Lau Pinheiro 04/01/2024
Segundo da fuvest já foi!!
Vou fazer um resumo simples e básico para me ajudar no futuro, quando eu não lembrar nem quais são os títulos dos contos...
nós matamos o cão tinhoso: o conto que deu o título ao livro, e nada mais merecido visto que o conto deu abertura à tudo que o livro aborda em seu decorrer. na perspectiva de uma criança, visualizamos os abusos que são cometidos ao cachorro, e por mais que torçamos para o bem prevalecer, no final ele morre, mostrando a crítica do autor, em vista do contexto social e político em que o livro estava inserido.
inventário de móveis e jacentes: um conto bem descritivo, no final é dito que ele faz alegoria à imobilidade social, e confesso que não havia captado isso em minha leitura.
dina: o conto mais triste sem sombra de dúvidas!! durante a leitura consegui sentir a dor do protagonista, e o livro mostra que por mais puro e do bem que sejamos, nem sempre é o suficiente para vencermos. ver a união dos colegas de madala é uma coisa muito surreal.
a velhota: não compreendi muito bem o que perturbava o menino? uma coisa que esse conto me trouxe foi a reafirmação de que mãe é igual em todos os lugares mesmo.
papá, cobra e eu: uma história esquisita? o pai do menino muito incrível e marquei uma citação: "mesmo um pobre tem de ter qualquer coisa... mesmo que seja só uma esperança!... mesmo que ela seja falsa!..."
as mãos dos pretos: achei um conto curiosíssima, de longe o mais interessante. nunca havia parado pra pensar na questão que o conto traz. marquei outro trecho: "que o que os homens fazem é feito por mãos iguais, mãos de pessoas que se tiverem juízo sabem que antes de serem qualquer outra coisa são homens."
nhinguitimo: conto chato... não gostei muito e tenho certeza que a fuvest pode cobrar com alguma intersecção com geografia.
todos os contos trouxeram vertentes do colonialismo aplicado na terra de Moçambique, e poder lê-las certamente foi uma experiência não só orientadora, como esclarecedora em diversos pontos.