A morte em Veneza & Tonio Kröger

A morte em Veneza & Tonio Kröger Thomas Mann




Resenhas - Morte em Veneza & Tonio Kröger


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Paula.Fernandes 28/08/2020

Ótima obra do Mann
Com suas descrições rebuscadas e o enredo de novel alemã o autor mostra a relação entre o artista e o belo, fazendo referências a outros textos e trazendo filosofia á obra. Em suas poucas páginas é possível mergulhar na complexidade das obras do Mann.Leitura certamente recomendada.
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JanaAna90 19/09/2022

O Conquistador de Corações
Mais um livro de Thomas Mann concluído e mais uma vez impactada com a grandeza da obra.
Desde quando ouvi falar em Mann foi com a descrição: é um grande escritor, porém suas obras são difíceis; não é para qualquer um, porém são obras maravilhosas e riquíssimas e muito belas. Então resolvi encarar o autor subindo por degraus (Rsrs) e eis que estou em minha segunda leitura, duas novelas de grande peso, segundo a crítica.
Antes de iniciar as leituras procurei informações sobre as mesmas, fiz leituras e assistir vídeos que retratavam sobre as obras de forma breve e sem spoiler. Ao final das leituras busquei informações de estudiosos sobre as obras e percebi, aqui fica a dica, que teria sido melhor se tivesse visto antes de ler, porque mesmo com spoiler teria aproveitado melhor a leitura (isso é minha opinião). Percebi o quanto perdi quanto ao aproveitamento da leitura. Uma professora salienta que, as releituras dessas obras vão descortinando camadas e nos possibilitando olhares e interpretações de leitura. Mas vamos lá, finalmente, para meu primeiro olhar para as novelas.
A primeira A Morte em Veneza, nessa conta a história de um escritor que em crise com sua arte viaja em busca de repouso e sem perceber se lança em uma busca por si mesmo, pelo belo e pela vida, não necessariamente nessa ordem, mas que nos faz mergulhar em nossa consciência sobre vida, morte, o bem e o mal. Aqui, encontrei o maior desafio e perdi vergonhosamente (só depois vi isso), desafio que seria transpor a minha ignorância, do preconceito, das ideias preconcebidas, de temas que julgava saber e conhecer, ao fazer a leitura dessa obra, cheguei nela com minhas ideias e meu suposto conhecimento sair dela extasiada, mesmo sendo desnudada a minha ruina (kkk). O que Mann faz nessa obra é magistral, utilizando recortes de mitologia, filosofia e usando de sua própria vivencia com elementos autobiográficos ele vai tecendo sua história. Buscando na arte e no belo, com um humor ácido falar de coisas sérias e profundas. Enfim, começo a entender que Mann vale a pena encarar.
Com a história de Tonio Kroger, também um escritor, que viaja para Dinamarca para descansar e aqui, mais uma vez, mergulhamos nas reflexões do personagem em busca de si mesmo e de solucionar questões sobre a vida e morte e, mais uma vez as angustias do artista, que no final das contas é de todos nós, diante da vida e das vicissitudes da mesma. As duas obras nos coloca a pensar sobre nós mesmos. Várias vezes reli trechos do livro, não por incompreensão, mas pelo prazer de reler.
O que posso dizer, Thomas Mann vem ocupando um lugar especial nas minhas leituras e aos poucos vou caminhando e me preparando para subir a Montanha Mágica, mais preparada, aberta e disposta. Que venha mais Thomas Mann na minha, na sua, na nossa VIDA.
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Cherry Vanilla 18/03/2009

Amor de Perdição
Sou suspeita pra falar de Morte em Veneza. É meu livro favorito. Li quando tinha uns 16 anos, depois de muito procurar (e, por sorte, encontrar uma reedição) e, então, desde sempre estou relendo e, a cada vez, parece um livro novo.

Ignorantes e profundas como pires são aquelas pessoas que consideram Morte em Veneza um livro sobre homossexualidade. Não é. O escritor Gustav von Aschenbach não está querendo "traçar" o garoto Tadzio: ele vai além, ele não cobiça o corpo do menino e sim sua juventude e beleza, como a manifestação da perfeição.

Outro livro que acho imprescindivel também assistir ao filme (meu filme favorito, por sinal), porque, pelo menos eu considero, uma adaptação perfeita da obra, embora seja uma versão mais...digamos... "hot". Por exemplo: no livro, nunca ficamos sabendo se Tadzio sequer nota Aschenbach. No filme, ele não só percebe o olhar do músico (devido à mudança de midia, no filme ele é um músico, como Luchino Visconti acredita que Thomas Mann queria que fosse) como se insinua para ele. Como ouvi, certa vez, em uma palestra sobre o livro e o filme (que tive a oportunidade de assistir no cinema. Maravilhoso!), é como se tivessem, na adaptação, pego a novela e colocado dentro de uma chaleira de água fervente.



Ah, sim, depois comento sobre Tonio Kröger, pois esse eu li poucas vezes e, então, preciso relembrar!
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Jonathan.Queiroz 22/01/2023

Textos densos, mas prazerosos
Gostei de ambas as novelas, mas acho que me identifiquei mais com o Tonio Kröger. A morte em Veneza foi uma novela bem instigante, mas a narrativa fica numa zona cinzenta e prefiro não fazer nenhum julgamento moral... tem que ler pra saber o porquê rsrs Fico bastante imerso nas descrições que autor faz da cidade de Veneza, até parece que você está viajando com o protagonista e tendo as mesmas sensações que ele. Fiquei com muita vontade de visitar a cidade. Senti isso também lendo Os Buddenbrook e A Montanha Mágica. Mann sabe usar as palavras como poucos e consegue estimular a imaginação de maneiras inesperadas. É sempre um prazer estar em contato com a sua literatura.

Sobre Tonio Kröger, achei muito fácil me identificar com esse protagonista. Aquela sensação de ser, em algum nível, um 'outcast'... ter dúvidas se as pessoas ao seu redor tem algum apreço por vc realmente... correr atrás de quem não te quer e ignorar quem gosta de vc... misturar, ao mesmo tempo, um ego gigante com uma baixa estima ferrada kkkkkkkk Enfim, apesar de Tonio ser um burguês reclamão, no fim das contas, ainda achei muito fácil de me relacionar com ele hehehe
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júlia 08/01/2023

na época que comprei, preferi ler primeiro pra dps assistir o filme, ainda n assisti, mas pretendo reler só pra relembrar de algumas coisas que acabei me esquecendo
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Giovanna 16/03/2022

Dei três estrelas porque RECONHEÇO que o livro é bom, se o único critério fosse o quanto curti a leitura eu teria dado tipo meia estrela ? Devo dizer que o segundo conto é bem melhor que o primeiro, principalmente por eu me identificar com o Tonio. De qualquer forma, com certeza foi uma das leituras mais complicadas e cansativas da minha vida.
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Luiz 18/01/2024

Um breve comentário
A primeira obra, 'A morte em Veneza', traz uma linguagem rebuscada e prolixa com uma grande intertextualidade ora com textos literários, ora com textos filosóficos. A estória desta novela é simples: Um autor, ao se deparar com um bloqueio criativo, decide que é hora de viajar. Durante sua estadia em Veneza, Aschenbach avista Tadzio, um belíssimo garoto de quatorze anos, que se torna a obsessão e paixão platônica do autor.

Na segunda novela, acompanhamos um poeta desde sua adolescência até sua fase adulta, período em que ele decide viajar para espairecer. Novela com bastantes traços autobiográficos, lida, também, com a relação entre artista e arte, além das paixões platônicas que o jovem Tonio sofre.

É um livro que precisarei retornar novamente para conseguir montar uma imagem mais completa. Apesar da rebuscação do autor, que torna a leitura, principalmente na primeira novela, desafiadora, funciona como uma boa porta de entrada para quem deseja começar a ler Mann.
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Deghety 17/10/2018

Tônio Kroeger / A Morte em Veneza
Tônio Kroeger

Tônio Kroeger é um personagem muito parecido com o Roquentin de A Náusea de Sartre, mas com um pouco de boa vontade para relações interpessoais.
Na primeira metade do livro, infância e adolescência, Tônio é arrebatado por paixões quase que obsessivas.
Já na segunda parte, o Tônio adulto se torna um artista e se sente a marginal do homem comum, como se a vida fosse um espetáculo e ele fosse uma plateia apática e desdenhosa.
O personagem é do tipo que pensa que a ignorância é uma dádiva, que o saber aflige o ser humano, por isso o desdenho pelas pessoas, principalmente no tocante a arte, então ele meio que inveja a vida sem preocupações das relações, quaisquer que sejam, fúteis e despreza os que ele chama, em outras palavras, artistas medíocres.
A leitura bem agradável e dinâmica, com um intimismo não tão profundo, mas que desperta reflexões interessantes.

A Morte em Veneza

Achei esse livro um tanto estranho.
Começa com o protagonista quase como objeto de cenário, que é, diga-se de passagem, bem descritivo.
Em seguida o personagem toma vida numa paixão platônica, obsessiva e pedófila, maquiando com comparações mitológicas e odes a beleza física como arte, mas o que eu vi foi um velho safado.
Eu achei a história bem fraca, destaca-se, no entanto, a descrição cenográfica.
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danriien 19/04/2024

Foi uma leitura um tanto trabalhosa, o thomas mann escreve difícil de propósito, mas vale total a pena!! ambas as novelas são interessantíssimas, cheias de simbologia e reflexões sobre a arte e o artista?
enfim, ansioso para os próximos thomas mann que lerei
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Colenci 30/09/2019

Uma baita novela! Tensão entre o apolínio e o dionisíaco na sua melhor forma! Texto lindo, bem traduzido e bastante poderoso. [sobre A Morte em Veneza]
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CAcera3 26/01/2023

Mann maravilhoso novelista
Essas duas novelas que foram escritas após o sucesso de estreia do autor (Os Buddenbrook) são a afirmação de uma mente brilhante e uma escrita altamente intelectual. O texto de Thomas Mann aqui se mostra muito denso, erudito e excepcionalmente belo.
Em A morte em Veneza acompanhamos Gustav Von Aschenbach, um escritor de sucesso, porém solitário. Sua vida é dedicada à sua obra e ela é seu legado para o mundo. Porém em um dia ensolarado ele tem um momento epifânico e decide fazer uma viagem; seu destino: Veneza. Lá ele se depara com uma família polonesa onde há um rapaz bem jovem, o belo Tadzio, por quem ele fica obcecado e desenvolve um sentimento platônico. Contudo esse sentimento, que não é muito claro mesmo com várias descrições ao longo da história, pode pôr em risco a própria vida de Gustav.
O texto inteiro é permeado pela questão da beleza, tema caro ao autor e esteta. Vale ler com muita atenção e com calma para se deliciar com a escrita incrível do autor.

Em Tonio Kröger temos algo de autobiográfico. O personagem principal, que dá título à novela, é também um autor e vamos conhecendo ele desde sua adolescência quando ele nos fala um pouco sobre sua família e suas origens, e podemos notar uma falta de orgulho acerca dessas informações. Conhecemos também a relação dele com outros dois personagens. O primeiro é Hans Hansen, um amigo por quem nosso protagonista tem um afeto muito forte e podemos até desconfiar de uma certa atração amorosa. A segunda é uma bela jovem,Ingeborg Holm, por quem Tonio se apaixona em sua juventude.
O que nos é relatado sobre essas relações dizem muito sobre a personalidade do protagonista e sobre como ele constrói sua visão sobre as pessoas e o mundo. Assim como em A morte em Veneza, em Tonio Kröger existe uma grande discussão sobre arte, beleza e legado. Porém nessa novela, publicada em 1903, temos ainda um Thomas Mann ainda com traços do romance tradicional e linear enquanto na outra, que sai em 1912, temos uma delimitação de tempo mais restrita e um relato menos tradicional, onde sabemos o que está dentro da consciência do narrador enquanto também observamos suas ações.

Estou lendo a obra do autor em ordem cronológica dos livros já publicados aqui no Brasil. Sair de Os Buddenbrook, que eu amei, e ir para essas duas novelas nos mostra como a escrita do Mann foi se elevando a nível - ainda mais - alto. Sigo apaixonada pelo que esse autor escreve.

Instagram @maecomlivros
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Natanael Nonato 10/02/2020

Interessante
Quero deixar claro que não entro no mérito da sexualidade porque não tenho qualquer interesse e nem sobre possíveis pensamentos pedófilos porque me propus a apreciar a obra e em minha opinião nenhum tema deve ser proibido na literatura. As duas novelas de Thomas Mann combinam muito bem. Ambas possuem como personagens principais artistas que sentem a necessidade de respirar novos ares. No caso de Tonio, são encontrados novos ares na Dinamarca e no caso de Aschenbach o destino é Veneza. Os dois livros dão detalhes preciosos das características das personagens e das cidades que eles passam. Me senti na própria Veneza, ou em qualquer país nórdico (Tonio Kröger) ao ler esses livros. Infelizmente, minha pouca capacidade e interesse por filosofia me fez ficar perdido por alguns poucos parágrafos nos dois livros, quando os artistas refletem profundamente sobre a vida do artista. Mas, tirando isso, os livros foram bem interessantes e belos. A beleza com que o autor descreve os sentimentos é bem interessante e cativante. Embora o fim não seja o mesmo para os dois livros, há muita conexão entre as duas histórias de paixão. Nota 3,5, porque sou bem crítico!
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Marianne.Azevedo 26/02/2020

Vale a pena
2 histórias igualmente boas. A segunda de leitura fácil, a primeira depois que acostuma, flui bem
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LairJr 07/12/2020

Nessa narrativa o poeta se vê arrebatado pelo belo e, a partir daí, passa a percorrer um caminho de contemplação irresistível, regada de reflexões filosóficas. O autor possui uma escrita e uma estética impecáveis.
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