spoiler visualizarSarah 18/01/2023
Como tudo começou
Prelúdio à Fundação nos leva de volta no tempo centenas de anos para acompanhar o jovem Hari Seldon na Trantor imperial, no início de sua descoberta sobre a psico-história. Depois de apresentar sua descoberta em um seminário, Seldon vira alvo do Imperador e de seu chefe de Estado, Demerzel, interessados em manipulá-lo. Depois de ver o Imperador, o matemático conhece Hummin, um jornalista poderoso que o ajuda a fugir. Hummin conta para Hari que o Império está morrendo e o convence a tentar transformar a psico-história em uma ciência prática.
Em seu período de fuga, Seldon encontra Dors Venabili, uma historiadora encarregada de acompanhá-lo e protegê-lo. A dupla passa por diversos setores de Trantor, e em cada um deles arruma um problema e aparece Hummin para levá-los a outro esconderijo. Cada setor é muito diferente do outro em cultura, crenças, economia etc, o que colabora com os estudos da psico-história.
No último setor em que se refugiam, Hari e Dors conhecem um menino chamado Raych, que os ajuda várias vezes, e se apega à dupla de estudiosos. Nesse setor, o trio é capturado e levado para Wye, um setor muito poderoso e militar, que planeja dar um golpe no Império. A prefeita de Wye conta seu plano e pede a colaboração do matemático para executá-lo. Seldon não quer colaborar com mentiras para manipular o povo, mas se torna cativo.
Passados alguns dias, o Império invade Wye e desestabiliza suas tropas. Quem aparece para salvar o grupo é Hummin, que descobrimos ser o lacaio imperial, Demerzel. Seldon e seu protetor/perseguidor sentam para conversar. O matemático acusa Hummin de ser um robô, e explica sua teoria baseado no que descobriu nos setores pelos quais passou. O acusado confessa ser um robô na intenção de ajudar no desenvolvimento da psico-história com suas memórias sobre a humanidade.
Comecei a ler com muitas expectativas mas demorei pra passar pelos primeiros capítulos. Conforme dei sequência na leitura, foi ficando mais interessante. Gostei muito de ver os setores diferentes de Trantor e os personagens secundários em cada setor. As diferenças drásticas de um para o outro deixou a história mais emocionante. Muitos acontecimentos aparentemente sem conexão se passam no período de fuga, e no final tudo se conecta muito bem. Apesar de saber que tinha alguma coisa errada com Hummin, não consegui adivinhar o que era. Dessa vez eu já esperava uma grande revelação nas últimas páginas, mas mesmo assim fiquei de queixo caído. Gostei muito da leitura!! Fico cada vez mais apegada ao universo de Asimov.