O Seminarista

O Seminarista Bernardo Guimarães




Resenhas - O Seminarista


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Kami 19/05/2021

O típico livro que necessita saber do contexto histórico para entender. Ele é bom mas não é maravilhoso. Percebe-se muito a crítica a igreja e a criação de Eugênio, além de passar aquele sensação ruim do preconceito que acontecia com Margarida e seus costumes.
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Vítor 30/08/2021

O Seminarista
Um romance marcante em minha vida. Digo isso pela relação do personagem principal com a minha própria experiência antes e depois de sair do seminário.

Bernardo Guimarães apresenta a realidade do povoado na época, entrelaçado com o drama vivenciado pelas personagens principais. A tensão que o autor causa faz o leitor querer saber o final do romance.
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Thatyane Jardim 16/04/2009

No inicio não dava nada pelo livro, so estava lendo por causa que era para a prova de literatura do colégio, mas ao continuar amei a historia.
O Final me deixou meia chocada, mas ainda sim o livro é bom. (odiei o final, vou adimitir)
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giu 12/04/2023

Romeu e Julieta nacional
Fui com muito preconceito por ser uma leitura obrigatória de vestibular tradicional mas, na verdade, foi uma surpresa maravilhosa, eu amei!!

Um clássico ultrarromântico do jeitinho que tem que ser: trágico e sofredor.

A história gira em torno da dualidade barroca: o amor divino e o carnal, com forte crítica ao celibato, a hipocrisia cristã e aos valores tradicionais familiares.
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Felipe 28/06/2021

Publicado em 1872, “O Seminarista” foi mais um livro publicado por Bernardo Guimarães. Sendo um dos grandes nomes do Romantismo brasileiro, o autor da obra a seguir resenhada foi o mesmo do inesquecível “A Escrava Isaura”. Um aspecto as une: enquanto em “A Escrava Isaura” vemos uma espécie de amor proibido surgida em meio às amarras da escravidão no Brasil, em “O Seminarista” o vemos florescer diante de um autoritarismo proveniente da família e de uma grande influência exercida pelas instituições religiosas do país.

O livro tem no seu primeiro capítulo um diálogo entre Eugênio e Margarida no qual o garoto avisa sobre o seu destino de ser seminarista para, futuramente, se tornar um padre. O aviso foi dado com grande pesar pela parte de Eugênio, mas o capítulo não fornece explicações a respeito. Nos capítulos seguintes, o autor explica essa questão.

Eugênio tinha o capitão Francisco Antunes como pai. Portador de grandes posses de terras, mas não de escravos, o fazendeiro concedia moradia a vários agregados em sua fazenda. Entre eles, estavam Umbelina e a sua filha Margarida. Bernardo Guimarães narrou a vida de Umbelina antes de chegar à fazendo com um grande sentimentalismo, mas sem faltar com a verdade.

Ela chegou à fazenda após o falecimento, nas guerras do Rio Grande do Sul, de seu marido, um alferes de cavalaria. Umbelina e sua filha ficaram em uma preocupante situação de indigência, e Francisco Antunes, que era amigo do alferes e tinha Margarida como afilhada, concedeu abrigo à viúva e sua filha.

Para Eugênio, a chegada de Umbelina ao lar foi um presente. Margarida acabou se tornando uma grande companheira de infância. Menina encantadora, ela acabou sendo tratada pelos pais de Eugênio como uma filha. Durante a sua infância, Margarida passou boa parte do tempo na casa de Francisco Antunes.

Era uma companheira inseparável de Eugênio. Apesar de inseparável, ela não formava com Eugênio um casal. Em alguns momentos da história, parecia que ele gostava mais de Margarida que dos seus pais. Durante a sua infância, eles percebiam que Eugênio possuía uma boa índole e uma ótima inteligência, atributos que os faziam pensar que ele possuía grande vocação para se tornar padre.

Contudo, Eugênio custou a aceitar a ideia de se separar de Margarida. Após ser encaminhado ao seminário de Congonhas do Campo, Bernardo Guimarães explora as repercussões psicológicas que isso acarretou ao protagonista da história. E, acreditem, o sofrimento de Eugênio não foi suportável.

Para muitos críticos literários e escritores contemporâneos de Bernardo Guimarães ou aqueles que o sucederam, o estilo de sua escrita deixa muito a desejar. Há um consenso entre eles sobre o caráter descritivo de sua linguagem. E em “O Seminarista” isso foi bastante perceptível a mim, que encontrei alguns capítulos inteiros contendo somente descrições de ambientes.

Contudo, é indescritível o modo como a escrita do autor me agradou nesse livro. A linguagem por ele empregada foi bastante simples sem comprometer a sua elegância, diferente da de muitos autores que o criticaram. Esse fator, aliado ao sentimentalismo construído por meio dessa linguagem explicam por que essa obra requer tão pouco tempo para ser lida e, apesar não possuir um enredo de grande complexidade, ele não deixa de atingir um patamar de excelência para os meus parâmetros.

Com a chegada de Eugênio ao seminário, Bernardo Guimarães nos conta sobre o quão pungente foi o sofrimento decorrente da separação entre Margarida e o rapaz de então 13 anos. Ele nos apresenta o novo ambiente no qual Eugênio conviveria, além de mostrar como seria a nova rotina do protagonista. Tal como os seus pais previam, Eugênio mostrou grande inclinação para a vida espiritual.

Contudo, a falta que ele nutria por Margarida atingia-lhe em cheio e isso o fazia querer abandonar o seminário para viver a sua vida com a filha de Umbelina. Seus pais certamente não tolerariam isso. Tanto foi assim que, apesar dessa história ser contada sob a perspectiva de Eugênio, ele fica sabendo que o convívio da sua família com Umbelina e Margarida foi reduzido apesar de há não muito tempo Margarida vinha sendo tratada como uma filha pelos pais de Eugênio.

Conclua a leitura da resenha no blog. Caso tenha gostado, siga o perfil @literaturaemanalise no blog e fique por dentro das novidades.

site: https://literaturaeanalise.blogspot.com/2021/06/resenha-o-seminarista-bernardo-guimaraes.html
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Duda 27/03/2021

O Seminarista
confesso que só li esse livro por causa da escola, o livro eh bonzinho até, mas não leria de novo.
tem alguns personagens que se eu pudesse eu iria tacar um tijolo neles, um exemplo é a margarida.
Não eh um livro que eu indico muito não
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Luana 03/08/2023

O padre que não queria ser padre
Li esse livro por causa do colégio, mas despertou um interesse genuíno em mim, me cativando a saber o que aconteceria com os personagens.
Dessa forma, não achei uma história ruim, é até boa. O que atrapalha mesmo é a gramática, por se tratar de um livro antigo, a linguagem é bem complexa e se quiser entender cada palavra, vai precisar deixar um dicionário do lado.
A ideia principal, o foco no "romance" dos protagonistas e a mensagem (que, por sinal, é bem atual) por trás de tudo é ótima. O autor gosta de detalhar cada mínimo detalhe minuciosamente, e isso não me agrada muito.
O final me quebrou de uma forma que eu não imaginava (Guimarães Rosa, por que você fez isso?!). E as últimas páginas são emocionantes, todo o clima e tensão aqui foram cirúrgicos.
Precisa de paciência pra ler, mas se você estiver disposto, acredito que valerá a pena.
Um beijo, amigos! ?
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Guilherme 08/03/2022

Gostei mtt da leitura. Rapida e fluíu muito bem. Um final em aberto e um tanto a desejar. Gostaria de ver eles dois juntos, mas gostei dele se revoltando nos ultimos minutos. Enfim, nota 4
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@monicadoceu_ 19/09/2020

Raso romance rural do Brasil do sec XIX
O livro é útil para quem, como eu, quiser voltar lá nos clássicos da época da escola. Além disso, o livro é um termômetro (raso) de como era a vida e os costumes do Brasil rural do século XIX.

Por outro lado, a linguagem é rebuscada, e tem trechos que é melhor fazer uma leitura dinâmica porque senão fica muito enfadonho.

O livro também é muito autocentrado no ponto de vista do Eugênio, e nos ideais de "mulher faceira e virginal" e "mancebo ingênuo e bem educado" da sociedade da época.

Ponto positivo para as críticas do autor ao regime monástico (da época), com relação aos jovens que seguem no caminho sacerdotal mais pelo desejo da família em ter esse status do que pela vocação do indivíduo em si.
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Lari 23/09/2021

Me emocinei até demais
É um livro que surpreende, rápida a leitura e leve, a história prende o leitor, terminei em um piscar de olhos!
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Kami 13/09/2020

Final surpreendente e trágico esperava poder ve-los juntos, mas eu nunca imaginaria o que aconteceria, poderia tranquilamente ter uma continuação.
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spoiler visualizar
emily 10/05/2021minha estante
Um fato curioso sobre esse livro é que tem gente que diz que ele foi inspirado em um livro português chamado "Eurico, o presbítero", no qual era o oposto: ele morria e ela enlouquecia. Beem original hahdhahdhas


g i g i 11/05/2021minha estante
Meu Deus, não sabia disso kkkkkkkk




Lucas 24/12/2020

Uma aguda crítica ao celibato
O autor narra um romance em que mostra como o autoritarismo familiar, o patriarcalismo, mas sobretudo, o celibato, são práticas que deformam o ser humano - e, no caso do celibato, atrofiam o homem enquanto ser que possui pulsões, mas que deve reprimi-las, seguindo os dogmas do Catolicismo.

É uma história que nos faz refletir sobre como o autoritarismo está presente desde o seio familiar até chegar em outros âmbitos da sociedade, afetando profundamente o psicológico do indivíduo.
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Soos 22/09/2022

Impressionante!!
Este livro me impressionou de uma maneira boa. Não esperava um final como o dele. E mesmo sendo um livro relativamente antigo e com palavras que ficaram antiquadas com o tempo, a história é atemporal e que atingi o leitor a continuar ler sem parar.
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