Dôra, Doralina

Dôra, Doralina Rachel de Queiroz




Resenhas - Dôra, Doralina


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Camille.Nesi 08/07/2021

é um livro leve, fácil de ser lido e com muitas boas descrições. Sofremos e nos alegramos com Dora a cada página.
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Cris01 26/02/2021

Final comovente
Um romance sobre uma menina que cresce em uma fazenda e com o desenrolar da história vai morar no Rio de Janeiro, enfim acaba se tornando o que ela mais odiava.
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Caio.Bonazzi 16/02/2021

Excelente
Este foi o primeiro livro que eu li da autora, mas não será o único. Não à toa foi a primeira mulher a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras, e ser ainda hoje considerada uma das melhores escritoras da sua geração, reconhecida também internacionalmente. A escrita dela é completamente cativante, mesmo em um enredo que pode ser considerado simples. O que mais me impressionou no livro foram os personagens, tão reais, com suas qualidades e defeitos, que nos geram uma identificação instantânea, e dessa forma, mergulhamos dentro de seus sentimentos e consequentemente nosso envolvimento na história é tão real que ,ao término do livro, o sentimento é de falta, de um vazio que somente novas páginas, que infelizmente não virão, poderiam completar.
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Eloisa 10/02/2021

Perfeita
Raquel de Queiroz tem um lugar muito especial na literatura para mim.
Vê-la nessa obra mais madura e o tanto que ela mantém de sua força, sensibilidade e feminilidade é um privilégio.
Acompanhamos a Doralina (sempre vou chamar a personagem pela forma que o pai a chamava, achei isso muito lindo) desde menina, sob o cuidado da mãe (Senhora), até sua vida adulta com o Comandante.
A narrativa é em primeira pessoa, a própria Doralina mais velha nos conta sua história com toda aquela bagagem que, provavelmente, se confunde com a da própria autora.
Mais um livro lindo da Raquel de Queiroz que entra para o rol dos meus favoritos.
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Valerya insta @leslivres_ 31/01/2021

Ow Dôra ...
Um lindo romance dessa escritora esplêndida... fiquei amiga íntima da Dôra.
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Karla Lima @seguelendo 13/01/2021

@seguelendo
Já li várias obras de Rachel e gostei de todas, só não esperava ser conquistada já no primeiro parágrafo. Em um início forte e impactante. Com a escolha das melhores palavras possíveis para prender a atenção do leitor de forma imediata.

Em todos os livros que li, a autora conta a história de forma lenta, bem desenvolvida, explorando as nuances e o ambiente. Nesse não foi diferente, mas o primeiro (e segundo) parágrafo é um quote para chamar a atenção. Tanto que coloquei em uma das fotos pra que vocês possam tirar suas próprias conclusões.

Dôra é uma protagonista complexa e nós aprendemos mais sobre ela, seus pensamentos inquietantes e sagazes, a cada página. A cada "causo" contado de forma inteligente e muitas vezes bem humorada.

As desfortunas e bons momentos de sua vida são temperados com personalidade e com os tons da liberdade que ela vai conquistando como a mulher forte e de espirito livre que é.

Não foi uma leitura rápida, mas foi consistente. Não foi um livro devorado, mas degustando. Um pouco a cada dia, avancei na vida de Dôra e me apaixonei mais uma vez pela narrativa de Rachel.

Eu absolutamente recomendo todas as obras dela, talvez seja minha autora nacional preferida, mas essa foi especial. Mesmo que você pegue o livro e ache lento, leia, persista, a história vale a pena. Foi uma grata leitura no fim de 2020 e começo de 2021.
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Alan (@coracaodeleitor) 30/12/2020

Olá literárioooos!!!

Hoje iremos conversar sobre um clássico da literatura nacional "Dôra Doralina".
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Aqui conhecemos nossa protagonista Dôra que mora no interior do Ceará e tem uma relação muito difícil com sua mãe. Diante do distanciamento da mãe e dos conflitos que as cercam, Dôra decide que precisa de uma nova vida.

Dôra então conhece uma companhia de teatro e lá ela faz amizades e começa a mudar como pessoa. Até se tornar uma atriz e mudar seu nome.

Aos poucos ela vai conhecendo o gosto da liberdade e certo dia sua companhia vai para o Rio de Janeiro. E nessa pequena aventura ela da de cara com um grande amor. Porém ao chegar no Rio ela precisa tomar uma decisão sobre seu futuro e isso pode colocar em risco tudo pelo que ela se dedicou até agora.

Adorei a narrativa do livro, que na verdade é dividido em três. A primeira parte fala mais sobre seu relacionamento com sua mãe, na segunda sobre sua saída de casa e auto descobertas e na terceira sobre sua vida no Rio.

É muito interessante ver como a autora coloca essa mulher que viveu em tempos passados já em uma luta por se descobrir e colocar seus posicionamentos.

Acho que é muito enriquecedor pelo contexto histórico que temos aqui. E por ver como temos personagens tão ricos que agregam tanto a história.

Não é uma história corrida, aqui a autora toma seu tempo para contar os causos. Então as vezes exige um pouco de paciência. Porém é realmente marcante e vale muito a pena a leitura.
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Fernando 30/07/2020

Romance
Nesse romance dividido em três partes, Rachel aborda aspectos do feminismo, aborda a limitado independência da mulher, o fatalismo de nossas histórias e outros aspectos sociais.
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kiki.marino 25/05/2020

"Doralina minha flor"
"Doer, dói sempre. Só não dói depois de morto. Porque a vida toda é um doer.?
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Lylian 09/01/2020

Incrível
A obra da cearense Rachel de Queiroz retrata de maneira instigante a vida de Doralina, garota de família rica do interior, ao explorar seu relacionamento nada tradicional e incomum com sua mãe e os mistérios que há por trás. Aborda, também, a inconsistência de seus relacionamentos amorosos, uma vez que apresenta como uma mulher pode se contentar com pouco nesse aspecto, ainda que se sinta “realizada”, mas isso a leva a um amadurecimento pessoal interessante e admirável. A trama possui certo caráter psicológico, pois envolve questões existenciais humanas, estando as personagens sempre reagindo às circunstâncias que lhe são impostas. Livro de leitura fácil, rápida e envolvente, levando o leitor a refletir acerca das relações interpessoais existentes na narrativa.
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Núbia Esther 30/07/2018

Esta é mais uma daquelas leituras que foram fomentadas por um desafio literário, no caso o Desafio Lendo Mais Mulheres 2018. Nele há a categoria ler um livro de uma autora sul-americana e eu não pude deixar passar a oportunidade de colocar o único livro da Rachel de Queiroz que tenho na minha estante. Não é que eu nunca tenha ouvido falar da Rachel de Queiroz, mas ela não fulgurava entre os autores que li no ensino médio. Não comecei pelo O Quinze nem Memorial de Maria Moura (duas de suas obras mais emblemáticas), mas Dôra, Doralina cumpriu seu papel de me apresentar uma escritora de narrativa afiada, muito ligada às suas raízes nordestinas e sempre preocupada com a situação política do país.

Dôra, Doralina foi publicado originalmente em 1975 e traz a história de uma protagonista que vive em uma fazenda no agreste nordestino sob o jugo da mãe, passando por seu grito de liberdade, seu envolvimento com uma trupe de teatro mambembe, seu desembarque no Rio de Janeiro em tempos de guerra e a descoberta do amor. Apesar de não acompanharmos Dôra desde sua infância, este é essencialmente um romance de formação e para refletir as diferentes fases pelas quais Dôra transita, Rachel estruturou a obra em três livros.

O primeiro é O Livro da Senhora. Nele encontramos Maria das Dores, a Dôra, na Fazenda Soledade, na qual ela mora sob o domínio da mãe, uma viúva que faz por merecer a alcunha de Senhora que lhe é atribuída. Muitos personagens são apresentados nesta parte, muitas reminiscências de Dôra são intercaladas de forma não linear na narrativa principal, mas a importância disso tudo é evidenciar o poderio de Senhora sobre toda a gente da Soledade, a relação estremecida entre mãe e filha, praticamente inexistente, e o quanto Dôra ainda se encontra maleável aos desígnios da mãe. Não é à toa que aos 22 anos se viu casada com Laurindo, morando sob o teto materno, ainda que metade dele lhe pertença por herança, e presa em um casamento que nada lhe traz de felicidade. Mas, eis que a tragédia essa amiga indesejada acaba com o casamento de Dôra, que então, decida se livrar do jugo da mãe e partir de Soledade.

“Pois agora eu me considerava assim como a raposa: se deixei minha carne sangrando na Soledade, também me livrei. Queria não pensar em nada, nada daquilo passado, nunca mais. Doía ainda, como doía de noite! Eu chegava quase a meter os pés da cama e sair gritando – doía, mas tinha que sarar. E ia sarando aos bocadinhos, às vezes eu já passava um dia inteiro sem me lembrar de nada. ” (Página 110)

Em Fortaleza, inicia-se o Livro da Companhia. Livre, Dôra se permitiu vivenciar experiências (como bailes e teatros) que Senhora sempre lhe negou. Ali, ela entra para uma companhia de teatro mambembe, ganha um nome de palco e cai na estrada em uma turnê com destino final no Rio de Janeiro. Essa viagem não é só literal, é também uma jornada de autoconhecimento para Dôra. Sua declaração de independência, sua mudança de visão de mundo que agora lhe permite se sentir dona de si mesma e a descoberta do amor.

“Bem, nisso tudo o que eu quero dizer é que antes de eu entrar na Companhia, tinha o meu corpo como se fosse uma coisa alheia que eu guardasse depositada, e só podia dar ao legítimo dono, e depois de dar a esse dono era só dele, não adiantava eu querer ou não, porque o meu corpo eu não tinha o direito de governar, eu vivia dentro dele mas o corpo não era meu.

Já agora o corpo era meu, pra guardar ou pra dar, se eu quisesse ia, se não quisesse não ia, acabou-se. Era uma grande diferença, para mim enorme. ” (Página 161)

Em uma sociedade muito machista, esse sopro de feminismo em Dôra é alentador, ainda que por amor ao Comandante ela tenha se anulado também. Sim, é no Livro do Comandante que Dôra, agora no Rio de Janeiro, vivencia a união pelo amor e não pelo interesse de outrem, mas nem por isso mais repleto de felicidades. Queiroz não entrega um romance romântico. Dôra e o Comandante se amam e isso fica claro, mas o amor não faz desaparecer as pendengas diárias, os ciúmes exacerbados e o sentimento de posse de que Dôra há muito foge. A conclusão dessa história é esperada, de um jeito ou de outro o ciclo precisava se fechar. Dôra saiu de Soledade, mas Soledade nunca saiu dela e ela nunca esqueceu de sua gente. A viagem da partida, todas as suas andanças, o regresso e tudo o que Dôra aprendeu em suas peregrinações, são o que darão o tom dos anos vindouros.

A leitura de Dôra, Doralina é cativante. Fornece um bom retrato da vida no interior e nas capitais no período entreguerras, dá uma boa pincelada na cultura nordestina, nas mazelas sociais e na situação política do país. Tudo isso em uma narrativa aconchegante, um tête-à-tête com Dôra que nos enleia do início ao fim. Definitivamente, ler outros livros da Rachel de Queiroz já se tornou mais uma das minhas metas literárias da vida.

[Blablabla Aleatório]

site: https://blablablaaleatorio.com/2018/06/06/dora-doralina-rachel-de-queiroz/
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isa.dantas 26/10/2017

Rachel de Queiroz consegue nos fazer sentir Dôra ao nosso lado, contando sua história, que mistura ódio, mágoa, ressentimentos, mas também amor e humor!
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