Nós matamos o cão-tinhoso

Nós matamos o cão-tinhoso Luís Bernardo Honwana
Luís Bernardo Honwana
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Resenhas - Nós matamos o cão-tinhoso


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Mari 28/02/2024

Nós matamos o cão tinhoso
Aí como odeio livro de vestibular, me tira toda a minha vontade de ler. Como eu falhei muito em terminar de ler esse a tempo pra prova, resolvi terminar agora por puro peso na consciência e lógico que por abordar temas importantes e complexos a leitura fica um pouco pesada.
Mas dina e as mãos dos pretos são caso a parte, eles são fáceis de entender e te proporcionar um belo chute no estômago ?
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booksdalaus 28/02/2024

Nós matamos o Cão Tinhoso!
O livro de contos Nós matamos o Cão Tinhoso!, de Luís Bernardo Honwana, é um marco da literatura africana. Obra polêmica, publicada em Moçambique em 1964, foi criticada por aqueles que defendiam o colonialismo português, e aclamada pelos que defendiam a liberdade e a autonomia do país.

O volume é composto por sete contos que expressam de forma emocionante a realidade sufocante dos trabalhadores moçambicanos durante a colonização portuguesa. O leitor vai conhecer contos sublimes que dão destaque às experiências dos oprimidos como as crianças e os trabalhadores negros na era colonial.

Nós matamos o Cão Tinhoso! foi publicado em alemão, espanhol, francês, inglês e sueco, além das várias edições em Português em Moçambique e Portugal. No Brasil, teve uma única edição em 1980. A obra recebeu prêmios em Moçambique e na África do Sul, e foi classificada entre os ?100 melhores livros africanos do século XX?, pela ASC Library, da Universiteit Leiden, na Holanda.
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jao 27/02/2024

Por mais que apenas alguns contos realmente me interessaram, é um livro com ótimas metáforas, além de ser um prato cheio de repertório pra redação
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Rafaela1996 26/02/2024

Se todos os da lista de leitura da Fuvest forem bons assim..
Eu amei esse livro. Todos os contos tinham alguma coisa tocante, que me fez refletir. Ainda mais sabendo o contexto em que o livro foi escrito. Era um conto mais profundo que o outro e, mesmo com a dificuldade da barreira linguística, a leitura conseguiu ser muito fluida e interessante. Claro, tive meus favoritos. Inclusive, meu ranking dos contos ficou assim:
1° Dina
2° Nós matamos o Cão Tinhoso
3° As mãos dos pretos
4° A velhota
5° Rosita, até morrer
6° Papá, cobra e eu
7° Inventário de imóveis e jacentes
8° Nhinguitimo
Se eu reler algum dia, o ranking provavelmente vai mudar, já que gostei de todas as histórias.
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vAnicius0 25/02/2024

??. ?????
?Quando um cavalo endoidece, dá-se-lhe um tiro e tudo acaba, mas aos cavalos mansos, mata-se todos os dias.?
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spoiler visualizar
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cocpfc 23/02/2024

Nhinguitimo há de vir e mudar tudo
Um livro de narrativas simples, mas nem por isso menos densas e cheias de violências enraizadas nas relações sociais e coloniais. A linguagem que pode até parecer de uma história oral de tão leve ? representando muito bem a diversidade de línguas e dialetos moçambicanos ? mostra que na realidade Honwana é um virtuoso fotógrafo, retratando cada cenário com uma abundância que somente uma fotografia seria capaz.

O livro fala sobre violência, colonialismo, sobre lidar com si mesmo, com os outros, e acima de tudo: questionar. Questionar o porquê deveriam matar o coitado do cachorro, o porquê aceitar a violência descarada do capataz, o porquê hão de se zangar com tudo. O por quê das mãos dos pretos serem como são.

Alguns contos mais longos, outros mais curtos, mas a verdade é uma: quando você começa, parece impossível ir dormir sem saber o que se sucedeu no final da história. Tirando "Rosita, até morrer", que foi inserido na coleção posteriormente, "Nhinguitimo" é uma obra prima que fecha o livro com toda a revolta indescritível que o primeiro conto "Nós matamos o cão tinhoso" abre no leitor, nós deixando com a esperança de que algo mude. Até porque, os pobre têm de ter algo, nem que seja só esperança.

Não é atoa que é um dos livros africanos mais reconhecidos.
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NIMSAY 21/02/2024

O cão tinhoso realmente tinha motivo pra ser tinhoso
Esse livro aborda como o colonialismo europeu até então afeta os países da africa e sua população.Ele fala sobre a base da economia africana que seria a mão de obra análoga a escravidão,fala também sobre quais produtos são os mais produzidos em Moçambique e sobre como este é um país com diversas etnias e podemos visualizar isso devido as diversas expressões utilizadas pelos personagens.Este é um livro muito bom e recomendo se vc quiser saber um pouco de literatura africana visto que ela é bem essencial para vestibulares.
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bia.cavenaghi 18/02/2024

Nós matamos o cão tinhoso!
Li mais por conta da escola e do vestibular, confesso que fiquei perdida em vários momentos por conta da linguagem. mas tirando achei uma leitura ok, principalmente pelos temas abordados, que são de extrema importância!!
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Isabela 15/02/2024

Retrata a violência que foi vivida durante a colonização em Moçambique, então tem cenas bem pesadas e reflexivas. Esse livro traz as injustiças que muitos moçambicanos sofreram e por isso eu considero esse livro tão importante.
Maria 15/02/2024minha estante
falou tudo diva




sfmnz_ 13/02/2024

Nós matamos o cão-tinhoso!
O livro reúne sete contos que tem como contexto o colonialismo em Moçambique, cada um é bem diferente do outro. Porém todos se assemelham em certos assuntos que são abordados, como a desigualdade social, violência, pobreza, relações de "dominado e dominante", e principalmente o racismo.

Em minha percepção, é como se cada conto quisesse nos "passar uma lição", com a utilização de metáforas, comparações e os significados por trás do final de cada história. Entretanto é possível haver várias interpretações para cada um, mas sempre ligadas a questão da resistência do povo moçambicano.

É uma leitura relativamente curta e fácil de se ler (apesar de certas palavras e termos de origem moçambicanos), porém muito difícil em alguns contos por conta dos assuntos abordados.

?O Cão Tinhoso tinha uns olhos azuis que não tinham brilho nenhum mas eram enormes e estavam sempre cheios de lágrimas, que lhe escorriam pelo focinho. Metiam medo aqueles olhos, assim tão grandes, a olhar como uma pessoa a pedir qualquer coisa sem querer dizer.?
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Amanda.Sayuri 09/02/2024

Eles mataram o cão tinhoso!
Falarei em específico do conto que deu nome a esse livro, escrito por Luis Bernardo Honwana, um moçambicano que participou da frente de libertação de Moçambique (Frelimo).
Primeiramente, quero ressaltar a presença da abordagem das opressões e preconceitos na época da colonização portuguesa, principalmente o RACISMO e machismo. Um grande destaque para a desigualdade social, a questão da hierarquia no qual um está no poder e te trata como um covarde se não cumprir ordens, ou seja, um lugar no qual não há espaço para os ingênuos.
Contudo, a leitura traz aspectos da cultura moçambicana, especialmente em seu vocabulário, como por exemplo, "suca daqui!" que é uma forma de falar para alguém se retirar rapidamente.
Em meu ponto de vista, o cão tinhoso representa o povo moçambicano que vive com medo, oprimido e rejeitado, enquanto as outras crianças representam o sistema colonial português, que no caso, esses são os opressores.
Há análises que colocam o cão como o sistema colonial em decadência que no final teve de morrer, ou seja, parar de existir. Contudo, não consegui enxergar essa alternativa durante a leitura, mas é uma interpretação interessante.
É uma leitura rápida, obviamente, já que é um conto, mas traz um impacto grandioso nos leitores, atraindo reflexões e interpretações diversas. Recomendo muito!
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Manuela.Barros 07/02/2024

Esse livro me deixa dividida
Achei bem legal a forma com que o autor tratou a opressão causada pelo contexto colonial nas pessoas de maneiras tanto sutis quanto explícitas. Os textos no pov de crianças são bem interessantes.
O último foi de cortar o coração.
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lina 04/02/2024

"Mesmo o mais pobre precisa de algguma coisa..."
Gostei bastante da leitura
vi uma resenha falando sobre esse livro ser um presente da fuvest e concordo plenamente. Um leitura bem impactante e que eu provavelmente não teria feito se não fosse parte da lista de leituras da usp
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JAQUELINE.ARGOLO 03/02/2024

Resistência ao colonialismo
Os contos/prosas de Honwana denunciam(aram) a violência do colonialismo e despontam(ram) no meio literário moçambicano como escritos de defesa à liberdade. Recomendo mil vezes!
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