Eu Sei O Que Você Está Pensando

Eu Sei O Que Você Está Pensando John Verdon




Resenhas - Eu Sei o Que Você Está Pensando


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Mell Bento 07/05/2013

Pense em um número. Agora veja se não é... 658??
Eu sei o que você está pensando é um livro de suspense policial,que no começo você dá nada para ele, alguém pede para pensar em um número e este acerta, aí você se pergunta mas como isso pode ocorrer? É isso o que acontece no livro,um palestrante espiritual é surpreendido por este evento e pedirá ajuda a um ex colega de faculdade , que hoje é um detetive aposentado, a narrativa se arrasta e fica até entediante, os fatos parecem não ter ligação alguma , sem sentido, mas quando chega na página 90, tudo se desenrola e prende sua atenção e curiosidade!
O autor conseguiu unir todas as pistas, evidência e trazer sentido e suspense para o livro.
O livro é muito bom, não gostei apenas do enrolação que teve até acontecer alguma coisa! Precisei ler as 90 primeiras páginas para sentir interesse em terminar em ler... porque no começo é meio cansativo...
Mas de fato o enredo é bom.


Encontrei este e outros livros digitais gratuitos, quem se interessar>

http://livrodigitalebook.blogspot.com.br/2012/12/biblioteca-do-blog_3970.html
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Márcia Naur 08/03/2013minha estante
Obrigada pela dica do site.




tiagoodesouza 20/08/2011

Como poderia alguém adivinhar o número que alguém acabara de pensar? E, pior, como seria possível que aquele número estivesse dentro de um outro envelope lacrado? Após receber uma estranha carta, Mark Mellery recorre à unica pessoa que poderia ajudá-lo a solucionar esse estranho enigma que encontrara em sua caixa de correio. Dave Gurney é um policial aposentado que, a princípio, prefere não se envolver no caso, embora aquele enigma desperte um pouco de seu interesse. Mas a determinação de seu antigo colega de faculdade em não chamar a polícia, faz com Dave se torne "consultor" do caso, embora isso não agrade muito sua esposa, Madeleine.

Uma série de acontecimentos se sucedem e Dave se vê envolvido num enigma de proporções gigantescas, pois, ao que parece, mais cartas foram enviadas para outras pessoas. Pode ser tarde demais para algumas pessoas quando a polícia resolve se mobilizar para resolver o enigma.

Eu gostei do livro, mas não tanto quanto esperava. Achei algumas partes enroladas e complicadas de entender. Quem já leu algum livro do Dan Brown talvez veja algumas semelhanças nele. Há um mistério a ser solucionado e, enquanto as pessoas estão em busca disso várias coisas estranhas acontecem. Novas pistas surgem para confundir o raciocínio e mudar nosso ponto de vista sobre quem é o autor daquelas cartas misteriosas. E isso é um ponto extremamente positivo num livro com essa temática.

Eu particularmente desconfiei de várias pessoas ao longo das páginas, menos realmente da culpada. Somente fui me tocar de quem era quando Dave desceu aquela escada lá nas últimas páginas. Embora o foco realmente seja o policial, eu senti falta de um pouco mais de romance. Mas acho que foi muito bem demonstrado por um personagem em especial. Não vou citar nomes para vocês desconfiarem de todos.

Dave é muito mais "racional" do que "emocional". Eu gostaria de ter lido mais sobre o lado familiar dele. Acho que teria enriquecido bastante a história. Alguns personagens não chegam de fato a aparecer na história. São citados ou somente "vozes ao telefone". Na minha opinião, bastaria o autor ter colocado Dave como alguém que trabalhasse para alguma empresa ou museu do crime. Sonya, neste caso, somente calhou para mostrar o ciúme que Madeleine sentia sobre o marido.

Se vocês tiverem a oportunidade de ler esse livro, leiam. Vocês não vão querer largá-lo até descobrir os motivos que levaram a pessoa que enviou as cartas a fazer o que fez.
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Maurício 25/09/2011

criativo
Apesar de ser o primeiro livro, o autor mostrou muito talento criando uma história com mistério do início ao fim do livro. Muito criativo. Recomendo.
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spoiler visualizar
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Roberto 16/05/2013

História ótima, que prende a atenção e mexe com os neuronios na busca do assassino. Na minga cabeca, particularmente, se passaram uns 5 ou 6 potenciais assassinos diferentes, no decorrer da historia. Para mim, isto é um indicador de qualificacao de um livro policial / suspense.

Noa 10 para John Verdon. A intensidade descritiva dos personagens e ambiente faz com que ambos sejam perfeitamente materializados na mente.

Pra que gosta de obras estilo Dexter, é recomendadissimo! Vao gostar.
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Patty 13/10/2011

[Resenha] Eu sei o que você está pensando - John Verdon
Oi gente, tudo bem ?

Há pouco tempo fiz parceria com a Editora Arqueiro e então recebi o livro 'Eu sei o que você está pensando', não poderia ter escolhido livro melhor.

Gurney é um detetive aposentado muito famoso pelo sua logica e humildade, num certo dia Mark, um guru da auto ajuda e amigo de colégio de Gurney entra em contato com o mesmo pois está recebendo estranhas e ameaçadoras cartas, onde o autor pode adivinhar o número em que o guru está a pensar.

Mark é assassinado e todas as pistas não fazem o menor sentido, o assassino é muito inteligente e perfeccionista de um modo ímpar. Gurney é atraido pelo desafio de desvendar tal crime e aceita a trabalhar para o promotor Kile.

Gurney é um detetive aposentado como havia falado, mas particularmente eu achei que não consegue viver sem desvendar algum crime ou mexer com algo relacionado á crimes. O personagem que John criou tem caracteristicas tão humanas que não parece que é somente um personagem de uma ficção.

O livro é narrado em terceira pessoa, o tempo em que o autor escreve no começo deixa o leitor meio entediado, mas depois prende o leitor. Por este ser o primeiro trabalho de John ele está de parabéns e tomara que escreva mais livros pois eu irei ler com certeza.

Recomendo o livro para quem curte ficção policial, pois se não gostar nem o pegue. uahushuash'

http://cartasparaficcao.blogspot.com/2011/10/oi-gente-tudo-bem-ha-pouco-tempo-fiz.html
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Annie 02/08/2012

Eu Sei o Que Você Está Pensando, por Ana Nonato.
Veja também em: http://seismilenios.blogspot.com.br/2012/08/resenha-eu-sei-o-que-voce-esta-pensando.html

Enredo
Um detetive aposentado e sua esposa moram em sua casa de campo. O cenário perfeito para a maioria dos casais a esta altura da vida.
Madeleine concordaria com esta visão.
Gurney, em absoluto, não.
O detetive mais famoso do departamento de Nova York não consegue simplesmente relaxar e aproveitar a paisagem, os afazeres da propriedade. Pode até ter tentado sair do crime, mas este não sai dele. Como um hobby, Gurney edita fotos de assassinos em série, realçando os traços físicos que o levam a recordar as personalidades brutais.
O casamento não vai bem há anos, desde que um trágico acontecimento se abalou sobre eles. Os dois se amam, não há dúvidas, mas não conseguem estabelecer mais que alguns minutos de compreensão mútua.
É neste cenário que um mistério cai nas mãos de Gurney. Aparentemente, alguém tentava dar um golpe ao insinuar saber demais sobre o destinatário. Quando o jogo passa a contar com um assassinato, o detetive deve entrar em cena e deter o psicopata antes que destrua mais pessoas.
Os espaços em que a narrativa se passa são essenciais para um romance policial, pois são a cena do crime, as pistas para o investigador (e o leitor). Neste aspecto, o livro não deixou a desejar: é bem detalhado, focando-se em detalhes específicos que permita que o leitor tente montar hipóteses, mas sem ser cansativo demais.
O tempo em que a história se passa não é determinado diretamente, mas é passível de ser inferido através de tecnologia utilizada (em especial para a investigação) e referências a anos anteriores.
As personagens são complexas, até mesmo as que passam por um breve momento no enredo. Isto poderia parecer natural, visto que a narração é feita em terceira pessoa do singular, mas o andamento se concentra tanto em Gurney, em como sua mente incrível desvendará o que parecia sem solução, que conseguir complexidade também nas outras personagens é um feito admirável. A profundidade de Gurney também é um capítulo a parte, visto que sua mente trabalha em vários pontos ao mesmo tempo (pontos emocionais, como Madeleine, e os pontos do mistério). É interessante ver, também, como é humano, apesar de ser brilhante, pois comete muitos erros durante os acontecimentos.
O andamento da história tem um aumento gradativo bastante significativo em se tratando do gênero, tendo seu ápice quando o fim do mistério chega. Após, há uma queda gradual, mas de modo algum negativa, ao se tratar de um detetive pensativo.
Boa parte dos elementos que compõem o mistério são muito criativos. Algo que não surpreendeu, porém, foi o estado em que Gurney se encontrava, visto que, na maioria dos livros do gênero, o "herói" sempre está amargurado e com problemas que envolvem as pessoas próximas a ele. Outro ponto negativo é que alguns pontos do mistério eram facilmente detectáveis para o leitor, diminuindo um pouco o suspense.
O enredo, em suma, é muito bom, perfeitamente plausível, com elementos fortes e com boa parte do mistério praticamente inexcrutável. Os pontos espalhados pelo enredo, em sua grande parte, também serviram ao propósito de intrigar o leitor. A explicação é bem fundamentada na realidade, boas referências para esta.

Estrutura "Artística"
A capa é um dos aspectos isentos de crítica. O trabalho artístico feito é pertinente à ideia do enredo, sendo que a bota é parte do mistério.
A diagramação é boa e as letras são de um tamanho razoável, tornam a leitura adequada.
A sinopse serve bem ao seu propósito: informa o leitor de que se trata o livro e ainda consegue colocar um gancho ao final.
Por ser um livro policial, há a certeza de que foi completamente planejado e concebido em meio a diversas pesquisas, de modo a torná-lo o mais fiel possível à realidade. Mesmo assim, há alguns erros que devem ser considerados.

Estrutura Física (Materiais)

As páginas são de qualidade e amareladas, não tornam a leitura mais cansativa.
O material de capa tem boa resistência, sendo pouco suscetível a vincos e amassados.


Análise
Enredo (x2): 4,83
• Espaço (x2): 5 (ótimo);
• Tempo (x2): 5 (ótimo);
• Personagens (x2): 5 (ótimas);
• Criatividade (x1): 3 (boa);
• Andamento do enredo (x2): 5 (ótimo);
• Início, meio e fim (x3): 5 (ótimo);

Estrutura Artística (x1): 4,67
• Capa (x1): 5 (ótima);
• Diagramação (x1): 5 (ótima);
• Fontes (x2): 5 (ótimas);
• Sinopse (x2): 5 (ótima);
• Enredo (x3): 4 (muito bom);

Estrutura Artística (x1): 5
• Capa (x1): 5 (ótima);
• Páginas (x2): 5 (ótima);


Nota final: [2*(4,83) + (4,67)*1 + (5)*1 ]/4= 4,84 (ÓTIMO)

Gostei da obra?
Gosto muito de livros com a temática policial, adoro tentar descobrir o mistério por mim mesma. Enquanto lia, muitos aspectos me surpreendiam, mas a partir de um certo ponto eu já sabia quem era o assassino e suas motivações, a leitura acabou por se tornar a confirmação do que havia descoberto. Confesso, porém, que não coloquei este aspecto na análise porque especulei muito sobre o livro, algo que a maioria dos leitores não faz, apenas deixa-se levar pelo mistério. Apesar deste contratempo, gostei.
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Denise195 09/12/2011

Os personagens do livro têm um passado e isso por si só nos aproxima deles. Todos temos no passado coisas que queremos esquecer, apagar ou apenas corrigir e seguir adiante. Cada um lida com o passado de uma forma. Um assassinando pessoas e o outro se forçando a aposentadoria e a salvar seu casamento. Confesso que a identidade do criminoso não me foi surpresa. O motivo sim. Além de toda a trama policial que tanto gosto existe outro fator que faz com que eu indique a leitura desse livro. É a leve presença da temática psicológica nas entrelinhas.

se quiser ler mais:
http://temsoumacoisa.blogspot.com/2011/12/lido-eu-sei-o-que-voce-esta-pensando.html#more
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Nath @biscoito.esperto 12/04/2012

Publicado em: http://www.nathlambert.blogspot.com.br/2012/02/resenha-eu-sei-o-que-voce-esta-pensando.html
Olha...
Em primeiro lugar, agradeço a editora Arqueiro por me conceder o livro. Realmente, um dos melhores romances policiais já lidos pela minha pessoa.
Dave Gurney é um detetive aposentado que vive uma crise familiar. Ele sente-se cada vez mais deslocado em seu casamento, com uma mulher de gênio forte e um passado mais forte ainda. Com sua aposentadoria, o plano era que ele esquecesse os assassinatos e vivesse uma velhice agradável ao lado de sua mulher, Madeline. No entanto, isso não acontece: Dave não consegue se distanciar de sua antiga profissão.
Dave tem um problema muito comum: não consegue manter sua mente ao lugar onde está. Ele pode querer falar com sua mulher sobre flores, mas logo sua mente viaja para os crimes que tenta resolver, suas possibilidades e, muitas vezes, ele relembra seu triste e nostálgico passado.
Num dia realmente ruim, Dave recebe um e-mail desesperado de um velho amigo de estudos: Mark Mallery. Este conta que recebeu uma carta assombrosa: o remetente pedia para ele escolher um número de um à mil. Depois de escolher, o autor da carta pede que ele abra um envelope menor, que contém o número que ele escolheu.
Mark escolhe, então, o número 658 de forma aleatória e, ao abrir o envelope, depara-se com o número 658 escrito em tinta vermelha e bastante caprichada.


O remetente pede que Mark lhe envie uma quantia em dinheiro bem específica, que pode ser em dinheiro ou cheque. Pede que envie para um endereço específico em Wycherly. Mark envia um cheque com o valor, no entanto o cheque é devolvido, pois o endereço ao qual o misterioso X. Arybdis .
Mark sente muito medo da situação: se o homem descobriu o número em que ele ia pensar, como não suspeitar que o misterioso remetente poderia saber algo sobre seu passado de bebedeira e atitudes irresponsáveis?


Mark tem certeza de que Dave pode ajudá-lo a descobrir a verdadeira identidade de seu amigo secreto, mais do que ele acha que a polícia poderia ajudá-lo. Dave, em solidariedade ao amigo (e num impulso incontrolável de se envolver novamente com mistérios) aceita o pequeno trabalho que Mark lhe oferece.


Logo, várias cartas se sucedem a primeira, mas desta vez elas vem em forma de poemas, cada vez mais assustadores e, mais tarde, ameaçadoras. Logo, o jogo de cartas e mistérios é quebrado por um assassinato um tanto quanto estranho. A vítima foi morta de maneira estranha, as pistas deixadas não tem pé nem cabeça. Principalmente sem pé. Por isso que a capa faz tanto sentido no decorrer do livro.


O livro é muito bom. Ouvi e li críticas de que era enrolado demais, mas não achei. Sempre que eu pegava eu lia umas 60 páginas sem ver, com muito gosto. Os capítulos são, em sua grande parte, curtos, e acabam sempre com uma situação ou revelação que te deixa com a mão coçando de vontade de continuar lendo. Os mistérios são muito bem feitos e complicados, mas no meio do livro eu já sabia quem era o assassino. Não sei se foi um chute bem feito ou se foi sagacidade (um pouco dos dois, eu diria), mas John Verdon fez um detetive menos rápido que eu, então eu não dou nota máxima pro livro.


Mas vale MUITO a pena! A cada instante eu ficava com mais vontade de ler, e me sentia desafiada a pensar!


Recomento demais!

site: www.nathlambert.blogspot.com
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Monsanto 05/12/2011

PODE SER UMA...
Acho que poderia ser melhor mas para aqueles que gostam de thriller "pode ser uma"...

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Danielle.Nardez 04/02/2012

Excelente leitura!
Um thriller de suspense excelente, que prende o leitor do inicio ate a ultima pagina. A historia trata nao apenas de um serial killer que procura através de seus crimes refazer e elaborar sua historia de vida, mas também do homem que acidentalmente e envolvido no caso. David Gurney revive suas próprias angustias no decorrer do processo e por fim consegue, com a solução do caso, encontrar alivio e perdão para si mesmo.
Vale a pena ler, pois o autor em seu primeiro livro, consegue mostrar o tênue limiar entre sanidade e loucura e os destinos dos personagens para suas mais intimas angustias.
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Fabiane Ribeiro 12/12/2012

Resenha - Eu sei o que você está pensando
Pense em qualquer número de um a mil. Agora veja como conheço seus segredos.

Escrever um livro de suspense hoje em dia não é fácil. Isso porque o autor novato cairia em comparação com tantos gênios e mestres consagrados do gênero, e dificilmente poderia ser de fato comparado em nível a tais mestres, o que o levaria, de certa forma, à rejeição. Os – poucos – que conseguirem romper essa barreira estabelecida pelo alto padrão da literatura policial de séculos passados (só pra constar, Conan Doyle, Agatha Christie e tantos outros) já teriam aí um grande mérito. Se conseguirem reinventar o gênero, então, terão encontrado a estrada para o sucesso.
John Verdon se encaixa nesse limitado grupo de autores contemporâneos de romance policial (de mãos dadas a Harlan Coben) que não temem comparações, e, assim, têm a coragem necessária para inventar suas próprias histórias, métodos, personagens, crimes.
Como amante do gênero, isso me deixa imensamente feliz. Sherlock Holmes (de Conan Doyle) e Hercule Poirot (de Christie), com certeza achariam no mínimo intrigante a ideia de um encontro com Dave Gurney (protagonista de Verdon) e Bolitar (de Coben).
Tudo isso, é para deixar claro que a obra audaciosa de estreia de John Verdon como autor de livros policiais, Eu sei o que você está pensando, cumpre o que sua muito bem elaborada sinopse promete e nos traz um célebre personagem, que, se continuar assim nas próximas obras, tem chances de fazer história.
Dave Gurney é um brilhante detetive aposentado, que se muda com a esposa para o campo em busca de uma vida bucólica e tranquila.
A aparente paz do casal é interrompida quando Mark Mellery, um ex-colega de Dave, com quem não se encontrava há 25 anos, o procura, desesperado, pedindo ajuda para solucionar um enigma.
Mark recebeu bilhetes ameaçadores de alguém que aparentemente sabe muito de sua vida e de seu passado. E, o mais assustador, de sua mente. A pessoa pede que ele pense em um número de um a mil. Mark pensa em 658. Então, o bilhete pede que Mark abra um segundo envelope menor – que continha, justamente, o número 658.
Com as ameaças em forma de poema e com o fato de termos um maníaco capaz de “ler mentes”, Dave não consegue deixar de envolver-se com o quebra-cabeça. Principalmente quando ele se torna cada vez mais estranho, com pistas que levam a lugar nenhum e detalhes praticamente impossíveis de serem solucionados.

“Eu farei o que fiz
Não por dinheiro ou prazer,
Mas por dívidas a serem pagas
E correções a fazer.
Por sangue que é tão vermelho
Como uma rosa pintada.
De modo que cada um saiba
Que colhe a semente plantada”
(Poema de ameaça a Mark Mellery, pág. 35).

Os personagens secundários são também um ponto forte da trama, deixando tudo mais crível, principalmente as conversas da polícia, envolvendo o capitão, o promotor, e demais encarregados do crime, que sempre geram diálogos interessantíssimos.
O próprio drama pessoal de David também é explorado, além de sua relação com a esposa, o que gera cenas mais monótonas, mas importantes para quebrar o ciclo da narrativa e balancear as cenas, além de possibilitar que nos conectemos mais emocionalmente com o detetive “aposentado” (sei...).
O final é interessante e previsível até certo ponto, devido às reviravoltas da trama. Não chega a ser de todo original, mas, com certeza, não decepciona. Pelo contrário, cumpre bem o papel de deixar-nos com vontade de saber qual será o próximo caso de Dave Gurney, que, com certeza, será também delicioso de se acompanhar.

Trecho: “– Quanto aos números – disse Blatt, mudando abruptamente de assunto –, isso tem que ser algum tipo de hipnose ou percepção extrassensorial, não é? (...).
Hardwick compartilhava os sentimentos de Gurney nesse aspecto e respondeu primeiro:
– Meu Deus, Blatt, quando foi a última vez que a polícia estadual investigou um crime envolvendo controle místico da mente?”(Pág. 149).
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Erik Fernandes 25/02/2013

Um romance policial de 340 paginas que consegue prender do inicio ao fim. Pessoas começam a receber cartas "revelando" coisas de seu passado e logo em seguida sao assassinadas. Um policial aposentado se ve envolvido nesta trama para tentar parar este serial killer. Em meio a isso tudo, ele enfrenta problemas em seu casamento, a perda de um filho e etc. Um livro interessante, mas com poucas reviravoltas...
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Anna 21/10/2012

Alguém é capaz de saber o que eu estou pensando?
Meu encontro com este livro foi puramente casual. Normalmente, quando começo a ler algo, é sempre porque alguém indicou ou li em alguma revista ou blog sobre a obra. Mas, pode parecer fútil, o que me chamou atenção foi o título. Será que alguém é capaz de saber o que eu estou pensando?

Neste livro, John Verdon apresenta a primeira história de suspense policial do detetive aposentado Gurney. Primeira pois é uma trilogia.

A história me prendeu desde o começo.Tanto que li em uma semana. Logo no começo, John já explica o título do livro. Mellerey procura Gurney, muitos anos depois que dividiam a mesma sala de aula, para pedir ajuda. Ele recebeu um bilhete de alguém que diz que sabe o que ele está pensando. Tanto que no bilhete, ele pede para que Mellerey escolha um número e depois abra um papel menor. E não é que o número que Gurney pensou estava escrito neste papel?

"Se alguém lhe dissesse para pensar em um número, sei em que número você pensaria. Não acredita? Vou provar. Pense em qualquer número de um a mil. Agora veja como conheço seus segredos.”

Nem preciso dizer que não descansei enquanto não descobri como esta pessoa descobriu o que Mellerey pensou.

Gurney também ficou intrigado. Seu lado lógico se recusava a aceitar que esta pessoa possuia algum poder "sobrenatural". Porém, ele não quer se envolver neste caso. Já está aposentado, vive um casamento problemático, uma vida de total dedicação ao trabalho. Com a aposentadoria, vários sentimentos vieram à tona. Como diz sua mulher, Madeleine, Gurney não é do tipo que diz adeus. O superdetetive guarda as coisas, não resolve seus sentimentos. Se refugia em sua mente lógica brilhante.

A cada passo da narrativa, o leitor se vê cada vez mais envolvido com a trama, com os questionamentos de Gurney, com sua visão sobre o caso. É impossível não querer desvendar este mistério. Até para Gurney, que vai ter que se envolver com o caso, mesmo aposentado.

Eu sou fã incondicional de Agatha Christie e John Verdon não deixou por menos. A trama é muito amarrada, coesa, sem explicações mirabolantes. Todos os elementos que Gurney utilizou para desvendar o mistério foram apresentados ao leitor ao longo das páginas.

Recomendo muito! História muito boa!
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