Resenhas - Na Própria Carne

Elly 06/12/2023

O estilo da Gillian
Gosto demais dos livros dessa mulher, a forma como todos os personagens são muito problemáticos e traumatizados.

Thaimrodrigues 01/07/2022

Só para quem tem estômago forte
Achei esse livro bastante complexo e cheio de gatilhos. Trás uma narrativa um pouco pesada e muitas vezes maçante, mas a história em um geral é interessante.

Duda 30/05/2020

Muita Expectativa ...
Li o livro "Garota Exemplar" a um bom tempo e resolvi ler esse agora. Porém criei uma grande expectativa achando que ia ser bom e achei bem razoável. A trama é meio parada com fatos confusos, no qual não me prendeu.

Fabian Rodrigo 01/03/2020

Inicialmente somos levados a crer que será mais uma história de assassinato e investigação, aos poucos percebemos que este é um enredo secundário. O livro aborda mesmo as relações humanas, principalmente relações de abuso e dependência, como nós humanos nos sujeitamos à situações humilhantes e até criminosas para nos sentirmos amados, pertencentes.

Anak_o 28/05/2020

Eu meio que já desconfiava quem tinha matado as garotas, mas eu nunca imaginei como iria acabar. Eu realmente tô levemente PERTURBADA. O livro em si não gira em torno de "Quem matou?" Mas sim na contrução psicológica dos personagens, que cá entre nós, é tudo fodido, eu mandaria todos pra uma terapia urgentemente, tanta coisa errada, a forma em que a criação modifica a vida de alguém, é um livro que me deu agonia em alguns momentos, a relação de todos os personagens era tão... O final é tão???? Eu tô?????

Gabriel 23/10/2022

Uma leitura desconfortável
Esse era o único livro da autora publicado no Brasil que eu ainda não havia lido. Li "Garota Exemplar" e gostei muito, li "O Adulto" e achei confuso e sem sentido e li "Lugares Escuros" e achei péssimo. Objeto Cortantes tem um pouco dos dois outros romances da Gillian.

A narrativa meio arrastada e com personagens super difíceis de gostar é muito próximo de Lugares Escuros. Eu não estava nem um pouco interessado no mistério, já imaginava quais pessoas estavam envolvidas/próximas dos assassinatos. A protagonista é bem perturbada (dá para entender pelo que vimos da cidade onde ela nasceu e da família dela). Achei os momentos da irmã dela de 13 anos muito inverossímeis (acho que em nenhum lugar do mundo meninas dessa idade fazem o que acontece na narrativa com tanta liberdade e indiferença da sociedade, principalmente em uma cidade pequena e conservadora como a do livro). Os moradores da cidade são muito estranhos e parecem muito clichês, achava a interação da protagonista com eles um saco.

Também fiquei incomodado de que em todos os livros que escreve a Gillian Flynn sempre faz a história se passar em uma cidadezinha do interior cheia de gente perturbada, criminosa e fudid@ da cabeça. As vezes parece mais do mesmo.

A parte interessante do livro que se parece com Garota Exemplar é a narrativa meio "densa" da autora. Os personagens parecem estar atuando o tempo todo e isso me deixava curioso para descobrir o que eles escondiam. Gillian Flynn conseguiu fazer 250 páginas serem sufocantes e assustadoras. Os dramas internos da Camille foram bem desenvolvidos e fizeram eu continuar a história (já que os outros personagens são apáticos).

O final do livro é assustador.

Não é o melhor suspense psicológico que já li, mas está bem longe de ser o pior. Quero que ela lance outro livro logo.

JoicyR 04/04/2021

Maternidade deformada
?O problema começou muito antes disso, claro. Problemas sempre começam muito antes de você realmente, realmente vê-los.

Sophia Lincy 22/10/2020

Desconfortável e muito bom!
Uma leitura desconfortável, no sentido de que despertou vários tipos de sentimentos controversos, muito boa a história, muitos personagens bizarros e relações nada saudáveis fizeram eu querer entender melhor esse livro, essas pessoas, as situações estranhamente comuns. Não há conforto na leitura mas é instigante e com um final bem pensado

site: https://www.instagram.com/sophialincy

Crônicas Fantásticas 15/09/2020

Objetos Cortantes
Resenha por Cintia Ferreira

Título: Objetos Cortantes | Autora: Gillian Flynn | Editora: Intrínseca | Gênero: Romance policial | Páginas: 256 | Ano de publicação: 2006 | Nota: 3,0 / 5,0

Traumas familiares, adolescência conturbada, automutilação, assassinato, estupro e depressão são alguns dos temas que permeiam o romance policial de Gillian Flynn, Objetos Cortantes. A autora é uma escritora americana, nascida no Kansas, e esse é o seu primeiro título “Sharp Objects”, lançado em 2006 nos Estados Unidos.

A história se passa praticamente em Wind Gap, cidade natal da protagonista da história, Camille Preaker. Trabalhando em Chicago como jornalista de casos policiais, Camille leva uma vida solitária e atormentada pelos fantasmas do seu passado nada normal com a mãe e a irmãzinha falecida na sua antiga cidade.

O romance inicia expondo os problemas psicológicos de Camille, sua recém saída da clínica de recuperação psiquiátrica e seu esforço em voltar a levar uma vida normal, quando o seu editor resolve enviá-la à sua cidade natal para investigar um caso de assassinato e outro de desaparecimento de duas jovens, respectivamente, que aparentemente eram vítimas do mesmo criminoso.

Camille, ainda que relutante, acaba cedendo e aceitando o pedido do chefe de retornar à sua cidade natal e tentar reunir o máximo de informações sobre os casos, para publicar no Daily Post, jornal não muito famoso em Chicago no qual trabalhava.

Sua chegada em Wind Gap não é nada fácil, além de ter de lidar com a polícia local e o detetive Richard, responsável por investigar os crimes, para tentar arrancar alguma informação valiosa que rendesse uns bons centímetros no jornal, Camille precisa lidar com o retorno para casa e para a família, cuja convivência nunca fora fácil e agora parece estar ainda mais difícil por conta de sua meia-irmã Amma, agora quase uma adolescente.

Reviver o passado, regressar para a casa de sua mãe, encontrar a meia-irmã que é praticamente uma desconhecida para Camille, aturar o padrasto que parece não se encaixar no estilo de vida da família representam apenas uma parte pequena das dificuldades que ela terá de enfrentar.

A narrativa em si é bastante simples e focada na vida pessoal e profissional de Camille. Para quem gosta de muito mistério, talvez isso seja um problema no livro. Ele foca muito em descrever a personagem principal e o cenário a sua volta, e o assunto principal do livro acaba sendo a sua vida, ao invés dos casos policiais que conduzem a trama.

O livro conduz o leitor a mergulhar na história de Camille e nos seus problemas com a automutilação, reflexo das suas antigas mágoas do passado. Além disso, o livro já te induz a saber qual será o desfecho da história quase que revelando os culpados pelos crimes logo no início, quebrando todo o suspense e mistério esperados.

Objetos cortantes parece muito uma trama de cinema, com seus personagens conturbados e com o desenrolar da história. Deu origem uma série na HBO e a adaptação tem sido bastante elogiada, sobretudo pelo elenco escalado. Vale a pena ler o livro e depois dar uma passadinha pela série.

Leia mais resenhas em cronicasfantasticas.com.br

site: https://cronicasfantasticas.com.br/2019/10/07/objetos-cortantes/

Débora 02/05/2021

Objetos Cortantes
Objetos cortantes é um livro de suspense interessante e o meu primeiro contato com a autora. Esse livro traz personagens complexos e problemáticos em um ambiente tenso de uma cidade pequena. A autora elabora a história dos seus personagens caóticos, numa trama repleta de reviravoltas e momentos chocantes.

A personagem principal desse livro é Camille Preaker: uma jornalista de um jornal sem prestígio que acabou de sair de um hospital psiquiátrico. Após o editor-chefe do jornal se interessar pelo assassinato e o desaparecimento de meninas na cidade de Wind Gap, Camille tem que retornar a sua cidade natal e enfrentar os seus familiares e os fantasmas de seu passado. Através de entrevistas com a população local, a jornalista relembra a sua infância e adolescência a medida que vai desvendando os segredos de sua família e escrevendo a matéria para o jornal.

A história apresenta mais o ponto de vista de Camille e foca em seus traumas e dificuldades em estar naquele ambiente tóxico após anos morando longe dali. Apesar de trazer o assassinato e desaparecimento das meninas com parte principal do enredo, a autora deixa um pouco de lado as investigações e a procura pelo criminoso para focar no jeito que a Camille entende e reage a essas situações ao mesmo tempo que lida com as memórias trágicas e tristes que a cidade e seus habitantes trazem a tona.

Um aspecto que me incomoda é a idade da meia-irmã da Camille, simplesmente não consigo imaginar uma pessoa dessa idade fazendo todas aquelas coisas (mas talvez seja eu que esteja fora da realidade). A autora escreve sobre muitos assuntos pesados e problemáticos, com muitos gatilhos e situações desagradáveis e as vezes exagera nesse aspecto, trazendo cenas que parecem ter apenas o objetivo de chocar o leitor.

É um livro de suspense viciante e bem escrito, com linguagem simples e de fácil compreensão. Possui algumas situações que me incomodaram, mas que geralmente existem nos livros de suspense. O livro não mostra muito das investigações do crime, pois o objetivo é mostrar o passo a passo que Camille escreve a matéria para o jornal, além de retratar a sua convivência com as pessoas daquela cidade, os seus traumas do passado e transtornos psicológicos (o que é um dos pontos positivos e deixa a história mais interessante). Gostaria que o final fosse diferente, mas é um final plausível e coerente com o que foi apresentado ao longo da história. É um livro de suspense bastante interessante e vale a pena ser lido.

bookl6ver 17/02/2022

Finalmente desencalhou da minha estante.
Passei TANTA raiva com a Adora, desconfiei de todos os personagens e me surpreendi com o final.
Tive dificuldade em 2/3 do livro, a leitura não estava me prendendo, parecia que nada acontecia e eu estava ficando entediada. Mas depois que engrenou, meu deus...
Pra mim não superou garota exemplar, porém foi um bom livro. Agora estou curiosa pra ver a série.

Dani 01/09/2021

Doentio
A história fala sobre uma jornalista que retorna à sua cidade natal para escrever sobre o assassinato de uma menina e o desaparecimento de outra, enquanto isso, precisa lidar com sua família problemática.

O enredo é bem pesado, cada vez coisas mais chocantes são reveladas.

Desconfiei de um monte de gente e errei o final.

Todos os personagens são problemáticos, bem disfuncionais. A minha preferida foi a Camille (protagonista).

Revela gradativamente os acontecimentos e as pistas, construindo o caso.

Duvido não se surpreender com esse livro, recomendo pra quem gosta do estilo.

Obs: contém violência, quem tiver gatilhos é melhor pesquisar antes.

de andrade 25/10/2020

Foi minha primeira experiência com essa autora. A linguagem que ela usa é boa e a leitura flui bastante. Confesso que no início não sabia mais quem era o culpado, mas a história foi caminhando e acabei desconfiando antes de ser revelado. Mas mesmo assim, me surpreendeu. A história tem um desenrolar interessante e a protagonista tem uma marca que representa muito a contemporaneidade. Esperava mais do final. Parece que ele foi escrito meio com pressa (talvez seja só impressão). Recomendo a leitura, acho que vale a pena, traz uma emoção agradável ;)

Le Foltran 07/12/2021

que livro agoniante. quase dá pra sentir na pele os pensamentos de Camille. achei incrível e excelente.

Eny 10/07/2020

Um bom livro, mas podia ser melhor
Ok, eu gostei bastante, tenho que admitir. Devorei ele rapidinho.

A autora consegue trazer personagens reais a história, sabe aquele colega seu que fez uma coisa muito idiota e você pensa "como é possível ele ter pensado nisso?". Então, esse livro trás personagens desse estilo, aqueles que fazem escolhas doidas e tem pensamentos que, pra gente, parecem sem coerência. Um personagem real, como uma pessoa real pode vir a ser.

Mas, no geral me decepcionei um pouco, por algumas coisas que acontecem no final do livro eu lembro de ler e revirar os olhos, acho que minhas expectativas estavam um pouco altas.

Porém, não me arrependo de ter lido.