Incidente em Antares

Incidente em Antares Erico Verissimo




Resenhas - Incidente Em Antares


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Andrea 18/01/2023

Incidente em Antares
Erico Verissimo novamente fantástico. Nessa obra se conhece o poder coronelista da pequena cidade de Antares, e seu famoso incidente em sua história mais recente: uma greve onde até os coveiros pararam de trabalhar. E no primeiro dia da greve, sete mortos ficaram sem sepultamento. O resultado? BARRACO com lavação de muita roupa suja, envolvendo os mortos que apenas queriam a dignidade de serem enterrados. Uma leitura envolvente do início ao fim, onde muitos aspectos sociais e históricos são abordados!
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Lucas2086 05/02/2024

Excelente leitura
Meu segundo livro de Érico Veríssimo!
O livro é dividido em duas partes: a primeira conta a história da região de Antares e a outra conta o incidente em sí.
Recomendo, excelente leitura.
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Leandra.Goulart 04/01/2023

Foi meu primeiro contato com Erico Veríssimo e acredito que não poderia ter feito uma escolha melhor para começar. O fato do livro ser escrito em um período delicado da história do Brasil, deixou tudo com um que a mais. É surpreendente e assustador o quão atual os temas tratados são. A forma com que Veríssimo escreve de forma descontraída, mas dotada de críticas faz com que incidente em Antares se torne um clássico da literatura brasileira e uma leitura obrigatória para todos!
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Gabii 23/12/2012

Um livro e tanto de um autor e tanto, “Incidente em Antares” tem componentes que agradam a todos os gostos: desde humor, até fatos macabros sem esquecer é claro da critica a sociedades, economia e política.
A primeira metade do livro trata praticamente só da formação da cidade fictícia de Antares, das famílias que ali habitam e das pendengas que rolam entre elas, já depois a história passa por uma mudança um tanto macabra, uma vez que em uma fatídica sexta-feira 13, alguns mortos resolvem dar uma passeada e rever os amados – ou não – amigos e familiares.
O livro é bem interessante e muito engraçado, eu recomendo.

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Erica.Alcantara 27/12/2021

Fantástico - um livro que faz rir e refletir
Pense numa oportunidade de se divertir enquanto vai refletindo sobre a vida e as escolhas que fazemos ao longo da vida. VICIANTE! Inesperado. Está entre os top 10.
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Fernabo0 18/01/2022

Genial de cabo a rabo
Antes de começar a leitura fui intimidado por minhas pesquisas, as quais diziam que a primeira parte do livro era lenta e até mesmo penosa de ler. No entanto, fui surpreso com uma maravilhosa construção de uma cidadezinha ao norte de São Borja que, apesar de pequena, fala em nome de todo o Brasil.
A segunda parte, por sua vez, é realmente mais frenética. E tem como objetivo tecer críticas e alegorias das mais diversas. Seja zombar dos poderosos ou trazer reflexões das mais cruéis sobre a humanidade.
Incidente em antares é genial em cada detalhe, uma das mais completas obras que tive o prazer de consumir.
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Ferreira 27/02/2022

A hipocrisia e o atraso retratado em um livro
Em uma cidadezinha fictícia do Rio Grande do Sul chamada Antares , no ano de 1963, 11 de Dezembro, morrer sete pessoas em Antares, Como os coveiros estão em greves, os defuntos passam a vagar pela cidade, deixando mau cheiro , expondo a intimidade e os podres de familiares e amigos.
Incidente em Antares é um livro de Érico Verissimo escrito em 1971, o livro foi lançado na época da ditadura militar e serve também como sátira ao regime.
Dividido em duas partes a primeira contando a história de Antares , a segunda o incidente , os acontecimentos se misturam entre reais e irreais.
A leitura dos trechos do livro em que tais momentos da História são apresentados é excelente para adquirir conhecimento acerca deles, por intermédio da literatura. Inclusive, sobretudo no que se refere a períodos ditatoriais, há informações verdadeiras - embora escusas da história oficial - que podem ser descobertas quando se lê Incidente em Antares (por exemplo, a tortura empregada nos porões de delegacias ao longo do Regime Militar)
O livro continua muito atual, pois não mudou muito coisa, Vacarianos e Campolargos continua no poder impedido as mudanças e o progresso. Recomendo muito é uma aula de história além de ser engraçadíssimo e um tapa na cara dos Hipócritas e conservadores .
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arlete.augusto.1 19/02/2022

Imperdível!
Fico pensando o por quê de não indicarem esse livro na escola, em vez de tantos outros que fui obrigada a ler e que me fizeram criar um tipo de aversão aos escritores brasileiros. Incidente em Antares é um livro de leitura obrigatória, pois faz uma radiografia das entranhas deste nosso Brasil, válidas em 1963, ano do Incidente, e válidas em 2022, pois nada mudou; ainda temos muitos Campolargos e Vacarianos, donos do poder, que em nome das tradições, da família e propriedade, agarram-se ao poder impedindo qualquer mudança, qualquer progresso, e escondendo todo tipo de vilania. Durante uma greve geral que para a cidade, os mortos insepultos reúnem-se no coreto exigindo ser enterrados e empesteando a cidade com sua fedentina, e colocando às claras todos podres dos homens ditos pilares da Sociedade Antarense, a crise se instala por completo.
É uma crítica à nossa sociedade e à politica vigente, uma crítica à hipocrisia, mas com muito bom humor, além de ser uma aula de história do nosso país.
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tguedes2 01/02/2022

Antares é o Brasil, o Brasil é Antares
Érico Veríssimo escreveu "Incidente em Antares" em meados de 1970, época do governo de Médici, 4º governo seguido ao Golpe Militar de 1964. O Brasil vivia um grande "conto de fadas político"; vivia sob um véu de fingimento à la George Orwell e seu "Ministério da Verdade" na obra intitulada '1984': enquanto a propaganda entoava uma falsa harmonia social e crescimento econômico fajuto, pessoas eram perseguidas, mortas e torturadas e a imprensa e qualquer tipo de manifestação cultural, artística e política sofriam pesada censura do regime.

Esse livro é uma verdadeira aula de história do Brasil. E ele mostra de forma bastante contundente como a burguesia e elite nacional, nascidas da fraude, da exploração de mão de obra escrava e da crueldade, defendem a manutenção da tradição e dos "bons costumes" por medo da perda de seus próprios privilégios. A defesa da propriedade privada, herdada da roubo e da invasão, é mantida em paralelo com a miséria de milhares. O poder e a propriedade na mão de poucos, fome, degradação, indignidade para o restante. "[...] - E o que me diz da liberdade alheia? E do bem-estar dos outros? - perguntou Martim Francisco. - Ora, professor, que cada qual cuide da sua vida. Quem for mais capaz e mais macho, vence. É a lei do mundo. Sempre foi". Lendo novamente essa citação, me pergunto: mudamos alguma coisa enquanto Nação? Creio que não. Estamos em 2022, mas ainda com um pé no passado.

O incidente que marca a narrativa (a volta dos mortos durante a greve geral de 1963) não é o mais repugnante traço desse enredo. O Brasil anda cheio de Campolargos e Vacarianos, verdadeiros sanguessugas sociais, corruptores da moral e do patrimônio nacional, responsáveis por grande parte dos problemas e violências institucionais sofridos pelo povo brasileiro. Ou isso, ou talvez esse seja o discurso de uma grande subversiva, esquerdista comunista, serva de Moscou (HAHAHA).

Leiam Érico Veríssimo. Talvez um dia alcançaremos aquilo o que ele mais prezava: LIBERDADE.
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tabatatucat 16/02/2023

Começo a ler Erico Veríssimo com chave de ouro. Que obra fenomenal é "Incidente em Antes" e atemporal. Seus personagens ainda são a representação de um Brasil que conhecemos e temos contato na dicotomia política que vivemos hoje. Realmente é um livro de uma crítica sem igual, mas ao mesmo tempo fascinante e divertidíssimo.
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@ALeituradeHoje 05/08/2018

O Prazer de um Incidente
Que Erico Veríssimo é um mestre em contar histórias, isso é tão óbvio como dizer que “o açúcar é doce”. E neste Incidente em Antares, ele só faz consumar essa caraterística irrefutável.

O livro é uma história que tem tudo para ser “engraçada” entretanto é vivamente triste. Sempre que leio sobre o vazio do ser humano, sobre seu egoísmo, sua vilania, essas características tão verdadeiramente humanas, isso me angustia.

Com seu toque debochado, Érico nos apresenta Antares, uma cidade do Rio Grande do Sul (o contato com a cultura gaúcha, mesmo para uma “catarina” como eu, é um deslumbre de ler). O livro conta sobre a inimizade de duas facções políticas da cidade e coloca como pano de fundo acontecimentos verídicos da política brasileira nos anos que antecederam 1963, o ano do fatídico incidente.

Em meio a esse cenário, ocorre uma greve geral, incluindo os coveiros e sete defuntos ficam insepultos. Veríssimo então nos mostra a insatisfação dos mortos, que incomodados com a situação voltam a cidade para exigir que sejam enterrados. E daí o “bicho pega”.

Do mais rico ao mais pobre, a primeira lição é que a morte chega para todos. Um morto rico, é igual a um morto pobre. Se tem uma hora que todas as diferenças são “enterradas” é no cemitério. Pode até ter um túmulo bonito, mas teu corpo vira pó. Apodrecer num caixão de ripa ou num caixão de mogno não te fará menos podre.

Dinheiro não te faz bem quisto. Érico me fez chorar quando mostrou o pobre, o zé ninguém, o sofrido, sendo lembrado pelo coração, enquanto o rico só foi importante enquanto gerava renda. Quando virou pó, já não era de mais valia. A história da prostituta, para mim, foi a mais triste. Tão julgada, tão sofrida, com uma carga tão pesada, no fim era o melhor coração, com o desejo mais simples e puro.

Dentre vários temas relacionados, o livro traz críticas fortes à censura e ao cenário de coronelismo. Escrito em 1970, em plena ditadura, Verissimo apresenta os ânimos que antecederam o golpe. De forma corajosa, expõe algumas das sujeiras políticas, incluindo perseguição e tortura, mesmo antes do triste 1964.

Um livro magnifico em todos os sentidos. Favoritei. Claro!
ROBERTO468 05/08/2018minha estante
Tenho aqui mas não li. Bom saber que gostou. Já vou colocar para próximas leituras.


@ALeituradeHoje 14/09/2018minha estante
Ah! Junior! Leia, leia, leia, leia... Érico Veríssimo é um deboche de tão bom!




Valério 18/02/2019

Tão incrível que perdoa-se os pecadilhos
Assim como em "O tempo e o vento", maior obra de Érico Veríssimo, "Incidente em Antares" tem a qualidade de trazer a situação política como pano de fundo. E assim aprendemos algo da história política do Brasil, especialmente em relação ao suicídio de Getúlio Vargas e o que o levou a tanto.
Como palco principal, temos duas famílias na cidade de Antares que protagonizam a história (até o aparecimento dos zumbis, é claro, fato que aparece apenas mais para o final do livro).
Até o "incidente", nem mesmo parece que o livro chegará a uma ressuscitação coletiva.
É um livro agradabilíssimo de ler, escrito com primor, com tiradas cômicas de sobra.
Desses livros que sempre me lembrarei. E que, na metade, já tinha me decidido por carimbá-lo como um dos meus favoritos. Pena que no final o autor preferiu heroicizar o movimento comunista, trazendo o mesmo lugar comum que já conhecemos: Todos os comunistas (ou apontados como tal) no livro são gente boa, inteligentes, corretos, humanos, dignos. E todos os que se opõem ao comunismo são pessoas ruins, desonestas, ladrões de casaca, contra o povo, contra o pobre. Um reducionismo lastimável para uma obra desse calibre. Que me obriga a guardar o coração de livro favorito.
É de conhecimento que o artista sábio pode e deve ter suas preferências políticas. E que pode e deve manifestá-las quando bem entender. Mas se tenta trazer para suas obras um proselitismo, ainda mais tão mal escrito, como considerar que todos de um lado são fantásticos e todos os que são do outro lado são criaturas perversas, malignas e vis, é trazer para o que seria um magnânimo livro uma pecha de mal acabado.
Um pena, de verdade.
Mas ainda assim um grande livro. Que seus pecados sejam relevados pela grandiosidade dos momentos em que o autor se preocupar em fazer o que faz melhor: contar histórias. E não pelo que fez porcamente: Proselitismo político.
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Sabryelle Torres 25/05/2019

Na pequena cidade de Antares, os funcionários públicos estão em greve, incluindo os coveiros, mas quando figuras excêntricas e importantes da cidade morrem, quem irá enterrá-las? Dessa forma, os próprios defuntos se levantam para cobrar o que lhes é de direito, além de cada um ter algo a revelar sobre a população antarense.

O que mais gostei no livro foi a primeira parte que conta a história cultural e familiar da cidade de Antares, perpassando por relatos históricos, pela divisão familiar entre Vacarianos e Camporlagos e as curiosidades dessa região. Além disso, também é muito interessante o fato do enredo ter uma ligação com história da política brasileira na Era Vargas, dessa forma os discursos dos personagens, sobre esquerdismo, comunismo são idênticos ao que ouvimos atualmente. Érico foi muito inteligente ao unir esse pano de fundo mais sério a uma história cômica em que os defuntos retornam a sociedade para revelar velhos segredos.

Incidente em Antares é a sátira perfeita sobre a nossa situação política atual.
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sharacrstn 23/01/2023

"A vida é um longo hábito. A vida é um vício."
Apesar de ser longo - principalmente a primeira parte -, esse livro conta uma história muito bem construída e pesada. Cada um dos defuntos que se levantam traz uma reflexão diferente e importante consigo.
Assuntos como vida, morte, liberdade, democracia e política são discutidos de forma simples, porém profunda.
E é até preocupante que assuntos que eram problemáticos 50 anos atrás continuem presentes nos dias de hoje, o que só prova que a história do Brasil é um ciclo vicioso que parece continuar mesmo depois de tanto tempo.
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dieizon 22/01/2022

Muito bom
De uma forma bem humorada Érico Veríssimo mostra como certas pessoas quando estão no poder e que pregam falsas modalidades tem o teto de vidro e escondem as mais diversas perversidades sob o pretexto de estarem colaborando para manter a ordem das coisas.
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