O estrangeiro

O estrangeiro Albert Camus




Resenhas - O Estrangeiro


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Clara K 16/07/2014minha estante
Parece ser um livro fascinante. Vou procurar esta leitura, sem dúvida.


DIRCE 18/07/2014minha estante
Oi Clara,
Na verdade, é um livro precioso.




Natália 02/05/2017

Part of review of Ryan R.: "it raises the question of whether much of our emotion is created by ourselves or the expectations of others to exhibit certain emotions in a given sitatuion. The book is also an indictment on people's efforts to dictate other people's lives. We are constantly told what is right and as a means to justify our own sense of "what it means to be human". We often impose these characteristics upon others, expecting them to fulfill similar traits and characteristics, as they have been already imposed on us. It is in a way, a self-justification of our actions as right or "humanly". Constantly, Meursault is being told he must live and/or act a certain way, whether it be by the judge, his lawyer, or the priest. Once he doesn't conform to these measures, he is marginalized and called "inhuman"; this is an attempt on the part of the others to rationalize their own ways of life and understandings. If they manage to declare him "inhuman", it allows them to call themselves human and justify their own means of living."
Gustavo.Campello 24/05/2017minha estante
Qual a necessidade de fazer uma resenha em inglês em uma rede social nacional?


Natália 06/06/2017minha estante
bicho, pq eu usava goodreads até então




Vanessa 29/06/2019

Um livro bem curto, mas existencialmente impactante
Albert Camus traz um personagem (Mersault) extremamente indiferente. Nunca li nada como O Estrangeiro, nesse aspecto.

Achei-o, em certas atitudes, chocante, mas também me peguei pensando durante a leitura “já fui Mersault, já fui ‘tanto faz’ diversas vezes em variadas ocasiões”, o que me fez ficar mais curiosa para saber qual seria o rumo do personagem (tão imprevisível que me assustava quando as situações aconteciam).

Acredito que Camus quis transmitir uma mensagem existencialista, nesse livro, de que a nossa existência não tem nenhuma razão de ser e que não há nenhuma lógica ou sentido/motivo para fazermos algumas coisas, apenas nos acostumamos a fazer por convenções (sendo assim, um tema de Absurdo e da Gratuidade).

É interessantíssimo como o Autor, pelo que já pesquisei, utiliza certas frases, situações ou até personagens em outros livros seus, criando várias autorreferências (nessa obra, ele cita uma leitura que Mersault faz de um caso descrito num jornal e que, este mesmo caso, é narrado em outra obra dele. Camus também utilizou elementos de O Estrangeiro em outras obras suas).

O Estrangeiro, no geral, é bem interessante para se ler porque apresenta uma linguagem acessível, bruta e com um toque filosófico que nos faz refletir sobre as nossas próprias existências ou atitudes.
Olguinha 29/06/2019minha estante
Quero ler agora hahah ?


Vanessa 29/06/2019minha estante
Hahhaha olga, tu vai gostar!
e dá pra ler numa tarde ou numa noite, tem só 100 págs




Felipe 28/04/2021

Quatro breves pancadas à porta do Absurdo.
É a obra romanesca que faz parte do ciclo de Absurdo Negativo de Camus, aquele no qual ele não tenta nos mostrar algum tipo de direção acerca do absurdo, apenas o apresenta. O autor cria um protagonista consciente do absurdo no qual está inserido. Profundamente apático mas não completamente melancólico pois o vemos em momentos de felicidade(ou, no mínimo, divertimento). Chamando atenção por não concordar ou simplesmente não perder tempo tentando entender as convenções de vivência e crença estabelecidas pelo ser humano.
Não se trata de concordar ou não com as ações de Meursault, menos ainda sobre gostar ou não do protagonista.
O papel do romance é despertar em nós os mesmos questionamentos dele. Não há como concluir a leitura e não começar a se perguntar os porquês de cada interação. Da ordinária à mais profunda, incluindo essa própria profundidade.
Débora Pizzio 01/07/2022minha estante
Vc é mto culto


Felipe 02/07/2022minha estante
Leio até no banho kkkkkk




Hugo.Castro 07/04/2021

O estrangeiro - Albert Camus
Esse livro me evocou um misto de sentimentos. Estranhamento, desconforto, mas também me identifiquei, e concordei, com Mersault em algumas de suas reflexões. Refleti junto dele.

É como se para o nosso protagonista, o mundo e a vida (Anseios, conquistas e objetivos) não passassem de apenas um jogo. Um passatempo cósmico talvez. Onde tudo é possível, mas nada, ou quase nada, tem real importância.

Mersault não é mau nem bom. É extremamente indiferente. Indiferente a todos e a tudo. Como ele mesmo declara em diversos trechos: Tanto faz.., não significa nada... ou simplesmente não tem importância... Hahaha.
Carolina.Gomes 07/04/2021minha estante
Gostei, Hugo. Boa reflexão.
Vc assistiu Mad Men( série) Don Drapper me lembra um pouco nosso anti herói.


Karin 15/07/2021minha estante
Gosto muito das suas resenhas. Instigam a leitura das obras




Dan 19/09/2019

A vida e suas convenções
O sol e o calor podem te fazer matar alguém kkkkk
Uma pequena criação fictícia para nos mostrar que a existência é vazia por definição. Vc está jogado no meio do caos e só pode aceitar isso ou se liquidar.
Todas as práticas do mundo são habituáveis, elas são absurdo apenas no primeiro momento.
ElisaCazorla 19/09/2019minha estante
Só 3!!!!?? hehehe esse livro pra mim é sensacional! :)


Dan 19/09/2019minha estante
O livro é mais comum do que esperava, escrita simples, algumas movimentações e nenhum clímax. Não há nada grandioso ou emocionante. ? um relato na vida de qualquer ser da terra com o condimento do niilismo




Janaina.CrisAstomo 17/07/2021

Pensar fora da caixa. Teoria do absurdo.
Um homem comete um crime: ele não chorou no velório da sua mãe. E por isso ele foi condenado à morte. O fato de ele ter matado um homem com 5 tiros é um mero detalhe em sua sentença.
Ele sempre denomina sua mãe terna e como "mamãe" e não perde uma ocasião de compreendê-la e de identificar-se com ela (Sartre).
JuKirchhof 17/07/2021minha estante
Ele foi julgado e condenado "antes mesmo" de matar. Esse livro é incrível!


Janaina.CrisAstomo 17/07/2021minha estante
Pois e. Agora estou lendo o qie Sartre falou sobre esse livro. Aravilhoso.




Kaio.Rodrigues 22/01/2021

Que livro incrível! Nele somos apresentados a uma personagem que parece está vivendo no piloto automático. Ele não tem ambições, tem sentimentos vagos e não entende o motivo de as pessoas estarem sempre fazendo coisas que, na perspectiva dele, não fazem sentido.

Em alguns pontos, é possível que possa surgir uma semelhança entre Meursault e o próprio leitor, justamente porque para ele "tanto faz", se dar para evitar um problema simplesmente o ignorando-o, ele ignora-o.

Meursault é tão indiferente as situações que o cercam que chega a icomordar. Entretanto, ele vive bem com isso. Diferente do resto da sociedade que está sempre buscando um sentido para o se faz na vida e, em muitas ocasiões, não consegue alcançá-lo.

Camus nos faz compreender melhor o Absurdo e a maneira de como vive sua personagem, que não tem raízes que a prendam a nada, pode ser libertadora.
elle carmo 22/01/2021minha estante
meu preferido ??


Kaio.Rodrigues 26/01/2021minha estante
Gostei bastante também.




Pedro.Castello 02/06/2016

Perturbador.
Sinceramente, eu esperava mais. Principalmente por ser um clássico de um vencedor do prêmio Nobel. Ou seja, um clássico do clássico.

No todo, achei o livro arrastado, porém muito bem escrito. Você entra totalmente na cabeça do personagem principal. E talvez seja por isso que o livro seja tão badalado. Até porque, o enredo é muito simples.

O grande negócio do livro é a personalidade do assassino. Ele é absurdamente blasé. Tá nem aí pra nada. Não liga pra mãe, pra mulher que o ama e nem mesmo pro advogado que vai defendê-lo. No final do livro é quase impossível não se irritar com isso.

Mas como ele não liga pra ninguém, eu procurei não ligar pra ele também. Meursault não merece que ninguém sofra por ele.
Flávia 02/06/2016minha estante
Crie gado, filhos, papagaio... mas não crie expectativas rs. Eu gostei bastante, justo por já ter "quebrado a cara" com autores premiados e não esperar mta coisa de tão poucas pg...


Pedro.Castello 03/06/2016minha estante
Não é? Ahahaha Mas não podemos desanimar, porque a lista é grande e o tempo é curto.




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Edu Santtos 02/08/2021minha estante
eu amo esse livro


Ronaldo Thomé 02/08/2021minha estante
Legal! Eu pude perceber o motivo de ser um livro tão querido. Falou!




Daniele 27/11/2021

Alheio a vida, aliás, qual o sentido dela?
O estrangeiro é um livro que poderia facilmente ser chamado de "o estranho". Meursault é um cara totalmente alienado aos fatos ao redor de si. É indiferente a morte da mãe, não derramando uma lágrima se quer, um dia após o enterro segue com sua vida normalmente e vai ao cinema assistir um filme cômico com sua namorada. É indiferente com as pessoas que convive; seu chefe o propõe uma premiação no trabalho, onde poderá morar em Paris e viajar, ele responde "tanto faz". Seu vizinho espanca a namorada, pede que que ele testemunhe a seu favor e ele prontamente diz "ok, tanto faz".
Sua namorada o pede em casamento, ele diz "tanto faz".
Assassina um homem sem nenhum motivo real, mesmo o vendo inerte, ainda lhe dirige mais quatro tiros, que logo dirá que "era como se batesse quatro breves pancadas à porta da desgraça."
Após o assassinato, é preso e fica a espera de seu julgamento, e o que vemos não é simplesmente uma discussão a cerca do homicídio, mas aos fatos precedentes, esses mesmos que descrevi, ao fato, por exemplo, de ter aceito um cafezinho no velório da mãe, e de ter dormido frente ao seu corpo inerte.
No seu julgamento, não só as testemunhas do fatídico crime, mas principalmente, as pessoas do asilo que sua mãe morava, seus vizinhos, sua namorada e o guarda que o ofereceu café testemunham, e a partir daí, a discussão se passa a questionar não só o que o levou ao tiros, mas como ele se comporta diante pra própria vida.
Posso dizer que foi um livro que me causou muito incômodo, mas acho que essa era justamente a intenção. Os monólogos nas últimas páginas são incríveis, e a última frase do livro me deixou quase sem ar, é com certeza um livro duro, mas excelente, que necessita ser lido com muita calma e apreço, para não ser confundido com um livro monótono ou chato.
Enfim, o absurdo de Camus me surpreendeu, e agora, pretendo ler "O mito de Sísifo", que conversa muito com "O Estrangeiro", além de claro, "A peste".
Apesar do estranhamento, e talvez justamente devido a ele, gostei demais desse livro, que inclusive pretendo reler futuramente.

Uma curiosidade que li aleatoriamente num comentário por aí, o nome do Meursault é um trocadilho. “Meur” e morre (meurre) em francês é pronunciado do mesmo jeito. “Sault” e “sot”, que significa idiota, imbecil, débil, também. Ou seja, o nome do Meursault é um trocadilho que quer dizer “morre idiota”, “morre imbecil”.
Joao 05/12/2021minha estante
A filosofia do Camus é incômoda mas acho sensacional. Adoro esse livro e parabéns pela resenha!!


Daniele 05/12/2021minha estante
É sensacional mesmo!
Obrigada ;)




Ariana.Cunha 05/04/2020

Um estrangeiro no mundo
*Aqui temos uma narrativa para se ler numa sentada. Pequena, leitura fluida e curiosa.
?
*O folhoso é narrado pelo protagonista Mersault (parece um livro de memórias do próprio personagem).
Apesar de um discurso de pouquíssimas páginas, a obra mostra-se cheia de nuances que nos inquietam.
?
*Mersault é um tipo de estranho no ninho. Vive metodicamente seus passos. Trabalhador, não incomoda ninguém, mas também não se opõe a acontecimentos que geram dor aos que estão tão perto de si. Perde sua mãe, é amado por uma mulher e mata um árabe por matar. Dentro desses três acontecimentos, ele não esboça nenhuma reação sentimental. É apático a tudo que o rodeia. Essa sua impassibilidade o levará a condenação. Nota-se que não será o crime em si que o condenará, mas sim a sua displicência como e com o ser humano.
?
*Percebemos que Mersault é o estrangeiro no mundo. Ele não se conecta com a própria vida e com os que estão a sua volta. Assiste a tudo como plateia de sua existência.
?
*Na minha leitura, imaginei se ele não era alguém com Asperger.?????
?
*Nos leva a refletir sobre algumas filosofias como o niilismo, o absurdismo (corrente do Camus) e existencialismo.
?
?
Frases marcantes:
* "Como nunca tenho quase nada a dizer, prefiro calar-me".
?
"Perguntou-me se não estava interessado em uma mudança de vida. Respondi que nunca se muda de vida".
Beatriz3345 05/04/2020minha estante
Adoro esse livro


Ariana.Cunha 05/04/2020minha estante
Eu adorei tbm!!! ;)




Babs 27/10/2020

Eu não entendi o hype todo em torno desse livro. Será que sou burra? Achei, obviamente, bem escrito e interessante essa conexão do Mersault com a natureza, mas, superestimado.
elle carmo 31/10/2020minha estante
é um lance mais filosófico, ele conseguiu traduzir a teoria do absurdo em ficção, não só através do enredo em si, mas também da forma que foi escrito. dizem que pra entender melhor é legal ler o mito de sísifo.


Babs 01/11/2020minha estante
Simm, meu professor de literatura disse isso do mito de sisifo. Vou ler também. Mas não deixa de ser um ótimo livro.




Leila de Carvalho e Gonçalves 28/07/2018

A Hipocrisia Humana
Vencedor do Prêmio Nobel em 1957, o franco-argelino Albert Camus (1913-1960) é um dos maiores nomes da literatura do século XX, em especial, graças a ?O Estrangeiro? que abre sua "Trilogia do Absurdo" da qual também fazem parte "O Mito de Sísifo" e "Calígula".

Em linhas gerais, este absurdismo é considerado uma retomada das reflexões do filósofo Søren Kierkegaard e neste romance, está personificado nas atitudes e reflexões das personagens, sobretudo, de seu narrador e protagonista.

Chamado Mersault, ele não passa de um simples funcionário público cuja cuja vida é um vazio, pois é incapaz de amar, odiar, sentir qualquer emoção. Na verdade, ele se comporta como se fosse um "estrangeiro", tomando como perspectiva ao invés de um país, a própria a humanidade.

Publicado em 1942, o livro causou grande impacto, sendo classificada por boa parte da crítica como existencialista, uma corrente filosófica muito em moda na Europa e que ganharia força no pós-guerra. Camus sempre rejeitou essa ideia e chegou a escrever: ?Não sou existencialista, o único livro de ideias que eu publiquei, ?O Mito de Sísifo?, foi contra os existencialistas?, todavia este posicionamento não impediu que ele e Sartre mantivessem um relacionamento cordial até o rompimento em 1951, por questões políticas.

O livro divide-se em duas partes. Na primeira, o foco está em Meursault e na sua indiferença, até mesmo diante da morte da mãe, fato que choca o leitor; na última, a história surpreende pelo disparate da própria sociedade que, ao julgá-lo por um crime, também o julga pela sua maneira singular de encarar a vida sem fingimento.

Com uma história aparentemente simples, ?O Estrangeiro? possui um forte conteúdo filosófico, traçando uma crítica feroz à imprensa, ao sistema judiciário e a religiosidade. O romance também denuncia a hipocrisia do ser humano que usa os sentimentos como forma de manipulação e conquista do poder.

Nota: Essa edição exibe o prefácio do jornalista Manuel da Costa Pinto, um estudioso de Camus, no entanto, devido à presença de spoilers, recomendo a leitura somente após a conclusão da obra.

"Toda a infelicidade dos homens nasce da esperança." (Albert Camus)
Debora.Andrade 02/09/2020minha estante
Tudo, a sua resenha!!!


Leila de Carvalho e Gonçalves 02/09/2020minha estante
Grata, abraços.




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Roneide.Braga 15/03/2020minha estante
Adorei a resenha ??????


César 26/07/2020minha estante
Obrigado, Neide!




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