Ariel

Ariel Sylvia Plath




Resenhas - Ariel


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the1nterrupted 08/03/2022

Eu sou apaixonada pela escrita da sylvia plath, acho que ela retrata os sentimentos de um modo que só quem sente aquilo entende
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Bruna Jéssika 04/10/2020

Resquícios da redoma de vidro
Li Ariel em paralelo com A redoma de vidro, o que para mim deu um significado mais intenso, por vezes mais amargo. Os meus poemas favoritos da obra são "Daddy" , "Lady Lazarus" e "Medusa".
Tudo que circunda Ariel é intenso e doloroso.
O prefácio para essa edição escrito por Frieda Hughes me fez chorar do início ao fim.
"Eu não queria que a morte da minha mãe fosse comemorada como um prêmio."
Que Sylvia seja lembrada não por sua trágica morte, mas por sua vida e por sua exultante obra que carrega em si um significado vivo e pulsante.
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bianca 30/11/2020

"Vão dizer que tenho vocação.
É muito fácil fazer isso numa cela.
É muito fácil fazer isso e ficar nela.
É o teatral."
Uma obra íntima, intensa e essencial da autora, e pode ser considerada uma biografia, pois há muito dos seus mais profundos sentimentos. Cada poema merece ser lido, sentido e ser lido de novo, Sylvia Plath me conquistou.
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Amanda262 25/02/2021

Muito muito sensível,sei um pouco da história dela e praticamente parece uma biografia. Porém preferi que esse fosse o meu primeiro contato com a sua escrita.
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Aribra 19/05/2009


Traduzir Sylvia Plath não é fácil, e este livro foi traduzido por Rodrigo Garcia Lopes em parceria com Maria Cristina Lenz de Macedo com louvor.
Os poemas são emocionantes, fazem rir, chorar, desesperar... Não tem como não gostar.
Esta edição tem um adendo com notas que fornecem a data em que os poemas foram escritos (“O Enxame”, por exemplo, é de 7 de outubro de 1962), revelam os bastidores de cada um (como indicar que “Canção da Manhã” foi dedicado à filha, Frieda) e trazem explicações de algumas opções estilísticas de Sylvia (como usar a onomatopéia de um tiro de canhão – pou, pou!).
É um bom exemplo do universo poético de Sylvia Plath.
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Lena 22/05/2020

Ariel é uma daquelas obras que é necessário sempre se fazer uma revisita. A cada leitura, um significado e uma descoberta diferentes. Cada vez mais se aprofundando na carne de Sylvia Plath e mergulhando no seu enxame.
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Lorena1059 10/08/2021

esse livro não foi nada fácil de ser digerido. fui lendo aos pouquinhos desde maio do ano passado, um poema por dia, às vezes dois, principalmente porque queria mais tempo para absorver e sentir o que havia acabado de ler. devo confessar que não tenho muita intimidade com livros de poesia, então este já seria um pequeno obstáculo pra mim. além dessa questão, tem também o fato de ser uma edição bilíngue, o que me fez ler o mesmo poema umas duas vezes ou mais. outra coisa que me tomou bastante tempo também foi utilizar um texto de apoio da márcia elis de lima françoso ("a presença do corpo na cena da morte: uma análise da escritura nos poemas de ariel") para compreender um pouquinho mais a história do própria sylvia, já que a escrita dela é tão íntima, tão pessoal, que a sensação que eu tive é de estar lendo um dos diários dela. não me arrependo de ter lido este livro assim tão devagar. para mim não teria como ser de outra forma. foi preciso seguir com cautela este caminho tão obscuro e me conectar com o que sylvia decidiu compartilhar nestas páginas. não é a toa que o próprio ted, marido de sylvia, impediu a verdadeira publicação de ariel; ou ele sabia muito bem o poder que estes poemas possuíam ou ele era tão raso que não conseguia compreender a profundidade da própria mulher. talvez ninguém consiga compreendê-la, afinal. talvez nem deveriam tentar. sylvia não me parece o tipo de mulher que precisa ser desvendada. ela apenas era o que era e devemos aceitá-la como sendo. mas como sou uma fofoqueira e tanto, não vejo a hora de ler os seus diários e invadir ainda mais a intimidade dessa escorpiana.
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Olivia 17/09/2023

Sou habitada por um grito
Toda noite ele voa
À procura, com suas garras, de algo para amar.

(...)

Nuvens passam e se dispersam.
São essas as faces do amor, pálidas, irrecuperáveis?
É por isto que agito meu coração?


Esse livro é lindo, intenso, profundo e confuso. Essas poesias são puro sentimento!
Laiza 18/10/2023minha estante
Olá, você teria o pdf dele??


Olivia 03/12/2023minha estante
Tenho epub que achei no telegram




rafinha 18/06/2022

Sylvia e sua sensibilidade.
Que intimista, sensível e potente, com uma capacidade de transformar palavras em sentimentos.
A parte mais interessante é ler a coletânea da maneira que a mesma idealizou, sem qualquer interferência externa, um presente de frieda hughes para todas as pessoas que foram tocadas pela arte da sua mãe
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finnlandia 20/07/2023

Sinceramente? A maior parte desse livro é de extremo mal gosto. Comparações esdrúxulas que tiram completamente o peso das palavras e fazem toda profundidade dos sentimentos que ela tenta passar um faniquito de garota rica e branca. Desde comparar as dores dela (que são válidas sim) com nazismo e racismo até minimizar tragédias como Hiroshima e Nagasaki, tipo... Tá doida?

Tirando isso, a técnica da Sylvia Plath é indiscutível, gostei muito de alguns dos poemas que não são sem noção.
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Giovanna Lu 06/02/2020

A tocante poesia de Sylvia Plath
Esse foi meu primeiro contato com a autora e optei por sua poesia ao invés de me jogar de cabeça em "A redoma de vidro". Tinha muitas expectativas e elas não foram desapontadas; na verdade, a obra era exatamente o que eu imaginava.
As poesias são bastante cruas e tocantes, com temas sensíveis (que podem levar pessoas fragilizadas a espaços ruins mentalmente) que retratam a vida e sofrimentos da autora.
Li a versão em inglês e depois a tradução para o português, uma vez que a poesia é um território muito difícil de levar para outros idiomas; obviamente tive mais facilidade em minha própria língua, mas a versão em inglês é inegavelmente mais pura; certos fragmentos são impossíveis de traduzir com total fidelidade.
É um ótimo livro, realmente ótimo; traz poesias muito bem realizadas, e fez com que meu ânimo para conhecer outras obras da autora aumentasse ainda mais.
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Brito 03/02/2021

Ariel de Plath
A vida de Plath é a sua arte, embora digam muitas vezes que a sua arte é que é a sua vida. Mas é ao contrário, por isso a sua arte fala tanto de morte. Não há nada que a vida tenha que ela não tinha dolorosamente levado ao sofrimento, as coisas mais comuns: abajour, gato, pele, papel, bebé. Friccionou as coisas todas até as levar às últimas consequências do viver.
De tudo fez arte, mas sobretudo fez arte do sofrimento em metáforas de uma angústia fina, estilizada, onde brilha a revolta, a violência e o sarcasmo Desenfaixarem minhas mãos e pés/O grande striptease/Senhoras e senhores, que encobrem uma dor vital, existencial, lembra Mário Sá Carneiro no modo como exibe o seu sofrimento como um espectáculo levado à cena num teatro: Morrer/É uma arte, como tudo o mais/Nisso sou excepcional.
Levou a sua própria morte às costas a todas as coisas.
Fechada sobre si própria. Não há mais ninguém na casa da alma da vida dela muito do seu tempo.

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Carolina Del Puppo 20/11/2021

Um livro muito íntimo
Por mais que eu tente eu não consigo entender poesia, então é estranho o fato de eu continuar a ler mesmo não entendendo.
Acho que tem haver com o sentir, mas fico meio frustrada por não conseguir tirar o máximo que o livro quer passar.
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yomaeli 17/08/2020

"Sou habitada por um grito
Toda noite ele voa
À procura, com suas garras, de algo para amar"

Ariel tem uma marca muito específica na arte de Plath, visto que foi produzido e organizado por ela pouco tempo antes de se suicidar. Uma obra preparada e com todas as coordenadas de página e ordem para sua publicação. Porém, o marido de Plath acabou fazendo mudanças, tirando de Ariel seu nascimento como a autora previra. Apesar dessa manipulação inadequada de suas criações, ainda vemos aqui muita mágoa, dor e solidão.

Confesso que o que mais gostei do livro foi o prefácio, no qual podemos saber sobre a Sylvia, suas dificuldades, a irritação de sua filha com a espetacularização de sua morte, o adultério de seu marido e a história também trágica da amante. Conhecemos não só a artista, mas a mulher por trás da poesia. No entanto, pelo menos aqui, sua arte não me tocou inteiramente.

Uma história de vida interessante, com algumas poesias bem problemáticas em suas essências (vide as que falam sobre judias), coisa que percebi que muitos leitores preferem não ver, mas acredito que toda obra merece ter uma análise mais profunda partindo do contexto social de quando se lê. O jeito, agora, é descobrir se Plath me prende com sua prosa.
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mari 15/07/2020

Decidi ler este livro de poemas porque me identifiquei de certa forma com ''A redoma de vidro'', da mesma autora. Muitas das características desse romance estão presentes nos poemas de Sylvia - como a melancolia, a depressão e fragmentos de sua própria vida.
Porém, o que eu não esperava era o antissemitismo escancarado na maioria de seus poemas. Eu fiquei realmente muito desconfortável lendo. Todo o preconceito da autora é refletido de forma explicita na maioria do seu trabalho. E, como se o antissemitismo não fosse suficiente, há também muito racismo nos poemas. Eu não me importo que o conteúdo escrito era ''comum na época'', continua sendo extremamente nojento (pelos deuses, por que eu nunca vi ninguém falar sobre isso? Ela é uma autora tão aclamada!)
No romance ''A redoma de vidro'', há também algumas passagens racistas que eu considerei como um problema mas levei em conta a época porque esse romance havia falado comigo de certa forma e virado uma hiperfixação, enfim... Eu não imaginava que a autora fosse TÃO podre assim. Em Ariel ela usa a 'n word' (hm, foda-se que na década de 60 era comum. Foda-se que as pessoas brancas tornaram uma palavra tão ofensiva algo “normal”. Por mais que tentem justificar, continua sendo absurdamente repugnante e não deveria ser aceito em época alguma), além disso, ela muitas vezes se compara com uma judia (?) de uma forma tão ofensiva que eu só conseguia revirar os olhos.
Eu realmente queria ter gostado desse livro, de verdade, mas não dá pra ignorar coisas tão podres como essas. Há poemas que eu realmente gostei aqui, a leitura estava sendo 5 estrelas até eu me deparar com esses absurdos. Se não fosse por isso, eu teria gostado muito, mas não dá para separar o autor da obra quando a obra possui os traços preconceituosos do próprio autor.
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