A montanha mágica

A montanha mágica Thomas Mann




Resenhas - A Montanha Mágica


325 encontrados | exibindo 151 a 166
11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 |


Felipe Augusto 04/03/2021

Ótimo livro
Primeira obra que leio do Thomas Mann e não podia ter sido melhor, a construção dos personagens, os diálogos detalhados e contextos políticos e históricos tornam a historia muita bem construída. É um livro complexo tem muito embates filosóficos que podem desanimar o leitor e preciso voltar em alguns trechos.
Mas não desista de ler esta obra é muito boa e nós traz a pensar em vários aspectos da vida e da morte, amizades e amores.
comentários(0)comente



Clara 17/04/2021

O tempo
Eu pretendia terminar esta leitura em um mês, mas tal qual, Hans Castorp, minha estadia foi mais longa, exatos três meses.
A leitura por vezes é massante e desgastante, capítulos de 1h40 falando somente da anatomia da pele (é a morte para mim), no mais o narrador é muito bom, acho que é uma das jogadas do Mann, o narrador conversando com o leitor.
Mas é uma leitura "gostosa", recomendo que leia em conjunto com outra, ela sozinha desgasta demais.
Viviane Stenzel 17/04/2021minha estante
Adorei a analogia com o tempo na montanha e p tempo na leitura do livro.


Clara 17/04/2021minha estante
Mulher, vi que você leu também. Quanto tempo levou ??? Eu achei massante demais, mas o final valeu a pena. E madame Chauchat é tudo em minha vida.


Viviane Stenzel 17/04/2021minha estante
Eu demorei uns seis meses, mas isso pq eu comecei a ler e parei na página 400. Só voltei agora em março e terminei em abril.




Andrea 11/09/2021

O tempo é o elemento principal!
Nunca fiz tanta marcação em um livro! E devo dizer que muitas vezes voltei para absorver melhor o que havia marcado... Que narrativa maravilhosa! Cansativo, muitas vezes, mas conseguiu me transportar para aquele ambiente de forma que até frio eu senti... É um livro cheio de reflexões e filosofias, mas, não é difícil de ser lido! Eu me encantei especialmente com Settembrini, e gostei muito de ver a vida pela vida de Hans Castorp! Enfim, valeram a pena os quase 60 dias que levei para subir A Montanha Mágica, apreciá-la e descer...
comentários(0)comente



Marcos606 07/09/2023

Hans Castorp, um jovem engenheiro alemão, vai visitar um primo num sanatório de tuberculose nas montanhas de Davos, na Suíça. Embora Castorp pretenda ficar apenas algumas semanas, ele descobre que tem sintomas da doença e permanece no sanatório por sete anos, até a eclosão da Primeira Guerra Mundial. Com temas como doença, introspecção e morte, através da conversa com outros pacientes, ele gradualmente toma consciência e absorve as ideias políticas, culturais e científicas predominantes da Europa do século XX. O sanatório passa a ser o reflexo espiritual das possibilidades e perigos do mundo real, longe da montanha mágica. O tratamento dado por Mann aos sentimentos de Castorp sobre a tuberculose é uma das principais referências em A doença como metáfora (1977), da escritora americana Susan Sontag.
comentários(0)comente



Adalgiane 19/05/2021

Muito interessante e profundo!! Nos faz refletir muito a respeito da vida!! Recomendo para quem gosta também de filosofia. Livro inteiramente filosófico.
Rafael Bezerra 19/05/2021minha estante
As brigas filosóficas entre Settembrini e Naphta são tão acalorada que acaba em tragédia...




Carol 25/05/2021

Escalando uma montanha
Foi a impressão que tive lendo esse livro, que eu escalava a Montanha, pois é uma narrativa muito longa e muito densa, então de fato leva muito tempo e a gente sente o progresso. Me comprometi a ler 5% a cada dia de leitura, às vezes parecia que não chegava nunca e outras vezes eu nem percebia que já tinha alcançado. No geral é um livro muito bom, com uma ótima história e personagens incríveis. Mas tem algumas partes arrastadas, principalmente as que narram discussões e divagações de caráter filosófico. São interessantes, mas exigem bastante do cérebro e por isso cansam mais do que a narrativa ficcional. De qualquer forma fico feliz de ter conquistado esse clássico tão famoso e agora conhecer a história de Hans Castorp.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Bruna 27/06/2021

O tempo e a vida na Montanha Mágica
Thomas Mann nos apresenta diversos personagens e as peculiaridades da vida de Hans Castorp no Sanatório Internacional de Berghof na Suíça. A princípio vai para visitar seu primo, porém com o passar do tempo os motivos mudam.

Há grande descrição de detalhes dos ambientes, das paisagens, do clima, das pessoas e das conversas em cada página. Algumas páginas possuem uma leitura fluída e outras exige muita concentração. Há predominância em assuntos filosóficos e a todo momento é mencionado o significado do tempo para quem está nessa montanha.

Há uma grande pluralidade neste Sanatório de culturas, nacionalidade, idiomas e crenças tendo em comum apenas a enfermidade que todos são cometidos, a tuberculose.

Minha opinião é que a obra é riquíssima e exige do leitor atenção. Não é uma leitura fácil. Caso esteja iniciando nesse universo da leitura, aguarde mais um pouco para inicia-la, assim poderá aproveitar e imergir nessa montanha onde o tempo é outro.
comentários(0)comente



Ale Giannini 30/06/2021

Ler para conhecer
Um dos romances mais influentes da literatura mundial do século XX, foi importante para a conquista do Prêmio Nobel de Literatura em 1929 por Mann. É um exemplo clássico da literatura que os alemães classificam como Bildungsroman - escrita detalhada do desenvolvimento físico, moral, psicológico, social de uma personagem, da infância à maioridade.

Mann começou a escrever A Montanha Mágica em 1912 vindo a concluir somente em
1924, ano em que foi publicado. Durante esse período sua mulher Khatarina Mann foi internada em um sanatório em Davos, na Suíça, para tratar de uma tuberculose.

O livro conta a história do jovem Hans Castorp que viaja aos Alpes para visitar um primo doente e tratar de uma pequena anemia, quando descobre também estar doente de tuberculose.

O tratamento vai adiando seu retorno à planície (que entendemos se tratar da vida habitual), oferecendo tempo para que ele conheça mais sobre política, arte, literatura, religião e filosofia.

Consequentemente Hans acaba amadurecendo como homem e no modo de se relacionar com a sociedade e com as pessoas com quem convive.

Especialistas e estudiosos entendem que o ritmo lento com que Mann desenvolve a história - os primeiros cinco capítulos, quase duzentas páginas, formam o relato de apenas um dia no sanatório - é intencional, para trazer a monotonia do tratamento nos Alpes.

Se essa era a intenção, então podemos concluir que o autor conseguiu seu intento.

Há interessantes debates principalmente filosóficos e religiosos, mas o nível de detalhamento das reflexões torna a leitura cansativa.
comentários(0)comente



Liduina 01/07/2021

Subi a montanha, permaneci por 8 semanas. Foi uma estadia maravilhosa, de muito aprendizado. Mas, acredito que mais cedo ou mais tarde terei que voltar lá. Ainda preciso continuar o tratamento. Preciso entender melhor algumas coisas que não consegui compreender agora. Amei.
comentários(0)comente



Sidnei 08/08/2009

Abandonei mas gostaria de terminá-lo
Abandonei este livro porque mudei de cidade e o livro era de uma biblioteca. Gostei até onde li, cerca de metade, parecia bem interessante e envolvente. Pretendo terminar de ler algum dia.
Sidnei 23/11/2021minha estante
Anos depois, terminei.
ÓTIMO!




Allysson Falcon 23/01/2013

Épico...
simplesmente um dos melhores livros que já li.

A saga de Hans Castorp, o mal do século XX: a tuberculose e a eclosão da I Guerra... tudo isso está no belo trabalho de Mann.

Marcou minha vida.
comentários(0)comente



elainegomes 26/07/2021

Montanha Mágica

Sem dúvida foi o livro que me exigiu uma enorme dedicação, não foi fácil, mas valeu muito a pena!

Foi um livro que me provocou sensações físicas, definitivamente um livro sensorial.

Terminei o livro, mas tenho a impressão que ele não vai terminar tão cedo em mim, me pego pensando e refletindo, e ele melhora a cada dia.

Abaixo vou tentar organizar tudo o que senti, será tão longo quanto necessário, paciência.

A Montanha Mágica - Microcosmo chamado de mundo lá de cima em contraponto ao lá de baixo, a planície. Que reproduz a decadência europeia no pré 1a Guerra.

Somos convidados a subir a montanha, e sofremos com seu ar rarefeito, com a letargia convidativa em se passar uma vida horizontal, particularmente, passei a sentir inclusive os efeitos entorpecentes do ser febril, quase congelei com o frio ora seco ora úmido da neve.

Na Montanha Mágica, o tempo corre diferente, 7 minutos passam lentamente enquanto 7 anos em uma rapidez inexplicável.

Lá o tempo até pode parecer estar suspenso, mas as emoções não são interrompidas, e no mundo de cima, nosso personagem Hans Castorp aprendiz da vida, nos ensina a beleza da morte.

E recebe valiosos ensinamentos de quatro personagens, dois deles antagônicos e brilhantes, Settenbrini o iluminista revolucionário, Naphta o reacionário, que doutrinadores amantes teóricos e sedentos em ganhar atenção exclusiva de HC, por outro lado e completamente distante de teorias humanísticas, socialistas ou niilistas temos Peeperkorn que lhe ensina que a vida deve ser vivida plenamente e temos obrigação de tirar dela o prazer de viver e em complemento temos Clawdia Chauchat que ensina a amar.

Assim acompanhamos HC crescer e amadurecer, e quando se encontrava completamente adaptado ao seu novo modo de vida e absolutamente desconectado à vida anterior da planície, o mundo lhe sacode, verdades absolutas (de outros) roubam todas suas certezas, e eu a leitora, que tanto sofri e aprendi com todos os ensinamentos me pergunto, para que serve tanta teoria, se no final fazemos parte da engrenagem de um grande relógio, que quer você queira ou não vai girar, levar o tempo, e te carregar.

Sinto que ainda virei aqui editar, e acrescentar impressões, afinal Montanha Mágica merece um diário de toda experiência experimentada.
comentários(0)comente



Clarispectiana 01/08/2021

Querido Hans
Foi um livro gostoso de ler, as vezes era difícil e chato acompanhar as discussões filosóficas de Hans, estava muito aquém da minha capacidade de interpretação. Mas os diálogos e conversas que consegui me inteirar foram magníficas, discussões essa sobre a doença, sobre a percepção do tempo no sanatório.

Mesmo sendo um livro relativamente grande, havia muitas partes que a leitura fluía muito rápido, ja em outras era quase impossível avançar, os diálogos pediam tempo e paciência. Acho que essa é uma das partes mais incríveis do livro, o seu tempo de leitura e digestão. Ele pede um descanso, pausa, uma acalmada para vivenciar tudo ao redor.

Sinto falta de acompanhar o Hans no sanatório, da neve, das conversas no refeitório. Os sete anos ao lado dele passou muito rápido...

Para constar, penso muito na releitura desse livro daqui uns 10 anos, quero saber o que a eu do futuro vai descobrir.
Douglas 01/08/2021minha estante
Excelente resenha. Espero ler em breve!


Clarispectiana 01/08/2021minha estante
Obrigada!! Espero que curta a experiência.




Nicolas29 23/10/2020

Realmente um livro mágico!
Não sei o porque, mas demorei três anos para terminar de ler esse livro e ele é simplesmente incrível! Demorei tanto tempo pq não queria q ele terminasse logo, e óbvio que durante esse tempo eu li outros livros, mas esse processo de três anos e finaliza-lo hj, numa manhã de chuva, com ctz foi uma estadia na montanha mágica kkkkk
comentários(0)comente



325 encontrados | exibindo 151 a 166
11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR