A náusea

A náusea Jean-Paul Sartre




Resenhas - A Náusea


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Roarezito 03/02/2023

Quando se vive, nada acontece
A história centraliza-se em torno de um personagem que experimenta uma sensação constante de vazio e desespero, e a jornada que ele embarca para compreender e lidar com suas emoções
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gabrieus 24/01/2023

Some of These Days...
No primeiro romance que obteve sucesso na crítica literária, A Náusea, Sartre usa personagens estereotipados, cenas teatrais e um protagonista entrando numa crise existencial no meio de seu trabalho de historiador para tratar de temas como gratuidade e contigência existencial. Não é um livro fácil de se ler: às vezes senti a náusea tomando conta de mim, senti desconforto e evitei o livro; mas em determinado momento me peguei totalmente envolvido, navegando nessa superfície, enjoado como Roquetin. Sartre, muito tempo depois, disse que mudaria o final desse livro - que é bem esperançoso. Seria um anticlímax lindo um épilogo dele logo após o final desse romance - como Proust fez no capítulo seguinte ao Um Amor de Swann. Mesmo assim saí cheio de esperança... não por acreditar em alguma ilusão que a arte pode me salvar, mas pelo desejo de sentir novamente, mais e mais vezes, o que o Antoine sentiu ouvindo Some Of These Days.
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Vinicius 14/01/2023

O existencialismo e o caráter randômico da existência
Sendo uma obra que se expressa em forma de diário, conhecemos o personagem de acordo com o que ele permite ser conhecido. Nesse livro, conhecer o personagem é também sentir o que ele sente: náusea.

O livro expressa os ideais existencialistas do pré segunda guerra mundial que acentuam esse caráter absurdo e aleatório da existência. Em partes, Sartre coloca a existência como algo que se impõe diante do homem e das coisas que o rodeiam e que é impossível de se eximir, por consequência, os homens devem se responsabilizar por ela.

O livro começa a ficar bem pesado no final e os dias se alongam de acordo com que o personagem sente a náusea e tenta compreende-la. Apesar de denso, dei algumas gargalhadas e fiquei em choque em vários momentos, recomendo pra quem curte uma leitura reflexiva que exige do leitor mais do que a maioria das obras exige.


Obs: demorei um tempinho pra ler justamente pq surtei junto com o personagem.
Naiele.Lopes 14/01/2023minha estante
hot




May 11/01/2023

Cogito ergo sum (nunc iusta)
A obra é sobre o cotidiano subjetivo de um homem solitário com diversas reflexões acerca da vida individual e social, sendo feita a interação entre si, outros e coisas.
O protagonista na maioria do tempo não se sente pertencente, aceita-se ser só como condição humana e muitas vezes com um sentimento inerente a personalidade de incompreendido e autêntico perante terceiros.
Além disso, trata-se de um livro do qual há um ser consciente de sua existência no aqui e agora ? o passado não existe porque já foi, podendo ser modificado, excluído e perdido para sempre; portanto, só existe o que é. E quando é, é no presente.
A náusea seria o incômodo sobre tantos questionamentos vinculados a sensações afirmativas/negativas sobre o que é existir.
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Rodolfo 10/01/2023

Não há começo, meio e fim, assim como a existência.
É importante que se diga: esse é um livro de filosofia, de introdução a um pensamento filosófico, travestido de literatura. Se você não se interessa por isso ou pelo existencialismo sartreano, sugiro que não perca seu tempo lendo-o ou, principalmente, escrevendo resenhas questionáveis neste espaço.

A obra apresenta, de modo geral, A Náusea, ou seja, a inquietude do ser diante da gratuidade existencial. Acontece que na filosofia de Sartre, ao contrário do que dizia Descartes, a existência precede a essência. Desse modo, não há sentido na vida, tudo é um vazio, e o ser é que preenche esse vazio com suas escolhas. Estamos condenados a sermos livres e dar sentido, assim, para a nossa existência.

E o personagem principal da obra passa por essa inquietação sem ser um sujeito devidamente ativo, mas passivo diante de todas essas questões. Ele percebe, com o tempo, que A Náusea não é uma doença ou algo que o aflige, mas ele próprio. É isso é formidável.

Trata-se de uma obra-prima que nos dá uma ideia do que é o pensamento de um dos maiores filósofos de todos os tempos. Não é uma história de começo, meio e fim. E como poderia ser, se a própria vida também não é assim?
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Jaque 31/12/2022

A Náusea me nauseou do início ao fim
Leitura arrastada, densa e sem grandes rompantes, perdão do trocadilho mas me senti nauseada ao ler em doses homeopáticas essa obra.

Infelizmente não me conectei com o personagem principal o que fez com que eu não me envolvesse com a trama da história que por si só já é confusa.

Talvez eu não tivesse no melhor momento para ler essa obra, mas o fato é que não gostei, pude tirar muito pouco proveito e quase nenhum apresso.

Aparentemente talvez o livro comece a mostrar indícios bons do meio para o final.

A existência é um absurdo que não se pode explicar.
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Nandinho 19/12/2022

Bleh
Angústia foi um livro angustiante, mas não é por isso que foi ruim. Já esse aí além de tedioso, a náusea mesmo é de tão parado e da mesmice do personagem.
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Nah 29/11/2022

"i am alone in the midst of these happy, reasonable voices. all these creatures spend their time explaining, realizing happily that they agree with each other. in heaven?s name, why is it so important to think the same things all together"
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Rogerio.Flores 19/11/2022

Náusea é o melhor titulo
Decepcionante.
Sartre, através de sua personagem Roquetin, busca fazer uma crítica profunda à sociedade e estilo de.vida europeu na primeira metade do século XX. Com ênfase no existencialismo e se utilizando de uma linguagem de revelação psicológica pelo ponto de vista da personagem, Sartre projeta frustrações e despeja criticas amargas ao sentido da vida. Além de não agregar nada de positivo, acaba por revelar profundas deformações de caráter, com pesadas cargas de melancolia e ressentimento. O retrato de um revolucionário que não sabe para onde vai e arrasta consigo seus leitores, buscando o fundo do poço em uma tentativa de lá encontrar a luz. Se busca reflexões que nada construem e acredita que nada faz sentido, aqui está uma boa companhia para a melancolia. Definitivamente, não recomendo.
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Marielly30 13/11/2022

"Nada mudou e no entanto tudo existe de uma outra maneira."
Reflexivo ao extremo, recheado de crises existenciais(inclusive, saí com uma), personagens reais, uma história realista. A narrativa é claramente monótona e cansativa de ler, mas pelas boas reflexões vale à pena.
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ste 30/10/2022

terminei essa leitura faz uns meses mas esqueci de atualizar como sempre faço
foi bom porque esses dias eu vi um filme que me lembra muito todo esse livro e as reflexões/emoções abordadas por ele (que é o fogo fatuo de 1963)
de qualquer forma, um bom livro!
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Neilson.Medeiros 18/10/2022

Eu não sei como aconteceu exatamente o percurso, mas depois de ouvir um podcast sobre O recado do morro, fui levado a essa obra. Roquentin talvez seja categórico ao dizer que não há sentido nenhum nisso. Tudo foi obra do acaso. A história é interessante para compreender essa noção de existencialismo de Sartre, compreender a dimensão da contingência. Há trechos muito bons, como a conversa entre Roquentin e o Autodidata assim como o reencontro com Annie. Por outro lado, algumas partes ficaram arrastadas demais?
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Lorena 11/10/2022

Vale a pena ler
O livro é, em algumas partes, monótono mas é muito bem escrito, poético até. Creio que por isso não larguei, me arrepiei com muitas das reflexões do Roquentin. Realmente me tocou. Gostei.
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leiturasdaursula 22/09/2022

Imersivo e diferente
Jean-Paul Sartre traz nessa obra de ficção grandes reflexões filosóficas sobre o Individualismo e o Humanismo. Eu amei essa leitura. Li esse livro em uma Leitura Conjunta organizada pela Adriana do Redatora de Merda. Participo de muitas leituras conjuntas, mas essa teve um diferencial por conta dos PodCaos (áudios gravados pela Adriane) e de todas as contribuições dos participantes. Marquei o livro todo! Desde que li O mundo de Sofia em maio estou querendo consumir mais livros de teor filosófico e entrei de cabeça nesta leitura.

Antoine Roquentin é um historiador de 30 anos que está escrevendo uma biografia do Sr Rollebon, vivendo em Bouville. Porém, ao longo dos dias, ele começa a sentir um desconforto constante que não sabe explicar. O livro é escrito como um diário, onde alguns dias estão inacabados o que faz parecer que o diário é real, que Roquentin é uma pessoa real e não o personagem deste livro.

Eu senti muito desconforto nos episódios de "náusea" do Rouquinho (ele foi apelidado assim pelo grupo). Outra coisa que senti foi sobre o final, parece que estava me afogando em tantos pensamentos que, de repente, me vi emergindo e eu gostei disso. Rouquinho vai conhecer e interagir com outros personagens e essas interações são muito interessantes. A música que o traz conforto neste livro mostra que o autor vê nas artes uma forma de salvação. O final traz fôlego novo e já quero ler outros livros do autor.
Alê | @alexandrejjr 23/09/2022minha estante
Que apelido maravilhoso deram ao personagem principal. ??


@beonquita 30/09/2022minha estante
que legal participar de leituras conjuntas assim, ameiiii




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