72 Horas Para Morrer

72 Horas Para Morrer Ricardo Ragazzo




Resenhas - 72 Horas Para Morrer


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chaany 02/11/2013

72 Horas Para Morrer foi mais um desses livros que eu não consegui largar desde o momento que abri a primeira página. O livro já te envolve desde a primeira cena, que relata o sequestro da namorada de Júlio Fontana, nosso personagem principal e delegado da fictícia cidade de Novo Salto

A partir desse momento Júlio descobre que algum ex-criminoso (ou seriam vários ex-criminosos?) decidiu executar um plano de vingança muito cruel contra o delegado com a intenção de assassinar todas as pessoas mais importantes de sua vida.

Agora Júlio precisa garantir que sua filha Laura esteja protegida enquanto corre contra o tempo para tentar descobrir quem está por trás de todos esses crimes. Um dos aspectos mais fortes da trama é que ela está em constante movimento - não existe absolutamente nenhum momento em que a narrativa fique lenta ou que falte ação. E foi isso que me fez passar a noite em claro até conseguir descobrir o final.

Em geral achei os personagens muito bem construídos, principalmente Júlio que não é nem de longe o típico mocinho dos livros, mas sim um homem com um passado bem obscuro que aparentemente voltou para assombrá-lo. A única personagem que achei pouco convincente em alguns momentos foi a Laura, filha adolescente do delegado. Apesar das mágoas e do rancor que ela guarda do pai serem totalmente justificáveis, sua personalidade foi um pouco contraditória em alguns momentos.

O desfecho conseguiu ser surpreendente como todo desfecho de thriller precisa ser, mas acho que faltaram elementos ao longo da trama para dar mais credibilidade a esse final. Em nenhum momento senti que o autor deu algum indício de que concluiria a história por esse caminho e isso me incomodou um pouco.
Tirando esse detalhe do desfecho eu só tenho elogios a fazer ao livro e a escrita de Ricardo Ragazzo. Fazia muito tempo que eu não lia um livro do gênero que me envolvia tanto e recomendo a leitura a todos os amantes do gênero, mas já aviso que é necessário um pouco de estômago forte para ler algumas cenas de tortura que recheiam a trama.

site: www.centraldaleiturablog.blogspot.com
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Jaque 26/06/2022

O final me surpreendeu.
Aquele tipo de leitura rápida e bem fluida, demorei um pouco para entrar na história, mas quando o fiz, me joguei de cabeça, não esperava o final que teve, mas gostei da história como um todo.
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Fabricio Zak 09/09/2014

Para ler ouvindo Disturbed no talo!
Altamente perturbador na maioria das páginas. Tive momentos em que a agonia era tanta que chegava a segurar o livro com tanta força que quando percebia que iria amassar a folha eu voltava ao mundo real.
O Ricardo tem uma mente perversa e sanguinária para descrever maldades que são possivelmente cometidas em nosso cotidiano, infelizmente.
Aos que não tem sangue frio para aguentar um bom thriller de suspense repleto de mortes aterrorizantes não adianta nem cogitar a começar a ler a obra.
Em certas ocasiões nos colocamos na pele de Júlio, o principal personagem do livro, refletindo se agiríamos ou não de forma parecida com a dele. Mesclando em terceira e primeira pessoa,a história nos revela a amabilidade que Júlio tem com sua filha junto com seu temperamento explosivo que pode causar muito estrago a sua volta.
Entre amizades de infância, traições e amores destruídos pelo ódio o livro é um prato cheio para quem gosta do gênero. Lembrando que se tratando de leitura nacional, o livro não deixa nem um pouco a desejar se comparado a grandes nomes internacionais.
Na minha dedicatória o Ricardo escreveu as seguintes palavras: "Durma de luzes acesas.". Interpreto isso não de um forma mística ou fantasmagórica, mas sim a respeito da humanidade podre que existe a nossa volta.
Parabéns Ricardo pelas ótimas páginas!!
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Autora Nadja Moreno 04/02/2014

Eletrizante e chocante!
Eletrizante e chocante. Estas palavras definem o que senti ao longo das 254 páginas deste livro. É preciso até um cuidado especial ao resenhá-lo para não soltar spoilers aqui sem querer.

72 Horas para Morrer é um triller policial com uma pitada de audácia. É, audácia por parte do autor em inserir alguns elementos no final que me embasbacaram. É preciso coragem para inserir elementos da forma que ele fez, sem medo da crítica dos mais tradicionalistas (tudo tem de ser uma sequência só, lógica, do começo ao fim). Eu, particularmente, me assustei um pouco e pensei: ahh, não!!! Estragou tudo!!!! Mas não. Havia me enganado. Ricardo é inteligente e conseguiu amarrar tudo sem ficar bizarro demais e me ganhou! Realmente é muito bom no que faz!

Durante todo a trama uma infinidade de situações e reações acontecem, de forma que o leitor não consegue parar. Sabe aquele momento de calmaria que acontece em muitas histórias policiais, logo após um fato muito assustador e inusitado? Então, não o encontrei aqui. 72 Horas para Morrer é elétrico do começo ao fim e não dá tempo para a "paradinha para ler depois". Eu não consegui parar, li numa toada só...

"O Estrondo fez com que Tarso quase caísse da cama. Olhou para o despertador como se fosse ele o responsável pelo susto. O relógio mostrava uma hora, e não devia tê-lo despertado antes das sete. O sono que o dominava só desapareceu no momento em que o primeiro homem entrou no quarto."


Os personagens são bem apresentados, de forma que consegui identificá-los com facilidade... Coisa que nem sempre é possível em livros policiais, porque sempre tem aquela peça chave na trama que o autor só apresenta uma carinha dele no meio do nada e lá no final ele faz toda a diferença né? Aqui eles são bem marcados, gostei muito disso.

Falando em personagens bem marcados, como Julio é irritadiço! Meu Deus! Digno mesmo de perfil de delegado! hahahaha. Agora, palmas para a sua filha, Laura. Ô menina chata! Insuportável! Se Ricardo queria criar uma personagem que dá raiva, conseguiu perfeitamente. Ela irrita! Muito.

As pontas soltas ao longo da trama, obrigatórias no gênero, são bem costuradas no final (este final audacioso que falei). Só a absolvição final de um fato é que achei que foi meio forçado demais... Mas era preciso, senão teria de ter 72 Horas para Morrer parte 2! Não ia dar certo mesmo, eu acho. Mas perdoo o autor, devido à sua genialidade em todo o restante. ^^

Cenas fortes, mal entendidos que custaram vidas, pessoas capazes de qualquer coisa, intolerância, violência e uma capacidade extraordinária para mostrar até onde vai a tal da "sede de vingança" marcam o enredo.

A diagramação é bem feita, capítulos não muito pequenos, mas divididos em cenas. Páginas das boas (amareladas) e uma capa bacana, que não diz nada do livro, mas que condiz com seu aspecto sombrio em diversos momentos. Se quiser um livro que te prende, este é leitura obrigatória!

Dica: Tome sempre muito cuidado com brinquedos escondidos em sótãos ou porões... Por quê? Ahhh, vai ter de ler.... ;)

site: http://escrev-arte.blogspot.com.br/2014/01/resenha-72-horas-para-morrer-ricardo.html
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T. Ururahy 01/08/2011

Grandes estilo "Stephen King" de matar seus neurônios
“Sentia um calafrio toda vez que o filme terminava. Uma sensação contraditória de querer saber o que realmente havia acontecido e o medo da resposta. Seriam aquelas ameaças verdadeiras ou apenas parte de um jogo psicológico que pretendia me enlouquecer?”

Olá senhores (as) (itas), e não é que hoje eu fui brindado com a possibilidade de resenhar um livro nacional! É o tipo de coisa que geralmente me traz certa angústia, pois, como sou escritor (ou caminho a passos largos para tal), nem sempre as pessoas aceitam as críticas como elas devem ser feitas – de forma profissional e técnica. Sempre vai parecer que eu estou denegrindo um trabalho na expectativa de exaltar o meu. Qual a minha regra para evitar isso? Resenhe apenas livros nacionais de um estilo literário que você não é grande fã e, CLARO, que você não escreve.

E foi com esse pensamento que surgiu a possiblidade de resenhar o livro “72 Horas para Morrer” do paulistano Ricardo Ragazzo. Recebi o livro diretamente do autor e da editora, em pdf, antes mesmo de seu lançamento. Antes de qualquer coisa, obrigado aos envolvidos pela confiança depositada em mim. Em tempos de pirataria, não dá pra ignorar o risco das editoras ao tomarem uma atitude como essa. Por outro lado, não poderei falar sobre a diagramação, por motivos óbvios.

O livro saiu pela Novo Século, em formato 16×23 e será lançado oficialmente no dia 28 de Julho de 2011 na FNAC da Paulista, em São Paulo, a partir das 19h. No entanto, o livro já se encontra em boa parte das livrarias do país. (PS: procurei o livro aqui em Santos ontem – 14/07, data em que a resenha foi escrita – e na Livraria Saraiva está confirmado para chegar no dia 25/07).

Começando pela arte, a capa é impactante. Nada de imagens muito fancy ou os clássicos espirros de sangue que vemos costumeiramente na capa dos thrillers policiais. “72 Horas para Morrer” apresenta uma capa que emana angústia em sua simplicidade. Ficou estranho ou confuso? Também achei. Vou tentar de novo. A capa traduz todas as sequelas do protagonista, seu medo e atitudes rústicas de um delegado trabalhando em uma pequena cidade do interior, viúvo, pai de uma menina naquela idade “perigosa” (quem é pai de adolescente vai me entender… hehe). Ponto para a editora. Certamente é um livro que não passará despercebido nas estantes das livrarias.

Passando por breve briefing da história, Júlio (o protagonista) é o delegado de uma cidade pequena e, do dia para a noite, torna-se o pivô de um assassino serial que busca vingança contra ele. Porém, e a genialidade do livro está exatamente nesse ponto; Júlio sequer faz ideia de quem pode ser esse homem (mulher?), mas o assassino demonstra, capítulo após capítulo, saber muito bem os detalhes da vida do delegado. E a forma como o autor colocou as palavras – mais um ponto positivo para o domínio da linguagem – joga o leitor dentro dessa espiral de não poder confiar em ninguém e ao mesmo tempo precisar da ajuda de todos à sua volta, dado o envolvimento pessoal do protagonista no caso. Júlio transpira através das páginas; é um homem real, como muitos dos pais durões que conhecemos na vida.

Tecnicamente, o autor optou por um ritmo frenético. Capítulos curtos, cenas quebradas em micro narrativas e constantes reflexões do protagonista (que é o Ponto de Vista durante todo o livro). A sensação é de frenesi e estômago embrulhado. Por esse ponto, o autor poderia ser colocado na lista daqueles comparáveis a Dan Brown, mas eu discordo. Até pela ideia central do livro, que nos joga dentro de um clima um tanto quanto Jogos Mortais (Saw), eu faço um paralelo do Ricardo Ragazzo com James Patterson e Chuck Palahniuk (Clube da Luta). Ricardo criou seu estilo, mesclando um thriller investigativo clássico com a angústia psicológica de autores menos explorados no Brasil.

Estruturalmente o livro é moldado para mantê-lo na história e sendo surpreendido tanto quanto o protagonista. É uma técnica antiga e muito inteligente para livros desse estilo, que mescla o leitor com o protagonista, dando uma sensação de imersão na história ainda mais intensa.

“Miguel. Só o som desse nome já havia sido suficiente para arruinar meu humor. Minha noite também. E, em breve, arruinaria a viagem dos três garotos sentados na mesa ao lado.”

Resumindo, para quem estava esperando que a safra de autores nacionais que escrevem thrillers desabrochasse, tenho ótimas notícias. A “classe” de Ricardo Ragazzo veio para ficar.
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Paulinha 02/12/2012

Fazia tempo que eu não lia uma história policial tão BOA.
"72 Horas para Morrer" nos prende da primeira página até a última linha.
Um enredo bem costurado, cheio de altos e baixos. Por várias vezes prendi a respiração com suas reviravoltas surpreendentes. A cada nova página cresciam minhas dúvidas. POR QUÊ?! Eram as palavras que não saiam da minha mente... (Não falarei aqui o que senti por cada um dos personagens, pois, tiraria o que há de melhor no livro – as surpresas que cada um traz em si).
A leitura provoca um misto de sentimentos – medo, pena, ódio – só lendo para entender.
Um livro altamente recomendado.
Já virei fã de Ricardo.
Na espera do novo livro. Parabéns!!!!
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Helana O'hara 22/06/2012

72 horas para morrer
O livro de Ricardo, chegou a minhas mãos depois que abri o Book Tour “O Sonho de Eva”, ele entrou em contato comigo e de imediato mandou o livro para resenhá-lo e também fazer um Book Tour.
Eu que gosto de um bom thriller não iria recusar e poder ajudar autores nacionais a mostrar seu trabalho é uma satisfação muito grande.

72 horas para morrer, nos apresenta Júlio, um delegado que tem sua vida transformada em um inferno depois da morte de sua namorada. Mas o pior está por vir, pessoas muito próximas dele começam a ser assassinadas de forma brutal e ele é obrigado a descobrir quem está por isso.

Júlio acaba desconfiando de várias pessoas e está certo que um grupo delas está envolvido nisso, principalmente pessoas do seu passado.
Sua maior preocupação é sua filha, Laura, uma jovem que tem um relacionamento difícil com o pai e as tentativas de protegê-la parecem não ser suficientes. A jovem acaba apaixonando-se por Miguel, um homem que foi preso por seu pai e tem um passado difícil com ele.
E ufa!!!! Tem muita história maluca no livro, outra surpresa é Paulo, um Padre, amigo de Júlio e Miguel, mas o que acontece com ele fica sem graça se falar.

Ricardo trás muitas surpresas em 72 horas antes de morrer, a gente fica sem fôlego durante a leitura em vários momentos, é um livro tenso, com ação do começo ao fim. O autor soube desenvolver muito bem a história, dando um final justo a ela e motivos cabíveis para tanta ação.

Júlio, Miguel e Paulo foram muito bem escritos, deu até para imaginar como seria Júlio fora do livro – gosto muito de imaginar um personagem fora dele, acho interessante, pois o autor deu à vida necessária a história.

A única coisa que achei um pouco confusa foram algumas páginas finais, onde uma senhora aparece e dá uma explicação um pouco confusa para Júlio sobre os acontecimentos, no demais, o livro é ótimo e prende muito o leitor.
Se gostar de um bom thriller recomendo que leia... E logo!
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Diana Canaverde 28/09/2013

Nossa!
"-Vou tirar a fita adesiva da sua boca. Se gritar, ela volta. E garanto que continuará a gritar depois. Só que de dor. Entendido? [...]
Bom. Muito bom... Agora, chegou a hora de fazermos um filminho."

Vou começar essa resenha com um sonoro NOSSA!

O livro fala sobre a vingança de um serial killer em cima de um delegado de polícia de uma pequena cidade chamada Novo Salto. Júlio um delegado de policia que tem uma filha de 18 anos, cujo a esposa morreu em um acidente de carro, até ai tudo bem, um viúvo com uma filha para cuidar, mas não é tão simples assim, porque de repente Júlio se vê metido em um sórdido plano de vingança contra ele onde todos são suspeitos até que se prove o contrário, o pior que seu faro de delegado que sempre funcionou tão bem de repente começava o deixar na mão ou não. Júlio tem a sua namorada brutalmente assassinada iniciando ai uma série de assassinatos com pessoas próximas a ele, mas não contarei como ela foi assassinada porque seria um super spoiler e acredito que você leitor vai querer ler cada detalhe da mente perigosa e psicopata do serial killer.

Júlio tenta juntar pistas para localizar o suposto assassino que deixa um bilhete totalmente intimidador para ele. Junto com seu companheiro de trabalho James eles começam a procurar os mínimos detalhes porque o serial killer deixa-lhe um vídeo aterrorizante com tudo que fez a sua namorada. Ele vê e revê várias vezes até descobrir uma pista. Em paralelo a isso seu ex-amigo Miguel sai da cadeia após passar 30 anos preso por ter matado o grande amor de Júlio no passado quando ainda eram adolescentes. Isso deixou Júlio irritado principalmente porque seu melhor amigo e padre Paulo resolveu ceder um espaço para Miguel na paróquia onde mora, pois com a saída dele da prisão ele não teria para onde ir.

Claro que Júlio começa a desconfiar de Miguel assim que outro assassinato acontece e algumas pistas o leva para ele pior ainda é quando ele descobre que sua filha Laura conhece Miguel e nutre um sentimento por ele, fazendo Júlio perder a cabeça e dar uma surra em Miguel, pois além dele ser seu ex-amigo e assassino ele tinha idade para ser o pai dela. A partir daí Júlio começa a correr contra o tempo, pois começa a receber bilhetes anônimos com ameaças a sua filha o seu bem mais precioso, a única coisa que ele mais amava nesse mundo e mesmo com sua relação fria e percebendo que a cada minuto Laura nutria um sentimento de ódio por ele ainda assim ele queria salvá-la, ele queria protegê-la.

"Aquela conversa com Cléber Nunes me deixou desnorteado. As coisas pareciam bem piores do que eu poderia imaginar. Entrei naquela prisão em busca de um assassino e deixei os muros com a convicção de que lidava com um bando organizado. Uma vingança sórdida contra mim, arquitetada por homens [...]"

Esse livro só tem 254 páginas, mas são as páginas mais eletrizantes que já li em minha vida em um livro de suspense policial. Ricardo soube construir os personagens cada um com sua personalidade e traumas do passado me prendendo totalmente a leitura e me fazendo perder o fôlego a cada página lida e sinceramente falando eu amei demais o livro, tinha medo das revelações que surgiam em cada página me fazendo mudar de ideia por várias vezes do real assassino, embora eu tenha ficado com uma pulguinha atrás da orelha referente a um personagem não conseguia acreditar que ele poderia ter mudado, mas Ricardo quase conseguiu me convencer (risos).

O livro é narrado em primeira pessoa (mente de Júlio) e em outras partes em terceira pessoa. adorei esse tipo de leitura e não me senti perdida em nenhum momento, mas tive que ler com atenção, pois os assassinatos que ocorriam eram bem detalhados e eu adorei a forma descrita da mente de quem os executava. O que eu posso dizer mais? Amei, amei e amei. O livro é super bem escrito, encontrei raríssimos erros de português, a diagramação do livro é bem feita com páginas amareladas, as letras não são tão grande por isso teve um bom conteúdo para leitura. A capa é bem trabalhada, gostei do rosto psicótico e acredito que ele seja o [...] não vou revelar né (risos). O final me surpreendeu apesar de desconfiar um pouco do que se tratava, mas Ricardo em minha opinião foi majestoso me fazendo colocar esse livro como um dos meus preferidos em 2013 e ficando completamente fã de sua escrita e quero muito mais. Ele não terá uma sequência, pois o livro não deu vazão a isso, mas Ricardo já vai lançar o próximo livro chamado " A Garota das Cicatrizes de Fogo" e eu estarei lá recebi um convite especial para blogueiros e fiquei super animada.

No mais eu super recomendo esse livro para os amantes de livros policiais e suspense tenho certeza de que vão gostar e muito da narrativa desse autor que se tornou um querido para mim... Mesmo ainda não sendo o autor parceiro do blog, eu simplesmente amei a leitura e e agradeço meu querido amigo e parceiro Adriano do blog Geração Leitura.com por me convidar a participar desse book tour, simplesmente amei.


site: http://minhasescriturasdih.blogspot.com.br/
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Rogerio 29/05/2013

72 HORAS PARA MORRER
Inicialmente devo dizer que se você não tem estômago para sangue, assassinatos grotescos, violência, tortura e coisas desse tipo, não leia esse livro.

O título me atrai logo de cara, por quê? Bom, 72 horas para morrer, o título indica que a narrativa será rápida, sem perder tempo em enrolar o leitor e é exatamente o que acontece, cada palavra é posta com um sentido, todos os mistérios do livro são explicados com veracidade, algumas coisas no começo são bem confusas, mas no fim entendemos tudo, o autor, Ricardo Ragazzo, conta um pouco aqui, planta a curiosidade, para desvendar o segredo em outro momento.

A história gira em torno de Júlio Fontana, delegado da cidade fictícia de Novo Salto. O delegado Fontana é um anti-herói. Ele usa métodos nada ortodoxos para tentar descobrir a verdade. É um cara mau, eu penso nele como um cherife do Texas, brutamontes, muitas vezes impulsivo, mas ele luta pelo seu ideal, luta pela vida da sua filha. Em alguns momentos o delegado também nos apresenta um lado emocional, família. É o meu personagem preferido de todo o livro.

Como a sinopse diz, tudo começa quando o carro da namorada de Júlio, Agatha, é encontrado abandonado em um posto de gasolina, no carro Júlio encontra um pendrive com conteúdo desagradável: Agatha amarrada a uma cadeira, sequestrada. Alguém busca por vingança contra o delegado e as pessoas ao seu redor começam a ser brutalmente assassinadas e ele tem que impedir que sua filha Laura entre para a lista.

Deixem-me falar de Laura: É uma menina bem chata, sério, a convivência com o pai é difícil devido à morte da mãe em um acidente. Contudo, o que mais me irritou nela foi sua personalidade influenciável, em alguns momentos ela até se mostra firme como o pai. Um pequeno spoiler, me permitam isso, em um rodeio a garota se apaixona perdidamente apenas com uma troca de olhares por um homem muito mais velho e o pior um velho inimigo de seu pai. O nome dele é Miguel e acabou de sair da cadeia, ele viveu quase trinta anos trancafiado na prisão por ter cometido um crime que tem alguma relação com Júlio, é um dos mistérios iniciais do thriller.

Também somos apresentados nas páginas iniciai ao padre Paulo, ao policial Jaime, aos irmãos Teotônio e Getúlio Fonseca, todos são peças importantes neste intricado quebra-cabeça macabro.
O livro é dividido em dias 4, 5, 6 e 7 de outubro e narrado por Júlio Fontana (1ª pessoa) e em 3ª pessoa, algo difícil, penso eu, de ser feito. Eu me perguntava ao final de cada dia se o autor teria ainda mais cartas na manga, a resposta veio logo, pois, o clichê “o livro irá prender o leitor até o fim” se faz real, eu devorei esse livro.

As últimas peças são assustadoras. Com um toque sobrenatural o enredo se encaminha para o fim.

http://uma-dose-de-palavras.blogspot.com.br/2013/05/resenha-72-horas-para-morrer.html
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estantedasuh 16/08/2013

72 Horas Para Morrer - Blog Era Uma Vez o Livro
O delegado Julio Fontana, vê sua vida virar de cabeça pra baixo, quando uma série de assassinatos começam a acontecer com pessoas ligadas a ele. E cada vítima é encontrada com um bilhete com mais ameaças. Numa manhã Julio, recebe um telefonema informando que acharam o carro de Agatha sua namorada, em frente a um loja de conveniência. Ele fica desesperado, pois ele nem sabia o que ela tinha vindo fazer na cidade, ela sempre o avisava antes. Dentro do veículo eles encontram uma pista, um vídeo que deixa o delegado desesperado. A partir dai, começa uma busca pelo paradeiro de Agatha, só que infelizmente quando ele a encontra, a cena não poderia ser pior, ela foi assassinada,com requintes de crueldade, que você imagina ser impossíveis a um humano. E o pior ela estava grávida.

O problema todo, é que às ameaças não param e o próximo alvo pode ser Laura, sua única filha. O que deixa ele desesperado para encontrar o culpado. Algumas outras mortes começam a acontecer uma pior que a outra, e o principal suspeito de Julio, é Miguel, um homem que ele ajudou mandar pra cadeia, porém o mesmo está diferente, e Paulo amigo dos dois resolveu ajudá-lo, e mostrar a Julio que ele pode ter mudado.

Será realmente, que às pessoas podem mudar, será que Julio está cometendo um erro em colocar Miguel como principal suspeito? Mas se não foi Miguel, quem poderia odiar tanto assim Julio???

O autor conseguiu me prender do início ao fim com a sua escrita. Um dos melhores livro que já li esse ano, ele mistura um policial com sobrenatural, o que dar um "q", a mais ao livro. No começo não vou mentir fiquei totalmente desinteressada pelo livro, e já estava me perguntando como iria ler e resenhar. Porém, minhas dúvidas e unhas foram embora logo nas primeiras páginas, e acabei lendo ele em 3 horas.

O escritor consegue nos levar às cenas dos crimes sem nenhuma dificuldade, causando em mim até um pequeno mal estar na hora de dormir, às cenas em que às vítimas aparecem, e o tipo de mortes que elas têm, são dignas de um psicopata, sanguinário. Para quem gosta de tentar desvendar a mente de pessoas doentes e de tentar encontrar pistas, esse livro é uma ótima pedida.

Eu cheguei a ler em algumas resenhas que não tinham gostado muito do lado sobrenatural que a história levou. Mas se pararmos para analisar o sobrenatural, já estava no livro, só esperando para ser descoberto. A relação conturbada de Júlio com sua filha, e a união de três ex amigos de infância, mexe totalmente com nossos instintos, nos fazendo pensar em quem ou o que devemos acreditar. Nem tudo pode ser o que parece. Uma brincadeira, ou mal entendido, pode desencadear uma série de acontecimentos inexplicáveis.

Depois de ler 72 horas para morrer, mudei totalmente minha imagem de livro policial, e com certeza qualquer outro livro do escritor, será bem recebido por mim, na próxima vez. O dia que vocês, tiverem dúvidas se vão gostar ou não do livro.

Pessoas morrendo de forma brutal, com requintes de crueldade que deixariam Jason de boca aberta. E todos esses crimes se encaminham a um único caminho, na realidade se encaminham a uma única pessoa Julio Fontana delegado da pequena cidade de novo salto.

Bom, galera não deixem de conferir 72 horas, para morrer, chego a comparar o autor com Harlan Coben, um escritor que eu amo, e o único até agora que tinha me feito gostar tanto de um livro dessa estilo. Dêem uma chance ao novo.

site: http://www.eraumavezolivro.blogspot.com.br/2013/08/resenha-72-horas-para-morrer-de-ricardo.html
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Ilana 25/07/2015

Resenha — 72 Horas Para Morrer
Pior do que conhecer um Serial Killer, é um Serial Killer conhecer você!




A primeira coisa que tenho a dizer é: Esse livro mexeu comigo. De todas as maneiras possíveis. Eu me senti indignada, por tudo que aconteceu, me descabelei enquanto lia, ameacei muitos personagens, briguei bastante com outros, me surpreendi. Acho que o que eu mais fiz, lendo 72 horas para morrer, foi me surpreender. Mesmo nos momento em que achava impossível , eu olhava para todos como se fossem suspeitos, imaginava mil e um motivos para tudo estar acontecendo com Júlio, personagem principal, e quanto mais pensava menos chegava a uma conclusão plausível.

72 horas para morrer conta a história de Júlio Fontana um delegado de uma cidade pequena que logo no começo do livro recebe a dura noticia de que sua namorada foi sequestrada. Então sua vida vira de cabeça pra baixo, tentando descobrir quem está por trás do crime ele se vê no meio de uma grande vingança por ele. Tendo que proteger sua filha, Laura, descobrir pistas sobre o Serial Killer e permanecer vivo.

Eu não li o livro, o devorei. Foi impossível parar, a partir do momento em que você começa a lê-lo não tem como parar. É tudo milimetricamente calculado no livro, o mistério faz com que você perca sua linha de raciocínio, os suspeitos são muitos e tudo que cada pessoas diz no futuro pode ser usado contra ela. Algo que eu achei interessante no livro são as duas narrações. Existe a narração do personagem principal, em primeira pessoa e a narração em terceira pessoa. Para que possamos saber de tudo - ou quase tudo - que acontece nas 72 horas.

Bem, o livro ensina duras lições. Uma delas é que nem sempre as pessoas são o que achamos dela. Todos - ou quase todos - têm um segredo. Algo que nos torna vulnerável, algo que diz o que realmente o que somos. Todos os personagens são humanos demais, seja com seus defeitos ou qualidades. Você consegue gostar e odiá-los com a mesma facilidade. Impossível ler sem sentir nada, tudo que acontece te leva ao momento em que você descobrirá quem é o Serial Killer e porque está fazendo isso com Júlio, o livro gira em torno desse suspense e o que ele pode ter feito de tão grave para ser castigado daquela maneira.

A surpresa vem com o final do livro. Um final surpreendente - diga-se de passagem - que só vai reafirmar a genialidade com que o autor, Ricardo Ragazzo, escreveu toda a história. Garanto que quem ler vai ficar realmente surpreso. Eu recomendo o livro, porque eu o adorei, falei sobre ele durante todo o tempo - acho que até enlouqueci minha mãe um pouco - e se tornou um daqueles livros que assim que acabo de ler sinto vontade de voltar para a primeira página e o ler novamente. Esse vai, com toda certeza, ficar marcado com um dos melhores livros que li esse ano. Só lembrando que esse livro chegou a mim por meio de um book tour realizado pelo blog Momento Literário.

Ps. Literatura Nacional.
Ps2. Esse livro é tudo!

site: http://aescritorasonhadora.blogspot.com/2013/07/resenha-72-horas-para-morrer.html
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Nu e As 1001 Nuccias 24/05/2015

Resenha Blog "As 1001 Nuccias"
Confesso que leio pouca Literatura Nacional. Mas a culpa é toda minha: sou tão bombardeada com informações e propagandas de livros estrangeiros, que acabo por deixar os nacionais em segundo plano. No entanto, esta tendência está para mudar. Primeiro porque eu consegui re-ativar o filtro de spam no meu e-mail (isso mesmo, Saraiva, você já era! O Submarino, não, esse eu amo). Segundo, como estou me aventurando na carreira literária também, iniciei o processo de contato com vários autores e, com isso, tenho maior acesso ao trabalho deles. Assim, estou mais curiosa e mais interessada por livros nacionais do que os estrangeiros.
Sobre o autor, Ricardo Ragazzo, o que posso dizer? Primeiro que é um cara legal e simpático. Eu tenho problemas com a cidade de São Paulo, mas não com os paulistas. Ricardo, que também publicou "A Garota das Cicatrizes de Fogo" e está para publicar seu 3º livro, já demonstrou sua simpatia respondendo uma entrevista aqui para o blog >> O processo de publicação sob a ótica de Ricardo Ragazzo.

E o livro?

Vou começar por deixar claro que, apesar de achar este e outros autores legais, eu não sou 'pau-mandado'. Eu não cobro pelas resenhas (acho pedante e ridículo), não peço os livros de graça (ok, um desconto posso pedir, mas procuro sempre comprar), e, o principal, sou sincera. Se gosto quando as pessoas me dizem que estou um saco, que meu mau humor é um inferno de aturar, então acho justo que eu seja sincera com os demais também.

Agora, isso não foi dito porque o livro é uma porcaria. Pelo contrário, o livro é muito bom! Fazendo metáforas comparativas: 72 Horas para Morrer tem as cenas mórbidas tão bem descritas que senti-me dentro de uma cena da série 'Hannibal'; os assassinos são tão inteligentes e perspicazes que posso considera-los dignos de um episódio de 'Criminal Minds'; os personagens principais são tão cínicos e cheios de surpresas que achei estar em meio ao elenco de 'House, M.D.'; e as reviravoltas são tantas, com desfechos pra lá de inesperados, que o enredo me lembrou um livro de Harlan Coben. Cabe dizer que amo de paixão frenética todas estes seriados.
É um romance de ficção, publicado em 2011 pela Novo Século Editora. A capa desta edição (lá na sinopse) é muito mais impactante do que a nova capa, essa aí do lado. Coisa minha; apesar de entender a ligação de ambas com o enredo, achei a primeira mais 'tchans'.

Bom, o miolo é impecável. Achei o uso de vocativos (nomes dos personagens, entre outros) um pouco demais, mas isso pode ser influência regional e eu não sei. A revisão deixou passar apenas 2 trechos um pouco confusos, mas nada que impeça o leitor de compreender o enredo. Aliás, que enredo!! Eu nunca, nunca esperaria por aquele final. Eu li achando que era uma trama policial comum e elaborada, e então... =O - Não vou contar, óbvio!

site: http://1001nuccias.blogspot.com.br/2015/05/resenha-livro-72-horas-para-morrer.html
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RLeitora 03/07/2013

Resenha RLeitora - 72 horas para morrer
Li este livro em razão de uma participação em um Book Tour, promovido pela querida Sam do Biblioteca Empoeirada. E tenho que dizer que este livro me surpreendeu – em vários sentidos.
Júlio é o delegado de uma pequena cidade chamada Novo Salto, pai de Laura. Sua vida ia muito bem até que sua namorada foi sequestrada. Então ele tem que encontrar o local para onde ela foi levada, achar o psicopata por trás disso e impedir que peguem seu bem mais precioso: sua filha.

Vou começar com esta capa que chega a dar medo. Sério, não consigo olhar para esta foto. Estas letras desgastadas, esta base verde, tudo me deixa angustiada, esperando que a história seja aquele thriller terrível, certo? Bem, mais ou menos...
Quando peguei este livro, imaginei que fosse algo como alguém lutando contra a morte e teria apenas 72 horas para conseguir seu objetivo, mas não é por aí que a coisa anda. 72 horas refere-se ao tempo levado para a resolução do caso, não que alguém tenha este tempo exato para algo. É como uma contagem do tempo, mas sem a pressão que pensei que teria – por isso eu fiquei meio “assim”.

O livro é escrito em terceira pessoa quando se fala em personagens secundários, alternando os pontos de vista; quando o personagem principal entra em cena, a narrativa é escrita em primeira pessoa. Os personagens nos surpreendem muitíssimo. Você espera uma coisa e eles fazem outra – às vezes sem noção, mas isso deu um charme para a narrativa. Além disso, são movimentados pela vingança. Todos eles são movidos pelo passado, e querem se vingar de alguma coisa, sempre. Júlio é esquentado demais e a filha, Laura, é mimada – e não me convenci com as atitudes e sentimentos repentinos demonstrados por ela.

O início é contagiante e o ritmo segue até metade. Após, o ritmo cai um pouco, mas não de forma exagerada. Uma coisa que me impressionou muito, foi a crueldade de alguns personagens. O autor deixou uma coisa um pouco bruta e, então, achei que ficou ideal. Assim como a repugnância que senti em alguns momentos. Por alguns instantes tive que deixar o livro de lado para engolir o que ficou entalado na garganta – muito nojo em determinadas cenas.

O final me decepcionou um pouco, já que esperava outra explicação para o que acontecia na história. E me desculpem se estou sendo um pouco vaga, mas é que se eu contar mais, vou acabar falando demais e vou estragar a leitura de vocês. É um livro bacana, que eu indico para quem gosta de histórias policiais. Se não fosse aquele final nada a ver, seria muitíssimo bom. Então vou classificá-lo como bacana – que é melhor que bom, mas não chega a muito bom.

Boa leitura!

“Pior do que morrer é não conseguir viver consigo mesmo” (p.65)
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Luiz Henrique 25/04/2015

72 Horas para Morrer
O livro conta a história de Júlio Fontana, delegado da cidade de Novo Salto e uma série de assassinatos ligados a pessoas que ele conhece.

Primeiramente tenho que falar que a história do livro é sensacional!!!!
Não há enrolações, a história é fluída e instigante da primeira à última página.

Infelizmente demorei muito tempo pra ler (2 meses) devido ao início do período letivo, mas mesmo lendo picotado a história é tão boa que não houve prejuízo à leitura.

Reitero todos os comentários feitos na contracapa do livro: polêmico, intrigante, viciante, impossível parar de ler. Particularmente gostei muito mais do que "Desespero" do Stephen King.

Quando você acha que começou a entender a trama surgem novos personagens, novas informações imprevisíveis e no final o livro da uma completa reviravolta e fecha a história de maneira espetacular!

Quanto à capa, gostaria de ter a outra edição (tenho a preta).

Outra coisa interessante foi as folhas de cada capítulo irem escurecendo conforme a passagem do tempo. O final de cada subcapítulo sempre te deixa com vontade de continuar a lendo.

Recomendo fortemente essa leitura para quem gosta de livros desse gênero e meus sinceros parabéns ao autor Ricardo Ragazzo!
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