A náusea

A náusea Jean-Paul Sartre




Resenhas - A Náusea


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Cris Paiva 10/03/2010

Tédio, teu nome é Sartre!
Oh livrinho tedioso!
O personagem principal do livro é um saco! Mas tudo bem eu entendo, afinal ele viveu numa época onde não existia o Prozac e outras maravilhas modernas. O fulano vive numa depressão lascada, sem amigos, e sem nada o que fazer.

A alegria da vida dele é observar o banco da praça e como se formam as poças de agua embaixo do copo de cerveja... Alguem dá uma navalha pra ele cometer suicídio, por favor!!!!
Cristine 10/03/2010minha estante
vc queria o que de um livro chamado A Náusea?!!!

kkkkkkk


Ana Lidia 11/03/2010minha estante
Não, esse nome é o fim...


Cris Paiva 09/01/2014minha estante
Acho, sinceramente que o mal desse povo é a falta de uma pia cheia de louça suja...


Juliano 05/02/2017minha estante
Lamentável sua resenha...


Aline 10/04/2017minha estante
Se chama filosofia, moça. Questionar-se sobre a essência da vida é o que difere os homens dos animais, por mais deprimente que pareça. Também não me identifico muito com a vertente de Sartre, mas sua resenha pegou mal. Faltou sensibilidade e empatia.




Mari 09/01/2010

A Náusea - Sartre
Romance de 1938, narrado em 1ª pessoa e em forma de diário, trata-se de um prelúdio do Existencialismo, que teria em Sartre (com sua obra-marco O Ser e o Nada, publicada em 1943) seu maior expoente.

A história passa-se na França e tem como narrador-personagem Antoine Roquentin, um historiador letrado e viajado, que se instala na cidade de Bouville para escrever a biografia do Sr. de Rollebon, figura pitoresca que vivera na cidade durante o século XVIII. Roquentin se decepciona não só com a biografia em que está trabalhando, mas com a sociedade e as condições humanas, sendo acometido por uma estranha sensação de aversão a existência - eis a Náusea. Essa terrível Náusea da própria existência torna a vida cada vez mais insuportável para Roquentin.

"As coisas não vão bem! Absolutamente não vão bem: estou com ela, com a sujeira, com a Náusea. E dessa vez é diferente: ela veio num café. Até agora os cafés eram meu único refúgio, porque estão sempre cheios de gente e são bem iluminados: já não haverá nem isso; quando me sentir encurralado, em meu quarto, já não saberei onde ir."

As personagens mais interessantes que passam pela trama são o "Autodidata" e Andy. As cenas com essas personagens, repletas de discussões de grande profundidade intelectual, juntamente aos devaneios constantemente narrados por Roquentin, formam o valor do romance.

"Autodidata" é um funcionário da biblioteca municipal, que se propôs a instruir-se sozinho, pretendendo ler toda a biblioteca. É um personagem humanista e socialista, contraponto claro a Roquentin, niilista e profundamente desacreditado. Roquentin acredita que o "Autodidata" não está preparado para lidar com suas idéias e com o problema da existência.

Anny é um antigo amor de Roquentin, por quem ele ainda nutria certos sentimentos e que reencontra no decorrer da história; porém, vendo-a tão diferente e desesperançada, não encontra o conforto que esperava, e eles, claramente, se perdem para todo o sempre. Ele fica muito abalado ao perceber que já não havia sentimento algum entre eles, exceto repugnância - repugnância de existir, repugnância de que outros existam, a repugnância que existe em tudo que não tem sentido. Anny é uma personagem particularmente interessante pela sua idéia da vida como interpretação: ela acredita que ocorram situações privilegiadas, que podem, através dos artifícios corretos, transformar-se em momentos perfeitos. Roquentin nunca foi capaz de fazer isso com ela, eis sua desilusão com seu próprio ideal de existência.

Após o episódio do encontro com Anny, Roquentin deixa definitivamente Bouville e muda-se para Paris. Aos 30 anos, vê-se um homem sem perspectivas, perseguido pela Náusea da existência, sem tampouco desejar morrer - "já há coisas demais sem isso."

Romance pesado e truncado, mas essencial para entrar no pensamento desenvolvido pelo Existencialismo, tão presente na nossa sociedade contemporânea.

Recomendo, além da leitura integral da obra, um passeio por http://www.mundodosfilosofos.com.br/analise-obra-a-nausea-jean-paul-sartre.htm, que contém uma análise mais aprofundada e filosófica da obra.
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Priscila S G 26/04/2009

É necessária uma certa força de vontade para avançar na leitura deste livro. Porém, esta empreitada é menos cansativa quando o leitor já sentiu aquilo que o personagem chama de "a náusea" e eu chamo de angústia. Encontrei em Antoine de Roquentin (e em Sartre) uma espécie de companheiro, alguém que também sente a angústia/náusea, enfim, é ótimo não estar sozinha.
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