spoiler visualizarVinicyus B 09/08/2017
Se for pela nostalgia, sugiro você ler a Wikipédia.
O livro é demasiado longo e cansativo. É uma ficção especulativa e flerta com a ficção científica apresentando conceitos de hardware de PC, e aqui entra a minha crítica, tive que pular todos os parágrafos onde o autor descreve o funcionamento, a construção, o termo de garantia e as cores de vários equipamentos para não acrescentar em NADA na história. O personagem compra uma cadeira X, mas a interação dele com o mundo é exatamente a mesma de quando ele usava a cadeira Standart.
O Livro é uma aventura, mas flerta com um thriller quando nos dá a sinopse de ser uma caça ao tesouro, porém o autor não deixa o leitor participar da caça em momento nenhum. Desafiados a encontrar chaves secretas no jogo, os personagens seguem dicas sobre a vida de um outro personagem, e quando conseguem desvendar o mistério revelam ao leitor que a informação essencial esta na pág. 19 da biografia do personagem central.
O livro é sobre nostalgia, mas a nostalgia do autor. É impressionante como eu vejo as resenhas pela internet a fora e de pessoas próximas elogiando a carga de nostalgia contida no livro. Em momento nenhum eu senti isso. Esperava um conteúdo apresentado de forma sutil, inteligente, mas o inteligente no livro é o personagem principal: Ele assistiu e reassistiu TODAS as séries de todos os gêneros seja anime, tokusatsu e sitcom, e mais os filmes dos anos 80 inúmeras vezes, jogou todos os jogos do mundo dezenas de vezes, e eu não tenho tempo de ler mais de 4 livros por mês. E sobre as referências a cultura pop, surpresa, não há. Apenas o personagem descreve o que ele vê e dá a descrição estilo Wikipédia: "Eu estou usando um tênis estilo o que Fulano de Tal usou no episódio 14 da série X. Essa série falava sobre blá, blá, blá."
Próximo parágrafo é SPOILER.
O vilão é uma super-organização maligna, burra de dar dó. Composta por mais de 5.000 membros, os vilões ameaçam matar os personagens principais, mas matam apenas adjacentes de nono grau, com meio parágrafo de participação na história. Os vilões estão sempre um passo atrás de crianças menores de idade. 5.000 não enxergam o que uma criança dos anos 2000 encontra com facilidade. É frustrante. E essa criança ainda consegue invadir a sede física dos vilões, falsificar identidade, roubar dados e fugir. É irritante e vergonhoso.