Eu sei por que o pássaro canta na gaiola

Eu sei por que o pássaro canta na gaiola Maya Angelou




Resenhas - Eu Sei Por Que o Pássaro Canta na Gaiola


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sterika 26/05/2023

Por que q o pássaro canta na gaiola?
Eu achei que é um livro muito reflexivo. Assim, tem muitos assuntos a se pensar, no início estava um pouco confusa, mas depois entendi e segui. É uma leitura muito tranquila, muito mesmo, tava até sendo um pouco tediante, mas insisti e até que ficou interessante.
O livro mexeu um pouco comigo, confesso. Teve partes em que eu me identifiquei com a personagem e entendia o lado dela. Já em outros eu ficava tipo: "c ta doida mulher?". Fora a raiva q passei em algumas partes, racismo é um negócio que me deixa INDIGNADA.
Enfim , só o final que não curti muito, dois últimos capítulos foram tão aleatórios q mds. É bom, não curti muito, mas é bom. Bom.
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Cris 23/05/2023

Bom
É um livro de memórias que percorre fatos entre 7 e 16 anos da autora. A escrita é fácil e fluída, o que torna a leitura rápida e descomplicada. Por outro lado, o conteúdo é difícil, pesado e reflexivo. Gostei e recomendo a leitura.
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Ani 21/05/2023

?Os alunos brancos tiveram a chance de se tornar Galileus e Madames Curie e Edisons e Gauguins, e nossos garotos (as meninas nem estavam na conta) tentariam ser Jesses Owens e Joes Louis. (?) Era horrível ser Negra e não ter controle sobre a minha vida. Era brutal ser jovem e já estar treinado para ficar sentado em silêncio ouvindo as emoções feitas contra a minha cor sem chance de defesa?
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Rafael 20/05/2023

Orgulho e preconceito
Me apropriei do título da obra de Jane Austen para intitular esse meu breve comentário sobre o livro de Maya Angelou por entender que essas duas palavras descrevem, dignamente, a sua dimensão. Orgulho, por poder ler uma obra escrita por uma Negra que fez da sua vivência um instrumento na luta contra o Preconceito estrutural que, infelizmente, antagoniza brancos e pretos. A narrativa de Maya assume uma proporção quase universal na medida em que escancara os pequenos (leia-se velados) preconceitos contra os Negros que, diuturnamente, assolam a existência dessa raça. Isto é, qualquer Negro que lê Maya Angelou se identifica, pois não há como não se enxergar nas suas linhas. Este livro deveria ser leitura obrigatória em todas as escolas do país para vermos se, quem sabe algum dia, o pernicioso racismo que corrói nossa sociedade deixe de existir ou, pelo menos, seja mitigado a ponto de não ser quase nada. Como homem branco que sou, me sinto muito privilegiado por ter a oportunidade de ler Maya Angelou e aprender a identificar e combater esse odiento racismo estrutural. Além disso, não podemos deixar de esquecer o machismo estrutural que, igualmente, é combatido por Maya. Se ser Negro já é difícil quando o paradigma social é o preconceito, imagine ser Negro e mulher! Para instigar a leitura, destaco, dentre tantos outros, dois trechos do livro: "Se você perguntar a um Negro onde ele esteve, ele vai dizer aonde está indo."; "Muitas vezes, eu pensava no tédio da vida depois que tinha visto todas as suas surpresas. Em dois meses, eu me tornei blasé.". É importante refletir sobre a razão pela qual o Negro tem que explicar para onde está indo quando lhe é indagado de onde veio. Porque um Negro precisa justificar sua, em tese, liberdade de ir e vir? Sem dúvida, é porque dele sempre é exigido explicar seus passos. Isso é triste e assim não deveria ser.
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Jennifer.Castro 15/05/2023

Uma jornada de auto conhecimento
O livro conta a história de vida da Maya dos 7/8 anos de idade até os 16... Foi estranha essa leitura porque em muitos momentos eu me senti parte dessa história, mesmo ela se passando em uma época diferente.
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Tainara76 07/05/2023

Eu sei por que o pássaro canta na gaiola
Nessa história autobiográfica Marguerite Ann Jonhson conta como foi sua vida da infância até os dezesseis anos. Após o divórcio dos pais, Marguerite e seu irmão Bailey, que na época tinham três e quatro anos, são mandados para viver com a avó paterna no sul dos Estados Unidos, na cidade de Stamps. A partir disso, o leitor acompanha a vida desses dois personagens enquanto crescem e seu relacionamento com a família, amigos, vizinhos e o resto das pessoas que os cercam.
Ao longo das páginas são relatados os dilemas de uma criança, e mais tarde adolescente, acerca da vida, enquanto vive em um país extremamente racista, sem ver os pais durante anos e mesmo sendo ótima aluna e almejando grandes coisas, muitas vezes sem esperança, pois a cor da pele naquele lugar e naquela época era mais importante do que inteligência.
Demorei para ler esse livro achando que seria uma leitura muito lenta e pesada. E me enganei muito. A leitura foi muito fluida. Apesar dos temas complexos, a escrita da autora é muito prazerosa de ler. A história intercala momentos engraçados com tons irônicos entre os assuntos difíceis, o que atribui uma leveza à leitura.
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Olivia_rabelt 06/05/2023

Quem vai escutar o canto do pássaro?
Eu sei por que o pássaro canta na gaiola é um livro belo e pesado ao mesmo tempo, recheado com passagens extremamente difíceis de serem lidas.
Imagine ser uma mulher negra, nascida no sul dos EUA, nas primeiras décadas do século XX? Como conseguir forças para cantar dentro de uma gaiola que aprisiona de forma tão cruel? Uma sociedade-gaiola que prende seus pássaros num ambiente de machismo, preconceito de classe, racismo e segregação.
Maya Angelou escreve uma história que provoca indignação, lágrimas, admiração e momentos de risos. O leitor termina a leitura com uma mistura de sentimentos, sabendo que essa história de vida é múltipla; que ela não pode e não deve ser resumida unicamente pelas lentes da violência.
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Luciana Dryer 02/05/2023

Leitura necessária
Eu só queria poder proteger a Maya de toda essa dor, porque mesmo tendo sido escrito há tanto tempo, tudo é muito atual, infelizmente. O racismo continua, os abusivos continuam e as consequências de toda essa maldade contra os negros ainda machucam fundo nosso coração.
Quantas Mayas ainda terão que sofrer para que algo seja feito de verdade? Por quanto tempo ainda teremos que ser humilhados e maltratados pela nossa cor?
Uma leitura mais do que necessária!
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30/04/2023

Lido "Eu sei por que o pássaro canta na gaiola". Este livro é meu primeiro contato com a escritora, cantora e roteirista Maya Angelou que também foi uma ativista que lutou pelos direitos civis ao lado dos líderes sociais Malcolm X e Martin Luther King Jr. Ela revolucionou o gênero autobiográfico em sua época. Obrigado @conceicaoevaristooficial , curadora, por me proporcionar essa experiência através da maravilhosa @taglivros . Este livro é uma autobiografia que nos mostra a infância e adolescência da escritora marcada pela segregação racial no sul dos Estados Unidos entre as décadas de 1930 e 1940 e também pelas modificações sociais causadas pela 2ª Guerra Mundial. Que mulher incrível. Superou abuso, racismo, sexismo e as diversas intempéries da vida. Mas nada disso talvez teria acontecido senão fossem as outras mulheres incríveis que passaram por sua vida: Sra Flowers que apresentou o mundo dos livros à protagonista e a sua avó paterna Momma que a criou até a adolescência. Uma das partes mais marcantes para mim foi a descrição do abuso com a visão infantilizada da autora e o estrago que este ato causa ao psicológico de uma pessoa. Este livro é muito mais que apenas superação, é sobre ser livre de todas as amarras que, a sociedade, a vida e o nosso psicológico nos aprisionam e nos mostra a cura através da escrita. O pássaro canta na gaiola por que nada pode conter sua natureza - o canto é a sua linguagem, sua forma de expressão e ela independe das ações externas do homem. O negro vive por que nem a escravidão foi capaz de conter sua força - força de viver, de lutar e tornar um mundo igualitário.

Este livro é do século passado, mas os problemas sociais abordados são tão atuais que faz deste livro uma leitura necessária por todos.
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Isabelle Ervilha 29/04/2023

"Eu Sei Porque o Pássaro Canta Na Gaiola", de 1969, foi a sua primeira obra lançada e o meu primeiro contato com a autora.
É impressionante a sensibilidade com a qual Maya Angelou foi capaz de descrever os momentos mais traumáticos e inimagináveis de sua vida, tais como o estupro sofrido aos 8 anos de idade.
Sua autobiografia não foi apenas um relato de superação e inspiração, mas também uma fonte de conhecimento político para entendermos a segregação racial vivida nas décadas de 1930 e 1940, e eu achei muito interessante como ela conseguiu nos imergir totalmente neste cenário.
Sua autobiografia se inicia na infância e termina em sua adolescência aos 16 anos de idade, logo após um evento que mudaria o rumo de sua vida.
Durante as 100 primeiras páginas a leitura é altamente dinâmica devido aos tantos de acontecimentos impactantes vivenciados por apenas uma criança e, como salientei, é realmente impressionante a sensibilidade com a qual ela os descreve, fazendo-nos acompanhá-los através da mente inocente de uma criança, posteriormente passando pelo amadurecimento desta mente que se revela cada vez mais sagaz e revolucionária.
Apesar da boa escrita e de sua história marcante, é preciso frisar também os contrapontos.
Para termos uma imersão maior da criação que recebeu e de seu cotidiano, Maya estendeu-se por demais na descrição de eventos que não havia necessidade de se desenrolar por tantas páginas, como por exemplo, quando ela relata as experiências vividas dentro do culto em que era obrigada a frequentar. Era entediante para ela e acabou sendo para o leitor também.
E o outro ponto, que me decepcionou demasiadamente, foi ela finalizar a sua biografia de maneira precoce, quando havia apenas 16 anos de idade, justamente após um acontecimento de alto impacto que me fez querer saber como ela lidou com aquilo e como foi a sua vida dali em diante, eu estava com grande expectativa de conhecer a sua jornada em tornar-se a primeira mulher negra a ser diretora e roteirista de Hollywood, realizando peças teatrais e apresentações de dança por todo o país, em conhecer como foi a sua luta por igualdade ao lado de Martin Luther King e Malcolm X, mas nada disto foi contado.
Então esta é a razão de eu ter dado 4/5 estrelas.
Mas apesar destes contrapontos, é um livro que merece ser lido.
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Bru 29/04/2023

Uma autobiografia que me fez entrar e sentir cada momento da vida de Maya, mesmo aqueles que enroscam no estômago e dão um nó na garganta.

A luta, persistência, força que Angelou teve é além de admirável, também inspirador.

..."Está vendo, você não precisa se preocupar em fazer a coisa certa. Se quer fazer a coisa certa, vai fazer sem pensar"
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Yas (@vestigiosdesolitude) 23/04/2023

Um livro pra se ler aos poucos.
Uma leitura que levou muito tempo pra ser concluída, é um livro pra se ler aos poucos, a história é densa, é pesada e as situações são difíceis de serem lidas, não por causa da escrita, a autora é incrível, tem uma escrita impecável, mas as situações em que ela passou durante a vida são extremamente pesadas, difíceis de se digerir, então não recomendo ler de uma vez só e sim aos poucos, com calma e digerindo cada parte do livro.

Recomendo demais, foi meu primeiro contato com a autora!!!
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hiyosilver 20/04/2023

Esse livro me pegou de surpresa, e eu não poderia estar mais grata por isso. Com uma escrita arrebatadora e a capacidade de ressignificar a banalidade da existência humana em uma experiência transcendente, Maya Angelou se desnuda para o leitor em todas as suas facetas: uma criança solitária e traumatizada, uma irmã dedicada, uma mulher negra em busca de seu lugar no mundo.

Nunca vamos entender completamente como é ser outro alguém, mas esse livro nos leva próximo o bastante para sentirmos com a autora toda a confusão, a indignação, a raiva, a doída resignação e o crescente orgulho de existir enquanto mulher preta em um mundo que, quando a enxergava, era apenas para se impôr, subjulgar e ferir. O florescer de uma menina violentada (física e mentalmente), de quem não se esperava nada de excepcional ou grandioso, em uma mulher que marcou e marcará gerações nos leva a questionar quantas pessoas, igualmente excepcionais e grandiosas, não sobreviveram às injustiças lhes impostas antes mesmo do nascimento. Pois foi isso que Marguerite fez, ela sobreviveu. Em suas próprias palavras, "O fato de que a mulher Negra americana adulta surge como um personagem formidável costuma ser visto com surpresa, aversão e até beligerância. Raramente é aceito como resultado inevitável da luta vencida por sobreviventes que merece respeito, se não aceitação entusiasmada".

Na busca pelo seu valor em uma sociedade que a rejeitava de todas as formas possíveis, Maya é uma história física: uma história de violências, sim, mas, acima de tudo, uma história de superação (por mais clichê que isso seja), uma história que nos mostra que, não importa tempo ou lugar, somos todos dolorosa e maravilhosamente humanos.
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