A linguagem das flores

A linguagem das flores Vanessa Diffenbaugh




Resenhas - A Linguagem das Flores


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Rose 08/02/2015

Victoria passou a vida pulando de família adotiva para família adotiva. Quando não estava mais em idade para ser adotada, ficou pulando de abrigo em abrigo.
Agora aos 18 anos está sozinha e com um mundo inteiro para descobrir. Um mundo que na verdade ela não queria fazer parte. Sua única preocupação eram as flores. E foi justamente as flores que levaram Victoria a dormir em uma praça pública ao lado de seu jardim particular. Um jardim que ela mesmo cuidou e montou.
Ela sabia que não poderia viver ali para sempre, mas também não sabia como faria para sair dali. Até que conheceu Renata, a dona da Bloom, uma floricultura local.
Victoria passou a trabalhar com Renata, e aos poucos o seu amor pelas flores e o que elas significavam iam conquistando mais e mais fregueses.
Parece que Victoria tinha finalmente encontrado seu lugar, mas só parece, pois seu passado mal resolvido não a deixava seguir em frente.
Victoria conhece Grant, ou melhor dizendo, reencontra. Ao perceber o amor que os une, ela entra em pânico, pois sabe que seus erros do passado são imperdoáveis e que nunca estará à altura ou merecedora do amor que Grant tem por ela.



Aos poucos Grant tenta provar o quanto Victoria está errada, mas não adianta, e ela se afasta de vez.
Diante de seu futuro incerto, Victoria tenta se descobrir. Ela quer ser uma pessoa melhor, uma pessoa como Elisabeth foi um dia com ela.
Mas não consegue, ela não é boa o bastante, e diante da terceira pessoa que ela se importa e ama, mais uma vez ela falha. Ela então se entrega ao negócio de flores e aos poucos sua pequena empresa vai crescendo e ganhando a confiança das pessoas.
Ela que usa a linguagem das flores para ajudar e trazer conforto para as pessoas, não consegue fazer este mesmo uso para si mesma.
Ela sabe que para ser feliz e ter sua família perto, aqueles que a amam, precisa por a limpo seu passado. Ela precisa perdoar e principalmente se perdoar pelos erros cometidos. Só depois disso ela conseguirá sua tão sonhada felicidade ao lado da família.
Resta saber se Victoria vai ter a mesma coragem em lutar pela sua vida como luta pelo seu negócio.
Eu não posso dizer que odiei o livro, mas também não posso dizer que caí de amores por ele.
Achei interessante o uso que podemos fazer das flores para expressar o que sentimos ou desejamos. A forma como Victoria usa as flores para se comunicar é única, e mesmo que ela não perceba, é desta forma que ela se aproxima das pessoas.

Depois que conhecemos o segredo que ela guardava, deu para entender o motivo de sua preocupação em se relacionar com Grant. A separação que sofreu de Elisabeth, a sua única e verdadeira referência de mãe, pois ao nascer ela logo foi rejeitada pela própria mãe, foi muito mais que uma simples fuga. Não é qualquer pessoa que perdoaria o que ela fez.

Mas a vida familiar e o amor nunca são fáceis, e são eles que nos guiam ao longo do caminho. Um caminho muitas vezes tortuosos, mas que precisam ser percorridos, pois o resultado é sempre gratificante.
Um livro que mesmo que não agrade tanto quanto eu gostaria, ainda sim tem um enredo bonito, que mostra a importância da família, do amor e de saber perdoar.

site: http://fabricadosconvites.blogspot.com.br/
Carol.Marques 09/02/2015minha estante
Achei a história tão linda ! Até me emocionei aqui! Estes parecem ser aqueles tipos de livros que eu saio chorando rios de lágrimas quando termino! Gostei muito da resenha e despertou meu profundo interesse no livro! Pretendo lê-lo o mais rápido possível! Já estou curiosa para saber qual o segredo do passado de Victoria que não deixa ela ser feliz c Grant! :(


Clarice.Castanhola 11/04/2015minha estante
Olá!

Tenho que confessar que estava em dúvida se iria gostar desse livro, apesar de ter amado a capa, não tinha tanta certeza quanto a sinopse,a sua resenha me mostrou que ele tem um enredo um tanto bonito não é à toa que ele é um livro sobre amor, família, perdão, mas acima de tudo, amor-próprio e autoconhecimento, pela resenha vi que vc não se agradou tanto do livro ,mais eu acabei sentindo um gostinho bom na resenha, arriscaria uma breve leitura do mesmo.. ^^




Sha 06/02/2015

Sensivel, lindo e instigante
Linguagem das Flores era usado antigamente por cavalheiros que queriam se comunicar com suas damas, dando flores que podiam representar o que sentiam ou até mesmo o que queriam, e de tudo o que Victoria já teve na vida - que não foram muitas coisas - a Linguagem das Flores é única que ela realmente ama.

Ao completar 18 anos Victoria deixou de ser tutelada do estado da Califórnia, após vários anos de abrigos e famílias diferentes agora está por conta própria. Conseguindo um emprego em uma floricultura Victoria encanta os clientes com as escolhas de flores que faz. Quando ela se apaixona por um garoto que vende flores no mercado acaba sendo obrigada a enfrentar seu passado.

"- Acredito que você também pode provar que todos estão errados, Victoria. Seu comportamento é uma escolha, não quem você é de verdade."

A personalidade de Victoria é bem difícil, ela não confia ou tem fé em si mesma ou na humanidade, por assim dizer, ela é uma garota que sofreu mais do que deveria e foram essas experiencias ruins que moldaram sua personalidade.

"Utilizava sempre as mesmas: um buquê de calêndulas, luto; um vaso de cardos, misantropia. um pouco de manjericão seco, ódio. Minha mensagem raramente variava."

A história tem quatro partes e se passa em dois momentos, um dos momentos se passa no tempo atual e o outro quando a Victoria era pequena, ou seja, alguns capítulos - geralmente são revesados - são narrados quando Victoria já tem 18 anos e o outra quando ela tem 10 anos. Não posso mentir e dizer que em alguns momentos não me confundi sobre qual momento estava sendo narrado, mas logo conseguia saber qual era, porém é impossível negar que os dois momentos me conquistaram, eu lia um capítulo e já estava pensando no que o próximo iria revelar.

O livro é totalmente narrado por Victoria e é uma leitura calma e sentimental. Eu daria para a autora uma mimosa*, uma campânula* e um cravo rosa*. No final do livro temos o dicionario das flores de Victoria, então qualquer dúvida sobre o significado de alguma flor basta olhar lá. Por fim, A Linguagem das Flores é livro sobre raiva, perdão e amor. Com uma escrita sensível e que nos instiga a continuar lendo até o fim.

*Cravo rosa: nunca esquecerei você
*Campânula: gratidão
*Mimosa: sensibilidade

site: http://muchdreamer.blogspot.com/2015/02/resenha-linguagem-das-flores.html#ixzz3Qxk15kRq
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Letícia 02/02/2015

Cravo - branco
Acho que é meio impossível achar alguém que não goste de flores e até mesmo aqueles que não gostam podem encontrar nesse livro motivos para gostar. Assumo que antes de ler não imaginava que o livro seria tão incrível e com uma aplicabilidade para a vida.

Victoria Jones uma menina que acaba de completar seus 18 anos e que vivera seus dezoito anos entrando e saindo de famílias adotivas e orfanatos. Ela nunca conhecera seus pais biológicos e acreditava que ela não era digna de ser amada.

A melhor experiência que Victoria teve foi quando viveu 15 meses, com Elizabeth, uma das mulheres que tentaram ser sua mãe adotiva e foi através dela que Victoria aprendeu a linguagem das flores, com apenas nove anos ela já sabia famílias, gêneros e significados. Elizabeth tinha um vinhedo e também introduziu a Victoria aos ensinamentos de cultivo das uvas, mas o passado das duas fez com que o seu futuro juntas ficasse tumultuado.

Com os seus dezoito anos e emancipada, Victoria não tem perspectiva de futuro e acaba nas ruas, vivendo no meio das flores. Tudo começa a mudar quando ela tem a ideia de pedir um emprego a uma florista, a Renata, que acaba percebendo que Victoria tinha um dom para com as flores. Ao ir ao mercado de flores para ajudar Renata, ela começa a se comunicar pela linguagem das flores com um vendedor desconhecido e sua vida tem uma nova virada. As flores e a linguagem delas era algo íntimo de Victoria e quando o tal vendedor a responde usando a mesma linguagem ela se sente extremamente intrigada.
Podemos perceber na leitura como deve ser complicado viver sem perspectivas, achando sempre que ninguém te ama, não tendo família a qual recorrer nos piores momentos, sendo sempre você contra o mundo desde seu nascimento, assim podemos entender que os momentos felizes de Victoria parecem os seus olhos, fugazes, que a qualquer momento tudo vai dar errado e deve ser difícil também de aceitar que algo feliz possa acontecer a ela, mas apesar de todos os desafios e escolhas erradas da vida, ela se encontra nas flores, como se elas fossem sua casa e consegue mudar a vida dela e de muitas outras pessoas.

É o primeiro livro da Vanessa Diffenbaugh e a Editora Arqueiro o relançou com uma capa mais que maravilhosa, se você gosta de romances é uma leitura de um, dois dias no máximo, se você gosta nem que seja um pouquinho de flores e tem alguma curiosidade sobre seus significados é uma leitura obrigatória, prepare-se para descobrir os segredos ocultos em cada flor e seus significados que vem desde a Era Vitoriana...

“Ela surgiu na era vitoriana, quando as pessoas ainda se comunicavam por meio das flores. Ao receber um buquê de um rapaz, as moças corriam para casa a fim de tentar decifrar sua mensagem secreta. Rosas vermelhas significavam amor; as amarelas, infidelidade. Então os homens precisavam escolher as flores com cuidado.”

Se eu fosse escolher uma trilha sonora para o livro, seria: Shots – Imagine Dragons

Ah, no final do livro tem um anexo: “O dicionário de flores de Victoria” e aqui está um “tira-gosto”:
Cactos ( Opuntia): Amor ardente
Musgo (Bryopsida): Amor materno
Margarida ( Bellis): Inocência
Girassol ( Helianthus annuus): Falsa riqueza
Cravo-Branco >>> descubra no livro :D



site: http://myronbolitarloversbr.blogspot.com.br/2015/02/resenha-da-semana-linguagem-das-flores.html
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Cris Paiva 14/01/2015

A linguaguem da flores é bem diferente do que eu costumo encontrar por aí.
Victoria é uma menina problemática. Abandonada quando bebê, ela já passou por diversos lares adotivos, mas sempre foi devolvida por ser intratável e nem um pouco sociável.
Agora, aos 18 anos, ela esta fora do sistema, desempregada e sem saber fazer nada. A única coisa que ela entende é a linguagem das flores, quando aprendeu com uma família adotiva (sua única chance verdadeira de ter uma família, que ela conseguiu sabotar).
Quando uma oportunidade única de trabalhar em uma floricultura aparece, ela agarra e sua vida parece que vai começar a entrar nos eixos.
Mas nada é fácil. Victoria não consegue se comunicar com as pessoas, ela é agressiva, introspectiva, e leva a autosabotagem as ultimas consequências. Os amigos se apresentam na vida dela, uma mãe, um amor... Mas ela rejeita a tudo e todos repetidamente. Ela simplesmente não consegue aceitar que pode ter uma vida normal. Isso dói tanto nela quanto em quem está lendo.
Gostei dessa estranheza da personagem, ela não tenta se fazer simpática em nenhum momento. Quando você começa a simpatizar, ela faz alguma coisa terrível e tudo volta a estaca zero. Por conta dessa personalidade difícil, você não acredita que a personagem tenha um final feliz, tudo indica ao contrario. Mas justamente por isso, você torce mais ainda para que esse final feliz venha de alguma maneira para ela, mesmo que seja de um jeito diferente do esperado.
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Belle 02/12/2014

História linda e incrível
Esse é um livro que não hesitei em adicionar a minha lista de favoritos. É um livro simplesmente incrível, que intercala o passado com o presente – o que te instiga mais ainda a saber o final.
Bom, para não confundir a cabeça de vocês vou começar a parte do presente para depois contar o passado (acho que vai fazer mais sentido assim).
Victoria é uma órfã que nem ao menos teve a oportunidade de conhecer seus pais biológicos. Ela acabou de completar dezoito anos e, apesar de muitas tentativas frustradas de ser adotada, acaba tendo que sair do orfanato devido a sua idade.
Para não morar na rua, o orfanato paga três meses de moradia (tempo no qual ela deveria arrumar um emprego para pagar pelos meses seguintes) para ela em uma casa que ela dividia com mais duas garotas. No entanto, esses três meses passam sem que Victoria sequer tente arrumar um emprego e acaba indo morar na rua.
Algum tempo depois, Victoria descobre que ali perto há uma floricultura e se oferece para trabalhar lá. Ela acaba conseguindo o emprego por causa da admiração que os frequentadores da loja começam a ter pela garota, alegando que as flores que ela vendia realmente os “ajudavam”. O que eles não sabiam é que Victoria conseguia escolher as flores certas para as pessoas por saber de cor o significado das flores.
Numa manhã de sábado, Victoria vai a uma feira a trabalho e encontra com um garoto que a encara insistentemente. Esse garoto também vende flores e começa a se comunicar com Victoria por meio da linguagem das flores, mas o que Victoria não esperava era conhece-lo.
Falando agora do passado: Victoria tem apenas dez anos e está se mudando para um novo lar que é sua última chance de ser adotada e ela está disposta a fazer tudo para que essa tentativa acabe o mais rápido possível por estar certa de quem quer que fosse adota-la a trataria mau, como nas últimas vezes.
O que ela não esperava é que Elizabeth, sua mãe adotiva, irá tratar e alimentá-la bem, mesmo que para isso ela tenha que eliminar as barreiras criadas por Victoria.
Elizabeth morava sozinha e ganhava a vida em um vinhedo que herdara do pai. Além disso, era apaixonada por flores e ensina a Victoria a linguagem das flores. Apesar de ter uma irmã e um sobrinho, eles não falam com Elizabeth. Elizabeth é a única alternativa de Victoria ter uma família e vice-versa.
Ambas acabam criando um sentimento de amor uma pela outra, mas pelo livro intercalar os capítulos entre o passado e presente, o leitor acaba sabendo que as duas não ficaram juntas, porém só vai descobrir o porquê mais no final.

Esse é um livro que acabou comigo, mas ao mesmo tempo me fez sentir mais leve. A história é linda e – apesar da resenha ter ficado um tanto grande – vale muito apena ler o livro.

site: http://porummundocommaispaginas.blogspot.com.br/
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Janaína Oliveira 02/10/2014

A linguagem das flores, Vanessa Diffenbaugh
Para descrever o livro A linguagem das flores, eu queria encontrar uma palavra que fosse ao mesmo tempo doce, suave e que transmitisse carinho, compreensão, amor, confiança e serenidade. Acredito que não poderia encontrar palavra melhor com essas definições que não fosse a palavra, Mãe...

Sinopse: Victoria Jones sempre foi uma menina arredia, temperamental e carrancuda. Por causa de sua personalidade difícil, passou a vida sendo jogada de um abrigo para outro, de uma família para outra, até ser considerada inapta para adoção. Ainda criança, se apaixonou pelas flores e por suas mensagens secretas. Quem lhe ensinou tudo sobre o assunto foi Elizabeth, uma de suas mães adotivas, a única que a menina amou e com quem quis ficar... até pôr tudo a perder.

O livro é dividido em quatro partes, Cardo, Um coração inexperiente, Musgo e Recomeços.

Cardo

Não gosto de você falei. Não gosto que você me tranque do lado de fora da casa ou me jogue em cima da pia da cozinha. Não gosto que fique tocando minhas costas, apertando meu rosto ou me forçando a brincar com Perla. Não gosto das suas flores, das suas mensagens nem dos seus dedos finos. Não gosto de nada a seu respeito. E também não gosto de nada no mundo. Muito melhor! Elizabeth parecia sinceramente impressionada por meu monólogo repleto de ódio. Sem dúvida, a flor que você está procurando é o cardo, que simboliza a misantropia. Misantropia significa ódio pela humanidade ou falta de confiança nela.

Nessa primeira parte do livro, Victoria já emancipada, descreve sua infância, as passagens em diversos abrigos, as tentativas sem sucesso de adoção e a vida com Elizabeth, sua única esperança em poder ter um lar, uma mãe. Com Elizabeth, Victoria aprendeu o significado das flores e descobriu seu amor por elas. Mas Victoria aprontou novamente, passou fome e chegou a morar na praça publica até conhecer Renata, dona da floricultura Bloom. Victoria passa então a fazer bicos com Renata e consegue alugar um quartinho para dormir. Acordavam cedo para ir ao mercado de flores para fazerem os arranjos encomendados, e foi aí que encontrou Grant, alguém do seu passado.


Um coração inexperiente

Trabalhando com Renata e indo sempre ao mercado de flores, Victoria se envolve com Grant e descobre que ele é o sobrinho de Elizabeth. Os dois começam a questionar sobre os diversos significados existentes sobre as flores e começam a pesquisar e a definir o melhor significado para cada uma delas. Victoria ainda possuía muita mágoa em seu coração e temia que Grant descobrisse o que fizera no passado. Agora grávida, com medo e começando a ter amor por Grant, Victoria decide ir embora sem dar explicações.


Musgo

O musgo é o símbolo do amor materno, porque, como esse amor, ele alegra nosso coração quando o inverno da adversidade nos atinge e nossos amigos de verão nos abandonam. Henriqueta Dumont, The Floral Offering

Grant obviamente ficou desesperado e procurou por Victoria por todos os cantos da cidade sem muito sucesso, e ele não sabia da gravidez. Victoria sabia se esconder. Nove meses se passaram e chegou o momento do nascimento de seu bebê. Mamãe Ruby, mãe de Renata era uma parteira e iria ajuda-la. Victoria deu a luz a uma menina saudável e ficou totalmente encantada com sua filha. Não acreditava de como ela, uma pessoa cheia de defeitos pudera ter trazido ao mundo um ser humano tão perfeito quanto sua filha.

Segurando nos braços milha filha recém-nascida, senti como se tudo no mundo que até então estivera fora do meu alcance agora fosse possível.

Essa sensação permaneceu com Victoria exatamente por uma semana, quando começou a negligenciar sua filha e decidiu que talvez fosse melhor, deixa-la com Grant...


Recomeços

Victoria havia aberto um negócio, a Mensagem, e estava crescendo a cada dia. Mesmo com sua vida começando a dar certo, não conseguia tirar da cabeça as pessoas que amava, Elizabeth, Grant e sua filha. Decidiu então ir ao encontro delas, ela não tinha mais nada a perder. O reencontro não poderia ter sido melhor, eles conversaram, resolveram as pendências do passado, o perdão e a reconciliação deram espaço para o amor. Agora era o momento de recomeçar...


É simplesmente maravilhosa a história de Victoria, vale muito a pena ler. Esse livro nos mostra a importância do perdão e que qualquer pessoa pode se transformar em algo belo. Recomendo a leitura! =)

Para terminar, deixo aqui pra vocês uma pequena amostra do dicionário de flores de Victoria, somente com os significados que desejo a vocês!

Álamo-negro Coragem
Allium Prosperidade
Azedinha Amor de pai e mãe
Bouvárdia Entusiasmo
Buganvile Paixão
Cravo-de-amor Amor eterno
Crisântemo Verdade
Dália Dignidade
Equinácea Força e saúde
Margarida Inocência
Musgo Amor materno
Narciso Autoestima
Ninfeia Pureza de coração
Orégano Alegria
Pilriteiro Esperança
Rosa mosqueta Simplicidade
Samambaia Sinceridade
Trigo Prosperidade
Visco Eu supero todos os obstáculos

Que a vida de vocês sejam sempre florida! Abraços e até a próxima.


Curiosidade: Linguagem das flores, algumas vezes chamada de floriografia, foi um meio de comunicação da era vitoriana na qual o envio de flores e arranjos florais eram usados para enviar mensagens codificadas, permitindo que indivíduos expressassem sentimentos que de outra forma não poderiam ser ditos.
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nessa 17/09/2014

victoria é uma orfã recém emancipada, por mais que nunca tenha tido uma família de verdade pode saber oque ser amada por alguém, mas que por contradições do destino perdeu a unica mãe que realmente pode ter. O livro conta o passado e o presente de victória jones uma garota apaixonada por flores e seus significados. a escrita do livro é fácil de compreender o ritimo do livro te prende a história e o desfecho é muito interessante.
nota: 8,5
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Larissa 02/08/2014

"Talvez os indiferentes, os rejeitados, os mal-amados pudessem aprender a dar amor com tanta abundância quanto qualquer outra pessoa."

Victoria Jones é a personagem mais rebelde que eu encontrei em um livro.
A vida desta menina carrancuda e arredia se alterna entre vivências com mães adotivas e orfanatos. O único refúgio de Victoria são as flores e suas mensagens secretas.
A história é simples, comovente e linda. Alternando passado e presente, a autora cria um quebra-cabeça onde todos os segredos e os desentendimentos de todos os personagens se encaixam.
Por fim, a história me fez refletir sobre como o amor e o perdão transformam as pessoas.
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Laura Nepomuceno 06/07/2014

A linguagem das flores
O livro se trata sobre Victoria Jones, uma menina problemática que de tempos em tempos, na sua infância, foi obrigada a mudar de abrigos para crianças e adolescentes órfãos até se emancipar com seus 18 anos. A narrativa é intercalada entre o presente (período em que Victoria está com seus 18 anos) e o passado (período dos seus 10 anos em que vivia com Elizabeth).
Quando estava com Elizabeth, Victoria aprendeu a linguagem das flores o que irá influenciar muita coisa no seu futuro, seu amor pelas flores irá fazer com que ela se relacione com outras pessoas como Grant e Renata o que trará grandes mudanças na sua vida solitária.
A troca de tempo caiu bem para a história junto com sua narrativa bem escrita, a história se torna envolvente com ela, pois Vanessa soube usar bem dos detalhes e sentimentos tidos por Victoria. A narrativa é tida em primeira pessoa, então sentimos tudo na pele de Victoria e você acaba tendo uma empatia por ela, pois Victoria não é uma personagem comum e sua natureza diferente foi o que mais me cativou.
O livro por se só é lindo, uma história sobre o que é o amor nas suas mais variadas formas, mas também é sobre perdão e autoconhecimento. Por fim, não é de se esperar que eu recomende este livro com todo fervor, é uma bela história e uma grande lição.
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Fer Kaczynski 13/05/2014

Encantador!
Este é um dos livros mais graciosos que eu tive o prazer de ler até hoje, desses que lemos numa tranquilidade sem pressa e ansiedade de acabar de tão fofo e delicado que é cada página, arrisco dizer que é um livro para “degustarmos” por assim dizer.

"Durante oito anos, sonhei com fogo. Árvores se incendiavam quando eu passava por elas, oceanos ardiam em chamas. A fumaça adocicada impregnava meus cabelos enquanto eu dormia e, quando eu despertava, o aroma permanecia em meu travesseiro como uma nuvem. Porém, no instante em que meu colchão começou a queimar, acordei sobressaltada. O cheiro forte em nada se parecia com o vapor doce dos meus sonhos; os dois eram tão diferentes quanto o jasmim-neve e o jasmim-carolina, separação e união. Inconfundíveis". Pág 10

Leia mais em:

site: http://ladyweiss.blogspot.com.br/2014/05/a-linguagem-das-flores-vanessa.html
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 12/05/2014

A linguagem das flores
Victoria Jones era órfã, passou por mais de 30 casas e abrigos para menores, conviveu com famílias e pessoas que a trataram mal e fizeram com que a garota passasse a odiar a humanidade.
Aos 18 anos foi emancipada, não podia continuar morando no abrigo. Sem ter outra opção, Victoria foi morar na rua, um lugar nada seguro. Até conseguir um emprego numa floricultura. Graças ao seu grande talento com as flores, ela era capaz de criar arranjos que transmitissem exatamente os sentimentos que o comprador quisesse passar.
Quando ela tinha 10 anos, idade em que estava na sua última chance de ser adotada, antes de ser considerada inapta para adoção, foi mandada para a casa de Elizabeth. Uma mulher que lhe ensinou, entre outras coisas, sobre a linguagem das flores (criada na era vitoriana, onde o envio de flores e arranjos florais era usado para enviar mensagens codificadas, expressando sentimentos que de outra forma não poderiam ser ditos).
Com Elizabeth, Victoria pensou que finalmente poderia ter uma casa de verdade, uma família, uma mãe. Só que Elizabeth não era perfeita, como ninguém é, ela tinha problemas, e Victoria tentou resolve-los do seu jeito. Isso criou uma grande confusão e fez com que a garota perdesse de vez suas esperanças de ter uma vida normal. Só o que restou foi uma grande mágoa e o conhecimento da linguagem das flores, coisas que ela continuou carregando e usando ao longo dos anos seguintes.

"- É um pouco irônico, não acha? - indagou ele, olhando para as rosas à nossa volta. Estavam todas abertas e nenhuma era amarela. - Você estar obcecada com uma linguagem romântica, inventada para que amantes pudessem se comunicar, e usá-la para espalhar a hostilidade." (página 102)

Um dia, enquanto fazia compras no mercado das flores com sua patroa, Victoria encontrou um rapaz que mexeu com seus sentimentos. Ele também parecia conhecer sua linguagem secreta e ela tinha a sensação de já o ter visto no passado.
Esse encontro trouxe mudanças para sua vida e fez com que ela enfrentasse seus antigos fantasmas.

Gostei muito do livro e falar sobre ele é relativamente complicado. Sempre tive curiosidade de saber como era a vida das crianças em um orfanato e como era depois dele.

Vi que alguns leitores discordam das atitudes de Victoria. Sinceramente, se eu estivesse no lugar dela, talvez agisse de maneira semelhante. Será que uma pessoa que passou por inúmeras dificuldades, nunca conheceu o amor e o afeto, que na única vez em que confiou em alguém saiu extremamente magoada, seria capaz de amar e dar afeto para alguém?
Creio que, infelizmente, as pessoas tenham muita dificuldade de se colocar no lugar do outro; talvez por terem vivido experiência diferentes.
"O fato de minha vida ter virado de cabeça para baixo não importava a ninguém e, ali fora, naquela calçada, longe da fonte do tumulto, meu pânico pareceu injustificável." (página 218)

A grande lição que fica do livro é que qualquer pessoa pode se tornar algo belo e também pode contribuir para que outras pessoas se tornem. A história mostra o desabrochar de Victoria, a sua descoberta da vida.
"Talvez os indiferentes, os rejeitados, os mal-amados pudessem aprender a dar amor com tanta abundância quanto qualquer outra pessoa." (página 282)

A narração é feita em primeira pessoa, o livro é dividido em 4 partes, no final tem um dicionário com os significado das flores de Victoria Jones.
A capa é extremamente bonita, assim como todo o livro; as folhas são amareladas, o tamanho das letras e margens é bom.

Recomento a leitura de "A linguagem das flores", um livro lindo e emocionante sobre a vida, o perdão, o amor e as flores.

site: http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2014/05/resenha-premiada-livro-linguagem-das.html
Maria - Blog Pétalas de Liberdade 12/05/2014minha estante
Sorteio do livro no blog: http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2014/05/resenha-premiada-livro-linguagem-das.html , inscrições até 12/06/2014.




DIRCE 08/05/2014

Amar se Aprende Amando
Temas atuais: os estragos provocado pelo abandono, a dificuldade em adotar e ser adotado e uma comunicação original: por meio das flores(tanto para o bem como para mal)conferem ao leitor do romance "A linguagem das Flores uma leitura capaz de surpreender e emocionar. Poderia seguir falando sobre a história do romance, sobre as personagens, falando que a menina Victória, a protagonista, e blá,bla, blá ...mas prefiro me ater às reflexões que me assaltaram durante a leitura.
Ao me deparar com o comportamento da menina Vitória e também da Elizabeth- uma das inúmeras mães adotivas que passaram pela vida da menina- estabeleci, de imediato, uma relação com um título do livro do Drummond Amar se aprende amando. Não se pode exigir de uma criança carente que nunca conheceu seus pais tamanha sabedoria e desprendimento, mas e quanto a Elizabeth? Ela queria muito uma família, entretanto não conseguia enxergar o óbvio: ela amava Victória e esse amor poderia ser transformador, só que ela preferiu ficar presa aos conflitos familiares e ignorar as carências afetivas da menina que culminou no afastamento de ambas. Tempo e amor desperdiçados.
Mas se Elizabeth não conseguiu deixar transparecer o amor que sentia por sua quase filha (o sistema de adoção exigia um prévio período de convivência para daí então efetivar a adoção)ela conseguiu lhe passar os seus conhecimentos sobre a linguagem das flores e foi esse conhecimento que permitiu a Victória, quando atingiu a maioridade, exercer uma profissão. Victória aprendeu muito sobre a linguagem das flores, mas nada sobre o Amor ela se recusava aprender a amar. Ela se sentia inferior por não ter raízes e isto a levava a se fechar para os sentimentos e a se afastar das pessoas, mesmo das pessoas bondosas como a Mamãe Ruby. Porém, como é impossível termos tudo sobre o nosso controle ( acho que aqui cabe um frase do John Lennon que adoro: Vida é o que acontece lá fora enquanto a gente faz planos) a vida aconteceu e Victória descobriu por meio de muito sofrimento que os musgos também não têm raízes, mas ainda assim eles crescem, e tal e qual eles também cresce o Amor Maternal de modo espontâneo . Victória aprendeu que os rejeitados, os mal-amados também eram capazes de aprenderem a amar e dar amor com tanta abundância como qualquer outra pessoa.
A linguagem das flores é um livro que fala sobre a redenção, sobre o recomeço, sobre a MATERNIDADE ( ao me referir à maternidade não faço qualquer distinção entre o filho biológico e adotivo) e estando às vésperas do Dia das Mães foi uma leitura feita em boa hora e, ainda que eu não o considere uma grande obra, muito me emocionou. É um livro que tem um alvo certo: o coração feminino as resenhas que aí estão não me deixam mentir.
Renata CCS 09/05/2014minha estante
Resenha certeira Dirce! Este livro está em minha lista de futuras aquisições há algum tempo. Suas palavras somente o colocaram no topo.
As alusões à Drummond e Lennon (duas paixões!) deixaram a resenha ainda mais encantadora.
bjs.




Kely Cássia 18/04/2014

Victoria foi abandonada pela mãe pouco dias depois do nascimento, e por toda sua infância foi passando por vários abrigos e lares adotivos, onde sempre se comportava mal e era devolvida. Até que ela vai morar com Elizabeth, uma mulher sozinha que tem a convicção de que não iria deixar Victória. Elizabeth, desde criança, apresenta seus sentimentos pelo significado das flores, e ensina tudo isso à sua nova filha, e então a paixão pelas flores e dom de Victória com as flores é aceso. Mas, apesar de pela primeira vez se sentir feliz e filha de verdade, ela acaba fazendo tudo errado de novo e com 18 anos, emancipada e sozinha no mundo ela tenta se reerguer com seu talento pelas flores. A vida dela é tão difícil como a de qualquer garota que é obrigada a sair de abrigos por ter completado 18 anos, mas as flores mudaram seu passado, e poderá mudar seu futuro também.
Um livro lindo, que nos prende muito, tanto que o li em 2 dias. Muito diferente de tudo que já li. Nos faz perceber o quão é difícil a vida de uma criança abandonada, e principalmente quando ela é obrigada a se virar, e até mesmo morar na rua. Essa realidade, tão diferente do que estamos acostumados e que ignoramos, existe, e nem é raro. Depois tem o lado da linguagem das flores, o que cada flor significa, que é um assunto pouco explorado, mas muito interessante e que despertou minha curiosidade. E o número enorme de flores que descobri; sempre que lia uma no livro ia no google imagens e via como ela é, acabei descobrindo flores pequenas, com nomes interessantes e muito lindas, como todas.
A escritora é de São Francisco (EUA), onde a estória de passa. Esse é o seu primeiro livro (e pelo que vi, o único) e que nem é muito conhecido, mas que me proporcionou uma experiência incrível. Recomendo com certeza.
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