O amor nos tempos do cólera

O amor nos tempos do cólera Gabriel García Márquez




Resenhas - O Amor nos Tempos do Cólera


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juliabatis_ 31/03/2024

Um livro sobre relacionamento
Comecei a ler o livro, mas na época não senti que estava preparada. Pra mim não fazia sentido ler um livro tão sincero sobre relacionamento e amor se eu ainda não tinha como me identificar.
Depois de alguns meses eu tive essa experiência, e sendo que talvez fosse um momento melhor para ler. Realmente, tudo ficou mais claro.
Aprendi muita coisa sobre como duas pessoas que se amam e estão em um relacionamento de anos lidam com problemas, com a sua própria individualidade, orgulho etc.
Gosto muito da escrita do autor, ele é muito sutil para descrever coisas que parecem óbvias e cotidianas. Alguns momentos foram difíceis de ler, não pela escrita, mas sim pela verdade que ele escreve
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Charlinho07 30/03/2024

O amor e suas formas...
Quando se lê histórias como essa de "Amor no Tempo do Cólera", considerando os dias atuais e velocidade com a qual as pessoas se amam e se deixam de amar, me faz perguntar: o que é o amor?

Dos mais velhos, principalmente aqueles que nasceram antes dos anos 50, era comum ouvir falarem em como se apaixonaram pelas suas esposas e das dificuldades que algumas vezes precisaram enfrentar para que pudessem se casar. Embora a quantidade de histórias de amor que se ouvia, que foram felizes e duradouras tenham sido poucas, considerando o tamanho da população, ainda eram possíveis e fazendo um paralelo com os tempos atuais, me parece improvável que "loucuras de amor" sejam cometidas no bom sentido da expressão.

Amor talvez seja paciência. Seja renúncia, seja aflição. Essa história é poética, é filosófica. Os personagens não são pessoas perfeitas. Vivem as aparências, embora, às escondidas, saciem os desejos do corpo.

Enquanto lia, não sei porquê, deu-me uma sensação de novela das seis, onde as coisas são leves, apesar da realidade que as cerca, apesar do peso de não ser correspondido, mas o propósito firme e seguido "à risca" de se estar com a mulher que ama, faz parecer coisa de novela.

Essa é a segunda obra de Gabriel Garcia Marquez que leio, a primeira foi uma não ficção, e fiquei encantado com a forma realista, mas poética que os sentimentos são descritos.

Só uma ressalva que tenho, é que na grande maioria dos livros que conheço, que já li e que vejo sendo citados por aí, temos o modo de viver das elites sendo contado. Os bailes, jantares, eventos de prestígios e me deixou curioso: como os mais pobres socializavam, se organizavam e se amavam?

Um livro excepcional para quem ainda deseja manter vivo o romantismo e o amor, independente da classe, da origem, da raça, ou da idade. O amor existe em todas as formas.
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VinAcius49 25/03/2024

Sertanejo sofrência da literatura
"Seu guarda eu não sou vagabundo
Eu não sou delinquente, sou um cara carente
Eu dormi na praça pensando nela
Seu guarda seja meu amigo
Me bata, me prenda, faça tudo comigo
Mas não me deixe ficar sem ela"

Gabriel García Marquez escreveu Florentino Ariza inspirado nessa estrofe.
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Isabella1264 24/03/2024

Uma história muito envolvente! Minha terceira leitura do Gabo a talvez minha preferida. Incrível a construção dos personagens.
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Kezices 21/03/2024

Terminei "O Amor nos Tempos do Cólera" com sentimentos conflitantes. 

O livro é muito bem escrito, com uma habilidade narrativa e de construção da prosa e das personagens que só grandes autores conseguem dominar. Gostei bastante do estilo de escrita de Gabriel García Márquez (é meu primeiro contato com sua obra).

Por outro lado, há falas bem racistas das personagens (estou entendendo que é o pensamento das personagens racistas e não do autor, mas foi algo que me incomodou durante a leitura).

No livro as falhas das personagens são mostradas sem pudores e a escrita é bem envolvente. As questões sociais e históricas são muito bem descritas e apresentadas.

Acho que um dos pontos da obra é o impacto da passagem do tempo e como as pessoas lidam tanto com a ideia de si mesmo, como com a ideia que possuem de amor e com suas obsessões.
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Alina Maria 21/03/2024

"- Rico não - disse. - Sou um pobre com dinheiro, o que não é o mesmo."

Comecei em agosto de 2022 a leitura deste livro, abandonei e voltei até que fiquei determinada a terminar a leitura dele neste 2024. O meu interesse pela obra foi em parte por causa da série HIMYM.

Confesso que assim como em himym, eu preferia a Robin com o Barney do que com o Ted, prefiro a Fermina Daza com o Juvenal Urbino do que com o Florentino Ariza.

Apesar de gostar da obra pela relação da identidade latina-americana e gostaria de que fosse um dos meus livros preferidos, porém existem diversas circunstâncias que me causam incômodo e entendo que faz parte da expressão da arte sentir vários sentimentos.
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midnightrainz_ 17/03/2024

"era inevitável: o cheiro das amendoas amargas lhe lembrava sempre do destino dos amores contrariados" - é a frase que abre o livro e a que escolho pra abrir a resenha por motivos de: acho ela linda e a meu ver representa mt bem o estilo de escrita do gabo (pelo qual sou completamente apaixonado) e o espírito do livro em si.

diferente de outros romances do autor, esse é um livro bem mais "realista" vamos assim dizer - não é influenciado pelo realismo mágico. na verdade, podemos chamá-lo de um livro de romance per se. vejo que muitos discordam dessa colocação, eu mesmo tenho opiniões a respeito, por conta de certos temas abordados na história, especificamente a guerra e a peste (nesse quesito, vale apontar, o título faz uma brincadeira interessante, pois o termo "cólera" pode se referir tanto a doença, presente na obra praticamente inteira, epidemias que assolam diferentes gerações dessa cidade, quanto a ira, a violência - falando sobre a guerra). a meu ver, o que o autor quis fazer aqui é falar sobre como o amor pode florescer mesmo nos ambientes mais inóspitos.

sobre o estilo de escrita, acho bom comentar para um leitor desavisado: diálogos não existem nesse livro. o máximo que temos são falas de personagens isoladas por parágrafos de descrição - contação de história, como preferir - que não chegam a formar um diálogo, o que pode tornar a leitura cansativa para alguns. não foi o meu caso particularmente, primeiro pq já tinha experiência com "orlando" da virginia woolf que utiliza o mesmo artifício, segundo pq a escrita do gabo é muito boa - muito bonita, muito poética, mas não é uma poeticidade que te esgota, que te obriga a ler uma mesma passagem 300 vezes para entender oq ele quis dizer. acabei me acostumando com esse estilo muito rápido, meio que soa como se estivéssemos conversando com um senhor idoso que está contando uma história que ouviu de alguém em algum momento de sua juventude. mais um adendo: o livro não tem divisão de capítulo, então pra qm, como eu, não consegue parar leitura no meio de uma página: te desejo boa sorte.

existem alguns pontos desse livro que me fazem torcer um pouco o nariz, mesmo tendo amado a experiencia de leitura - como o fato do florentino ter esperado 50 anos por um amor de seus anos de juventude (até entendo a intenção do autor de falar sobre "um amor que sobrevive ao tempo" ou alguma breguisse desse tipo, mas pra mim soou mais como uma questão de orgulho ferido que de amor em si) e a própria personagem da fermina, que é bem escrotinha -, mas nada que me impeça de recomendar o livro a quem tiver interesse. LEia com calma, em doses homeopáticas, que te garanto que vá valer a pena.
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Fabricio 09/03/2024

Atualizaçao anual do skoob k
Melhor leitura de 2023. O jeito que o Garcia Marquez nos envolve deixando histórias trágicas se apresentarem com um humor e safadeza que só a gente possui. 10/10
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Iasmim.Suzana 06/03/2024

Uma doença chamada amor...
Inshort (NA MINHA OPINIÃO): é um livro que fala sobre obsessão (implícita), e em muitos momentos o gabriel mascara tão bem que tu realmente acha que é amor. Senti que o protagonismo foi todo p florentino em detrimento da fermina. E é engraçado como o personagem do florentino foi construído, pq eu literalmente conheci ele e amei, contudo no final fui odiando, pela inutilidade dele de ficar esperando. Agora vamos para a minha fav, me identifiquei de alguma forma com ela, Fermina, é uma personagem resoluta, polida, leal, orgulhosa e prática. Se casou com um homem que não amava, mas aprendeu a amar e respeitar até depois de morto. Ela teceu uma vida que achou que era correta e não se arrependeu de nada. Acho que minhas partes favoritas do livro foram as descrições de como era dinâmica entre ela e o juvenal urbino, como casal, os entedimentos e desentendimentos. É interessante ver os desencontros de vida entre os personagens. Por fim, Gabriel Garcia tem uma escrita linda e genial, que te deixa estupefata. Nunca esquecerei do meu cataclismo de amor, assim como Florentino nunca esquecerá o dele.
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Joyce654 05/03/2024

Por toda a vida?
O amor é simples.
Pode resistir à décadas e a quaisquer contratempos, para isso, basta a persistência.
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Dani 02/03/2024

Maravilhoso
Comecei a ler 100 anos de solidão pela fama, apesar de gostar achei enfadonho e acabei largando de lado.... anos depois decidi iniciar essa obra prima para dar uma segunda chance a escrita do autor que tanto admiro.
Pronto, me apaixonei.
O livro é incrível, engoli ele. Leio todos os dias antes de dormir, e no dia seguinte passava o dia todo contando as horas da hora de ler mais um capítulo.
A alma humana em sua mais pura forma, podre, solitária, invejosa, ansiosa, esperançosa, amorosa, fiel, traidora e acima de tudo, real.
Gostei tanto do livro que comprei um box do Gabo só para ter a versão física dele de capa dura e edição especial.
Agora terei que me render a 100 anos de solidão de novo....
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Livia Barini 01/03/2024

Chatérrimo
Aqui temos a história de três personagens: Firmino, Florentina e Urbino.

É uma narrativa repleta de descrições desnecessárias, com 70% das páginas tratando da vida sexual promíscua de um dos personagens, o que, por incrível que pareça, não faz diferença para a história.

Sobram páginas, abundam descrições e falta o básico: conteúdo. Detestei.

Michela Wakami 01/03/2024minha estante
Tenho trauma desse autor.????


Rogéria Martins 01/03/2024minha estante
Nunca tive vontade de ler nada dele, Lívia. Com sua resenha então, vou passar longe. Obrigada!




Aline221 29/02/2024

Um clássico
Segundo livro que leio do Gabriel García Márquez e, desta vez, um dos seus maiores clássicos da literatura.
Fermina Daza me ganhou desde o início. Suas falas e a forma como ela é são únicas.
Adorei a narrativa e como Gabriel conta a história da Fermina Daza e de Florentino Ariza ao longo dos anos. O passado e o presente. O ponto de vista de ambos os personagens.
Só não dou 5 estrelas para o livro porque nunca concordo com algumas coisas que Gabriel insere nas obras dele.
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Rê Lima 27/02/2024

Achei a forma de escrever genial, mas achei os personagens muito chatos, umas obsessões esquisitas, uns amores volúveis.
Mas quero ler outros justamente porque a escrita é fascinante e foi o que me levou a ler até o fim.
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