Ecos do Futuro

Ecos do Futuro Diana Gabaldon




Resenhas - Ecos do Futuro - 1ª Parte


162 encontrados | exibindo 151 a 162
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 11


spoiler visualizar
comentários(0)comente



eneida 04/10/2016

No início é um pouco confuso, muitas histórias paralelas, muitos personagens, mas tudo se encaixa, o ritmo é empolgante. Muito legal a história das cartas que Claire e Jaimie deixam para a filha e a leitura das cartas conta parte do que está acontecendo. O final é alucinante e é claro que já comecei a ler o último, curiosa para saber o que acontece com Roger principalmente, que foi de volta em busca de Jem, achando que ele tinha sido forçado a voltar. Há anos não lia nada tão viciante.
Caroline.Figueredo 20/08/2018minha estante
undefined




spoiler visualizar
comentários(0)comente



Denise 21/08/2014

Lindo,um dos melhores livros da série....Amei
comentários(0)comente



Adriana 11/06/2014

Adorei essa 2 parte, me surprendeu muito apesar de todos os spoilers que eu havia pego. Na verdade eu sempre digo que nessa serie mesmo com spoilers não deixa a desejar em nada, pelo contrário me faz querer ler ainda mais.


Não quero contar nada do livro porque odeio ler resenhas que na verdade acabam sendo resumos e spoilers do livro todo. Só vou dizer que essa 2 parte eu fiquei de boca aberta como tudo que acontece nessa serie, mas nesse especificamente me deixou em estado de choque, de tristeza, alegrias e surpresa. Me fez rir, chorar, me emocionar e querer mais.

Que venha o livro 8 !!
comentários(0)comente



Lane 01/10/2013

Ecos do Futuro - Parte 2
Sempre quando eu termino de ler um livro da Diana Gabaldon sinto que preciso de reabilitação, rs. Não que seus livros sejam uma droga, muito pelo contrário, é porque em mim produzem os mesmos efeitos comparados de qualquer outro vicio: O prazer!

Neste interim, o prazer desmedido que me acomete é tanto que é difícil de ser ignorado, no entanto é um prazer que se apodera da minha mente e que não faz mal a saúde.

Ecos do Futuro é o 7° livro da série Outlander, e aqui no Brasil foi dividido em duas partes: Ecos do Futuro parte I e Ecos do Futuro parte II.

A primeira parte contem 496 págs. e a segunda 448 págs. O tamanho assusta, apesar de todos os outros livros terem mais ou menos a mesma quantidade de páginas, entretanto sem dúvida nenhuma a leitura da série vale cada página virada.

A profundidade e a dimensão com que Diana dá aos seus personagens por si só já valeria a pena ler, porém há ainda o rigoroso trabalho de pesquisa, a destreza com que ela escreve e a fantástica habilidade de criar uma história divertida e historicamente interessante.

O livro é dividido em cinco partes e os capítulos são titulados de acordo com o assunto que vai predominante ou aquilo que é mais relevante nele, a narrativa é totalizada sob vários pontos de vista.

Inicialmente os pontos de vista foram abordados apenas por alguns personagens: Jamie, Claire, Ian, William e Lorde John que estão ambientados no passado (1777) e Roger, Bri e Jem ambientados no presente (1980) -, todavia à medida que a história vai evoluindo são adicionados pontos de vista de outros personagens inseridos na história, Rachel Hunter, Denzell Hunter e Dottie (prima de William).

A narrativa, como nos demais livros continua sendo em 3ª pessoa para os personagens, exceto pra Claire que é em 1ªpessoa.

Notei algumas falhas técnicas no texto, a idade de Claire não confere com os outros livros, Porém não sei se isso é devido a um erro de tradução ou não.

O enredo permanece contendo o mesmo acento que dos outros livros da série, repleto de aventuras, romance, mistério e o incontável toque de humor de Diana Gabaldon. A história se entrelaça entre o passado e o presente de forma equilibrada com descrições bem confeccionadas sobre viagens marítimas e batalhas bem construídas com piratas, índios e soldados.

Os panos de fundo que se destacam ficam com os acontecimentos sobre a Revolução Americana e as descrições dos procedimentos médicos de Claire. A autora apresenta um magnifico trabalho de pesquisa, no entanto tenho que confessar que embora eu sempre aprenda um pouco mais com esses detalhes, eu os achei carregados demais nas descrições, resultando ser um pouco maçante na primeira parte do livro.

Na 2ª parte, entretanto ela é mais dinâmica e temos um cerne maior da história de Outlander. Vemos mais cenas com Jamie e Claire, embora eu tenha achado que a participação deles neste sétimo livro foi bem menor em relação aos outros.

Os personagens da Outlander são pra mim o que há de mais fundamental na série, e em Ecos do Futuro temos a oportunidade de aprecia-los ainda mais, pois conseguimos comparar a sua evolução e o seu crescimento desde A Viajante do Tempo.

Ainda que alguns dos personagens secundários tenham ganhado um maior destaque neste livro e outros tenham sido inseridos na categoria, a minha conexão com o segundo foi imediata, e eu não achei nenhum deles chatos, pelo contrário me simpatizei com eles e quero ver o seu desenvolvimento nos livros futuros.

*Mesmo tomando nota de quase tudo, é quase impossível lembrar-se de todos os acontecimentos na história devido ao ritmo do enredo.

Jamie e Claire após o incêndio de casa grande em Ridge Fraser decidem voltar para Lallybroch na Escócia, e com esta decisão eles pretendem devolver o sobrinho Ian, para sua irmã, como haviam prometido Jamie. Jamie também espera com isto, recuperar a sua impressa e depois retornar para as colônias na América.

Acontece que em se tratando de Jamie e Claire as coisas não serão assim tão fáceis para eles, além de encontrarem alguns desvios pela viagem, antes mesmo deles saírem das colônias um terrível acidente ocorre envolvendo Ian e Arch Bug e isto vai permear todo o percurso da trama.

Ian, sem nada que o prenda nas colônias decide retornar com seu tio Jamie e sua tia Claire para a Escócia, no entanto seu passado com os índios é algo que ainda o perturba e ele quer respostas para as várias interrogações antes dele partir.

William, nono Conde de Ellesmere, agora com 19 anos de idade, também é um oficial do exército britânico e está ansioso para provar a sua coragem como combatente.

Lorde John aparece se sobrepondo na história resolvendo problemas da sua família na Inglaterra, e isto envolvem questões com William e a sua sobrinha Dottie e antigos amigos de guerra. Paralelamente surgem conflitos relacionados à guerra, com a intromissão de reais personagens histórico, e Lorde John acaba inserido numa rede de intrigas que levantam suspeitas sobre o pai biológico de Fergus, filho adotivo de Jamie.

Roger, Bri, Jem e Mandy vivem em Lallybroch tentando se adaptar na década de 80, entretanto Roger e Bri não deixam o passado para trás e por causa disto não percebem que há algo de errado com os seus filhos. Convenientes a isso alguns problemas aparecem e outras surpresas acontecem e eles passam por momentos angustiantes.

Diana Gabaldon vai entrelaçando personagens, lugares e épocas com conhecimento e a qualidade que já constatamos nos seus outros livros anteriores. As viradas e reviravoltas que acontecem em Ecos do Futuro são surpreendentes. Porém, como uma fã da autora e da história de Outlander, pra mim não passou despercebido algumas mudanças em todo o contexto.

Desde o inicio da leitura, notei algo de diferente na sua maneira de escrever, embora isso não tenha atrapalhado o texto e nem a história, a sua escrita manteve-se requintada e elegante, porém lendo o site da autora observei que não fui eu apenas a notar tais mudanças. Alguns leitores desconfiados acreditam que ela tenha recebido colaboração de terceiros para escrever o livro. A autora não fez nenhum manifesto a favor ou contra estas suspeitas, então ficam somente as desconfianças, embora pra mim se ela recebeu ou não colaboração de alguém, é indiferente, pois a sua narrativa permanece com a mesma qualidade de sempre.

Outros problemas que me incomodaram, é que eu sempre devorei os livros da série Outlander com uma urgência assustadora que me impedia de dormir e até fazia desprezar os horários de me alimentar, apesar de algumas cenas tenham me tocado profundamente e me deixado com lágrimas nos olhos (como por exemplo, a prova de amizade entre Jamie e Ian -pai), outras me arrancaram sorrisos e umas me fizeram até prender a respiração, no entanto, devo admitir que este livro não me arrebatou ao imediatismo de leitura que os anteriores.

Eu acredito que a frieza em relação a minha ansiedade neste livro se deva ao ritmo do enredo, entretanto esta não foi à causa principal do meu desanimo, por diversas vezes eu me senti perdida na história.

Indiscutivelmente, o 7° livro possui passagens memoráveis que ficarão guardadas na gaveta da minha mente eternamente, pois Diana Gabaldon coloca tudo em detalhes e as emoções dos seus personagens não poderia ser diferente. Entretanto neste livro, Lorde John que anteriormente era um personagem terciário, passa a ter relevância de um personagem secundário e por causa disto, acredito que isto tenha prejudicado o ritmo do enredo.

Ainda que Diana tenha uma mente imaginativa e muito criativa, algumas situações com Lorde John no livro não me fizeram sentir dentro da história (nunca consegui compreender o fascínio que Diana Gabaldon tem com Lorde John), e eu acabei ficando perdida. No entanto, depois percebi que alguns dados nada tinham a ver com o contexto da história, como porm exemplo: Qual a finalidade de mostrar a relação de Lorde John com seu irmão mais velho?

Lorde John não esta na lista dos personagens que eu não goste (isso fica com Brianna que está no topo da minha lista), porém encontrei outro dado relevante através do blog da autora, e talvez isso explique o aumento da participação de Lorde John.

Diana Gabaldon escrevia as séries de Lorde John Grey ao mesmo tempo em que desenvolvia Ecos do Futuro. Isto talvez explique o aumento da participação de Lorde John, mas não há nada confirmado, e é apenas uma suposição minha e terei que aguardar os próximos livros para confirmar.

Conquanto o meu desânimo não foi por causa do aumento da participação de Lorde John, a causa principal fica com as maçante descrições sobre a Revolução Americana, entretanto o fato é que terei que ler futuramente a série de Lorde John Grey, no entanto o livro poderia ter menos páginas se as descrições não fossem tão extensas.

Acontece também que o desequilíbrio do enredo não se limita somente aos excessos de descrições sobre a guerra e os procedimentos médicos de Claire, as leituras das cartas de Jamie e Claire lidas por Roger e Bri no presente foram para mim entediantes em muitos aspectos. E a causa pode ser porque as fontes destas cartas são em itálico e menor que as do texto comum, confesso que por diversas vezes eu desejei pular essas partes.

O bônus da leitura, em minha opinião se deve mesmo a Claire e Jamie, embora eu aprecie outros personagens como Ian e o Roger, no entanto eles são todo o esplendor de Outlander. Na 2ª parte do livro o ritmo do enredo aumenta, pois houve uma maior participação deles e consequentemente do meu animo também.

Apreciei muito ver o entrelaçamento entre Ian e William e de conhecer Rachel e Denzell Hunter.

Rachel e Denzell são irmãos, ela enfermeira e ele médico, ambos fazem parte de uma seita/religião conhecida como Quaker que tem princípios que pouco combina com a atmosfera de Outlander, o que fez que meu interesse despertasse sobre o objetivo de suas participações na história.
A amizade entre Ian, William, Denzell e Rachel promete grandes mudanças na série.

**Algo que continuo desfrutando é ler sobre Rollo, o cachorro de Ian. Não sei como Diana consegue, porém não consigo evitar a minha ligação com esse personagem, rs.

Jem e Mandy também foram algo interessante de observar, achei a conexão especial entre eles magnífica.

Algumas pontas foram trabalhadas dentro do contexto e deixadas propositalmente soltas, como quem é homem que está atrás do Fergus, umas apenas colocadas para despertar ainda mais a curiosidade, como a especulação de quem é o pai de Roger e o superticismo de Jamie em relação a sua quantidade de vidas, e outras resolvidas como a da Laoghaire, ex-mulher de Jamie.

Embora eu não consiga lembrar todos os detalhes, o retorno de alguns personagens antigos como Tom Christie, me deixou curiosa e o Buccleigh adicionou novas perspectivas que enriqueceram a trama.

No entanto, há outros elementos e situações emocionantes, porém pra mim, a melhor cena eleita foi a da promessa que Ian e Jamie fizeram. Foi lindo e só de relembrar eu fico emocionada.

Contudo, se o livro foi cheio de encontros e desencontros, perdas e ganhos, as últimas 100 páginas foram um turbilhão de eventos e o final foi uma surpresa. Diana Gabaldon nos deixou um final abrupto e sem resolução.

A autora me deixou com várias perguntas e com a mente em redemoinhos.

Dos cinco personagens que predominaram na história, apenas um teve o final parcialmente concluso e eu fiquei com vontade de enforcar a Diana Gabaldon por causa disto!

... [respirando bem fundo]

Ainda que eu tenha ficado desnorteada com o final de Ecos do Futuro, o lançamento do próximo livro, o 8° da série Writen in my own hearts blood, estava previsto para o segundo semestre de 2013, porém ele foi adiado e será lançado (se Deus quiser) em março/2014, junto pelo que entendi no blog da autora com a estreia da série adaptada pela tv que será transmitida pelo canal Starz.

***Quem quiser saber mais detalhes, esse é o facebook da autora: https://www.facebook.com/AuthorDianaGabaldon?hc_location=stream

Sendo assim, para os mais ansiosos como eu- a autora disponibiliza em postagens diárias, pelo seu blog, facebook ou twitter alguns trechos do próximo livro (eu já li todos).

Segundo informações, via os canais da mesma, a partir de dezembro estará disponível na sua editora dos EUA, os sete primeiros capítulos completos do 8° livro (eles não terão formato em e-book, apenas impresso), pra quem quiser adquirir.

****Não sei se aqui no Brasil a editora Rocco, responsável pela publicação da série, fará o mesmo eu torço para que sim -.

Enfim, apenas para terminar de concluir a resenha, embora o 7° livro da Outlander apresente problemas e não tenha o mesmo ritmo que os outros, eu avaliei com 5 estrelas, não porque sou obcecada pela série, mas porque está história é brilhante e umas das melhores séries históricas contemporâneas na minha opinião.

Mais que recomendado!

Avaliei com 5 estrelas
Debora.Goncalves 23/02/2019minha estante
oi , boa tarde, td bem? bem eu queria saber sobre a segunda parte de ecos do futuro, eu ja procurei em pdf e nao acho, nao existe a 2 parte do livro ? eu nao enxergo bem, e prefiro ler no pc, pois aumnto as letras, sera q pode me ajudar?




Patty 26/07/2013

Ótimo
Aiai, o que falar de mais esse volume de Outlander? Além de que me deixou ansiosa, nervosa, tensa, enfim, mais apaixonada, se é que isso é possível, por essa série brilhante?
A Diana tem uma capacidade incrível de misturar realidade e ficção criando cada reviravolta inesperada na vida de seus personagens que não tem como não amar e sofrer junto com Claire, Jamie, Jenny e todos os demais.
E o final desse volume é surpreendente. Algo esperado por vários livros ocorre de uma maneira que jamais pensei em ser assim, o que me deixou mais ansiosa ainda pelo próximo livro.
comentários(0)comente



Patty 28/06/2013

Ótimo
Mais uma sequência excelente da série Outlander. A Diana Gabaldon sabe como seguir a história sem perder ritmo e sem torna-la cansativa. Estou doida pra ver o destino de Jamie e Claire e saber mais sobre as cartas deixadas para a Brianna, Roger, Jem e Mandy!!!
comentários(0)comente



Lane 25/05/2013

Ecos do Futuro – Parte I
Após descobrir que a autora Diana Gabaldon levou mais de três anos para concluir este livro, resolvi adotar como estratégia, depois de ler “Um Sopro de Neve e Cinzas” dar uma longa pausa para ler o sétimo livro da série Outlander.

Eu sei e entendo que cada escritor tem o seu ritmo e que cada um leva o seu tempo no desenvolvimento de sua obra, entretanto para nós leitores a espera pode ser insuportável.

Diana Gabaldon é minha escritora favorita, minha relação com esta autora extrapolou os limites da normalidade, sou – sem vergonha alguma de confessar – devota de Diana Gabaldon!

Desde que li pela primeira vez “A viajante do Tempo”, não sei mais o que é ficção ou realidade quando mergulho meus olhos na história de Outlander, apeguei-me com tanto realismo aos personagens – Claire e Jamie – que na minha realidade eles existem de verdade.

*Eu sigo a autora no Twitter desde 2010 quando descobri a série, e uma vez disse pra ela que eu queria muito que o Jamie existisse fora da minha imaginação e ela me respondeu que pra ela, “ele existia”, Rs - este também é um dos inúmeros fatores que me fazem admirar esta autora, a simplicidade e o empenho dela em manter contato direto com seus leitores – que mesmo sem ninguém concordando comigo, acaba sendo um diferencial.

Alguns outros motivos que me fazem gostar de Diana Gabaldon é o fato de ela escrever incrivelmente bem, não me refiro a ter uma narrativa cativante, quero englobar aqui todos os elementos ou qualidades que, em minha opinião um escritor necessita para ser considerado “the best”.

Suas histórias são coerentes, e por serem históricas existe sempre um trabalho de pesquisa de qualidade e que considero sofisticado, mas que não chega a ser ostentoso porque os dados são encaixados com habilidade dentro do enredo e organizados de forma a reproduzir toda a atmosfera histórica com precisão exemplar.

Neste livro, houve um trabalho de pesquisa surpreendentemente sobre a Revolução Americana, que confronta o leitor e o estimula a seguir com a leitura para saciar sua curiosidade sobre os fatos históricos.

Jamie e Claire continuam no passado e me proporcionando a suspensão da realidade. Eles estão agora com a idade por volta de 55 e 60 anos – se meus cálculos estão corretos – e a relação deles continua com a mesma riqueza de sempre.

Nesta primeira parte do livro (o livro foi dividido em 1ª e 2ª parte pela editora Rocco), depois do incêndio da casa grande eles resolvem sair das carolinas do norte, na América e retornar para a Escócia, na Highlands e com eles regressam também Ian e Rollo.

Brianna, Roger, Jem e Mandy estão em 1980 - no “futuro” - tentando se adaptar.

Lorde John Grey e William tem mais participação neste livro do que em outros da série.
William, já é um jovem adulto e oficial do exército britânico, ele e Lorde John mantem suas participações de forma peculiar que reproduz intimamente os diversos acontecimentos históricos sobre a Revolução Americana.

Abster- me –ei de comentar sobre a história deste livro, porque ainda não consigo ter uma opinião formada, deixarei pra falar mais sobre ela quando completar a leitura da 2ª parte.

Entretanto, notei que existe algo de bem diferente neste livro dos que os outros da série e isto me deixou um pouco inquieta.

O enredo continua mantendo o padrão dos outros livros da série, com uma aventura atrás da outra e algumas cenas fortes e dramáticas. Neste porém, além de permanecerem igual aos demais, intercorre muitos eventos com descrições prolongadas sobre a guerra e os procedimentos médicos de Claire, e alguns personagens antigos reapareceram o que me deixou um pouco confusa, porque fiquei tentando lembrar onde eles se encaixavam no enredo. De fato, esse episódio foi ainda salientado pela inserção de novos personagens na trama e que de nada alteraram a história, um exemplo disto -SPOILER- porque as gêmeas órfãs?!

Tenho que admitir que iniciei a leitura muito empolgada (afinal, eu estava com saudades de Jamie e Claire), porém meu interesse foi diminuindo com o passar das páginas. A história anda, mas não se desenvolve, pelo menos não nesta primeira parte.

Embora eu tenha plena convicção que Outlander é uma obra fértil, infelizmente tenho que admitir que este foi o livro da série que eu mais demorei pra terminar de ler e espero que na segunda parte isso não aconteça.

Porém o que mais me chamou a atenção nesta transformação toda, foi a narrativa de Diana, não digo a ortografia – que continua impecável – me refiro ao conto que está bem diferente. Não de forma negativa, de forma alguma, mas de uma maneira que sobressalta os olhos e aconchega a leitura.

Diana sempre foi exuberante na sua forma de escrever, entretanto o tempo lapidou a sua escrita e a sensação que temos quando estamos lendo é revigorante.

AMOSTRA:
“Era tarde quando acordei, o quarto estava escuro, apesar de ainda se ver uma fatia do céu desbotado no alto da cortina. A lareira ainda não fora acesa e o quarto estava frio, mas quente e aconchegante sob as cobertas, aninhada como eu estava contra o corpo de Jamie. Ele virara de lado e eu me enrosquei como uma colher contra as suas costas e passei o braço por cima dele, sentindo o suave subir e descer de sua respiração.” P.232

Bem, talvez Diana quisesse abrir-se para novas experimentações, não sei... No entanto a essência de Outlander está firme e forte e isso é o bastante para eu já ter começado a ler a segunda parte de Ecos do Futuro e ficar ansiosa para outros.

Avaliei com 4 estrelas
Nêni 01/08/2013minha estante
Adorei sua resenha, pq eu tbm sou louca pela série. Eu estou lendo esse livro aos poucos, ainda não terminei. Justamente pq sei que o próximo só sai no ano que vem. A Diana é a minha autora favorita, pelo cuidado e pela maravilhosa história que ela conseguiu fazer. Quem lê essa série não se cansa e olha que são livros enormes. As vezes sinto que eles existiram e que eu os conheci. É muito intenso.


Lane 03/08/2013minha estante
Obrigado Nêni! =)


Mari 03/08/2019minha estante
Nossa, sua resenha foi maravilhosa. Eu ainda estou no livro quatro, os tambores do outono parte I, confesso que tem me cansado um pouco, como quando você disse "a história anda, mas não se desenvolve", tenho medo de prosseguir dessa forma e ter perdido a essência, no entanto já comprei a parte dois e o livro cinco.




Adri Ramalho 15/04/2013

Foi e está sendo assim.
Eu não fiz resenha para essa maravilha da Diana Gabaldon, escrevi alguma coisa sobre a série no Chá:

A história acontece quando a Claire já viajou, quando ela chega em 1700 e bolinhas, ali os verdadeiros laços são atados, tramas maquinadas e amores descobertos.
Eu sempre penso que o volume I é medieval.
Falar sobre a série Outlander como sendo A viajante do tempo, resumindo que uma mulher viaja no tempo é simplesmente deixar de lado todo o universo que Claire e Jamie construíram.
Saber das famílias Fraser e Mackenzie não tem preço.
A série vale muito a pena ler, o número de páginas são poucas para o muito que nos envolvemos com vida desses personagens.
Ler sobre a dedicação que Claire possui em curar, é fabuloso.
Ler sobre a religiosidade e fé de Jamie, é lindo.
Ler sobre a força de vontade dos dois, mesmo separados, em seguir em frente,a tristeza da separação, o reencontro, a força do guerreiro, o amor do esposo, pai e avô é... é...
Li Jamie e Claire usando óculos.
Li sobre a dor da despedida entre amigos e irmãos.
Li Jamie falando da alegria em ver Claire com fios de cabelos brancos, em uma época onde as pessoas morriam relativamente jovens.
Acabei não lendo e sim vendo tudo isso.
Andressa541 17/07/2019minha estante
Que resenha maravilhosa! Amei!!! É tudo isso que você falou


Gilmara Brasil 22/06/2021minha estante
Amo! É exatamente assim que me sinto aí ler Outlander! Sempre.




Claire Scorzi 14/01/2012

A sétima aventura: estupefação e suspense - II
Há episódios que formariam perfeitos contos realistas, um em particular que serve de amostra do horror dos grupos - o que são capazes de fazer - assim como da lição de realidade brutal vivida por William; há outros que deixam ver um crescimento de 'visões' da autora sobre clichês - como por exemplo a questão dos quakers na época.

O casal Jamie-Claire nunca deixa de me encantar e - rir, emocionar, pensar. Isso permanece aqui. No caso de Brianna-Roger, um episódio envolvendo Brianna me deixou de mais boa vontade com ela - quase, quase passei a gostar dela. Pelo menos, cheguei perto.

Quero falar de Lord John - muito bem tratado nesse volume da série, a autora frequentemente dando destaque a ele e acompanhnado-o boa parte do livro. E só na parte final eu pude entender o motivo.

Eu sempre disse que, depois de Claire e Jamie, Lord John Grey é o único outro personagem cuja força pode ombrear-se ao casal de protagonistas; nem mesmo Roger ainda conseguiu isto, apesar dele haver crescido como personagem desde "A Cruz de Fogo". E me sinto confusa com a parte final justo porque eu gosto de Grey; e não sei se devo me sentir traída pela autora - como se ela tivesse se aproveitado da simpatia inegável do personagem para aquele episódio mais para o fim do romance - ou se devo admirar Diana Gabaldon pela ousadia.

O episódio não é algo que eu faria se escrevesse a série; ao mesmo tempo - como colocar isso, se nem eu mesma sei se é isso mesmo que eu sinto? - o que acontece não deforma nenhum dos personagens envolvidos, não os avilta nem os faz incoerentes com tudo que já sabemos deles; apenas, as circunstâncias dramáticas levam àquilo. Embora não fosse algo inevitável de acontecer. Acho que eu fiquei tão confusa quanto os personagens envolvidos. Se foi intencional, parabéns para a autora: ela conseguiu.

Outros senões: as últimas trinta páginas soam apressadas; ou a autora estava louca pra terminar por pressão dos editores, ou talvez cansada. Ainda assim, Diana escreve tão bem que o tom apressado não chegou a prejudicar a coerência dos personagens em cena.
O último senão: desde "A libélula no âmbar" isso não acontecia! Diana, isso não se faz! Ela deixou várias situações em suspenso para o próximo livro que nos EUA só deve sair em fins de 2012. E no Brasil? Socorro!
comentários(0)comente



Claire Scorzi 14/01/2012

A sétima aventura: estupefação e suspense
Esta é uma resenha difícil de escrever. Não porque eu não tenha entendido o livro ou porque me faltem impressões; mas porque algumas delas estão confusas.

Bem; em primeiro lugar, quero deixar claro que gostei muito deste sétimo livro da série Outlander. Vou apontar detalhes que considero defeitos, mas isso me ocorreu com quase todos os livros da saga. Então, a presença de defeitos não invalida meu prazer com a leitura e minha opinião geral da obra de Diana Gabaldon.

Em segundo lugar, passo ao que gostaria de destacar.

Logo no início, Diana muda o foco ao deter-se longamente sobre Lord John Grey, uma atitude que ela só mostrara até então em "O Resgate no Mar". Eu deveria ter desconfiado que aí tinha coisa... Mas, gostando de Lord John, gostei desse enfoque pouco comum.

A autora vai alargando o leque de personagens cujos pontos de vista são mostrados; há Claire, sempre, narrando na 1ª pessoa; Jamie, quando longe de Claire, seus pensamentos sendo acompanhados; Ian, que vinha ganhando voz desde o volume anterior; Brianna e Roger, no século XX; e também Rachel, a jovem quaker, assim como William, o filho adotivo de Lord John e filho natural de Jamie, que é um adulto aqui e um soldado na Guerra de Independência - inglês, e portanto lutando contra a independência americana.

Nem sempre esse aumento de pontos de vista me agradou; impacientava-me com algumas passagens onde os personagens enfocados não eram dos meus favoritos. Também julguei certas descrições e trechos de narrativa excessivos; mas no computo geral, quando se olha o texto de Ecos do Futuro como um todo, é um bom exercício de 'panorama' da Guerra Americana; um painel com detalhes ora sangrentos, ora curiosos, ora cômicos.
comentários(0)comente



162 encontrados | exibindo 151 a 162
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 11


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR