O Caminho do Poço das Lágrimas

O Caminho do Poço das Lágrimas André Vianco




Resenhas - O Caminho do Poço das Lágrimas


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Lodir 12/04/2011


André Vianco é um escritor brasileiro que, depois de muito esforço divulgando seus livros de livraria em livraria no início de carreira, conseguiu um bom destaque com publicações vampirescas na editora Novo Século. Desde então, o autor vem fazendo sucesso em um seguimento pouco apreciado até algum tempo atrás, mas que virou onda recentemente devido a certa saga de vampiros românticos – ainda que ele estivesse no mercado bem antes.

Como não sou fã de livros sobre vampiros, mas venho acompanhando com curiosidade a carreira do escritor, o primeiro livro que leio dele é “O Caminho do Poço das Lágrimas”, um dos poucos sem personagens sanguessugas e uma obra bem diferente do seu próprio estilo. O título poético e a belíssima capa – assim como as ilustrações internas – também ajudaram na escolha. Não foi uma surpresa descobrir que estava diante de um livro rápido e interessante, que traz uma boa proposta de reflexão sobre a relação do homem com a morte e a sua superação.

A história começa com Jonas e seus dois filhos pequenos, Bosco e Ingrid, perdidos em um bosque enquanto procuram o carro perdido, depois de inexplicavelmente terem acordado fora dele, enquanto voltavam de uma viagem. Eles acabam encontrando o tal Caminho do Poço das Lágrimas. Um sujeito misterioso aparece e os aconselha a não abandonar o caminho de jeito nenhum. A partir de então, vários seres fantasiosos aparecem e uma série de acontecimentos coloca a família em perigo, enquanto eles buscam voltar para casa e encontrar a mãe.

A trama de “O Caminho do Poço das Lágrimas” é uma clara fábula repleta de metáforas sobre a vida, a morte e a interpretação do homem para ambas. Em alguns momentos, a jornada percorrida pelo trio lembra “Alice no País das Maravilhas”. A mensagem por trás da obra de Vianco, no entanto, é mais intensa – há uma forte lição em todo o livro, mas destacada no final, sobre a superação da morte de entes queridos. O autor dedica o livro a Miguel, seu falecido afilhado, o que leva a crer que uma morte próxima criou a inspiração necessária para o autor esquecer seus personagens sobrenaturais e criar um romance ainda mais profundo e dramático.

O resultado ficou bom, a leitura é leve e agradável. O livro tem apenas 200 páginas e é uma leitura rápida, em boa parte porque tem capítulos curtos e é ricamente ilustrado por Lese Pierre. “O Caminho do Poço das Lágrimas” é uma boa escolha como primeiro livro de André Vianco a ser lido, ainda que o restante da obra não siga o mesmo estilo. O autor se prova um maravilhoso escritor e narrador, o que comprova seu merecido sucesso, e o que leva naturalmente a seguir como seu leitor.

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Acad. Literária 01/10/2013

Um pai e seus dois filhos, um menino e uma menina, acordam em lugar estranho sem saber como foram parar lá. Estavam em uma viagem de volta para casa após as tão sonhadas e sempre prometidas férias serem mais uma vez interrompidas por um chamado urgente do trabalho do homem da casa. Estavam no carro e acordaram em um campo verdejante às margens de uma estrada de asfalto e de uma estranha floresta cortada por um singular caminho de pedras. Um caminho que parecia sussurrar pedindo para ser trilhado. Jonas, o pai, Ingrid e Bosco, os filhos, perdidos e um tanto confusos, sem saber o porquê, seguem pelo caminho de pedras na esperança de encontrar o carro e retomar a viagem. Ali encontram um estranho senhor que os adverte que nunca devem deixar o caminho e que por ele chegarão onde devem ir. Diz também que o pai não deveria estar ali. Nessa jornada, que será longa e extremamente esclarecedora, pai e filhos passarão por perigos e descobertas, do mundo e de si mesmos; descobrirão que existe um poço para onde vão todas as lágrimas do mundo, as de alegria e as de tristeza; e viverão uma aventura surreal e impressionante que irá lhes ensinar o valor das coisas que realmente importam.
Este livro não é um grande épico ou uma história intrincada e elaborada cheia de reviravoltas e acontecimentos que podem mudar o mundo. Não é uma história onde os mocinhos devem lutar contra o mal que espreita e que busca e encontra a oportunidade de conquistar tudo. Não é uma história que exalta as façanhas de uma pessoa comum que se torna o herói da noite para o dia. Não é uma história em que o perigo está do lado de FORA. “O caminho do Poço das Lágrimas” é um daqueles livros que faz pensar. Sua trama é mágica e envolvente, embora seja apenas a singela história de um homem que, devido um acontecimento inesperado, percebe estar negligenciando o que tinha de maior valor em sua vida – seus filhos, sua esposa, sua família – em prol de uma causa tola e fútil: obedecer “aquele monstro voraz que habita a barriga dos homens, transformando os seres humanos em marionetes que sempre querem mais e mais sem saber muito bem o porquê” (pág. 29). Esta é uma história em que o perigo esta DENTRO de cada um dos leitores. Seus personagens são delineados e esboçados de maneira a torna-los familiares. Não familiares no sentido de que passamos a conhecê-los. Familiares por nos fazer enxergar a nós mesmo neles. Todos os pais e mães que gastam a maior parte do seu tempo com o trabalho e outras coisas “urgentes” e que se sentem segurando “um punhado de areia em cada mão” (pág. 14) ao não ter tempo de acompanhar atentamente o crescimento de seus filhos e demonstrar seu amor por eles; de todos os filhos que sentem que seus pais são pessoas a parte de seu mundinho; daqueles que negligenciam e se furtam a uma demonstração de afeto e de carinho, mesmo quando o sentem; de todas as pessoas que, por um motivo ou outro, não percebem o valor das pequenas coisas. A história aqui não narra grandes feitos ou grandes acontecimentos. Ela narra, através de parábolas e metáforas, a jornada de autoconhecimento e percepção de valores e importâncias de um pai e seus filhos. Singelo e sutil, “O caminho do Poço das Lágrimas” não é um livro como a trilogia “O Senhor dos Anéis” (J.R.R. Tolkien) ou a trilogia “O Vampiro-Rei” (André Vianco). É um livro como “O pequeno príncipe” (Antoine de Saint-Exupéry). Para apreciar e pensar.

Um dos aspectos mais notáveis da trama é a maneira como vai sento construída a percepção e compreensão, pelo trio protagonista, de um dos maiores mistérios da vida: a morte. Vale ressaltar que o desfecho do livro mostra de maneira alegórica e desprovida de grandes pretensões filosóficas que, para Vianco, “a morte não é uma vilã", como ele mesmo ressaltou em sua palestra na recente Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro em setembro deste ano. O livro ilustra a crença de que ela é tão somente uma passagem, uma outra aventura.

Com capítulos curtos e bem elaborados, André Vianco mais uma vez lança mão de um texto com linguagem simples e acessível. O autor conduz o leitor de maneira que este compreenda a situação em que se encontram os protagonistas ao mesmo tempo em que eles próprios vão descobrindo as verdades por trás das metáforas. Entremeando os capítulos, as belas ilustrações de Lese Pierre, que alterna entre as várias técnicas – lápis, nanquim, arte-finalização digital – e vários tipos de traços – ora mais arredondado e infantil, ora mais pontiagudo e caricato –, confere ainda mais leveza à história que vai sendo contada. E o desfecho da trama se desenlaça com uma suavidade que emociona e – desafio aos mais duros corações – torna impossível reter as lágrimas e não contribuir com mais algumas gotas ao poço que intitula a obra.
André Vianco, um talentoso contador de história da cidade de Osasco, tece neste livro um enredo com temática diferente daquela abortada em suas obras de maiores sucesso. O terror aqui é deixado de lado para dar vida a uma trama que foca nas relações humanas e espirituais. Mas não é esta sua primeira aventura neste tipo de história. Livros como “A casa” e “Semente no gelo” também bebem dessa fonte mostrando que a imaginação do autor não é povoada apenas por vampiros. Por fim, é importante comentar que neste livro também está presente uma das características do autor: a inserção sutil de uma referência à outra obra sua. Para os leitores veteranos de Vianco, será absolutamente fácil identificar de que obra se trata. Para os iniciantes, bem, estes terão que ler mais alguns dos livros do autor (e ler o livro em questão) para poder identifica-la. “O caminho do Poço das Lágrimas” é um livro para todas as idades e todos os leitores e, principalmente, para aqueles que precisam descobrir ou já descobriram o que realmente importa na vida de cada um.

site: http://academialiterariadf.blogspot.com.br/2013/10/resenha-o-caminho-do-poco-das-lagrimas.html
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Redd 04/03/2013

O Caminho do Poço das Lágrimas
[...]
Eu gostei do livro. Não é um livro perfeito (mas também, quantos são?), mas é um bom livro. Li em um dia. O estilo me lembrou um monte de coisas misturadas, desde Tim Burton, passando por Silent Hill (que eu também não conheço, mas ouço falar), indo por Neil Gaiman e acabando no Labirinto do Fauno e em Alice no País das Maravilhas. Um misto de infância com vida adulta. Ou melhor, a infância dos adultos. Achei o livro bem cinematográfico também, com paisagens e monstros que, dependendo da produção, poderiam ficar bem legais num filme [...]

Mais em: http://vermelhocolorido.blogspot.com.br/2013/03/o-caminho-do-poco-das-lagrimas.html
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Karina 31/03/2013

O Caminho do Poço das Lágrimas - Andre Vianco
Você esta preparado para cruzar O Caminho do Poço das Lágrimas? Um acidente de carro faz com que, Jonas, Bosco e Ingrid, despertem subitamente em um caminho desconhecido. Uma sombria passagem de Pedras, enveredando por uma floresta escura e fria.
O trio voltava de uma viagem de final de semana onde o pai acabou errando o caminho.
Agora perdidos. Bosco, o caçula, tem sede. Ingrid tem pressa e Jonas, o pai, tem medo.
Durante a interminável caminhada, sempre encontram um velho, sem nome, apenas conhecido como o velho. Que não fala nada com nada. Apenas que eles não devem desviar nunca do caminho.
Mas Ingrid muito cansada acaba seguindo um rumo diferente. Tentando encontrar sua filha, Jonas passa pelas piores experiências de sua vida.
Bosco morrendo de sede encontra um poço. O Poço das lágrimas. Quebrando as regras ele bebe dessa água, e sente sobre suas costas todas as tristezas do mundo. E acaba também descobrindo um pouco, sobre porque eles estão presos ali. Entende que seu pai tem um segredo. Um grande segredo.
Jonas encontra a Dona Aranha. Uma aranha falante que deixa muito claro que ele deve pegar os filhos e seguir em frente. Sem mais nenhuma distração.
Caminhando há horas e muito cansados, encontram algumas casas onde podem descansar e passar a noite. Mas algo esta muito errado ali.
Será que irão conseguir encontrar a saída?

Jonas começa a ouvir coisas, cantigas, vozes, e uma delas ele sabe que é Lorena, sua esposa.

Isso significa que o caminho do poço das lágrimas esta chegando ao fim?

Ou ele esta ficando louco?

Jonas tem medo. Medo de explicar aos filhos como foram parar no Caminho do Poço das Lágrimas, medo de não ter tempo, medo de estar fazendo tudo errado em sua vida.
O Caminho do Poço das Lágrimas, escrito por André Vianco, um brasileiro, que mistura mágia e fábulas infantis, em uma obra que irá emocionar todos os seus leitores.





Quando estivermos naquele lugar, eu vou te dar a mão para caminhar. Por uma trilha estranha vamos passar e nenhuma vez sua mão eu vou soltar. Mas se seu amor for forte e durar, juro, meu benzinho, que vai ser fácil suportar. Toda a distância que vai surgir só vai... Aumentar o que eu sinto por ti.

Titulo: O Caminho do Poço das Lágrimas.
Autor: André Vianco
Ano: 2008
Páginas: 200
Editora: Novo Século


Boa Leitura

Casa do Livro Blog

Karina Belo
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ARurouni 09/07/2010

Uma história muito interessante, mostrando um mundo fictício e aonde, aos poucos e vamos nos afeiçoando com os personagens.

Também nos mostra como nós levamos a nossa vida no dia a dia e o quanto esquecemos o que nos é mais importante: a família.
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Thiago R. 17/12/2012

Uma fábula nada original.
O livro na verdade é uma fábula infantil, embora tenha algumas partes obscuras, assim como os contos dos Irmãos Grimm, simbologicamente falando, porque de longe se compara. Do começo ao final, achei o livro um quanto sem criatividade da parte do escritor André Vianco.
Comparava o livro com coisas que já li e vi, não achava nada criativo demais ou fora do comum, e fora que ao devorar algumas páginas eu já havia imaginado e descoberto o contexto final do livro, só precisava alcançar as páginas finais para ter certeza. E fui surpreendido com um final muito bom, que embora tenha sido o que eu imaginava, era um pouco além. As ilustrações do livro são muito bem feitas, mas ainda acho que elas não tem muito haver com o livro. A história do livro tem todo um toque ocidental e as ilustrações orientais, engana-se quem julga a capa com o conteúdo. Talvez, o grande atrativo do livro vender tão bem seja pela capa mesmo (risos). Mesmo com prós e contras, pra quem está começando a ler, vale a pena ler esse livro por ter uma escrita mais simples, uma história rápida e fácil de ser digerida. Demorei um pouco menos de uma semana para terminar de ler o livo, com uma rotina de trabalho e estudos. Pra quem vai embarcar em uma grande saga de livros, esse seria somente uma ponte para outros.
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Jakline 27/06/2014

Emocionante
Quando comprei esse livro, junto com a coleção do André Vianco, não dei muito crédito para ele, parecia algo mais infantil por conter vários desenhos dos personagens, completamente diferente das histórias de vampiro características desse autor. Tanto que foi o último que li.
A história em si retrata a fatídica volta de uma viagem que o pai Jonas e seus filhos Bosco e Ingrid fazem. Tudo começa a ficar mais interessante quando, depois de um cochilo na beira da estrada, Jonas acorda e percebe que seu carro não quer funcionar e logo mais a frente ele encontra uma placa de um caminho, o mesmo que da nome ao livro e é aconselhado a seguir por ele, sem nunca deixar a estrada, correndo o risco assim de se perderem um do outro.
No decorrer das páginas nos deparamos com uma trama envolvente e emocionante, onde o amor dos três será testado, onde a confiança será quebrada e reestruturada, onde a união entre a família será forçada até mostrar que existe um laço inquebrável entre eles.
O final é o que mais surpreende, deixando todos com um nó na garganta e o coração na mão, trazendo consigo a certeza de que o André Vianco é um dos melhores escritores nacionais e sabe como prender os leitores em cada página de seus livros.
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Horroshow 15/09/2015

Amor e sensibilidade
Resenha por Renato Fonseca

Um verdadeiro tratado sobre o amor e a sensibilidade sem o ranço do excesso de melodrama, essa é a linha condutora da aventura de Jonas e seus filhos, Ingrid e Bosco, por uma estrada nada auspiciosa e muito reflexiva. Considero essa a obra mais profunda de André Vianco por três motivos: pela leveza com que o assunto é tratado, pela generosidade com que o público alvo é compreendido e principalmente pela sutileza com que a história se desenrola.

Jonas e seus filhos adormecem no carro durante a noite numa estrada deserta, e ao acordarem, se deparam com um longo campo verde. O carro desapareceu e o único caminho é um formado por pedras, que segue a perder de vista, apenas uma placa lhes informa: “Caminho do Poço das Lágrimas”. Este caminho longo e árduo é também repleto de reflexão, encantamento e grandes questões. Este livro é o 13º romance do escritor e as metáforas apresentadas levam a reflexões que englobam os assuntos mais complexos tratados com leveza, é possível se perguntar acerca da morte, da forma como vivemos e como devemos viver. O primeiro dos pontos, (o da leveza da narrativa) que acredito ser o ao lado da sutileza do autor, o mais interessante na obra, se revela nas conversas e situações compostas por temas de grande densidade mas que conseguem sobreviver tão sutilmente e com tanta simplicidade que parecem ter surgido naturalmente, como numa simples conversa entre amigos.

(... Leia mais no link abaixo)

site: http://bloghorrorshow.blogspot.com.br/2015/01/o-caminho-do-poco-das-lagrimas-andre.html
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Diogo Nunes 26/03/2009

Melhor do que eu esperava
Estava com medo de ler este livro, pois não aguentava mais ler livros de Vampiros do Vianco... Mas este livro me surpreendeu! Uma excelente história, com um excelente final! Vale a pena!
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Vanessa Sueroz 24/11/2009

Um livro bem diferente do que estamos acostumados do André Vianco.

Achei ele muito confuso no começo, já que ele conta que o pai e dois filhos foram parar misteriosamente em um lugar misterioso e cheio de fantasia.

Mas assim que o livro se aproxima do final ele vai ficando fascinante, e você começa a entender o fantastico laço que o autor criou em cada cena que antes pareceu ser bem esquisita...

Muito bom apesar de confuso.
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Van Baldacim 18/09/2010

Mto bom!
O tema dessa vez não é vampiros, mas é mto bom!!! Adorei e recomendo pra todos que além do 'suspense' querem uma história a mais!
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Geraldo 10/10/2010

Titulo 1
Eu gostei bastante do livro, mas o fim achei um pouco diferente do que eu pensei, talvez um pouco egoísta e ao mesmo tempo desprendido, porque o Jonas querendo ou não se "suicida" quando pede para a "Dona Aranha" matar ele e mandá-lo par reencontrar os filhos,eu achei que ele sacaneu a Lorena, que além de enterrar os filhos, perde o marido praticamente no mesmo dia, e ele ainda escreve uma carta para ela.....explicando, mas pô!!!! ele se matou sem dar satisfação,foi covardia com ela. Por outro lado o amor que ele tinha pelos filhos faz ele renunciar a vida para não deixá-los trilhar a nova condição deles sozinhos.Do ponto de vista literário,super romantico,mas,para mim quem se mata não se dá bem lá do outro lado,beleza, ela tinha um amor muito grande pelos filhos e tal,mas,se fosse na vida real, acho que seria diferente.
No geral foi um bom livro,adorei as ilustrações,mas ainda prefiro o Vianco nos Vampiros.
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Tauan 21/09/2015

Foge do padrão
Essa é para mostrar que nem os grandes gênios são perfeitos.
É o livro de Vianco que eu menos gostei (na realidade o único que eu não gostei).
O livro conta a história de Jonas, um homem muito trabalhador e com pouco tempo para a família, que resolve levar os filhos para passear, a fim de recuperar um pouco do tempo perdido com eles (1º clichê). No entanto, em determinado momento da viagem, eles acordam em um campo verde (2º clichê), sem o carro, e com uma estrada de tijolos (3º clichê) delineada a frente, um caminho chamado de Caminho do Poço das Lágrimas (bem forçado né?!?). A dúvida é: precisamos mesmo segui-lo?
Em mais um clichê, ele obviamente saem do caminho e tornam ainda mais difícil essa jornada. A medida que eles andam, a cede de Bosco (o filho caçula) se intensifica, assim como apressa de Ingrid (a filha mais velha) e o medo de Jonas.
No caminho, muitos acontecimentos misteriosos parecem não querer deixar que eles cheguem ao seu destino. E à medida que eles progridem torna-se obvio o que aconteceu com eles, ma no fim eles descobre que era exatamente o contrário.
Sobre o livro, o autor diz: "A idéia para escrever O Caminho do Poço das Lágrimas nasceu de uma história de ninar que eu inventei para as minhas filhas. Durante muito tempo essa história ficou remoendo em minha mente, ela se apoderou de mim de uma maneira que eu precisei parar tudo para dar vida a ela.".
Este é o 13º livro do autor, embora eu o considere um número de sorte, parece que deu foi azar para Vianco.

site: http://pausaparaaleitura.blogspot.com.br/
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Rita Nunes 27/10/2015

Decepção
Eu gosto do André Vianco. Gosto mesmo. Mas acho que isso só fez aumentar a minha decepção com esse livro. Em primeiro lugar, desde o primeiro capítulo já dá pra saber qual é o mistério. Mas o pior são os personagens fracos, as cenas bobas, a falta de profundidade, a total impossibilidade de envolvimento do leitor. Não é nada recomendável.
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