O coração é um caçador solitário

O coração é um caçador solitário Carson McCullers




Resenhas - O Coração é um Caçador Solitário


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Debora.Kyriakou 16/01/2019

Uma leitura que muito me surpreendeu com a sua delicadeza e complexidade de personagens. Um livro sem grandes acontecimentos, porém com diversas camadas. Quantas páginas não me vi na pele dos personagens, fiquei aflita juntamente a eles.
John Singer um personagem memorável, tão tangível e de uma profundida única sem dizer uma única palavra.
Sem dúvida alguma uma leitura que deixará muita saudade!
Filipeposte 16/01/2019minha estante
orra isso que eu chamo de resenha. me deu vontade de ler este!


Debora.Kyriakou 16/01/2019minha estante
Leia leia leia! É lindo demais!


Filipeposte 17/01/2019minha estante
Vou colocar na minha lista de compras. Vou ler! Suas recomendac?es sempre sao boas!


Debora.Kyriakou 18/01/2019minha estante
Mas você recebeu com a TAG esse livro hahaha


Filipeposte 18/01/2019minha estante
hahahahhaha nossa verdade??? como eu peguei o deserto dos tartaros pra ler na frente nem percebi. obrigado por avisar. imagina compro outro??




dudapisano 28/06/2023

Profundo e belo
O ponto principal desse livro ao meu entendimento é sobre a alma humana, não apenas sobre a solidão, mas todos os sentimentos e sutilezas de um ser.

É uma ambientação acolhedora, a narrativa é uma grande música, com fugas e contrapontos em cada capítulo e personagem.

Religião, política, música e crises econômicas estão presentes em vários diálogos, tornando assim uma leitura enriquecedora.
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sscorpiuskingg 19/06/2022

Levei muito tempo pra conseguir ler esse livro. É uma história pesada demais para ler em uma sentada, os personagens ficaram morando na minha cabeça esse tempo todo.
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Tamires Felix 07/02/2023

Solidão e amadurecimento
Como alguém tão jovem conseguiu escrever algo tão profundo, com personagens bem desenvolvidos e uma linguagem que não se parece em nada com a de uma iniciante?
O livro trata de questões sociais e também psicológicas. Para mim, é sobre a solidão humana e o nosso amadurecimento.
A minha personagem preferida é a Mick. "Havia umas músicas que eram íntimas demais para se cantar numa casa cheia de gente. Era engraçado, também, como a gente podia se sentir solitária numa casa cheia."
Recomendo!
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Rfgaugustin 17/02/2023

Autoria feminina.
Lançado em 1940.

Conta a história de 5 personagens que convivem entre si. Em uma única linha temporal, cada capítulo é narrado sob o ponto de vista de um deles, dando seguimento aos acontecimentos.

É um lindo livro sobre as nuances da solidão.

É um livro calmo, mas com acontecimentos impactantes q balançam a gente.

Discussões sobre racismo, disputa de classes, amadurecimento, surdez
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Elisabete Bastos @betebooks 28/12/2018

Impressionada
A autora me surpreendeu com seu enredo rico e com ingredientes tão intensos: solidão, racismo, pobreza, história dos EUA nos anos de 1930, questões políticas, marxismo, fascismo, nazismo.... uau!!!!
Leitura impressionante.
Bruna 28/12/2018minha estante
Eu estou com a leitura deste livro parada, mas vendo seu comentário, acho que darei uma chance novamente.




@cinthia.lereplanejar 15/01/2019

Que livro surpreendente!
Através das angústias solitárias dos personagens, a autora faz refletir sobre a nossa realidade.
Tudo gira em torno do mudo Singer, tornando seu quarto como um lugar para abrir seus corações, onde Mike, Blount, Brannon e dr Copeland o procuram para desabafar, falar sobre seus sonhos e angústias.
Quem não passa por isso? Quem não se sente incomodado com as injustiças, com o preconceito e com a falta de esperança de realizar seus sonhos mais profundos?
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Patty Pagi 13/01/2019

Senti que pude respirar ao terminar o livro. Uma leitura sensível, fluida, que me fez sentir tudo que os personagens sentiram. Raiva, tristeza, amor, empatia, solidão, sufoco, esgotamento... O livro me mostrou como a comunicação é fundamental para a nossa existência. O tempo todo os personagens buscam a comunicação e a compreensão, que encontram em Singer. Estou relembrando de tudo que aconteceu, para repassar toda essa sinfonia que a autora criou na minha cabeça. Uma bela obra.
Sammi 13/01/2019minha estante
Adorei sua resenha. Gostaria de tê-la escrito. ??


Patty Pagi 14/01/2019minha estante
Obrigada, que bacana que você gostou! ?




Dandara 04/08/2019

O livro em si possui uma história linda, o que me incomodou foi a narrativa que é lenta. O enredo se passa no Sul dos Estados Unidos - território marcado por segregações raciais - no ano de 1939, ascensão do nazismo e início da Segunda Guerra Mundial. Os acontecimentos giram em torno dos seguintes personagens principais: Biff Branon, dono de um restaurante local; Singer, um mudo que possui um certo magnetismo que desperta a atenção das pessoas; a adolescente Mick, cheia de sonhos; Jake Blount, um homem misterioso que aparece na cidade com ideias progressistas; e o médico negro Benedict Copeland, marxista e militante racial. Todos eles se sentem atraídos pela figura que desperta o mudo Singer e resolvem fazer do homem uma espécie de psicólogo e o usam para desafabar sobre suas vidas e anseios mais íntimos. A vida desses personagens se entrelaçam pela figura do mudo, contudo eles têm mais em comum do que pensam.
Como disse anteriormente, a história do livro é muito interessante, são abordadas questões sociais e raciais em que podemos, inclusive traçar um paralelo com o momento atual, entretanto a narrativa é lenta e às vezes confusa pela quantidade de personagens na trama. O ponto alto da história desse livro é a discussão acalorada entre Jake e Benedict, os dois intelectuais, cientes das questões raciais e sociais, mas divergentes na hora de materializar essas ideias.
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Jéssica Santos 10/01/2019

Vida marginal
5 personagens comuns, num Estados Unidos de 1939, com suas mazelas, e vida cheia de expectativas frustradas. Você pode pensar, que é um livro chato, mas não, é um livro fantasticamente bem escrito sobre o que seria a maior parte de nossas vidas.
Cotidiano, chato, irritante, com a vida te chutando o tempo inteiro, com você sonhando e querendo crescer e a vida te puxando para baixo com fervor. E a gente lutando agora não, eu ainda sonho, eu ainda acredito.
Sei lá, foi um murro na minha cara. Me vi em todos os incompreendidos, sim, porque a verdade é que ninguém sabia o que estava fazendo, nem o mudo Singer, que só era venerado porque as pessoas tinham a chance de inventar nas suas cabeças como ele era kkkkk sendo que ele era só mais um perdido. Tanto que seu destino foi o pior de todos na minha opinião.
É desolador, de fato o coração é um caçador solitário.
Lutamos sobre o que somos, o que sonhamos, o que temos, sobre injustiça, sobre tudo.
A vida é só um ringue de briga, no qual ela sempre sai vencedora.
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Thiago 11/10/2019

A solidão humana
Este livro entrou para a minha lista de favoritos, o principal argumento deste livro é a capacidade do ser humano perceber-se tão solitário mesmo estando entre muitos semelhantes.
A angustia vivida por cada personagem devido suas crenças, valores e personalidades, que são bem marcantes. Seus caminhos se cruzam no momento em que cada um deles, em momentos diferentes, se identificam com o Sr. Singer. O maravilhoso é perceber que ninguém consegue perceber seu egoismo e nem enxergar a angustia existente em seu ouvinte.
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Gabs. A 05/10/2023

Drama da década de 30.
Certos sofrimentos que palavras não podem descrever.

Uma leitura que deixa a sensação de profunda melancolia e solidão.

Angustiante é a sensação de trazer pensamentos e ideias no peito, e não ser capaz de compartilhar isso com outros seres humanos.

As idéias acabam presas em seu interior.

Como conseguir infundir nas pessoas o espírito de luta, de revolução, de revolta, sendo que elas estão apenas tentando prover o pão de cada dia?

O que é ser uma jovem mulher no século xx, quais planos a sociedade fez para ela?
O que significa ser um homem negro nessa época, tendo seus direitos como cidadão negados, sofrendo as piores misérias que um ser humano pode passar.
Um homem branco com ideias de anarquia e revolução, sempre a discursar e nunca alcançando sua real concretização.
Um dono de um café, que assiste a vida passar através dos olhos de sua clientela.
Um homem mudo, que carrega sentimentos em seu coração que palavras peçam em expressar.
A vida de todas essas pessoas num retrato bucólico do Sul dos Estados Unidos do século passado.

Corações solitários.
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Serivaldo 06/01/2019

A solidão das vozes
Todos os personagens têm algo a ser dito, sejam vozes do coração ou da razão. Mas as outras pessoas que lhe são próximas não querem lhes ouvir, agir ou atender a seus anseios, por isso o coração e a fala pareçam ser solitários.
Como um paradoxo, o único que "ouve" os demais é o surdo-mudo, John Singer, de forma atenciosa, tranquila e concordante, sem contraponto de ideias, agradando a todos. Porém, ele próprio também quer falar e encontra no seu amigo mudo Antonapoulos, o único que o "escutava" por intermédio de sua linguagem de sinais, mesmo que demonstrasse desinteresse.
Os problemas expostos pelos personagens são aqueles inerentes à sua natureza social, racial, ocupacional, ideológica e mesmo etária, que foram inseridas num período histórico estadunidense envolto pela discriminacão, exploração, pobreza e violência. Apesar de o enredo inicialmente parecer demasiado entediante, a alternância das histórias dos principais personagens nos conduzem a entendê-los como se fôssemos também seus ouvintes.
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Aleska Lemos 07/01/2019

Maravilhoso!
Um livro sobre paixões e as angústias que elas provocam, sobre classes e raças, projeções psicológicas e muito mais. Amei!
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