônios, que se ocultam dos humanos, visto que eles são mais numerosos, além de serem proibidos de se relacionarem com outras criaturas e se envolver na política e religião humana.

Mas, quando Diana encontra o Ashmole 782, um manuscrito protegido por magia que parece contar a origem e os segredos das criaturas, sua vida é inundada por criaturas que ela tentou tão fortemente fingir que não existiam. Em especial, Matthew Clairmont,um vampiro muito antigo que todos parecem temer. E que parece protegê-la.

"Eu tive a exata dimensão do que significava amar um vampiro quando coloquei o livro de contabilidade de volta à estante. Não era a idade de Matthew que dificultava as coisas, nem os hábitos alimentares, nem o fato de que ele matava seres humanos e continuaria matando. Eram os segredos que ele guardava."

Tenho sentimentos conflitantes em relação ao livro, é a quarta vez que leio e estou me sentindo um pouco desesperançada em relação a história. Da primeira vez achei tudo maravilhoso, embora não tenha compreendido muito bem todos os acontecimentos científicos a respeito do DNA e da evolução humana, principalmente quando se acrescenta as criaturas nesse processo. Quando eu já entendia mais do assunto, como dessa vez, eu achei chato as longas descrições, desnecessário, e sai pulando-as, indo direto aos diálogos.

"-Mamãe?
Sim, Diana.
-Fiz o que você me pediu. Guardei os meus segredos... de todos.
Sei que foi difícil.
-E você tem segredos?
É claro que tenho.
-Pode me contar um deles?
Sim. Você. Você é o meu maior segredo.
-Mas eu estou aqui? Como posso ser um segredo se estou aqui?
Magia."

Mas, apesar de tudo isso – de humanos, bruxas, vampiros e demônios dividindo o mesmo espaço; de um romance proibido entre espécies diferentes; de mortalidade VS imortalidade – de todos esses clichês que já vimos, a autora ainda encontrou uma forma de criar uma história em que tudo seja plausível. Quantos livros de fantasia que envolve ciência fazem sentido? Não muitos.

"Claro que não somos as primeiras criaturas que se apaixonam por quem não deveríamos e seguramente não seremos as últimas."

Os pontos positivos superam de longe os negativos, esse livro é ótimo para quem gosta de romance proibido e fantasioso, mas sem perder de vista o concreto, desde que não se intimide pelo tamanho, porque o livro tem mais de 600 páginas e as folhas não são pequenas ou as letras grandes.

site: http://sougeeksim.blogspot.com/2017/03/resenha-descoberta-das-bruxas-trilogia.html

Maria.Carolina 05/03/2017

A bruxa que demora a segur carreira por não estar concencida de que é capaz de controlar seus poderes.

Um manuscrito muda seu modo de pensar e inicia a aventura de sua vida

Cássio Ulisses 25/11/2016

A Descoberta das Bruxas
Trilogia das Almas - Livro 01
Trilogia das Almas # 01
Ano:2011
Páginas: 640
Editora: Rocco
Porcentagem de Leitores: homens: 15% - mulheres 85%
Personagem principal: Diana Bishop
Autora: Deborah Harkness

Uma história contendo vampiros, bruxos, demônios e humanos. Todo os ingredientes no livro são muito bem apresentados, só que por causa das minhas altas expectativas eu não gostei tanto assim do livro. Não sei nem explicar é aquela coisa de se imaginar a perfeição e não ter aquilo que se espera. De qualquer forma ainda posso aconselhar o livro.

Obs.: As informações no início servem como parâmetros as minhas próximas leituras. Gosto de livros com personagens masculinos, porque me imagino no lugar deles. Entretanto, com personagens femininas é bom porque me apaixono por elas rs. E quanto a autores, sinceramente lhes digo, as autoras femininas são fantásticas quanto à capacidade de criação de histórias. Exemplo: Harry Potter, Divergente, Jogos Vorazes, A Maldição do Tigre, Dezesseis Luas e outros tantos mais.

Joise.Andrade 23/11/2016

a descoberta das bruxas
Sabe quando você compra um livro pela capa porque acha bonito, mas tem duvidas sobre o conteúdo se vai amar ou odiar! Bem eu fui uma dessas que comprei pela capa, bem não me arrependo amei o livro e li ele em 4 dias que estória maravilhosa envolvente. Aquela que faz você grudar na cadeira para poder saber o que vai acontecer na próxima pagina. Em si o livro gira em torno da nossa principal personagem Diana Bishop, uma mulher comum aos olhos de qualquer pessoa, mas ela é diferente, pois ela é uma bruxa, não aquelas que estamos acostumados a ver, mas uma diferente de tudo o que se possa imaginar.

Karine 20/10/2016

Se tornou meu livro favorito <3
Nossa como explicar? Logo no começo já tem aquela pegada de mistério o que super prende o leitor. A leitura é sensacional, não é maçante, é espetacular, enquanto eu estava lendo me emocionava junto com os personagens e comentava com meus amigos sobre o livro. Deborah Harkness realmente conseguiu me fazer viajar com esse livro e me emocionar. Não imaginei que seria um livro tão magnifico. Provavelmente irei ler de novo kkkk
Super recomendo pra todos