Nós matamos o cão-tinhoso

Nós matamos o cão-tinhoso Luís Bernardo Honwana
Luís Bernardo Honwana
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Resenhas - Nós matamos o cão-tinhoso


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Luciana 02/02/2024

Livro de contos que deve ser contextualizado dentro do colonialismo e seus braços, nos traz uma reflexão importante sobre a condição humana e suas complexidades.
Os contos " Dina" e "As mãos dos pretos" me tocaram profundamente.
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Laura2101 31/01/2024

A fuvest foi luz aqui
São contos moçambicanos muito lindos e cada um é um soco diferente no estômago. todos os contos servem como alegorias da colonização sofrida pelo país, escrito na década de 60.
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Cristiane 30/01/2024

Nós matamos o cão tinhoso
Este livro reúne oito contos do autor moçambicano Luis Bernardo Honwana. Publicado em 1964 quando o autor tinha apenas 22 anos.
Os contos recriam o clima asfixiante vivido pelos trabalhadores colonizados e suas famílias. Denunciam a violência física e simbólica promovida pelo racismo e pela injustiça social que a população pobre moçambicana era submetida.
Alguns textos são narrados de uma perspectiva mais distanciada semelhante ao registro de uma câmera que capta todos os detalhes significativos de uma cena, é o caso de Dina e Inventário de móveis e jacentes.
Outros textos destacam as experiências infantis, as crianças tentam entender a sua realidade e a de seus pais, irmãos , amigos, acabam revelando as tensões e contradições do universo colonial, rigidamente dividido entre patrões, empregados, colonos brancos e trabalhadores negros. É o caso de Nós matamos o cão tinhoso, As mãos dos pretos, Papá, a cobra e eu.
Os personagens frequentemente se vêem sem saída diante das arbitrariedades do sistema colonial, mostrando como o silenciamento diante das humilhações e dos abusos era sobretudo uma estratégia de sobrevivência, uma vez que a tirania do colonizador não deixando espaço para contestação ou revoltas pessoais.
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matheus656 22/01/2024

Espetacular
A experiencia de ler esse livro foi única, a variedade de narrativas dos contos e ainda assim tratando do mesmo tema foi incrível de acompanhar. Meu primeiro contato com o autor e pretendo ler outras obras.
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Julinha 18/01/2024

Nós matamos o Cão Tinhoso!
Achei muito interessante os contos e principalmente as reflexões sobre colonialismo, racismo e pobreza. Gostei muito do fato de que o autor utiliza a mistura do português com a linguagem nativa pra representar a presença do colonialismo também e como em algumas partes é mostrado esse não entendimento completo do português, que chegou como uma forma de comunicação forçada no país. Acredito que eu não li esse livro no melhor momento, pois estava muito distraída e a leitura não me prendeu tanto. No entanto isso não diminui a importância do livro e de tudo que ele representa.
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renattomd 12/01/2024

Os contos têm um misto de tristeza e beleza, e abrem espaço para diversos debates sobre os reflexos da colonização portuguesa em Moçambique.
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Dandara98 10/01/2024

.
The only way i could ever be able is to get my own car to work for a month or so before the pandemic
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bellamorais 08/01/2024

Nos matamos o cão tinhoso
Leitura complicada. O livro utiliza-se de metáforas de várias histórias para ressaltar a cautela que há de ter para combater a colonização opressora
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Clara985 05/01/2024

Salve Moçambique.
É engraçado como fomos colonizados pelo mesmo arrombado, falamos a mesma língua e somos países tropicais.
E mesmo assim não poderíamos ser mais diferentes. Nunca tive contato com outras formas de escrever em português, devo agradecer a Fuvest por essa primeira vez?
De qualquer forma, ganhou minha curiosidade, darei muitas chances à literatura moçambicana.

Porque essa língua não é mais dos colonizadores e Moçambique tem muito o que falar com as próprias palavras.
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Lau Pinheiro 04/01/2024

Segundo da fuvest já foi!!
Vou fazer um resumo simples e básico para me ajudar no futuro, quando eu não lembrar nem quais são os títulos dos contos...
nós matamos o cão tinhoso: o conto que deu o título ao livro, e nada mais merecido visto que o conto deu abertura à tudo que o livro aborda em seu decorrer. na perspectiva de uma criança, visualizamos os abusos que são cometidos ao cachorro, e por mais que torçamos para o bem prevalecer, no final ele morre, mostrando a crítica do autor, em vista do contexto social e político em que o livro estava inserido.
inventário de móveis e jacentes: um conto bem descritivo, no final é dito que ele faz alegoria à imobilidade social, e confesso que não havia captado isso em minha leitura.
dina: o conto mais triste sem sombra de dúvidas!! durante a leitura consegui sentir a dor do protagonista, e o livro mostra que por mais puro e do bem que sejamos, nem sempre é o suficiente para vencermos. ver a união dos colegas de madala é uma coisa muito surreal.
a velhota: não compreendi muito bem o que perturbava o menino? uma coisa que esse conto me trouxe foi a reafirmação de que mãe é igual em todos os lugares mesmo.
papá, cobra e eu: uma história esquisita? o pai do menino muito incrível e marquei uma citação: "mesmo um pobre tem de ter qualquer coisa... mesmo que seja só uma esperança!... mesmo que ela seja falsa!..."
as mãos dos pretos: achei um conto curiosíssima, de longe o mais interessante. nunca havia parado pra pensar na questão que o conto traz. marquei outro trecho: "que o que os homens fazem é feito por mãos iguais, mãos de pessoas que se tiverem juízo sabem que antes de serem qualquer outra coisa são homens."
nhinguitimo: conto chato... não gostei muito e tenho certeza que a fuvest pode cobrar com alguma intersecção com geografia.

todos os contos trouxeram vertentes do colonialismo aplicado na terra de Moçambique, e poder lê-las certamente foi uma experiência não só orientadora, como esclarecedora em diversos pontos.
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soph cardoso 04/01/2024

Este livro é simplesmente maravilhoso! Em alguns pontos até me lembra um pouco o tipo de tema e escrita da Chimamanda Adichie (autora de Americanah). O autor conseguiu expor algumas das muitas realidades difíceis enfrentadas pela população de Moçambique e também trouxe à tona as consequências de um mundo globalizado e desigual. Gosto da dinâmica do livro, com sua divisão em alguns pequenos contos, e não possui uma linguagem difícil, misturando um português lusitano, com algumas expressões de algumas das etnias moçambicanas e algumas expressões inglesas ? sendo que, as expressões estrangeiras, acredito que tenha sido uma das estratégias do autor para denunciar a influência europeia sobre a população. Em conclusão, recomendaria, sim, para amigos meus essa leitura fapesar de ter realizado com base na lista da Fuvest).
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raxel_costa 04/01/2024

Nós matmos o cão tinhoso!
Um livro maravilhoso que expõe dosadamente a revolta de todo abuso e o horror sofridos pelo povo de Moçambique. Incrivelmente emocionante e sagaz.
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Igaço 29/12/2023

Para um livro de contos, é ótimo
Não gosto de livro de contos no geral. Porém, nesse livro, o Honwana fez um ótimo trabalho. Contos como "Dina" e "as mãos dos pretos" causam revolta e tristeza no leitor, tudo isso sem precisar de longos monólogos ou muitas páginas. Só não ganha 5 estrelas, pois por ser livro de contos ainda não me ganha totalmente. No mais, quase perfeito.
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Tori 28/12/2023

Os contos tratam de diversos temas de importância social, a leitura é fluida e reflexiva. Li apenas para os vestibulares e foi útil.
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