Jubiabá

Jubiabá Jorge Amado




Resenhas - Jubiabá


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Nélio 10/01/2018

Jorge Amado foi meu autor revelação do ano passado. Li muitos deles e adorei a leitura de todos. No entanto, este de agora não me agradou! O título é o nome de um dos personagens do livro, e não vi o sentido disso, já que ele conta principalmente a história de outro personagem... Estranho, para mim! A escrita é a mesma do autor, de qualidade, mas nada de empolgante. Espero que o próximo agrade-me mais.
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Juliane4 02/12/2023

O romance trata sobre temas como identidade, racismo, cultura afro-brasileira e a luta pela liberdade.
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mfayon 17/11/2012

Antes eram toques guerreiros, hoje são batidas por libertação!
Embora traga o nome de Jubiabá na capa, o romance não gira em torno deste. Antônio Balduíno sim, preto forte, com espírito da libertação, faz em suas aventuras pela Bahia, realizando feitos que impressionam muito aos homens! Trata também a respeito dos ritos, dos santos e Orixás do morro do Capão-Negro. Por fim, estes pretos malandros tem de se adequar a vida comum de trabalhador, proletário. Percebem com seus olhos a exploração para o qual os homens pretos e brancos se sujeitam, descobrem a greve através de Pedra Corumbá, trabalhador rodado, que já vive pelo Rio e São Paulo. Enfim, fazem a greve, mantem, conseguem o aumento desejado! É assim termina na Bahia mais um romance de Jorge Amado, um marco, Jubiabá foi feito para os pobres e oprimidos, para que despertem suas consciências de classe.
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Antonio.Brito 08/01/2024

A síntese do pobre homem brasileiro
É um dos livros menos conhecidos do Amado, mas aqui sua escrita toma a forma que a gente conhece em sua melhor fase.
Bem, o que eu posso falar de Antonio Balduino, Baldo para os mais chegados.
Esse órfão negro vive uma epopeia que faria inveja a Homero e retrata com fidelidade os desafios dos descamisados, pretos e pardos, desafavorecidos. Passa uma trajetória que contempla a miseria em sua forma mais pura. A miseria material, espiritual, mental, e, acima de tudo, a moral. Tema que permeia toda a obra, visto que Baldo, mesmo sendo um homem sem nenhuma instrução e conhecimento de conceitos mais intelectualizados de ética e moral, entra em
fluxos de consciência à lá Freud, fazendo um paralelo entre a sua força descomunal e a sua índole pura e por vezes infantil.
Acho que mesmo não sendo tão celebrada, é uma obra divertida,universal e necessária por tratar de temas que serão eternos e fundamentais.
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euodeiosalsichas 17/06/2024

50% é muito pouco.
Meu interesse pela leitura de Jorge Amado surge da curiosidade após ouvir "Lanterna dos Afogados" do Os Paralamas do Sucesso. Felizmente, a curiosidade me fez sentir-me um pouco mais feliz durante esse período lendo Jubiabá. Descobri personagens incríveis, palavras novas e um sentimento único que só um baiano lendo um leitor baiano poderia entender. Jorge Amado traz no livro críticias à sociedade de 1900 e coloca em crise o sistema capitalista o qual, de maneira infeliz, se mantém presente não só na nossa preciosa Bahia, mas em todo o Brasil. Assim, o corpo, a voz e a mente mostram-se como instrumentos políticos e a história de Antônio Balduíno mostra o quão longe se pode chegar com estes. No mais, considero uma leitura essencial. E pelo amor de Deus, aproveitem cada segundo dessa leitura que consegue passar por diversos gêneros de leitura. Quem diria que se pode rir em meio ao caos!!!!!
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Micaasantos 04/06/2022

Baldo
Esse romance de Jorge Amado me lembrou a paixão que senti, ao ler anos atrás "Capitães da Areia", pela narrativa do autor. O livro conta a história do negro valente Antônio Balduíno, sua formação desde suas origens no morro do Capa-Negro em Salvador. É inacreditável como Jorge Amado te leva pra Bahia com sua escrita e te faz visualizar todos os momentos ao ponto de você ter certeza que existe esse tal Baldo, seu pai-de-santo, Jubiabá, seus amigos Gordo e Joaquim e suas mulatas(como ainda eram chamadas as mulheres) Rosenda Rosedá, Joana e Zefa que dão corpo ao seu jovem amor, Lindinalva. Seus personagens são todos muito reais e palpáveis, o retrato da Bahia e das realidades dos seus negros, pobres, escravos baianos são emocionantes e formidáveis.
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Philipe 26/07/2023

Livro muito bem escrito, já mostra a grande evolução de Jorge Amado. Com uma prosa fruida e precisa que nos prende do início ao fim .
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Mayda Ribeiro 26/08/2016

Jubiabá
Bom.
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leiturasdabiaprado 14/05/2023

Jubiabá é o quarto romance de Jorge Amado, e, segue, o relato dos anteriores de mostrar a miséria, a luta do povo, a vida dos marginalizados!
Jubiabá é um pai de santo do Morro do Capa-Negro, respeitado e conhecido pelas suas rezas, ervas e trabalhos. Mas, Jubiabá não é a figura central do livro, o romance conta a vida de Antônio Balduíno, o negro Baldo, órfão, criado pela tia que falece ainda na sua infância...
Antônio Balduíno cresce a própria sorte, faz parte de um grupo de meninos de rua, comete pequenos crimes, vira lutador, percorre outras cidades como trabalhador braçal, conquista mulheres, vai trabalhar num circo, retorna para o lugar da sua infância, vira operário e descobre na luta de classes a verdadeira luta do negro, do pobre, do operário!
É um romance de luta pela vida, pela razão de viver, pela sobrevivência! Um retrato da vida de Antônio Balduíno, mas que poderia ser de tantos Josés da Silva desse nosso Brasil!
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Juju 28/02/2023

Eu não sei exatamente o que dizer sobre esse livro.
Pluralidade, não sei explicar mto bem o pq mas penso nessa palavra quando tento falar de Jubiabá.. talvez por conta de tudo que senti lendo, ora amava, ora odiava, ora nem sabia o que exatamente sentia.. esse livro retrata tantos assuntos pesados, não é exatamente de fácil leitura, mas é boa, muito boa! Vale a pena! Vale cada minutinho lendo! É um livro para ler devagar, aos poucos, pelo menos pra mim foi assim, precisei digerir aos poucos. Fiquei cativada, revoltada!
Esse foi meu primeiro contato com Jorge Amado, diferente do que costumo ler, gostei, irei ler outros livros do autor.
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Euclides.Cesar 22/09/2022

Bom, mas esperava mais
O tom poético da narrativa me pegou logo de início, mas me largou no meio da empreitada. Mais pro final, há uma agitação na história que me capturou novamente. No geral, foi uma leitura menos entusiasmante do que eu esperava.
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Nscalazans 30/12/2022

ABC de Antônio Balduíno
Embora o título seja "Jubiabá" que é um dos personagem do livro, vamos acompanhar o desenvolvimento e as tramas da vida de Antônio Balduíno, um negro carismático que em cada fase da sua vida, se encontrará em algumas aventuras divertidas.
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Mariana 19/01/2019

Um Jorge ainda imaturo
Adoro os livros do seu Jorge, mas confesso que esse não me desceu não. Jubiabá é um de seus primeiros romances, e reflete um romancista ainda iniciando sua carreira, afinando sua escrita. Gosto da espontaneidade da narração, que parece seguir a linha de raciocínio do protagonista Antonio Balduíno, e sua lógica simples de pensar, todo ele deslumbrado com mulatas e com a ideia de ser herói valente.

No panorama histórico das décadas de 20 e 30, dentre mil outros aspectos, figuram a apresentação da realidade brasileira de forma mais crua e o entendimento do negro como parte de igual relevância na formação cultural e social do Brasil (alô Gilberto Freyre, alô Sérgio Buarque de Holanda). Então ok, Jubiabá tem sua importância histórica.

"No altar católico que estava num canto da sala, Oxóssi era são Jorge; Xangô, são Jerônimo; Omolu, são Roque; e Oxalá, o Senhor do Bonfim — que é o mais milagroso dos santos da cidade negra da Bahia de Todos os Santos e do pai-de-santo Jubiabá. É o que tem a festa mais bonita, pois a sua festa é toda como se fosse candomblé ou macumba."

O livro é um dos romances citadinos do Jorge, e se passa em Salvador. Passagens descrevendo a cidade, atrelando sua cultura às belezas da arquitetura e à miséria de seu povo preenchem o livro.

"Cidade religiosa, cidade colonial, cidade negra da Bahia. Igrejas suntuosas bordadas de ouro, casas de azulejos azuis e antigos, sobradões onde a miséria habita, ruas e ladeiras calçadas de pedras, fortes velhos, lugares históricos, e o cais, principalmente o cais, tudo pertence ao negro Antônio Balduíno."

Este é o quinto romance de Jorge Amado que leio, e o primeiro cujo machismo aberto dos personagens principais me incomodou profundamente. Talvez por ter sido também o primeiro cujo protagonista é um homem. Tive que lembrar a mim mesma constantemente que o romance é de 1935. Em dado momento, o protagonista Antônio Balduíno se irrita com sua namorada e o narrador nos faz engolir este trecho:

"Talvez amanhã lhe dê uma surra e a abandone. Porém, hoje não. Ele precisa dela, do seu corpo, da sua quentura."

Longe de mim cometer anacronismos, mas passagens como esta, além da constante descrição de assédios e estupros, tornaram minha leitura pesarosa. Certamente vou migrar de volta para as protagonistas femininas.

Enfim, gosto da falta de pompa de Jorge Amado. Sua simplicidade e marotagem escrachadas o tornaram um dos meus escritores brasileiros favoritos, mas Jubiabá não é um romance que pretendo ler novamente.
Caio 20/06/2020minha estante
Oxi a realidade é machista, racista e ainda mais na época... Vc queria ver o quê? Vai ler outra coisa então como fantasia. Temos que entender o contexto histórico da época, e pq ele escrevia assim, pq a sociedade pensava, pensa assim até hj.




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