72 Horas Para Morrer

72 Horas Para Morrer Ricardo Ragazzo




Resenhas - 72 Horas Para Morrer


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Marmaid 19/04/2013

72 Horas Para Morrer
Embrutecido pelos anos na policia, Júlio é o chefe na força policial de Novo Salto. De temperamento forte e gênio difícil, tem que cuidar de sua filha, Laura, desde que a mãe morreu há alguns anos. Laura também não é uma pessoa fácil. Uma jovem de 18 anos, que sente falta da mãe todos os dias e culpa o pai por sua morte, não faz da vida do policial nem um pouco fácil com sua língua afiada e teimosia.

Quando Miguel cumpre sua pena na prisão por um crime que desfez os laços de amizade entre ele e Júlio, o policial não aceita que este volte para Novo Salto – muito menos que fique hospedado na Igreja aos cuidados de Padre Paulo, seu amigo. Mas a tensão com Miguel se intensifica quando Agatha, namorada de Júlio, é sequestrada sem deixar pistas – a não ser um bilhete ameaçador escrito pelo sequestrador desconhecido. E Miguel é o primeiro (se não o único na mente de Júlio) suspeito.

Regado de suspense e tensão do começo ao fim, 72 Horas Para Morrer é mais que uma simples trama policial passada no interior.

Ricardo expõe o homem da forma mais nua e crua, o homem primitivo que há dentro de cada um de nós, através de sentimentos como raiva, vingança, ambição. Uma forma bem bruta e quase cruel de nos apresentar um lado que tentamos ignorar – e que está bem presente, é só assistir aos noticiários.

Apesar de pingar sangue e violência das páginas, não é uma trama perdida e sem base. Há toda uma rede de histórias encontrando histórias, passado e presente se misturando que, honestamente, não sei como o autor não se perdeu em meio há tantas coisas ocorrendo ao mesmo tempo. Foi um trabalho muito bem pensado e estruturado, sem dúvidas.

Quase levou nota máxima, se não fosse certo detalhe importante nas páginas finais que me deixou balançada: o sobrenatural. Durante toda a leitura, não houve indícios de que haveria algo do tipo. Fui presa à narrativa página por página tentando, junto a Júlio, descobrir quem que arquitetara tamanha vingança e por que. No último capítulo, quando os envolvidos se revelaram, foi um misto de surpresa e contentamento – “Claro que seriam eles, quem mais? Como não pensei nisso antes!?” – e então, quando as pontas começam a serem ligadas vem a surpresa de que o que parece, na verdade não é; de que não era bem aquela pessoa ou bem aquele motivo. Achei que ficou deslocada essa inserção, apareceu “do nada”. Saiu do ritmo que o livro manteve até então. (Uma observação: não gostei desse final sobrenatural no livro, mas não significa que tenha sido ruim na essência. Foi muito bem escrito e situado, só não achei que combinou com o que havia lido até então nas páginas pregressas).

Muito bem escrito e elaborado, 72 Horas Para Morrer é escrito tanto em 1ª pessoa na visão de Júlio quanto em 3ª pessoa para relatar acontecimentos em que ele não estava presente. Cheio de ação, suspense e descobertas, o livro surpreende com cada reviravolta inesperada e desenvolvimento das personagens que nem pensaríamos que poderiam ter a ver com a trama.
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Jess 20/04/2013

Ricardo Ragazzo - 72 Horas Para Morrer
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Todos que me conhecem sabem o quanto sou fascinada por aqueles romances estupidamente doces e dramáticos (para mim quanto mais drama tiver melhor). Porém já estava passando da hora de enxergar novos horizontes e quando tive tal oportunidade a agarrei com unhas e dentes.
É com grande alegria que anuncio que este é o primeiro thriller ao qual leio. Nada como estréia com este maravilhoso autor que é Ricardo Ragazzo, não acham? Quem já leu um de seus livros sabe o quanto ele tem uma mente brilhante, é mais que perceptível que há pesquisas bem feitas para que cada fato descrito na estória se encaixe perfeitamente, não é como um daqueles livros em que o autor cria e não quer saber se aquilo se encaixa com o certo ou não.
Os personagens fora bem trabalhados, descritos e suas personalidades seguiram o que o autor havia moldado desde o começo, claro que chegado ao final alguns foram se mostrando de uma forma a qual não nos era esperado, porém fora extremamente necessário para o desfecho impressionante deste livro.
Neste momento vou lhes contar um pouco do enredo para que possam sentir o quanto é intenso.
Júlio Fontana é um delegado – como se espera para quem vive em meio a tantas mortes e ameaças no seu dia a dia – um tanto bruto de Novo Salto, ele tem uma filha Laura de 18 anos, a qual a relação não anda nada bem desde a morte de sua mãe há anos atrás. Cada dia mais Júlio se vê passando menos tempo com sua filha, principalmente por está impor uma barreira entre eles, ela não é uma garota nada fácil, porém o delegado também não facilita em nada.
O que era para ser uma noite agradável com Padre Paulo – seu amigo de infância – se torna um mar de discussões, pelo padre está estendendo a mão para o homem a qual lhe causara muito mal no passado; Miguel. Este se diz cumprir uma pena a qual não fora sua culpa, porém não é o que as provas indicam, sendo assim depois de 30 anos finalmente ele pôde ser solto para tentar refazer sua vida. Mas a paz não poderia reinar tão rápido assim. A namorada de Júlio acaba sendo seqüestrada o que leva o delegado a crer totalmente que fora culpa de Miguel, afinal de contas, era muita coincidência o homem que por sua culpa fora colocado atrás das grades está solto no mesmo momento em que sua namorada sumira.
É neste momento em que todo o enredo começa a se desenvolver nos trazendo gritos de horror com tais brutalidades descritas, lágrimas aos olhos pelas perdas que não desejamos e raiva por várias vezes o psicopata escapar, nunca ser descoberto.
Para mim, que faço direito, um livro onde contém psicopata é um prato cheio. Sou extremamente fascinada pela cabeça dessas pessoas, sua inteligência, seu sangue frio, suas habilidades... Vi-me realmente entretida com o enredo, observando bem a profissão a qual quero futuramente exercer, tentando me colocar no lugar daquele delegado e decifrar cada pista lhe dada, assim como também me vi várias vezes me perguntando se tais atitudes eram corretas e se eu as tomaria.
Vou lhes dizer uma coisa a mais; você pode até tentar descobrir quem é o assassino, mas te garanto que não vai conseguir. Quer comprovar isto? Então corra para adquirir seu exemplar e o leia!
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Kéziah Raiol 28/01/2012

"Pior do que conhecer um Serial Killer, é um Serial Killer conhecer você!"





O personagem principal é Júlio Fontana, delegado da cidade, viúvo e pai de Laura.
Marcado por uma atitude do passado sua vida toma um rumo jamais esperado.


Há muitos anos atrás, Júlio suspeitou que sua esposa tivesse o traindo com Felipe, o jardineiro. Pois chegará em casa e virá o jardineiro saindo do quarto da esposa nu. Júlio tomado por ódio acaba seguindo Felipe e espanca-o até quase a morte, deixando-o a beira de uma estrada qualquer para definhar. (Pena que não posso fazer spoiler, adoraria contar a vocês tudo que vai acontecer)
Anos se passaram após o acontecido, e mortes extremamente planejadas começam a acontecer com pessoas próximas a Júlio, e com pessoas que ousavam meter-se no caminho do assassino. (Ou melhor, assassinos! Isso logo vocês vão descobrir)
Júlio temendo pela vida de sua filha, começa uma investigação procurando saber quem estava por trás de tudo isso.


Sabe aqueles romances policiais que prendem o leitor do início ao fim? De repente um alívio repentino toma conta e quando menos esperamos voltamos para tensão. Surpreendente! Bem diferente de tudo que já li, o livro engana muito o leitor. São diversos assassinatos, com requintes de crueldade, seguidos por inúmeros suspeitos. São tantas emoções que você não consegue largar o livro.
Aquele que você acredita ser o inocente, acaba se tornando o grande culpado, e aquele que você julga ser o culpado, acaba sendo o inocente, muito cuidado com os julgamentos ao ler este livro.


Eletrizante! Do começo ao fim, é o tipo de livro que prende a atenção e nos faz viajar em diversas pistas, tentando levar-nos a uma conclusão, o que é em vão! A sua mente NUNCA vai imaginar esse final, você assim como eu irá surpreender-se com o que irá acontecer, confesso que fiquei meio chocada esperando que o autor desmentisse e tudo não passasse de um sonho de Júlio, após o choque fui perceber que o final deu ao livro um toque majestoso. É incrível como o autor escreve. No final do livro quando tudo é revelado, o leitor acaba revendo tudo que aconteceu no livro e pensando: ''Nossa, eu nunca ia imaginar!''


Algumas mortes são muito horripilantes, dignas de 'Jogos Mortais' seguidas pela descrição aterrorizadora de Ragazzo.
72 Horas de assassinatos sem nenhum pudor, muita tensão, muitas pistas, batimento cardíaco acelerado, e um fim extremamente surpreendente.


A capa é linda, descreve muito bem a história do livro. Ragazzo simplesmente arrasou com seu romance de estreia, em todos os sentidos. Espero que muitos outros venham por ai.


''Todas as pessoas respiram segredos e transpiram mentiras. Até as mais próximas de nós. Não por maldade, mas por ser algo intrínseco à natureza humana''
- Página 137
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Dressa Oficial 14/05/2013

Resenha - 72 horas para morrer
A capa por si só já me deixou com certo receio pois não tenho o costume de ler livros assim, então tudo foi surpresa do começo ao fim do livro.

Esse livro é aquele tipo que nos prende do começo ao fim, eu fiquei até com medo e nervosa em muitos momentos, ele relata cenas fortes de assassinatos e cheguei até a passar mal em alguns momentos foi inacreditável ... tive parar a leitura respirar e continuar rsrsrs

A história é boa e me surpreendi com meus sentimentos ao ler esse livro.

Bom a história conta a vida de Julio Fontana delegado de policia da cidade de Novo Salto ele mora com a filha Laura que vivem brigando pois os dois tem um temperamento muito forte.

Júlio recebe uma informação de que o carro de sua namorada Ágatha foi encontrado abandonado e sua namorada não está no carro encontrado, ele recebe um vídeo do possível sequestrador com imagens de sua namorada revelando que espera um filho dele, Julio fica transtornado e sai em busca de informações que o levem até a sua namorada.

Aos poucos o mesmo identifica uma tatuagem de duas cobras cruzadas que a principio acha que se trata de algum grupo de ex-presidiários que acabam de serem soltos, então através de um outro policial que conhecia essa tatuagem consegue chegar ao lugar onde se encontra Ágatha junto com o policial e um ex amigo jornalista que brigaram tempos atrás e infelizmente encontra ela e seu filho mortos.

Logo no começo do livro já fico impressionada pois ele descreve o assassinato com muitos requintes de crueldade e fiquei bem aflita ao ler o relato.

Veja um trecho do livro:

Pág. 35

Ao ver Ágatha, meu desespero foi tamanho que nem percebi o jarro de vidro grudado nas palmas de suas mãos, quase todo cheio de formol. Lá dentro, algo que parecia uma pequena semente de lentilha boiava na solução. No fundo do jarro, uma etiqueta trazendo a macabra revelação: Bebê Fontana". Aquela pequena semente dentro do líquido era meu filho. Pouco mais que um embrião. Algumas semanas bastaram para que conhecesse a crueldade do nosso mundo.
Sentei-me no chão. E comecei a chorar.Como nunca havia chorado antes na vida.

Após esse episódio Júlio começa a ficar preocupado com sua filha Laura que agora se tornou a única pessoa viva e mais importante de sua vida e manda alguns policiais para vigia-la.

Nesse momento Laura conhece Miguel e logo se apaixona por ele, que por sinal é quem seu pai sente tremenda raiva por ter matado uma ex namorada da adolescência e o primeiro suspeito de ter matado Ágatha.

Quando Julio fica sabendo desse relacionamento dos dois parte para cima de Miguel batendo nele quase até a morte, o que faz sua filha sentir ainda mais raiva de seu pai.

A partir daí começam várias mortes de pessoas conhecidas de Júlio fazendo com ele fique cada vez mais preocupado com sua filha.

O assassino então acaba convencendo a filha de Julio a se entregar a ele e coloca toda a culpa das mortes em cima dela, que não aguenta mais a pressão e acaba se entregando ao assassino.

Então as partes do quebra-cabeça começam a se encaixar e tudo acaba tendo uma explicação.

Conta que a mãe de Laura que morreu em um acidente de carro após uma briga com Júlio que na época a encontrou no quarto de casa com o jardineiro saindo pelado de seu quarto fazendo Julio acreditar que se tratava de uma traição o que na verdade seria uma tentativa de estupro fazendo com que o mesmo sinta muito remorso.

O livro acaba envolvendo algumas coisas de magia negra inclusive aquela famosa brincadeira do copo por isso a tatuagem das cobras entrelaçadas no começo que na verdade pertence um ritual e não a uma facção criminosa.

Eu vi muitos comentários desse livro e muitas pessoas dizendo que não gostou do final do livro eu confesso que o livro me surpreendeu do começo ao fim, e não achei o final ruim pelo contrário fez eu sentir ainda mais tensão e ficar ainda mais nervosa com o final.

Creio que se fosse feito um filme desse livro eu não teria coragem de assistir pois particularmente não gosto de filmes de terror e que façam sentir medo, mas ao ler um livro com esse tema achei interessante os sentimentos que me despertaram

Para quem gosta de livros assim é uma ótima dica de leitura e outra por ser um livro brasileiro que normalmente é difícil ter esse tipo de literatura eu gostei muito e acho que o Ricardo só vem para agregar ainda mais valor a literatura brasileira.

Veja mais alguns trechos do livro:

Página 65

"Pior que morrer é não conseguir viver consigo mesmo".


Página 254

"A unica coisa pior que se suicidar, é tentar e não conseguir. Você é envolvido por uma sensação de impotência mortificante .Mais insignificante que um animal."


E vocês gostam dessem tipo de literatura ou preferem algo mais leve ?

Mais resenhas visite meu blog:

http://livrosechocolatequente.blogspot.com.br/
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MiCandeloro 17/05/2013

Aterrorizante
Olá pessoal, aproveitei minha fase viciada em thrillers e resolvi ler 72 Horas para Morrer, do parceiro do blog Ricardo Ragazzo.

Numa cidade pacata do interior uma mulher é encontrada morta dentro de um freezer. Ela está oca, todos os seus órgãos lhe foram extirpados e em suas mãos ela carrega um vidro preenchido com formol e um pequeno embrião, seu filho.

É assim que começa esse thriller eletrizante cheio de mortes e suspense, e a única pessoa capaz de desvendá-los é Júlio Fontana, delegado local e indiretamente responsável por todos os crimes. Júlio descobre que se tornou alvo de uma arquitetada vingança e que todos ao seu redor se transformaram em vítimas em potencial.

O único objetivo do assassino é atingi-lo e fazê-lo sofrer e Júlio precisa correr contra o tempo para pará-lo e salvar seus amigos e sua filha Laura, sua maior preciosidade.

Mas nem tudo é o que parece ser. Júlio está prestes a enfrentar o pior dos seus pesadelos. Será que ele irá conseguir sair vivo?

***

72 Horas para Morrer é um livro curtinho e rápido de ler, tão cheio de mistérios que nos deixa vidrados do início ao fim, desesperados para que as pontas soltas sejam conectadas para que entendamos, afinal, o porquê de todos esses assassinatos.

O livro para mim foi extremamente pesado porque as mortes ali descritas têm um requinte de crueldade tão grande que tive a impressão de estar assistindo um filme de terror. Fiquei tensa do início ao fim e li o livro na madrugada passada, então em alguns momentos meu marido fez uns barulhos mais fortes mexendo em algo ou andando pela casa e eu acabei levando vários sustos.. hehe Estava mega compenetrada na leitura.

Gostei do desenvolvimento dos capítulos. A grande maioria foi narrada em primeira pessoa pelo delegado, mas existem várias quebras na estrutura do enredo, pois alguns capítulos apresentam cenas protagonizadas por outros personagens e outros, lembranças do passado. Eu particularmente adoro isso. Acho que deixa a leitura muito mais emocionante. Gosto quando o enredo não tem uma linearidade.

Aos poucos vários fatos vão vindo a tona e vamos descobrindo os responsáveis por trás das mortes. Mas quanto mais vamos avançando, mais confusos ficamos, mais dados são levantados e mais longe estamos de descobrir os reais criminosos. E posso dizer, sim, fui totalmente pega de surpresa no final e adoro essa sensação.

O livro é bom, mas poderia ser excelente. Não quero tirar o mérito do autor nem da obra, mas vocês sabem o quão sincera eu sou e não poderia deixar de falar do frustrante final que foi para mim. Novamente gosto de alertá-los para a minha impressão pessoal. Cada um tem um gosto e uma opinião e sempre incentivo cada um a ler os livros e tirarem suas próprias conclusões, mas quanto mais me aproximava do final, mais decepcionada eu ficava. Não porque o final é ruim, até acho que o autor conseguiu satisfatoriamente conectar todas as pontas soltas e dar uma explicação para a trama, mas talvez porque eu esperasse por outra coisa.

Mas o que mais me incomodou é que exatamente no final o autor transformou um thriller policial muito promissor em uma história de terror sobrenatural. Não sei se essa foi a ideia dele desde o início, se toda a trama simplesmente serviu de base para o que ele já imaginava para o fim ou se isso apenas lhe ocorreu mais para frente, mas não gostei da mudança de rumo na história.

Se de repente eu tivesse sido alertada sobre isso não tivesse criado expectativas e me decepcionado tanto. Acho interessante quando autores misturam gêneros literários, como a Camila Dornas fez em A Linhagem, só não achei que essa mistura valeu a pena em 72 Horas para Morrer. O final me lembrou muito o filme A Chave Mestra, e olha que curto muito esse filme, só simplesmente não achei que colocar sobrenatural só no final de um livro predominantemente policial foi interessante. Se talvez a história toda tivesse tido um toque de sobrenatural desde o início não tivesse sido tão chocante e estranho. Dá para entender?

Mas como disse o livro não é ruim, pelo contrário. Tirando a frustração com o final, adorei a escrita do Ricardo e o quão tensa ele me deixou, e também admirei muito a sua criatividade ao criar cenas de morte tão mórbidas e reais a ponto de sentirmos o cheiro de putrefação no ar.

Só posso dizer, leiam e tirem suas próprias conclusões, depois venham me contar o que acharam.

Resenha originalmente publicada em: http://www.recantodami.com/2013/05/resenha-72-horas-para-morrer.html
Bruno 23/05/2013minha estante
Olha, eu até concordo em muitos pontos, mas o foto é que você deveria marcar a sua resenha como spoiler!


MiCandeloro 23/05/2013minha estante
Posso saber por que Bruno? Ao meu ver eu não revelei nada sobre a história. Beijos




Luiza Cintra 17/05/2013

Ei você aí! Me diga, você gosta de um bom thriller? Se sim, senta aqui e vamos conversar!

Você nunca leu um? Ah, então se enquadra na mesma categoria que eu, senta aqui também que você precisa ler isso!

72 Horas para Morrer foi o meu primeiro thriller e estou satisfeita em dizer a vocês que foi uma experiência e tanto!


Júlio Fontana é o delegado da pacata cidade de Novo Salto. Um belo dia ele recebe uma chamada dizendo que o carro de sua namorada foi encontrado abandonado em um posto de gasolina. Pronto, essa é a parte sem emoção do livro. Daí em diante a vida de Júlio torna-se uma completa loucura. Um serial killer está assassinando todas as pessoas de sua vida e Júlio precisa correr contra o tempo antes que sua filha, e única família restante, seja também uma vítima desta pessoa sádica.

“Enquanto você estiver bem, outras pessoas não estarão. A decisão sobre quem vive ou morre é sua.”

Cenas fortes te aguardam neste livro! Crimes bárbaros, hediondos até o útimo fio de cabelo, de arrepiar! Este assassino assombroso está conseguindo enlouquecer a todos e, sempre que pensamos estar perto de uma pista boa, puuuf! Voltamos à estaca zero.

"Eu o espanquei impiedosamente. Chutei seu rosto, suas costelas, seu estômago. Todo e qualquer lugar que pudesse ter sido tocado por sua mãe. Depois, quando ele perdeu a consciência, amarrei-o a uma árvore pelos braços. E lá ele ficou pendurado como carne no açougue. E continuei batendo nele. Cada vez mais. E mais. Toda vez que ele desmaiava, eu o acordava usando o acendedor de cigarros do carro. Então, começava tudo de novo."

Após ver a sua namorada morta, esquartejada e seu filho, que era apenas um embrião, dentro de um pote de vidro, Júlio compreende que o assassino não está de brincadeira. Mas quem será esta pessoa que deseja tanto se vingar de Júlio a ponto de provocar tais mortes assombrosas, com tanto sangue frio e repletas de brutalidade? Será uma das pessoas que Júlio prendeu e condenou? Impossível saber!

E no meio a tantos acontecimentos inesperados, o desespero de nosso delegado só aumenta. Ele sabe que o assassino está perto, muito perto de atingir seu objetivo, mas Júlio precisa desvendar esse crime antes que tenha que enterrar sua própria filha!

Mesmo com toda essa pressão, Júlio ainda tem que lidar com sua impertinente filha, Laura, que parece estar completamente apaixonada por um ex-presidiário, Miguel, com idade para ser seu pai, que assassinou brutalmente o primeiro amor de Júlio, e pagou por isso durante 30 anos na prisão. Será possível? Uma adolescente inconsequente e completamente revoltada com a vida e com o pai, a quem ela culpa eternamente pela morte da mãe.

“Não sei descrever o que senti quando vi seu rosto. Primeiro veio o torpor, a sensação de ter tomado uma anestesia geral, seguido por terríveis lembranças [...] Da minha boca só saiu uma palavra: ‘Miguel’.”

Este é o cenário onde se passa toda a trama. Júlio fazendo de tudo para salvar a filha e descobrir quem é esse serial killer. As pessoas ao redor de Júlio sendo assassinadas cruelmente para chamar a sua atenção. Laura tentando o tempo todo se aproximar de Miguel e enfrentando o pai (irritante!). E o assassino estando sempre um passo a frente de Júlio, trapaceando a todos e chegando cada vez mais perto de seu objetivo.

E lógico, eu surtando para saber quem é!!!! E você, quer descobrir???

"A unica coisa pior que se suicidar, é tentar e não conseguir. Você é envolvido por uma sensação de impotência mortificante. Mais insignificante que um animal."



Pois bem, antes desse livro eu nunca tinha lido nada do tipo. Sou daquelas que não assiste filme de terror, pois fica a semana inteira tendo pesadelos. Óbvio que esperei ter uma síncope com essas cenas brutais de assassinato, mas a escrita do autor é TÃO envolvente que não conseguia parar de ler!

Acreditem, este assassino não está para brincadeira! As cenas são FORTES, com mutilações, torturas, membros decapitados e por aí vai. Mas é tudo tão bem escrito que você se prende muito mais à história em si do que às cenas em particular. Até porque, não dá nem tempo de ficar chocado! A história faz realmente jus ao título: “72 Horas..”, as coisas vão acontecendo tão rápido que não dá nem pra curtir o luto pelos que morreram rsrsrs.

"Fincada no quintal havia uma grande cruz de madeira. Pregada a ela, estava o corpo mutilado de um homem; aquela visão fez a bile em seu estômago ser despejada com a força de uma mangueira de bombeiro. O homem tinha os braços costurado no lugar onde deveriam estar as pernas e vice- versa. Um verdadeiro show de horror."

Apesar de ser um livro curto e a história se passar em apenas três dias, aproximadamente, é possível se conectar aos personagens e sentir suas emoções, de tão bem construída que foi a história. MORRI de raiva da Laura, filha do Júlio. Ô garota irritante! Sério, eu estava torcendo pro serial killer pegá-la logo! rsrsrs O pai o tempo todo querendo protegê-la e ela o tempo todo o desafiando e irritando a todos! Estúpida! Estúpida! Estúpida!

"— Conheço tipinhos como você que dizem que o mundo e a sociedade lhe devem alguma coisa, que são injustiçados, humilhados. A verdade é que se o mundo o trata assim, as chances são de que você mereça exatamente o que está recebendo."

E é dela que vem a minha primeira e única crítica ao livro. Hey meninas, me digam: você é uma adolescente revoltada com a vida e revoltada com o pai (e acha que ele é o responsável pela morte de sua mãe), e aí você conhece um SENHOR, com idade para ser seu pai. Atraente, boa pinta e com bom papo, MAS, você descobre que ele é num ex-presidiário, condenado pela morte da primeira namorada de seu pai, por um assassinato cruel e brutal (com direito a tortura e etc). O que você faria???

Opção 1 Ué, eu sou revoltada mesmo, eu ficaria com o cara sem nem pensar duas vezes! Perdoaria tudo que ele fez no passado e, mesmo sem quase conhecê-lo, me declararia e fugiria do meu pai para ficar com ele! (Lógico, sabendo que neste mesmo momento tem um serial killer querendo me matar, não acharia nada suspeito esse ex-assassino se aproximar de mim).

Opção 2 CORRERIA!!! E GRITARIA POR AJUDA!!!

Pelo amor né?!?! Essa paixonite repentina da Laura pelo Miguel é de dar nos nervos!

“Mas o que é o amor senão o mais passageiro dos sentimentos? Dedicar-se a ele é tão inútil quanto tentar plantar algo no deserto. Cedo ou tarde o sentimento vai embora, deixando com a gente um tremendo vazio.”

Por outro lado, o livro te mostra muito a realidade por dentro das pessoas. Não há um mocinho completamente definido. Todos cometeram seus delitos por motivos que consideraram justificáveis. O próprio protagonista teve muitos fatos de seu passado expostos, pondo em julgamento quem é o criminoso de verdade e quem deve ser perdoado. E isto vai muito do pensamento de cada um. O que você pode achar totalmente condenável, eu posso achar totalmente compreensível e passível de perdão. E para isto, só lendo meus amores! Todo esse questionamento moral nos faz refletir muito sobre nossos valores e o que consideramos perdoável em numa situação de vida ou morte. Vários filósofos já disseram : “você só conhece verdadeiramente uma pessoa quando aponta uma arma para a sua cabeça ou para a de alguém que ela ame”. Portanto, é difícil julgar sem estar no lugar da pessoa!

“Todas as pessoas respiravam segredos e transpiravam mentiras. Até as mais próximas de nós. Não por maldade, mas por ser algo intrínseco à natureza humana.”
O final do livro foi completamente inesperado, eu assumo. Fiquei de olhos arregalados, eu assumo. Mas acho que fugiu um pouco do contexto da história. Porém, percebi que muitos suspenses (livros ou filmes) acabam indo por este caminho no final, mas mesmo assim imaginei que não seria tão louco!

Finalmente, minhas conclusões sobre a história são:

- É uma narrativa muito boa, sem lenga lenga, repleta de fatos e acontecimentos, um atrás do outro. Não dá nem tempo de um cadáver “esfriar” e já tem outra descoberta emocionante!

- Adrenalina pura. Foi essa a minha sensação. A leitura flui sem nem você perceber e depois que você se conecta com a trama é impossível parar! Não leia à noite, pois você não vai querer dormir. É um livro daqueles certos de te fazer virar a noite, rsrsrs.

- Eu desafio vocês a descobrir quem é o serial killer e quais seus motivos!!! Nossa, nunca li um livro em que todos os meus palpites estavam errados, rsrsrsrs. Teve horas em que eu achava uma coisa, e tinha certeza que estava certa, o autor me convencia que estava completamente errada, só pra depois, no final, me mostrar que eu inicialmente estava certa! Quem lê as minhas resenhas sabe que eu odeio livros previsíveis e este é um dos maiores motivos que me fizeram adorar 72 Horas Antes de Morrer. É completamente imprevisível e eu aposto que todos os seus palpites estarão errados e que você nunca acertará o final antes de lê-lo rsrsrs.

- Ao mesmo tempo em que nos choca, o livro nos mostra muitas verdades sobre o ser humano, e nossa concepção de caráter. Não se pode prever o que faríamos em determinadas situações e Ricardo Ragazzo nos desafia a julgar aquele que fez o que achava certo, mesmo sendo cruel e injusto. Não atire a primeira pedra até estar no lugar desta pessoa.

“— Toda história tem mais de uma versão, pois toda história tem mais de um ponto de vista. Depende tão somente daquele que a conta. Esta não é diferente. Qual versão você quer ouvir?”

Quer saber mais??? LEIA!!! Surpreenda-se, arrepie-se e depois me conte!

“Pior do que morrer é não conseguir viver consigo mesmo.”

Resenha postada em: http://www.everylittlebook.com.br/2013/05/resenha-72-horas-para-morrer.html
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Alessandra.Mofatto 17/05/2013

72 Horas Para Morrer - Ricardo Ragazzo
72 Horas Para Morrer é um livro cheio de ação, mistério e perigos sempre à espreita.

Júlio Fontana é delegado da pequena cidade de Novo Salto. É viúvo, pai de Laura, uma jovem de 18 anos e responsável por manter a ordem na cidade, mas em uma manhã vê sua vida mudar radicalmente quando ao pegar o jornal encontra um bilhete com os seguintes dizeres “ QUE TAL UM CINEMINHA?” e é a partir daí que os jogo começam. Logo após o bilhete Júlio é chamado ao posto de gasolina da cidade, o carro de sua namorada foi encontrado abandonado sem quaisquer dica de onde ela possa estar, isso até ele encontrar mais um bilhete juntamente com um vídeo. Vídeo este que ele não estava preparado para ver...

Continue lendo aqui:
http://publicidadeliteraria.wordpress.com/2013/05/17/72-horas-para-morrer-ricardo-ragazzo/
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Mari Amargós 30/05/2012

Surpresa!!!
Nem sei como começar meus comentários sobre esse livro surpreendente!!!
Primeiro que não é um tipo de literatura de minha preferencia, portanto não entendo muito de thriller, mas mesmo assim vou arriscar escrever um pouco sobre ele.(vou tentar não colocar spoillers)
72 Horas para Morrer é surpreendente do início ao fim, vc simplesmente não consegue parar de ler.
As cenas são curtas, o que é exelente para quem lê em ônibus e metrô, e isso ajuda também a deixar a leitura mais dinâmica.
Julio e nós leitores ficamos apreensivos e surpresos com toda a arquiteutra que o ser humano pode fazer por vingança. Toda a manipulação, frieza, e o quanto cada um deles se dedicou a cada parte da trama.
Simplesmente sensacional!!! Parabéns Ricardo Ragazzo, pois você me deixou apaixonada por essa literatura, quando teremos o próximo???
bjs.
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Natália 30/05/2012

Resenha do livro 72 Horas Para Morrer
Afinal, todas as histórias tinham seu roteiro conduzido por pessoas e, portanto, eram tão vivas quanto seus protagonistas.
Pág. 59


Júlio Fontana era delegado da pequena cidade chamada Novo Salto, viúvo, ele morava com a filha Laura. Novo Salto era uma cidade tranquila sem muitas desordens, até que acontece o que menos se imaginava. Um serial Killer começa a deixar destroços das pessoas que Júlio mais amava. E ele teria que descobrir quem era essa pessoa antes que a próxima vitima seja sua filha.


Numa corrida contra o tempo, Júlio teria que contar com ajuda de seus poucos amigos, não poderia confiar em ninguém, pois todos poderiam ser suspeitos da morte das pessoas que ele tanto amava.


A cada morte uma nova pista era descoberta o que provavelmente levaria para o tal assassino. Todos os indivíduos assassinados eram bruscamente torturados deixando à amostra toda aquela sanguinária.


O livro 72 Horas Para Morrer realmente me surpreendeu começei à leitura sem imaginar o que aconteceria a cada página. Ao longo das suas 254 páginas e seus 7 capítulos, nos vemos presos à corrida de Júlio à procura do individuo que fez toda essa babaridade. A narrativa é feita sob primeira e terceira pessoa havendo uma intercalação entre elas.


Os dialógos entre os personagens são informais, havendo alguns palavriados, não muito fortes. A cada novo capítulo e em algumas das divisórias possuem horas.


Os personagens que ao longo da estória surgem são surpreendentes, alguns com características fortes, como Júlio. São estórias que durante toda a narrativa sem atrelam, jamais passou pela minha cabeça que certas coisas iriam acontecer.


Ricardo proporcionou de uma forma intrínseca todos os acontecimentos, criando um verdadeiro serial Killer digno de filme. Ele acabou me deixando a cada página mais anciosa para saber o que iria acontecer e quem era esse tal assassino, tive minhas dúvidas de quem seria essa pessoa tão misteriosa, e realmente me surpreendi com o final!


Indico com toda a certeza esse livro!
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Rita Nunes 29/05/2013

Excelente!
Gostei demais deste livro. O personagem principal, Júlio, é um policial implacável e nada ortodoxo, especialmente quando percebe que um assassino cruel está atacando as pessoas à sua volta. Os crimes são horrendos e o mistério perdura até o final. Muita ação, reviravoltas e revelações. Tudo o que tem em um bom livro.
Recomendo!
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anacarolines_ 01/06/2013

Um romance alucinante.
72 horas para morrer chegou até nós por meio do booktour coordenado pelo blog 5 das artes. A narrativa nos apresenta a história de Julio Fontana, delegado em uma pequena cidade do interior, que vê a sua vida de cabeça para baixo quando uma série de assassinatos brutais, completamente ligada a ele, começa a acontecer.

O livro é eletrizante do começo ao fim e essa ação implacável deixa o leitor ligado a mil volts. Porém há um ponto que bastante incômodo: a postura do personagem principal.

Julio Fontana é o tipo de cara “machão”, que quer sempre as coisas do jeito dele e, quando a situação foge do seu comando, perde o controle – ainda que suas ações se justifiquem no decorrer da trama.

Tais comportamentos geram no leitor vontade de matá-lo! Por vezes surge o desejo que ele morra no lugar das outras pessoas. Nota-se certa semelhança entre o protagonista e o Capitão Nascimento, de Tropa de Elite fato que induz os leitores a acreditarem que o autor tenha se espelhado em tal personagem para criar o Julio. Vale ressaltar que cada ação do delegado era premeditada, fazendo com que sua frieza desperte o ódio de quem o conhece logo nas primeiras linhas.

Por ser o primeiro livro do autor Ricardo Ragazzo, 72 horas para morrer pode-se dizer que a narrativa é bem escrita e elaborada: ele faz uma jogada incrível entre a narração em 1ª pessoa, onde o foco é apenas Júlio Fontana, seus pensamentos e suas ações - que dão um toque cruel a trama -, até nos conduzir a algumas partes narrada em 3ª terceira pessoa - passagens que são capazes de causar arrepios em qualquer um, pois envolve muito o assassino e seus atos.

Embora novato, é importante falar que o autor não se perde em momento algum. Sabe-se que são poucos aqueles que conseguem balancear dois tipos de narrativas em uma só obra, e Ricardo Ragazzo consegue fazer isso muito bem, sem deixar nada cansativo ou fora do contexto.

As personagens são muito bem construídas, e a narrativa traz uma breve reflexão, um alerta: por trás de alguém muito bonzinho, existe um demônio avassalador, um mentiroso de verdade.

Para quem gosta de livros policiais, 72 horas para morrer é uma ótima pedida e, o melhor, é de um autor brasileiro que sabe como fazer um livro eletrizante do início ao fim.
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Driely Meira 03/06/2013

72 horas para morrer
Li esse livro através do Book Tour realizado pela Andressa Menezes, do blog Livros e Chocolate Quente (http://www.livrosechocolatequente.blogspot.com.br).

Nunca li um livro com uma história tão real e assustadora. Júlio é um delegado que perdeu a esposa e uma amiga há muito tempo atrás, e que tem uma filha de dezoito anos chamada Laura, que já tem aquela revolta adolescente dentro de si, e eles mal se falam. Há pouco tempo, uma mulher foi encontrada morta dentro de um freezer na cidade onde eles moram, todos os seus órgãos foram retirados, até mesmo o embrião que logo se tornaria um bebê foi arrancado do útero da mãe e colocado num pote. Logo em seguida, mais pessoas vão morrendo, pessoas próximas á Júlio.

Júlio então precisa desvendar o mistério e encontrar o responsável dessas mortes, uma pessoa com sangue frio e mente perturbada, mas mal sabe ele que pode ser indiretamente responsável por isso tudo, já que todas as mortes são de pessoas próximas. Ricardo Ragazzo nos mostra a mente de um psicopata que faz de tudo para conseguir se vingar ou se divertir, e é assustador, principalmente quando temos detalhes de torturas e etc. Mas isso não me impediu de continuar a leitura...

Não há partes cansativas, o autor faz o leitor duvidar de vários personagens, até que finalmente nos mostra a verdade. Devo ter ficado contra todos os personagens, achando que eles eram os culpados. Acabamos até “confiando” naqueles que não devemos, e isso acontece com todas as pessoas, seja em filmes, livros ou até mesmo na vida real, e o autor nos mostra isso através do livro.

Não parecia que eu estava lendo um livro, e sim vendo um filme de terror, e eu não conseguia largar o livro até tê-lo terminado. Uma personagem que me irritou bastante foi Laura, (tinha que ser feminina não?) muito mimada pro meu gosto, e bem boba também. Júlio é um dos melhores personagens, com um temperamento muito forte, perde a paciência e já parte para a agressão (ok, isso não é certo), mas também é um pai que se preocupa com a filha e com a cidade onde mora.

O livro estava maravilhoso, até que chegou no final, e ai, bem, já viu. Não gostei muito, sinceramente, acho que o autor podia ter seguido outro caminho, sem mudar o que já estava meio que previsto, mas ainda assim ficou um final bom, mas não espetacular.
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Leila 14/06/2013

72 horas para morrer
O delegado Júlio tem a missão de investigar as mortes brutais de pessoas próximas a ele. Em meio ao sofrimento e a revolta por causa dos assassinatos, é necessário manter a lucidez para descobrir a identidade do assassino e o motivo por trás de tudo. Enquanto Júlio investiga, teme pela vida de sua filha, que pode ser o próximo alvo do assassino. O pai tenta desesperadamente protegê-la.

Ao leitor cabe tentar descobrir não somente quem é o assassino, mas também o motivo que o leva a cometer os crimes. O livro me surpreendeu muito, porque a trama se desenrola de uma forma totalmente inesperada. Quando leio um suspense, tento adivinhar quem é o assassino, às vezes acerto. Neste livro, acertei em parte, mas não tinha nem ideia do motivo. O motivo é uma surpresa que o autor reserva para o final.

É um thriller de suspense, indicado para quem gosta de mistério, investigação, pistas, serial killers. Contem cenas fortes. Não sou muito chegada em histórias de terror, mas adoro suspense policial, por isso gostei muito do livro.

Resenha publicada no blog www.meuslivrosesonhos.blogspot.com.br

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