O Nome da Rosa

O Nome da Rosa Umberto Eco




Resenhas - O Nome da Rosa


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Celso 30/07/2013

Livro bom porém muito prolixo
O livro é bom, tem um suspense interessante mesmo para quem já viu o filme.

O lado bom é o suspense e conhecer as facções religiosas minoriárias dentro da Igreja medieval.

O lado ruim são as inúmeras citações em Latim sem a devida tradução, o que faz perder bastante o climax da história além do excesso de comentários filosóficos que não terminam nunca.

Tem capítulos que poderiam ser suprimidos sem prejuízo nenhum para a história.

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bianca 02/03/2021

É um livro realmente incrível e muito instigante, com muitas discussões interessantes ao longo da história que vale a pena refletir sobre. Confesso que no inicio eu amava os debates sobre fé, igreja, ciência e até mesmo o riso, achei tudo muito interessante nesse cenário, mas depois fui ficando sem paciência pois a historia não ia para frente e não revelava nada sobre os acontecimentos realmente importantes, parece que as mortes na abadia ficaram em segundo plano o livro todo. Talvez tenha sido erro meu ter digerido tudo muito rápido, se tivesse lido com mais calma talvez teria gostado mais das discussões.
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Thaís 19/03/2021

O nome da rosa
"Do único amor terreno de minha vida não sabia, e nunca soube, o nome."

A história possuiu muitos diálogos extensos que não pertencem ao enredo principal, fato que me trouxe muito incômodo.
Talvez não tenha lido no momento certo, então com certeza farei uma releitura.
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Sara.Goncalves 04/10/2023

Frei Guilherme e Adso: Sherlock Holmes e Watson medievais.
No primeiro momento o livro te assusta: você se depara com textos longuíssimos, diálogos envolvendo filosofia, religião, além de enormes descrições bem minuciosamente contadas sobre a imagem que nosso querido Adso presencia dentro da igreja, por exemplo.
Há um pouco de tudo; drama, mistério, um pequeno romance proibido, filosofia, humor, dentre outras coisas que deixaram a leitura instigante a cada dia que se passava na abadia. Vc literalmente é transportado por dentro do cenário, como se caminhasse ao lado do Frei e de Adso, como se ficasse pasmo a cada crime que presenciaria( é o que envolve a narrativa), e surpreendentemente fica em choque com esse final inesperado, de causas e consequências.
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Movio 25/07/2022

Livro maravilhoso!
A forma como a história é contada, os detalhes que dão vida à escrita e a sabedoria que compõem o livro o tornam muito rico. Gostei muito de toda a história e da forma como foi contada.
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Emilia @biblioteca_decitacoes 07/07/2020

O Nome da Rosa, Umberto Eco
Esse foi o livro que eu escolhi para 7ª categoria do desafio livrada de 2020 (Um livro que você sempre teve medo de ler). Isso porque alguns anos atrás tentei lê-lo, mas fui espantada pelos diversos trechos em latim sem tradução que estão espalhados pelo livro. No entanto, achei que poderia utilizar esse desafio para tomar coragem para enfrentá-lo novamente hahaha.

A história pode ser considerada como um romance policial, ambientada em um mosteiro franciscano na Itália, no ano de 1327, portanto já no final da idade média. Narrada em primeira pessoa por Adso, um noviço que está acompanhando o frei Guilherme de Baskerville a uma visita ao mosteiro para desvendar uma série de assassinatos que estão ocorrendo no local. Guilherme é um tipo de Sherlock Holmes medieval, e seu ajudante Adso lembra também o Watson, companheiro do famoso detetive inglês.

Além das mortes misteriosas, durante a visita de Guilherme o mosteiro também vai sediar uma reunião entre personalidades importantes da Igreja Católica da época, que pretendem discutir algumas questões teológicas com muita importância política para Igreja. Esse concílio representará muito da rivalidade entre as diferentes vertentes da Igreja e das interpretações do evangelho, que são usadas como motivos para disputas de poder dentro da instituição. Essa rivalidade dentre da Igreja foi uma das questões mais interessantes do livro, para mim. Religiosos usavam interpretações diferentes das escrituras para apontar o outro como herege, o que levava muita gente à fogueira.

Outro tema abordado no livro é o papel da mulher na sociedade medieval. A Igreja Católica era a instituição mais poderosa e importante da época, e era composta somente por homens. A mulher era vista como tentação do demônio e uma porta para o pecado. As mulheres eram portanto instrumentos do pecado, acusadas de trazerem até os homens para puros para o lado do mal. Não era a toa que muitas eram vistas como bruxas, e morriam na fogueira.

Além disso, os livros e a questão do acesso ao conhecimento têm papéis fundamentais na narrativa. O mosteiro em questão possui uma biblioteca imensa e muito importante para a Igreja, que no entanto, tinha acesso extremamente restrito e somente o bibliotecário conhecia todos os volumes disponíveis e era ele quem decidia quem poderia ler o que.

O livro é rico em diversas discussões de cunho puramente teológico que muitas vezes se prolongam por diversas páginas, e que não me despertaram muito meu interesse. Além disso, é necessário parar diversas vezes para traduzir os trechos em latim, o que tornou a leitura um pouco cansativa em alguns momentos.

Umberto Eco foi um teórico que tinha como objetos de estudos diversas áreas das Humanidades, como filosofia, teologia, semiótica, história medieval, entre outros. Esses conhecimentos são todos refletidos nesse livro, que apesar de usar uma narrativa de investigação para contar a história, abrange diversas questões da vida humana em sociedade. A experiência que o leitor terá ao ler esse livro depende muito de quão profunda será feita a leitura. É uma narrativa que possui diversas camadas, portanto o leitor pode escolher o quanto era irá se aprofundar nos assuntos propostos pela história.

Por fim, é um livro que irá depender de uma maior dedicação por parte do leitor, porém todo esse trabalho será recompensado. Acho que é o romance mais bem trabalhado que já li, por envolver tanto conhecimento de fundo, sem que nada ficasse forçado. Todo o sucesso do livro é merecido.

Instagram literário: @biblioteca_decitacoes
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OssosDePapel - Instagram 27/08/2022

Que maravilha! Uma complexa trama de mistério, permeada por deliciosas reflexões sobre: Deus/Igreja/fé, humanidade/conhecimento e poder.

Confesso que às vezes me perdia nesse labirinto filosófico, mas o desafio me instigava ainda mais.

O texto é riquíssimo e profundo, mas também é divertido, envolvente e dinâmico.

O Nome da Rosa, com muito mérito, conquistou um lugar entre os meus livros favoritos.
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Amanda.Dias 10/08/2020

Enigmático
Chocada com o fato de não saber o que falar desse livro. Consagrado pela crítica, me aventurei nas suas mais de 500 páginas e apesar da leitura ser difícil (o enredo é lento, tem diversos trechos em latim e muitas questões filosóficas envolvidas) você não quer soltar o livro, sim, esse livro tem aptidão para nos prender em sua leitura, (embora tenha um final óbvio) sem falar do fato que abre nossos olhos para a questão da intolerância ao retratar a triste realidade ocorrida nos tempos da inquisição romana.
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Thiago.Moreira 25/09/2021

Prefácio com o maior spoiler do livro
Parabéns pra editora que me botou um prefácio com o spoiler do assassino, a minha experiência de leitura foi uma bela bosta após isso. Tinha grandes expectativas mas não rolou pra mim. Sem contar que essas passagens em latin e as descrições excessivas enchem o saco. Não sei como consegui finalizar a leitura.
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Paty 21/10/2021

Demorei pra ler, mas valeu a pena
O Nome da Rosa é um romance histórico, regado por crimes misteriosos e ambientado numa abadia no século XIII.
Achei impressionante como Umberto Eco consegue transportar o leitor para um ambiente medieval e monástico tão rico e verossímil, que é capaz de te fazer esquecer que ele foi escrito há pouco mais de 40 anos.
Admito que não consegui entender 100% das intrigas políticas e religiosas que se desenvolvem ao longo do livro, mas mesmo assim gostei bastante da experiência que tive com ele e pretendo relê-lo no futuro.

E pra completar, lendo os pós-escritos do autor no fim do livro, acho legal destacar que ele relata que as primeiras 100 páginas da história são mais lentas e arrastadas de propósito: é quase como um movimento que obriga o leitor a desacelerar e acompanhar o ritmo da abadia e da realidade de uma outra época, mas também é uma provação para que apenas os leitores realmente comprometidos com história possam ganhar acesso ao território sagrado do monastério. E a sensação de ler essas primeiras páginas é exatamente essa mesmo. Achei muito interessante...

Então, sim, é um livro mais lento, muitas vezes difícil, mas que também sabe recompensar aqueles que toparem o desafio de se embrenhar nos seus mistérios.
Alessander.Oliveira 21/10/2021minha estante
??????????




Lanny 25/03/2023

Clássico
Estou encantada com a complexidade da obra, porém, essa complexidade é o que a torna de difícil leitura.

Alguns fatos dentro da história despertaram em mim a curiosidade de descobrir mais sobre eles, se eu vou saciar essa curiosidade ou não fica em aberto.

O livro poderia facilmente ser 5 estrelas se o autor não tivesse usado tantas palavras difíceis e tantas descrições longas (e por vezes desnecessárias) de alguns fatos históricos. (Sinto que não sei absolutamente nada da história da Igreja Católica e costumes da Inquisição, porém, o livro trata como se essas informações fossem de conhecimento comum). Além disso, a explicação para os assassinatos me pareceu pífia, ou eu realmente não entendi o texto.

Mas eu ria bastante com os padres xingando uns aos outros. ?

Estava lendo as explicações do autor no final do livro quando me dei conta de duas coisas:

1. Essas explicações não fazem parte da história em si e eu não tinha que lê-las pra considerar que eu tinha terminado o livro.

2. Eu não ligava a mínima pra elas. ? Talvez se tivesse lido antes da leitura, o conhecimento do processo de escrita do autor me ajudasse a compreender melhor o texto, mas pós leitura não fez muita diferença e eu deixei pela metade.

Se algum dia eu resolver ler novamente essa história, talvez eu comece lendo essas notas do autor.
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Carla 20/03/2018

"[...] mas quando entra em jogo a posse das coisas terrenas é difícil que os homens raciocinem com justiça."
“O Nome da Rosa” foi escrito por Umberto Eco e publicado originalmente em 1980. O livro é um clássico que já virou filme e, portanto, foi analisado e resenhado diversas vezes. Não é minha ideia fazer uma nova resenha, mas somente compartilhar a minha admiração pela obra do autor.

Sei que o livro tem algumas passagens que são um pouco cansativas, mas um dos desafios é exatamente superar essas passagens mais difíceis, como as citações em latim, para se chegar aos tesouros que são distribuídos por toda a narrativa. E, de fato, eu me senti dentro de uma “caça ao tesouro” esperando encontrar a cada nova página suas ponderações filosóficas. Análises essas que eram feitas, em sua grande maioria, pelo frade franciscano Guilherme de Baskerville, um dos personagens principais da trama, que é encarregado de descobrir a causa de estranhos crimes envolvendo os monges de um mosteiro.

Então, além de passagens edificantes que nos levam a boas reflexões, há ainda uma trama no bom estilo policial que busca desvendar o mistério por detrás desses crimes. Pouco tempo após começarem a investigação, Guilherme e Adso, seu aprendiz responsável pela descrição da história, percebem que o cerne do problema se relaciona com a grande biblioteca do mosteiro, que é guardada a sete chaves pelo Abade e pelos seus homens de confiança. Fica claro nesse momento o embate entre a iluminação que os livros trazem contra a opressão e o dogmatismo da Igreja. Os problemas de toda fé cega e as regras sem sentido, muitas vezes impostas pela sociedade, que somente geram hipocrisia e acabam por criar seus próprios monstros.

"Faltou-me coragem de inquirir sobre as fraquezas dos maus porque descobri que são as mesmas fraquezas dos santos"

Há, portanto, vários elementos interessantes para serem descobertos. Tenho certeza de que não consegui absorver nem entender tudo o que o autor, um grande escritor, filósofo, semiólogo, linguista e bibliófilo, colocou neste livro. Mas o que aprendi já me deixou encantada e cheia de admiração.

"O diabo não é o príncipe da matéria, o diabo é a arrogância do espírito, a fé sem sorriso, a verdade que não é nunca presa de dúvida."

Ressalto ainda, que, embora eu tenha sentido que o decorrer da história tenha sido por si só uma grande aventura, o desfecho dessa grande obra não poderia ter sido melhor. Uma leitura obrigatória para todos aqueles que curtem o gênero historical crime fiction, acompanhado de uma generosa dose de filosofia.
Fernanda DCM 21/03/2018minha estante
muito bom Carla! Parabéns!


Carla 22/03/2018minha estante
?????


Fernanda DCM 23/03/2018minha estante
parabéns pela resenha, ficou muito boa!


Carla 28/03/2018minha estante
heheh valeu!




Leila de Carvalho e Gonçalves 12/07/2018

?Stat Rosa Pristina Nomine, Nomina Nuda Tenemus?
?O Nome da Rosa", primeiro romance do italiano Umberto Eco, foi lançado na Itália em 1980 e logo se transformou num prodígio editorial, a ponto de no mesmo ano ser publicado em nosso país. Foi nessa ocasião que eu o li pela primeira vez e trinta e nove anos depois, com o mesmo prazer, acabo de reler.

Seu tema central aborda a liberdade de estudo e ensino, tendo como cenário uma abadia medieval cujo dia-a-dia é minuciosamente retratado. Mergulhada no obscurantismo durante séculos, essa instituição assemelha-se a uma fortaleza e sua biblioteca é protegida pelo dogmatismo religioso que considera a circulação do conhecimento potencialmente perigosa à Igreja.

Sede de um conclave, enquanto dominicanos e franciscanos travam um duelo ideológico, uma série de assassinatos misteriosos roubam a atenção do lugar. Durante a investigação, Eco coloca em discussão o paradoxo entre velhos valores, fechados e místicos, e novas ideias, mais abertas e racionais. A própria conduta escolhida para elucidar as mortes aponta para esse aspecto, a princípio consideradas sobrenaturais, no final, sob uma cuidadosa análise, acabam oferecendo uma explicação demasiadamente humana.

O autor é um erudito e sua obra ficcional, rica em conhecimento histórico, é tanto apreciada por seus admiradores como menosprezada pelos detratores. Consequentemente, a leitura é inimiga da pressa e requer atenção, pois a imaginação labiríntica de Eco, às vezes, faz o leitor perder o fio da meada, porém esse é um desafio que merece ser enfrentado.

"O Nome da Rosa", no meu entender, é seu melhor romance e o mais acessível. Uma boa oportunidade para refletir sobre o bem e o mal, o certo e o errado, a medida que a moral cristã é colocada em xeque, comprovando que o que há por trás dos conceitos e crenças atuais, nada mais é do que uma sucessão de indagações que repercutem há séculos no seio da Igreja.

Concluo com a última frase do romance: ?Stat rosa pristina nomine, nomina nuda tenemus", isto é, "A rosa só permanece no nome, nada temos além dele". Trata-se de um louvor ao poder da palavra, que é capaz de expressar até o desconhecido e o inexistente, ideia que permeia e nomeia o livro. De acordo com Eco, uma escolha adequada, à medida que o título não antecipa qualquer interpretação prévia do leitor.
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