Resenhas - Eu Sei Por Que o Pássaro Canta na Gaiola

Mariana113 30/03/2023

Autobiografia pra ser degustada bem devagarinho
Livro que deveria estar em qualquer lista de livros para serem lidos antes de morrer
Várias passagens ficaram registradas na minha memória

kelly.brekker 29/03/2023

Maya ??
"Ah, poetas negros conhecidos e desconhecidos, com que frequência suas dores loteadas nos seguraram? Quem vai computar as noites solitarias amenizadas por duas canções, ou as panelas vazias ressignificadas pelas suas histórias?"

que livro! que história! que mulher!

a história da maya é sobretudo de superação, essa é uma história de ler, mas que deveria ser essencial para qualquer um!

@folhasecha 28/03/2023

Uau!
É um livro lento, unicamente por ser um livro tão forte que é preciso de tempo pra digerir. Que leitura! Que escrita! Que história!

beatrizcsantos 26/03/2023

Resenha - Eu sei por que o pássaro canta na gaiola
Por mais que seja uma autobiografia, não é monótona. Pelo contrário, a sensação é de que estou lendo uma ficção. Eu poderia continuar lendo mais 300 páginas sobre a trajetória da Maya e não me cansaria.

Conforme ela vai crescendo, a narrativa amadurece e isso traz um brilho singular à história. Deixa-se a linguagem infantil, de alguém que não viveu a sua infância, para dar lugar a de uma adolescente que precisou, a duras custas, amadurecer em meios precários.

Li aos poucos e fui descobrindo apego, carinho e uma admiração imensa por Maya. Que história fantástica, que mulher forte, um exemplo de superação a seguir.

Leiam a história de Maya Angelou, vocês não irão se arrepender!

JAQUELINE.ARGOLO 24/03/2023

Sobre abusos e libertação
Maya apresenta por meio da sua voz, a história da sua infância a juventude, como tentativa de libertação das grades que fizeram parte da sua vida. Suas descobertas, dores e memórias foram perenizadas nesta obra. É um livro que nos toca e emociona; recomendo!

Rafaela 21/03/2023

Preciso reler
Terminei o livro com a sensação de que preciso reler ele, principalmente depois de ler os tópicos para discussão ao final do livro. Talvez tenha sido porque eu li junto com outro livro e isso fez eu não prestar 100% de atenção nesse livro. Em breve pretendo reler e reavaliar esse livro da Maya Angelou de forma melhor.

oiinatalia 20/03/2023

<3
"ah, poetas Negros conhecidos e desconhecidos, com que frequência suas dores loteadas nos seguraram? quem vai computar as noites solitárias amenizadas por suas canções, ou as panelas vazias resignificadas pelas suas histórias?

[...] nós sobrevivemos na proporção exata da dedicação dos nossos poetas."

AmandaRabelom 19/03/2023

Um livro forte, que te faz parar em alguns momentos durante a leitura. Tem muitas frases impactantes, mas o foco é a narrativa em si, tudo que acontece ao longo da vida dela e como ela reage. Gostei muito da experiência, e gostei de ter lido agora, acredito que antes não teria aproveitado tudo que tem a oferecer.

Cardoso 19/03/2023

Mais do que um uma autobiografia, mais do que uma história marcante.
Um relato de dor, luta, conquistas. Crescer em meio a sociedade racista não é fácil, crescer mulher em uma sociedade igaulmente machista também não, mas Maya Angelou é um símbolo de luta, uma voz potente.
Uma vida que deve ser conhecida e reconhecida.

Diego980 14/03/2023

Que mulher
RACISMO. ABUSO. LIBERTAÇÃO. A vida de Marguerite Ann Johnson foi marcada por essas três palavras. A garota negra, criada no sul por sua avó paterna, carregou consigo um enorme fardo que foi aliviado apenas pela literatura e por tudo aquilo que ela pôde lhe trazer: conforto através das palavras. Dessa forma, Maya, como era carinhosamente chamada, escreve para exibir sua voz e libertar-se das grades que foram colocadas em sua vida. As lembranças dolorosas e as descobertas de Angelou estão contidas e eternizadas nas páginas desta obra densa e necessária, dando voz aos jovens que um dia foram, assim como ela, fadados a uma vida dura e cheia de preconceitos. Com uma escrita poética e poderosa, a obra toca, emociona e transforma profundamente o espírito e o pensamento de quem a lê.

Angelica.Benigno 13/03/2023

Autobiografia.Forte e necessária
Não sou de ler biografias,mas peguei o livro sem saber do que se tratava,apenas por recomendação.
Achei uma história
linda,triste, impressionante, fluída e cheia de dor.Uma autobiografia rica em detalhes de sua infância.

Luciana.Lourenco 12/03/2023

Leitura densa e necessária. Trouxe-me lembranças de o Olho mais azul, de Toni Morrison, porém se diferencia pelo teor biográfico. Sensacional.

Sandrovsky 12/03/2023

Impactante
Delicadeza e realismo nessa narrativa sobre o crescimento de uma menina em meio ao preconceito e racismo. Mulher negra, duplamente castigada pelos conceitos da primeira metade do século passado - será que faz tanto tempo assim?
Destaque para a formatura de Maya e o momento em que a turma canta " Lift every voice and sing" - vale uma pesquisa no Google sobre o que essa música representa para a comunidade negra americana...

Carolina 10/03/2023

Memórias da infância da Autora. Autobiografia dolorosa.
A autora percorre memórias de sua infância, no período da segregação racial nos Estados Unidos.

O livro tem uma escrita fácil, fluida, mas com passagens difíceis de serem ingeridas. Maya, a autora e a personagem, porque nessa obra essas se confundem em um mesmo sujeito, tem a habilidade de contar a sua narrativa e a de seu Povo.

O livro instiga e nos fazem questionar.

E vale a menção ao poema que inspirou o título da obra, Sympathy, de Paul Laurence Dunbar, traduzido:

"Eu sei por que o pássaro canta na gaiola, ah eu. Quando sua asa está machucada e seu peito dói, Quando ele venceria suas barras e estaria livre; Não é uma questão de alegria ou contentamento, Mas uma oração que ele manda do fundo de seu coração, Mas um apelo, que pra cima no céu ele lança, Eu sei por que canta o pássaro na gaiola!".

Stephanie.Faralli 08/03/2023

Uma autobiografia envolvente. A autora consegue passar a visão do racismo nos EUA enquanto ela era criança/adolescente e como ela e seus familiares tratavam o tema. Além disso, trata das relações familiares entre ela e família escrita de uma forma muito comovente.