Allison - @oallisonperin 24/07/2013
Cruel é bom.
Confesso que sempre tive vontade de iniciar esta trilogia, mas o alto valor dos livros me impedia de efetuar a compra. Pois bem, alguns anos se passaram e finalmente o elenco do primeiro filme foi divulgado. E adivinha quem seria o nosso querido protagonista Thomas? Dylan O'Brien! Ninguém mais, ninguém menos de meu ator preferido de todos os tempos! Depois dessa, ocorreu um estado de calamidade mútuo em minha casa: "MÃE, EU PRECISO DE DINHEIRO PRA COMPRAR ESSE LIVRO... POR FAVOR, MÃE! EU ACHO QUE FICAREI INSANO SE NÃO COMPRAR" E ela me deu... Ahn, não assim tão fácil, MAS EU CONSEGUI!
Lido o primeiro, amado e não feito resenha, dediquei para minha próxima compra o acréscimo de "Prova de Fogo" ao carrinho. Afinal, o desfecho de Correr ou Morrer foi tão incrível e a estória me cativou a um ponto tão alto, que não haveria outra escolha se não comprar a continuação.
E bem, o que eu achei? Digamos que em Correr ou Morrer o livro me tirou o fôlego... Em Prova de Fogo, precisei de uma bombinha de oxigênio. Nada demais, imagine!
Em decorrência das revelações finais do livro anterior, os Clareanos conseguem, finalmente, encontrar conforto, mordomia e a mais pura paz. Mas isso se torna loucura quando, ao meio da noite, criaturas terríveis denominadas Cranks os acordam com seus gritos agudos e animalescos. Somando se a isso, a conexão telepática entre Thomas e Teresa parece simplesmente sumir e, no lugar da única garota entre os Clareanos, um garoto da mesma idade dos demais é apresentado. Seu nome? Aris.
Logo, tudo o que tiveram conquistado por poucas horas é destruído e eles se veem cercado por... nada. A única consciência que possuem é que devem atravessar o Deserto e ir a procura do Refúgio Seguro, o lugar onde finalmente 'podem' encontrar o que sempre queriam: a normalidade. Óbvio, não será tão fácil assim.
Não somente a sede e a fome, ou o calor e o frio, mas também se deparam com um mundo de Cranks a procura de um nariz e tempestades de raios que aniquilam quem se põe em seu caminho. E, junte-se a isso, ao fato de que Teresa já não é a mesma e Thomas, realmente, não sabe mais em quem confiar.
Em um mundo onde nada é mais o mesmo e que se é divido entre áreas de quarentenas para Cranks e a unificação dos últimos governos restantes que somam forças a procura de uma cura populacional, Thomas e seus amigos devem não somente pensar em sua própria sobrevivência, mas se lembrar que, mesmo não sabendo o motivo de tantas encenações e experimentos ao seu redor, estão servindo a um bem maior.
Mas quem possui a verdade?
Com um universo repleto de armadilhas e traições, James Dashner cativa o leitor mais do que surpreendeu no primeiro livro. Com um ritmo acelerado e uma paz que logo é rompida com brutalidade, falta-se palavras para descrever o que se é narrado nessas páginas.
Agora só me falta ler o último livro e desvendar minhas últimas - e terríveis - dúvidas e rezar para que ninguém que eu amo morra.