K.

K. Bernardo Kucinski
Bernardo Kucinski




Resenhas - K.


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Bielzin 16/12/2022

Destrutivo
Você ler e toda a atmosfera, a construção, a manipulação, o desespero...todo vai escalando até você não notar que ela não voltará, que K. Luta uma batalha maior do que ele esperava lutar, mas tão devastadora que só terá frutos anos depois, mesmo que isso seja apenas para a memória dele da lembrança do que foi e era sua filha.

K., que livro! Pesado, triste, precisamente certeiro em como foi o passado do Brasil, um passado que ainda marca atualmente. Admito que K. está na lista dos melhores livros que já li esse ano.

Um livro que deveria ser preciso de todos lerem, curtinho, mas gigantesco.
Se possível, recomendo para ontem a leitura desse livro. Sim, no passado. Para entender esse futuro-presente.
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Mayara 16/12/2022

Todos brasileiros deveriam ler
É um livro nacional não muito falado, o que é uma pena, pois é muito bem escrito e sensível e ao mesmo tempo um soco no estômago a cada capítulo.

O escritor conta sobre o desaparecimento de sua irmã, durante a ditadura, através do ponto de vista de seu pai. E essa autoficção te suga pra dentro da história de uma maneira difícil de explicar.

Ao terminar de ler o livro, o sentimento é de indignação, pois continuamos sem saber tudo o que ocorreu durante a ditadura militar brasileira, assim como muitos continuam a nega-la.
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Bê. 11/12/2022

Retrato de uma das maiores vergonhas da história brasileira
Essa foi uma experiência literária muito difícil de concluir. É muito comum ouvir sobre os horrores que foram institucionalizados durante a ditadura militar, aprendemos sobre isso na escola, vemos algumas discussões sobre a lei de anistia, sobre comissão da verdade, e isso nos desperta certa indignação, mas ao mesmo, para maioria da população parece algo tão distante da realidade.
Essa é uma obra dura, mas cercada de sensibilidade. Dura, porque nos convida a mergulhar nas angústias das vítimas da ditaduras e de seus familiares. Sensível, porque vai além do esperado, não é só uma busca por desaparecidos, são relações interpessoais complexas, com marcas de vivências únicas mas também idênticas a tantas que vivemos ou observamos acontecendo no nosso universo.
Quando o mal em sua forma mais crua é institucionalizado, tornado ?legal? para fins políticos, desce-se a outro nível de desumanização, porque deixa de ser algo individual. Desumanização coletiva, patenteada pelo estado, que apaga seus cidadãos, sem ao menos deixarem corpos para se enterrar. Nada. Não há registro de prisão, indicação do crime cometido, pena aplicada, ou como se deu a morte ou o desaparecimento, só há o nada.
Em dias como os de hoje, quando vemos o clamor de parte de uma população para a volta desses tempos absurdos, esse livro é um tapa na cara necessário. Não apenas pra conscientização sobre o quanto é doentio o que essa parcela de gente esta buscando, mas também para nós despertar para a necessidade de finalmente retiramos as vendas que escondem todos os crimes cometidos pelo estado pela época, para honrar as vítimas e seus familiares com o mínimo do mínimo: a verdade.
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comprido 07/12/2022

Amei
Adorei, um mergulho profundo numa época tão sombria como foi ditadura civil militar, no Brasil, eu realmente me sentir dentro ambiente histórico, e uma historia de reflexão, para que isso não aconteça novamente, obvio e que por mais que não seja real a historia, os acontecimentos foram reais, existiu muitos pais como K procurando seus filhos , até hoje, recomendo simmm a leitura.
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Danielle 07/12/2022

?Tudo neste livro é invenção, mas quase tudo aconteceu?
Gostei muito. Sensível na forma que K conta a história e ao mesmo tempo impactante. Um período triste de nossa história
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Mari 28/11/2022

Sempre lembrar para nunca esquecer e repetir
Que livro maravilhoso, que primor de escrita! Kucinski mescla diversos gêneros literários nos capítulos dessa obra, relatando, em 3a pessoa, a busca do pai por sua filha (irmã do autor), desaparecida durante a ditadura militar.
Com elementos narrativos que não ignoram a judaicidade do protagonista, e sim a colocam em posição de destaque, através dos sentimentos de culpa que contaminam esse pai, envolto em um enredo de tramas, maldades, desprezo e escárnio cometidos por um governo autocrata.
Livro muito necessário, ainda mais nesse atual momento histórico de pedidos de ?intervenção militar?. Sugestão: façam como eu e vejam (antes, durante ou depois da leitura) o filme Argentina, 1985.
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Maria.Neves 22/11/2022

Eu era bem criança naquela época, mas me lembro bem do clima, dos olhares e das conversas lá em casa. As crianças eram postas para fora quando algumas visitas chegavam e os adultos sérios conversavam.
Agente ia pra escola e brincava na rua. Coisa que as crianças de hoje nem sabem o que é.
Agente não entendia, me as sabíamos que a coisa não estava boa.
Tínhamos um cabeçalho no caderno todos os dias. Data e o nome do presidente
Minha infância e adolescência foi assim.
O livro me trouxe várias lembranças!
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lulu191 19/11/2022

"tudo neste livro é invenção, mas quase tudo aconteceu"
esse livro é impactante. dolorido. os relatos de um pai a procura da filha, desaparecida na ditadura militar. mesmo assim, é extremamente necessário. é um daqueles que muda a visão que voce tem de mundo.
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Talita Teles 15/11/2022

A leitura flui tranquilamente, tem uma escrita muito fácil, acho que foi necessário ser assim para o tanto de detalhes descritos. Quanta tristeza e revolta a cada capítulo?
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ekundera 10/11/2022

?Foram perguntar aos bandidos se eles eram bandidos?
Em um relato cheio de angústia e dor pelo desaparecimento da filha durante a ditadura, um pai busca respostas sobre o seu paradeiro. A partir de diversas vozes narrativas sendo intercaladas, o livro mostra um pouco de momentos da repressão do período, além de situações testemunhadas de violência praticada pelas instituições. É de arrepiar o comportamento passivo de alguns para passarem ilesos, e ainda pior as acusações infundadas feitas contra pessoas injustamente. Não é uma leitura somente para passar o tempo, mas necessária para manter viva a memória de um período que não deve ser vivido novamente.
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Andrea 09/11/2022

Leitura necessária
Eu começo esta resenha dizendo que K. é um livro bastante indicado para quem não viveu os anos de ditadura no Brasil ou que conseguiu viver durante aquele período em uma bolha. Não que ele traga a história completa de anos tão vergonhosos da nossa história, mas é uma mistura de ficção e fatos reais que podem estimular a buscar por mais informações e entender o motivo pelo qual este tipo de regime nunca deveria ser aceito.

O escritor Bernardo Kucinski nos apresenta diferentes personagens para contar nesta auto ficção o desaparecimento de sua irmã Ana Rosa Kucinski em abril de 1974. Neste período o autor estava na Inglaterra, então quem percorre a busca pela filha desaparecida é o pai, que mescla a dura realidade de não saber o paradeiro de uma pessoa amada com as próprias lembranças.

É uma escrita que nos faz repetir expressões como Porque isso aconteceu? Como isso foi permitido? Onde está a humanidade desta gente? O que passa na cabeça alguém querer isso de volta? Qual o motivo de manter essa tortura psicológica mesmo passado décadas dos acontecimentos?

Não é à toa que o livro foi um dos finalistas dos prêmios São Paulo de Literatura e Oceanos.

Resenha completa no blog: http://literamandoliteraturando.blogspot.com/2022/10/k.html?m=0
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Marina.Bosso 03/11/2022

Impactante
O livro é uma autoficção que relata a história de um pai em busca da sua filha que foi uma desaparecida política na época da Ditadura militar no Brasil.
Apesar de ser uma autoficção a descrição da barbárie dessa época sombria não é nada fictícia (infelizmente). A história é baseada em fatos reais e tem o intuito de Re-clamar e não deixar esquecer o que foi esse período político no país. O livro é muito bem escrito, muito bem descrito e a narrativa é muito envolvente. Um livro muito importante e que deveria ter sido lido pelos eleitores do B*olsonada, quem sabe não estaria passando vergonha pedindo intervenção militar.
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Dayane.Farinacio 13/10/2022

É de sentir raiva e dor
K. é daquelas histórias que ficam com você por muitos dias. Mesmo depois de terminar de ler, os personagens e as situações voltam à mente toda hora. Do mesmo jeito que a revolta, a dor e a inconformidade. Porque, afinal de contas, como pode um Estado proporcionar esse tipo de horror, de forma não natural e tão impune? Como pode causar dor a tantas famílias? Como pode justificar seus atos em uma ideologia e nenhuma materialidade? E como pode um pai sentir isso sem enlouquecer? De onde tira forças pra lutar? E você não percebe ódio nele, só obstinação.
É uma história que dialoga com o profundo da nossa humanidade, remexe na complexidade dos nossos sentimentos. Difícil até explicar.
Também é um livro que se beneficiaria muito de mais páginas. Você sente falta de saber mais sobre alguns personagens, sendo eles totalmente fictícios ou não. Como a história não é linear e mistura formatos, em alguns momentos é necessário um pouco mais de tempo pra se ambientar. E só por esses dois motivos esse livro não foi uma leitura 5 estrelas.
Mas é fundamental para nos lembrar que temos memória, que não podemos esquecer, nem minimizar, e que precisamos canalizar a raiva do jeito certo para a ação.
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