flaflozano 27/07/2020
A litlle taste
Tammy levantou os olhos para Valiant quando ele parou a centímetros dela. Ele pegou o copo e o colocou em cima da mesa de cabeceira. Eles se encararam por um momento antes que Valiant a agarrasse, colocando-a de costas na cama. As mãos dele rasgaram as suas roupas quando os lábios tocaram sua garganta. Tammy gemeu.
Valiant a prendeu debaixo de si mais forte, inalando seu aroma maravilhoso,
querendo que ela ficasse completamente nua para que ficassem pele com pele. Ela o
defendeu para o seu melhor amigo, se recusando a deixá-lo e ele queria garantir que não
mudasse de ideia.
Ela podia perder a própria casa por causa de sua associação com as Espécies. A culpa
o remoeu quando suas mãos acariciaram os seios nus. Ele fitou os olhos dela cheios de
paixão e jurou que a faria esquecer de tudo, menos dele. Garantiria que soubesse que ficar
com ele valia a pena todos os sacrifícios que fazia.
Ele rugiu, trabalhando para tirar as suas calças quando deslizou da cama para o carpete, de joelhos. O cheiro da excitação crescente dela quase o deixou maluco de vontade de prová-la, de reivindicá-la, mas ela de repente se levantou da cama. Ele rosnou para ela e agarrou o colchão, na intenção de ir atrás dela. Ela levantou a mão em um gesto para pará-lo e ele congelou.
— Camisinha.
Quis urrar. Ela era sua. Ele sabia como as coisas eram, mas não queria nada entre eles
quando a possuísse. Queria marcá-la com o seu cheiro, enchê-la com sua semente, e se
surgisse uma vida... que seja!
— Por favor? Eu não estou preparada para ter um bebê.
Ele a olhou nos olhos quando lutou contra a própria dor e mágoa.
— Valiant? — O olhar dela suavizou. — Você poderia me seduzir do jeito que
quisesse, eu quero que faça isso, mas só estou pedindo mais tempo antes de arriscarmos.
Pode, por favor, fazer isso por mim? Por favor?
Ele fechou os olhos, rosnou e ficou de pé.
— Fique nua. Eu volto logo. — Ele saiu do quarto que nem uma bala, passando pelo
corredor e pela porta da suíte. Ele a abriu com força e olhou com raiva para Flame. Eles
tinham acabado de trocar os guardas. Flame o observava com cautela quando recuou.
— O que foi que eu fiz?
— Preciso de camisinhas. — Ele cuspiu a última palavra.
Flame mal conseguiu conter o seu divertimento.
— Um, certo. Sem proteção, sem amor, né?
Valiant rosnou para ele.
Flame recuou mais uns passos, colocando a mão no bolso de trás. Valiant ficou tenso,
acreditando que o oficial pegava a sua arma. Ao invés disso ele tirou uma carteira, abriu-a, e
retirou um tipo de cartela.
— Aqui. — Ele se aproximou. — Esse negócio do sem proteção sem amor foi
mencionado em uma aula que tivemos em Homeland sobre as mulheres humanas. Significa
que algumas delas não querem sexo sem camisinha. — Ele arriscou outro passo. — Nós
levamos essas coisas nas carteiras em Homeland no caso de interagirmos com mulheres
humanas e decidirmos transar. Vou garantir que tragam mais para você, mas isso é tudo que
tenho por hora. — Ele as estendeu. — Sabe como usá-las?
— Não. — Valiant odiava admitir. Ele aceitou o pacote estranho que tinha quatro
coisas redondas seladas com um plástico de aparência esquisita de um lado e uma coisa
brilhante do outro.
Flame engoliu em seco.
— Realmente precisamos ter aulas aqui na Reserva. Você abre com cuidado om
pacote que contém uma coisa redonda de borracha. Coloca na cabeça do pau e vai
desenrolando ela até a base. — Ele olhou para as mãos de Valiant. — Deixe-a fazer isso.
Você tem esse problema das unhas afiadas. Vai rasgá-las. Apenas fique com uma cara fofa e indefesa quando lhe disser que precisa de ajuda. Humanas gostam disso.
— Obrigado. — Ele encontrou os olhos de Flame. — Agradeço o conselho.
Valiant se retirou, bateu a porta e a trancou. Ele apertou os dentes, agarrou as camisinhas e voltou correndo para o quarto. Ah, as coisas que eu faço pela minha Tammy.
Tammy sabia que Valiant estava com raiva quando ele voltou para o quarto e bateu a
porta. Tinha tirado a roupa, ficado debaixo da coberta, e o viu encará-la. Ele tinha uma
cartela com quatro camisinhas.
— Não sei nada sobre isso.
Ela ficou extremamente tocada por ele tê-las conseguido, sabe-se como. Jogou a
coberta e ficou de pé.
— Isso vai ser divertido.
Ele arqueou as sobrancelhas e não pareceu convencido.118
— Vai confiar em mim? — Ela se aproximou dele devagar e pegou a cartela de sua mão.
— Quero que você fique feliz. — admitiu de mal grado. — Mas eu não estou.
Ela recuou.
— Tire as suas roupas. Posso consertar isso.
— Vai doer? — Ele baixou o olhar para as camisinhas.
— Não.
— Isso não é natural. — Mas ele começou a se despir. Isso vindo de um cara que era
parte leão. Ela manteve aquela observação para si. A visão do seu corpo nu sempre fazia
coisas maravilhosas com ela. Ele a seguiu até a cama e a olhou com raiva, mostrando seu
desprazer, mas ela lhe deu crédito por ter conseguido os preservativos. Uma ideia surgiu e
ela sorriu.
— Poderia se deitar de costas na cama para mim?
Ele estreitou os olhos.
— Por quê?
— Porque pedi? — Sorriu para ele. — Por favor, por favorzinho?
Ele exalou com força.
— É bom que isso não seja doloroso.
Ele se virou e simplesmente jogou o corpo enorme no colchão. Ela conteve uma
risada quando ficou de costas, prendeu os braços atrás da cabeça para usar as mãos de
travesseiro e continuou olhando para ela de cara fechada. Ela subiu na cama e montou nas
coxas dele. O choque naquelas feições foi instantâneo e aparente.
— O que está fazendo?
Ela colocou as camisinhas na cama próximas ao quadril dele.
— Só fique deitado que vou te mostrar que camisinhas podem ser divertidas.
Ele rosnou baixo para ela.
— Você está agindo estranho.
— Gosto de vê-lo daqui. — Seu olhar demorou na barriga plana e musculosa dele, no
peitoral largo, antes de descer para o pênis parcialmente ereto. Ele foi circuncisado. Não
notou isso antes já que ele nunca lhe deu o tempo necessário para que examinasse aquela
parte dele. Ele também não tinha pelos púbicos, embora tivesse uma trilha de pelos do
umbigo até pouco acima do membro. Ela inclinou-se para frente, mantendo contato visual
com ele, e se apoiou nos braços. Um sorriso curvou seus lábios.
— Pode ficar parado para mim?
— Por quê? O que está planejando fazer?
— Deixá-lo tão excitado que nem se importe de usar uma camisinha.
— Eu sempre desejo você.119
— Só fique quieto, ok? Não sente. Também não me agarre nem me deite na cama.Fui clara? Fique imóvel do jeito que está.
Ele pareceu ponderar o seu pedido.
— Você é a minha Tammy e pode fazer o que quiser comigo.
Ele não estava feliz, mas ainda assim concordou. Ela achou graça daquilo, mas
reprimiu uma risada. Inclinou-se, estudou as suas costelas e baixou a boca em seu corpo.
Os músculos ficaram tensos no abdômen dele e o cabelo dela caiu para frente,
roçando na lateral do corpo. Ela o beijou outra vez, permitiu que os dentes o mordiscassem
levemente e começou a explorar mais embaixo a sua barriga definida com os lábios.
Um rosnado saiu de Valiant.
— O que está fazendo?
— Relaxe. — Ela sentiu o pênis dele endurecer contra suas costelas onde se erguia e
a cutucava quando ficou mais excitado. — Aproveite. — Sua boca retornou à pele dele.
Os músculos das pernas dele ficaram tensos contra as suas coxas quando ela desceu
mais até seu rosto ficar acima do pênis. Ele era grande, grosso e impressionante. Ela olhou
para o seu rosto para ver que seus olhos estavam fechados, seus dentes afiados afundando
no lábio e uma expressão tensa nas feições. Ela se perguntou se alguém já tinha feito aquilo
nele. Ele tinha admitido ter pouca experiência sexual.
Ela lambeu os lábios para umedecê-los, levantou uma mão e colocou os dedos ao
redor do seu membro rijo. Um rugido explodiu de Valiant e seus olhos abriram, sua cabeça
levantou e ele a fitou com óbvia surpresa.
— Vai colocar uma em mim agora?
— Não. Ainda não.
Ele engoliu com dificuldade e respirou um pouco mais depressa. — Deseja me estudar?
— Negativo. — Ela baixou o olhar e virou a cabeça um pouco quando sua língua saiu
para se arrastar pela coroa do pênis dele.
Valiant se sacudiu, um som estranho saindo dele, e o seu traseiro apertou forte contra o
colchão, o suficiente para retirá-lo de sua boca. Ela o olhou.
— O que está fazendo? — Ele a olhava de boca aberta, absolutamente chocado. Isso respondia à sua pergunta.
— Uma mulher nunca fez isso em você?
— Me lamber? Não aí. Machos fazem isso com as fêmeas para prepará-las para o
sexo e para saborear o gosto, mas eu já estou pronto para tomá-la.
— Cale a boca e aproveite baby.
Ela deu atenção total à sua ereção e abriu bastante a boca. Tinha medo que ele fosse
se opor então decidiu mostrá-lo como seria bom ao invés de provoca-lo um pouquinho
primeiro. Envolveu seu pênis com a boca ao tomar alguns centímetros e começar a lamber e
a chupar enquanto apertava a base. Ele não lutou, não a afastou, mas seu corpo enrijeceu. Ela tomou mais dele,trabalhando-o mais fundo, no fundo da boca, e começou um ritmo constante e lento de subir e descer com carícias firmes, a língua esfregando seu comprimento.
Ronronares altos e entrecortados saíam de Valiant e ela soube que ele estava
gostando muito. Um gosto doce começou a provocá-la e ela gemeu, percebendo que o
fluido pré-ejaculatório dele tinha que ser sua fonte.
Toda vez que quase o deslizava inteiro para fora da boca, mais desse líquido se
derramava em sua língua e então um ruído alto fez com que o tirasse completamente da
boca e levantasse a cabeça para descobrir a causa.
As mãos de Valiant se enterravam na cabeceira da cama próxima à sua cabeça, e ela
viu que a madeira tinha se partido. A cabeça dele estava jogada para trás, a boca aberta para
permitir que aqueles ronronares grossos emergissem de sua garganta. Ele desceu a cabeça
até os seus olhares se prenderem. Ele tinha um olhar selvagem naqueles olhos sensuais que
estavam tão cheios de desejo e achou incrível ele conseguir permanecer tão quieto.
— Eu vou gozar se fizer isso outra vez. É assim que você se sente quando eu lambo a
sua boceta para provar o seu creme? É maravilhoso. É tão bom. — A voz dele soava
desumana, mais um rugido do que uma voz realmente.
Ela fitou a pobre cabeceira, feliz por ela ter sentido as unhas dele e não a sua pele.
— Acho que já está pronto para a camisinha.