Alta fidelidade

Alta fidelidade Nick Hornby




Resenhas - Alta Fidelidade


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Ildrimarck 24/01/2018

Quem nunca fez algo idiota apenas para sentir que saiu por cima de um relacionamento?
Não é sempre que conseguimos lidar de maneira madura com o fim de um relacionamento. Quer saber? Vamos ser sinceros aqui: quem nunca fez algo idiota apenas para sentir que saiu por cima após o término? Tenho amigos que desenvolveram uma súbita necessidade por shows de rock ou baladas, quando na verdade o que queriam era estar debaixo das cobertas assistindo alguma porcaria no Netflix com a — agora — ex.

O contrário também é bastante comum: aquele cara com quem você topava constantemente no barzinho começa a recusar os convites para sair, deixando todos que o conhece preocupados. Se, depois de muita súplica, você consegue tirá-lo de casa, pode esperar lágrimas na cerveja em algum momento da noite.

Meu Deus, se já nos prestamos a esse tipo de coisa quando temos vinte e poucos, imagina quando, aos 35, nossa namorada disser que não suporta mais a nossa atitude sarcástica em relação ao mundo e nos deixar às pressas, levando apenas uma mala de mão — quase que fugindo de nós.

Qual seria a postura mais adequada para tomar nessa hora, sabendo que além de tudo estamos presos em um emprego sem futuro e a vida continua a correr depressa, como aquele ônibus que você perdeu na parada? Acender um cigarro e pensar no top five dos piores términos de relacionamento por qual já passou parece um bom início.

É dessa maneira que “Alta Fidelidade” já começa arrebatador. O romance de estreia do escritor britânico Nick Hornby, publicado pela primeira vez em 1995, é tão fiel aos dilemas masculinos que continua atual mais de duas décadas depois do seu lançamento.

Continue lendo:

site: https://revistaesquina.com.br/raz%C3%B5es-para-ler-alta-fidelidade-de-nick-hornby-637722900267
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Julia.Martins 03/11/2017

Muito bom!
Esse livro é ótimo. Cheio de referências musicais incríveis e personagens muito bem construídos. As cenas e o relacionamento entre os personagens são um deleite à parte. A comicidade sutil e inteligente também chamam a atenção. Super recomendo esse clássico pop.
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Karla Lima 09/03/2017

Ao menos o começo é divertido
Ao menos o começo é muito divertido. As inseguranças e perrengues de um adolescente, contadas pelo adulto (?!) em que ele se transformou, têm a dose certa de humor pastelão e autoironia, e condizem com o que se espera de um relato honesto sobre um rapaz de 15 a 18 anos. O início me conquistou por ser verossímil e muito engraçado.
Mas na metade do livro eu já estava com preguiça do protagonista/narrador, torcendo para que o problema fosse literário e não identitário. Porque uma coisa é você ser um moleque atrapalhado e fervendo em testosterona tentando passar a mão nos “seios” das amiguinhas, ser humilhado pelo gostosão da escola e se refugiar na música; outra, não só diferente como deprimente, é ter 35 anos e ser um babaca cínico, mentiroso e autorreferente que maltrata a namorada, não sabe lidar com os sentimentos próprios nem alheios, é mesquinho, cruel e obcecado por sexo em um nível patológico.
O meio do livro, portanto, me nauseou porque a piada ficou gasta e talvez tudo aquilo fosse (aimeudeus) verossímil. O fim até que tenta oferecer algum tipo de redenção, mas para mim não bastou.
Não sou nenhuma especialista na matéria, mas se este personagem guarda pálida semelhança com um homem adulto real, pobres mulheres que se interessam por eles.
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Ana Ponce 03/01/2017

humor ácido
Rob é dono de uma loja de discos está à beira da falência viciado em fazer TOP 5, seus únicos amigos são dois fanáticos por música que fogem de qualquer conversa adulta, para completar sua namorada, Laura, decide terminar o relacionamento. Como um bom homem maduro, Rob resolve fazer um TOP 5 dos términos de namoros mais dolorosos e significativo que já teve, e como vingança deixa Laura de fora. Super maduro, não???
Isso resume bem a personalidade do Rob, durante toda a leitura fiquei pensando – QUE CARA PATÉTICO, infantil. Mas isso torna o livro muito divertido, e Nick possui um humor ácido, o que torna a obra fantástica. É um livro leve, de leitura rápida, embora tenha algumas cenas +18 e muitas crises de identidade.
O livro foi adaptado para o cinema em 2000, e Rob é vivido por John Cusack, e tem o Jack Black. Tanto o livro como o filme é um bom retrato dos anos 90. Mas o livro é melhor.

Então fica MEGA recomendado a leitura, e Nick só confirmou sua presença na minha lista de “Autores que quero ler a obra completa”. Espero que vocês tenham gostado. Beijos e até a próxima.

site: viajandocompapeletinta.blogspot.com
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Adolfo.Colen 20/11/2016

Quem ama música deve ler.
Talvez o livro que represente de forma mais real a minha vida ao início dos 20 anos. Quem tem uma certa dose de romantismo, mas tem pés no chão, e que ama à música de uma forma mais intensa, não pode perder!
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Gláucia 14/11/2016

Alta Fidelidade - Nick Hornby
Fazia muito tempo que esse livro estava na minha lista, tnha muita curiosidade por ouvir opiniões muito diferentes, do tipo ame ou odeie. Os pontos negativos apontados eram sempre em relação ao protagonista, a maioria o julgava um tremendo babaca. Isso só me atraia a ler, personagens capazes de despertar sentimentos de ódio ou desprezo são excelentes, mostram a semelhança com pessoas reais e nos aproximam deles.
Rob é um sujeito de 35 anos, fanático por música e listas e dono de uma loja de discos à beira da bancarrota. Após ser abandonado por Laura começa a listar seus 5 maiores foras e a partir daí passa a repensar sua vida, seus relacionamentos, suas amizades. Ele é egoísta e parece incapaz de assumir maiores compromissos a logo prazo. A característica que mais me incomodou nele foi sua indolência e falta de vontade de melhorar, um certo tédio pela vida, agravados pelo sentimento inconfessado de inveja das pessoas ao seu redor que começam a progredir. O que não me convenceu no livro foi o fato de haver alguém disposto a investir em alguém assim, mas percebi que isso é muito comum, vemos isso o tempo todo.
Gostei muito do filme, especialmente por John Cusack que está muito bem no papel.
No meu histórico de leitura destaquei algumas listas de músicas de Rob e ouvi algumas playlists no Youtube.
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Kaaah 18/06/2016

Alta Fidelidade
Alta Fidelidade pode entrar na lista das melhores comédias românticas dos anos 90.
O livro te conquista logo de cara.
As dúvidas afetivas, o existencialismo, a insegurança nos relacionamentos com as mulheres, as dúvidas sobre sexo, medo, traições... tudo isso é exposto de maneira autêntica. Talvez pelo enredo ter essas características, a obra dd Hornby tenha sido taxada de um "livro para homens" ou até mesmo uma obra machista. Não concordo.
Enfim, "Alta Fidelidade" é um livro para ser devorado por qualquer homem ou mulher que esteja na casa dos 30 anos e que tenha tido a felicidade de acompanhar tudo o que aconteceu no mundo da música e da cultura pop dos últimos 20 anos.
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karina 20/04/2016

Rob Flemming é o personagem principal desse livro, com muitos diálogos e fácil de ler. Possui capítulos curtos e referências diversas a músicas e filmes. Ele passa na cabeça como um filme (talvez até tenha sido escrito para isso), mesmo eu não tendo assistido a versão cinematográfica ou visto o trailer.

Rob Flemming é um protagonista patético. Por ser narrado em primeira pessoa, dá pra perceber o quanto é infantil e orgulhoso, principalmente quando se trata de relacionamentos - com suas ex-namoradas e seus pais. É um anti-herói. Mas talvez por isso mesmo, por dar pena ou por mostrar sua verdadeira face, é que acabei criando até simpatia por esse babaca, torcendo pra que as coisas dessem certo no final.
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Blog MDL 07/02/2016

Robert Fleming está em crise. 35 anos completos e uma vida sem nenhum grande prodígio, o homem se vê no término de mais um relacionamento. Passamos então, já de inicio, a acompanhar ele em um mergulho a seu passado, nos relatando seu “Top 5” rompimentos traumáticos de sua vida, dando-nos base para conhecer esse solitário e amargurado sujeito e sua vida.

Narrado em primeira pessoa, acompanhamos esse homem, que é dono de uma loja de discos a beira da falência em meados dos anos 90, que nunca concluiu a faculdade e vive em um pequeno apartamento próximo de sua loja. Rob nos faz navegar com ele em seus pensamentos a respeito de sua vida, amizades, relacionamentos, carreira, entre diversos outros tópicos, enquanto narra sua vida cotidiana em sua loja, com seus dois funcionários e amigos que, como ele, não tem muita maturidade para assuntos que não são música.

De cara o livro tem uma premissa bem interessante, pois sim, meus caros, vocês não leram errado, esse romance entra fácil na categoria “Chick Lit”. Ele tem tudo àquilo que esse tipo de livro geralmente aborda, só que sob o prisma masculino! Então ele tem todas as diversas análises comportamentais e sentimentais do protagonista, mas com um tipo de humor mais sarcástico e, por que não, um tanto mais ácido em relação àqueles que nos trazem mulheres como protagonistas.

Dotado então desse humor mais peculiar para o gênero e com um núcleo também fora do usual, a narrativa é bem simples e cheia de citações bastante interessantes. Outro ponto que torna a leitura bem curiosa é o fato de ter dezenas de referências a músicas, filmes e livros que moldaram toda a cultura pop durante os anos 80 e 90. Para aqueles que viveram esse tempo, vão com certeza se deleitar em todas as listas que Rob e seus dois amigos, Barry e Dick, vivem fazendo. Para quem não, fica a dia para uma playlist do livro.

Mas, as coisas boas acabam aí pra mim...

Se o tema do livro me instigou a lê-lo, o material usado me fez querer atirar o mesmo pela janela. Rob Fleming pode até ter seus momentos profundos, mas ele é, totalmente, um babaca de marca maior. Chick Lit’s não são muito meu forte de leitura, pois eu dificilmente consigo me sintonizar com os personagens, mas esse em questão me criou total repulsa. A sua tal lista de rompimentos mais traumáticos é quase digna de pena, sem falar que ele adora transferir a culpa do fracasso de sua vida a eles. Ele usa sua ex-namorada da maneira que bem quer e seu “sofrimento” pós-término é muito mais orgulho ferido que qualquer outra coisa. Ele é egoísta, tosco, grosseiro, infantil e em alguns momentos beira a misoginia. Sempre que achamos que ele aprendeu a lição, ele comete uma nova babaquice. Claro, tudo isso é a minha análise pessoal em relação ao personagem.

Quanto aos demais, seus colegas de trabalho são totalmente secundários, mas se tem outro personagem que me fez revirar os olhos toda vez que aparecia era o Barry. Laura, a ex-namorada, é uma advogada bem sucedida com seus próprios problemas a resolver, mas fica presa a esse relacionamento durante todo o livro. Outros personagens que merecem destaque são os pais do Rob, que são um bom alívio durante alguns momentos da narrativa.

A narrativa não tem nada de extraordinário. É um romance que traz o ponto de vista de um homem que está numa fase da vida que quer descobrir a causa das escolhas erradas de sua vida. Para aqueles que gostam desse tipo de narrativa, encontrarão um livro bem rico tanto em referências, quanto na temática abordada.

site: http://www.mundodoslivros.com/2015/12/resenha-alta-fidelidade-por-nick-hornby.html
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Aryane 13/01/2016

Autor bom, livro mais ou menos
O meu primeiro contato com o autor foi com a obra "Como ser legal". Eu até que gostei. Essa veia humorística que ele tem me agrada bastante. Mas, nesse livro, a coisa não funcionou bem.

Rob é um cara desiludido no amor e na vida profissional. Dono de uma loja de discos de vinil em Londres, não consegue o sucesso esperado. Depois de alguns amores que não deram certo, ele conhece Laura, com quem passa a dividir o mesmo teto. mas eles se separam. A história começa a partir deste ponto de vista.

Achei a diagramação do livro horrível. Sei que isso não é culpa do autor e sim da editora, mas não gostei. Os parágrafos são longos e tive de ler o mesmo parágrafo várias vezes para entender o que o personagem-narrador queria dizer, já que ele usa parêntese em excesso e travessões e eles tornaram o texto muito quebrado. Sem falar na tradução, que deixou muito a desejar.

O ponto positivo deste livro é que o autor cita várias bandas e artistas da música e, assim, acabamos conhecendo outras esferas musicais.

A história não tem muita profundidade, os personagens não são bem construídos e o final foi mal elaborado.

Vou assistir o filme, para ver se é mais interessante.

Duas estrelas.


site: amoremletras.wordpress.com
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Gio 10/09/2015

Alta Fidelidade
Alta Fidelidade contra a história de Rob, um homem de 35 anos, que adora fazer listas de Top 5, dono de uma loja de discos decadente, desanimado com a vida, afastado dos pais e amigos e que, depois de levar um fora da namorada, percebe que está numa situação decadente. Só o que lhe resta é sua paixão pela vasta coleção de discos. Preso sempre ao passado, sem saber como continuar a vida, Rob repensa sobre seus relacionamentos amorosos, carreira e amizades, a fim de encontrar uma luz que explique como ele se tornou o que é e como seguirá em frente. O livro é carregado de um humor irônico e ácido que o torna divertido e de um egoísmo cego por parte Rob que o torna irritante!
A história é interessante pois com uma escrita leve e bem humorada, consegue mostrar a incapacidade (ou falta de vontade) do personagem em amadurecer, assumir compromissos, superar dificuldades, e tornar-se um adulto.
É uma leitura especial para quem gosta de música, por estar cheia de referencias a canções, cantores e álbuns.

site: https://instagram.com/p/1ZITrfyt93/?taken-by=monlivre
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João 25/08/2015

Esse livro começou bem mas conforme fui seguindo com a leitura algo se perdeu.O que poderia ter sido um excelente livro acabou sendo apenas uma leitura pra passar a tarde,com algumas partes cansativas!
Tem muitas pessoas que gostaram,então só lendo mesmo pra ter uma opinião.
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Marcella.Martha 07/08/2015

Somos todos Rob
Amo/Sou Rob. Ele é errado, ele é babaca, ele é arrogante. Ele se acha um imbecil, ridículo, digno de pena. Ele é todos nós. Faz uma bagunça da própria vida, não sabe bem onde quer chegar, desperdiça algumas boas chances, se acomoda com uma coisa que parece boa o bastante, mas não é. O Rob tem momentos muito baixos, mas é super ácido, engraçado e on-point nas análises que faz dele mesmo. Em suma, ele é humano. E dramático. E um geek de cultura pop.

O livro é muito original, cheio de momentos de gargalhar, sublinhar, marcar com um post-it e falar 'Nossa, é ISSO'. Nick Hornby no seu melhor.
Flaviamonteiro 30/11/2015minha estante
NOSSA,É ISSO !




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