Eu, robô

Eu, robô Isaac Asimov




Resenhas - Eu, Robô


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JAlia 19/09/2023

Particularmente eu achei chatinho de ler. Só gostei do primeiro conto na verdade, achei bem interessante. Mas os outros foram monótonos para mim e pulei alguns pq não tive paciência ?. Gostaria de ler "a fundação", porém depois deste livro não sei bem se está no momento de ler outro livro do autor, apesar de falarem muito bem dele, mas comigo realmente não rolou.
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GIZ 17/09/2023

Ótima leitura! Pensar na nossa relação com a tecnologia e o quanto a humanidade faz besteira contra si fazem parte das reflexões ali encontradas. Vale muito a pena! Pensar nas leis da robótica pensadas pelo autor, na nossa própria perspicácia. Amei!
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hlvrcralc 15/09/2023

Simplesmente Asimov.
Livro genial (tal qual asimov), muitíssimo semelhante à atmosfera de black mirror (particularmente, minha série favorita) - tanto na dinâmica (partes independentes, mas complementares), quanto em gênero.
os contos são em ordem cronológica e extremamente fluidos, além da escrita impecável.
todos os robôs possuem um lado humanista, que nos levanta questionamentos sobre até que ponto a criação robótica é mera programação. e acredite, a aproximação e empatia com robôs é real (em alguns momentos, até mais do que com os personagens seres humanos). é um livro de 1950 futurista (até para hoje em dia) mas extremamente atual.
asimov nos coloca em dúvida, certeza, e novamente em dúvida sobre conclusões em diversos momentos dentro dos contos.
simplesmente amei o protagonismo feminino da susan calvin e o meu conto favorito foi evidência (8).
não sei se houveram, de fato, alguns furos, ou se fui eu quem não pensei suficiente kkk
até mesmo o posfácio tem a sua importância, onde o asimov fala sobre a história das publicações dos contos do livro. há, ainda, uma fala sua que merece destaque ao meu ver:
?no entanto, mesmo quando eu era jovem, não conseguia acreditar que, se o conhecimento oferecesse perigo, a solução seria a ignorância.?
isaac asimov realmente me emociona com tamanho conhecimento e sabedoria.

breve relato de experiência sobre os contos:

1- robbie
? nunca achei que eu fosse sentir dó de um robozinho
? foi bem engraçado ver que o asimov construiu um futurismo com tecnologia robótica avançada mas o pai da gloria ainda lê jornal impresso
? adorei o final quando o pau mandado do pai da gloria conseguiu estrategicamente fazer o robbie voltar

2- andando em círculos
? gostei muito da construção da evolução quando Powell menciona o complexo de escravo como um sistema tecnológico arcaico. a ideia que temos de ter mais segurança e controle sobre os robôs (hoje em dia, que talvez esteja realmente se deixando aos poucos).
? construção do ambiente espacial muito bem feita, apesar de muitos termos que provavelmente vão ser deixados passar durante a leitura.
? grandíssimas três leis da robótica estabelecidas.
? a sobreposição das leis (esse jogo argumentativo de comparar os acontecimentos/suposições às ordens de prioridade das leis) começa a acontecer (e se torna mais genial a cada uma delas)

3- razão
? os robôs começam a pensar por si só (e inicia uma curiosidade sobre a própria existência e propósito).
? é criada uma espécie de raciocínio religioso em volta do conversos de energia entre os robôs.
? com raciocínio próprio, Cutie passa a tomar conclusões pela própria lógica.
? nos faz refletir sobre como a religião atua em nós, humanos, negando o big bang/evolucionismo por não aceitarmos (generalizando) termos sido criados por algo ?inferior?.
? até mesmo quando o Cutie é questionado sobre certos fatos pelo Donovan e Powell, ele justifica com "há certas coisas que não devemos investigar" e diz que deve apenas servir e não questionar. famoso ?como ousa trazer lógica para a casa de Deus??.
? o plot twist tava na minha cara o tempo todo, só bastava pensar na ordem de prioridade das leis pra entender que elas não falharam. e o asimov consegue brincar com a prioridade entre as leis durante resto do livro de forma cada vez mais genial.

4- é preciso pegar o coelho
? me perguntei se realmente precisariam de 8 dias de observação pura pra chegar à conclusão de criar a própria emergência.
? achei o desfecho meio fraco e mais improvável de deduzir.
? algo acaba falhando por necessitar da iniciativa do Dave, mas não é falado sobre exatamente o que (talvez ele estivesse com uma espécie de sobrecarga?).
? até me surpreendeu, por que eu acreditei que o robô estava mentindo e que fez o ?dedo? mentir junto.
? achei que finalmente o mike ia ter um protagonismo, mas novamente o greg rouba a cena.

5- mentiroso!
? esse se tornou um pouco mais complicado por ter muitos personagens novos introduzidos de uma só vez.
? alguns diálogos foram meio confusos por serem muito pautados em tecnicidades próprias do universo.
? plot twist fraco.
? meio forçado, por que o robô também deveria saber que a consequência que ele tentou impedir viria ainda maior com o descobrimento dos fatos pela susie e pelo bogert (primeira lei).
? não ferir ou permitir que um humano seja ferido não exige necessariamente mentir pra que isso ocorra.
? também não fez sentido ele se recusar a dizer o que deu errado na própria montagem pra não ferir o borgert e o lanning se ambos já sabiam que ele possuia esse conhecimento, então explanar não faria diferença.
? romance meio jogado e mal desenvolvido, além de não mostrar nada sobre o ashe depois dele ter falado sobre o casamento.

6- um robozinho sumido
? como os robôs não permitiam a exposição (ainda que em tempo seguro) dos homens à radiação por conta da primeira lei, se os robôs (mais antigos) do segundo conto permitiram que o greg fosse com o mike usando as roupas de proteção (por 30 min) pra resgatar o robô?
? situações em que a ordem dada de forma severa faria não restar a primeira lei não fazem sentido, já que, na página 170, as ordens mais propositalmente severas não foram suficientes para diminuir a primeira lei nos robôs não modificados. é uma contradição no próprio conto.
? o diálogo com o bogert (que a susan disse que foi interessante) mostra que os outros robôs não tinham conhecimento sobre física etérea. por lógica, como o nestor 10 modificado estava se infiltrando, ele também deveria fingir que não tem conhecimento sobre, mas ele demonstrou o conhecimento dele distinguindo o raio gama do infravermelho.
? achei um pouco fraca a justificativa de que ele demorou mais do que o tempo de ação pra lembrar que os NS-2 não distinguiriam o raio (por que era "humilhante lembrar que isso foi ensinado a ele por seres humanos"?????? meudeus).
? foi um conto um pouco mais complexo que os demais em alguns momentos.

7- evasão
? yay o greg e o mike reapareceram!!
? o asimov consegue descrever a metafísica impecavelmente. coisas que eu só imaginaria entender por meio de uma vivência própria, nem mesmo por imagens. ele consegue projetar o abstrato na mente do leitor.
? fiquei um pouco pensativa com a menção do inferno e céu com a quase morte do powell e do donavan. então o asimov faz realmente esse tipo de coisa existir no universo.
? morrer momentaneamente não seria uma espécie de permitir que eles fossem feridos? isso seria romper com a primeira lei. novamente, a segunda lei, independente do tamanho, ultrapassando a primeira (não faz sentido).
? nesse ponto, percebi que não tem como as leis da robótica terem tanta precisão (principalmente a primeira), por que o sofrimento é extremamente subjetivo.
? o senso de humor desenvolvido pelo cérebro e entendido como evasão pode ser interpretado, nos humanos, como um mecanismo de defesa do ego.

8- evidência
? esse é um conto que contém mais estratégia, argumentação e jogo político.
? me fez refletir sobre a semelhança cada vez maior dos robôs com os seres humanos, inclusive fisicamente
? a prova psicológica, por mais óbvia que seja, me surpreendeu com a comparação com os valores éticos humanos, evidenciando ainda mais essa semelhança.
? achei extremamente inteligente todas as argumentações e estratégias do byerley, que apesar de ser robô, é criação humana.
? o melhor plot twist.

9- o conflito evitável
? :( lanning e bogert.
? o asimov também propõe a visão dele sobre a divisão territorial nesse universo.
? particularmente, achei meio tediosas e muito extensas as gravações das entrevistas com os vice-coordenadores regionais (principalmente o primeiro).
? é um capítulo em que são mais levantadas questões sobre economia política.
? a conclusão foi relativamente boa, apesar do caminho cansativo.
? me fez pensar sobre que tipo de grupo social seria proporcional (dias de hoje) à sociedade pela humanidade.
? :( susan calvin?
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SrSaraiva 15/09/2023

De uma inteligência incrível
O livro traz ideias bem interessantes sobre a evolução tecnológica, especialmente sobre o avanço dos robôs. A obra traz ideias completamente novas. Susan Calvin conta a história da evolução dos robôs, desde um modelo simples que não falava até robôs que conseguem controlar fatores econômicos mundiais melhor que o próprio ser humano.
É interessante imaginar que a civilização atual vai aos poucos seguindo os moldes do livro em alguns aspectos, é na verdade assustador...
Em alguns pequenos trechos a leitura é maçante por conta de algumas descrições muito detalhadas ou mirabolantes, ou simplesmente porque não é interessante.
Considero um ótimo livro, a título de tecnologia, eu indicaria-o.
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Biel 14/09/2023

Eu, Robô
Essa obra traz muito material pra você debater sobre uma porrada de coisa. Eu particularmente gostei muito e não esperava que o livro fosse ter essa pegada de reflexão.
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Fabiana191 12/09/2023

Favoritei sim!
Que livro bom! Recomendo até para quem não é tão fã de ficção científica, pois a leitura é bem fluída e a escrita é muito boa. São contos curtos que tem uma certa ligação entre si mas não são exatamente lineares.
Recomendo para quem está de ressaca, ou quem está iniciando na ficção científica.

P.s.: não é a história do filme rs
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Débi 12/09/2023

Muito bom, abrange vários pontos da vida, sem ser focado apenas na grande trama da ficção científica, Eu, Robô, e um livro que mistura diversas ideias sobre o que realmente é ser um robô, e como a inteligência humana pode ser aprimorada e expandida
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Causeim-mrsnow 09/09/2023

Em crise existêncial
Eu nunca havia escrito uma resenha, mas esse livro merece ( na verdade eu não sabia como escrever, e os livros que li não tinha me motivado a procurar, não que os livros que li tivessem sido ruins, mas esse é exclusivamente diferente) a forma leve e descontraída, mas cheia de tensão em momentos que envolvem um risco iminente prender você como uma camisa de força, questões éticas, psicológicas. Sabendo quando Asimov escreveu os contos que foram publicados nesse livro, acho super plausível pensar que ele é um viajante do futuro. Principalmente pela época em que vivemos que os avanços tecnológicos nos confrontam com desenvolvimento de IA que torna a questão dos robôs palpável, nos encaminhamos para esse destino e isso é tão claro quanto as palavras na minha frente, não vou me surpreender se as três leis da robótica de Asimov se concretizarem, fazendo dele um profeta robótico.
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Gusta.Saraiva 08/09/2023

Ai como eu sou positronico
Eu to numa vibe ficção científica e futurista desde Solaris e Eu, robô não decepcionou em nada nesse sentido, é sobre uma milf gatona a Susan sendo entrevistada sobre a carreira dela e os robôs, ela foi meio que uma das pioneiras e uma das colunas principais na criação de desenvolvimento deles, ela era a psicóloga dos robôs, enfim ela é uma querida, tem uns personagens muito queridos como o Powell e o Donovan e outros que foram insuportáveis. Meus favs foram Susan, Donovan, Powell, o Robbie e a mini querida, e alguns outros robozinhos que esqueci os nomes.

Eu achei muito fod4 a parte sobre as leis da robótica e as questões sobre sociologia, os dilemas morais e tals, o autor tem uma escrita meio entediante mas as histórias são muito bem construídas e mesmo eu conseguindo prever algumas partes sempre tinha algo que me surpreendia. Teve algumas partes que não sei se eu dissociei ou estava muito difícil de compreender mas eu sinto que não entendi totalmente, enfim são 9 contos e meus favs foram Robbie, um robozinho sumido, mentiroso, andando em círculos e mais alguns; Os do powell me fizeram dar várias risadinhas cis, juntando tudo eu gostei pra caramba mas existem partes entediantes ou muito complicadas, mas foi um bom início com esse autor e quero ler outros do divo.
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Leticia2513 05/09/2023

Eu, robô
Acho que me apaixonei pela escrita e as histórias do Asimov, meu deus que contos perfeitos. Vou providenciar mais desse tipo de leitura
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ElisaCazorla 05/09/2023

Darwin e Asimov
Eu gostei muito do livro. Como antropóloga, a primeira coisa que gritou das páginas foi a relação muito clara entre evolução darwiniana e a evolução dos robôs. Essa sacada foi genial e, certamente, proposital. Um debate sobre evolução a partir desse livro seria muito interessante.
Ouso discordar sobre ser uma coletânea de contos, muito embora o livro esteja catalogado como tal. Mas, já nas primeiras páginas, é possível perceber que não se trata de um livro de contos exatamente e essa ideia se reforçava a cada "conto" hahahaha No final do livro o autor explica isso. Realmente, as histórias foram escritas e publicadas separadamente e em momentos diferentes, mas em 1950 a editora queria reuni-los em um único livro e não queriam uma coletânea. O autor fez um tipo de adaptação para dar a sensação de continuidade e de progressão na história o que, pra mim, funcionou muito porque não gosto muito de coletâneas.
Enfim, adorei! Escrita muito fluida, acompanhamos a vida dos personagens muito de perto e em vários momentos senti angústia.
Gostei da ideia não ser focar em tecnologia ou guerra tecnológica e sim em debates éticos e filosóficos de uma forma muito acessível e clara. Me fez perguntar muitas coisas sobre o tipo de mundo em que vivemos e nossa relação com as máquinas. Genial!
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Matheus656 03/09/2023

Até agora o melhor que eu li do Asimov ?. Os contos são muito bons, principalmente os últimos, que fazem a cabeça explodir
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Álisson Ferreira 03/09/2023

Um presságio!?
Uma coletânea de contos até então futurista, até então ficcionista que no olhar de hoje nos faz suspeitar da genialidade desse autor, que como cientista viu tão bem a evolução da robótica e os possíveis enredos dos dias atuais e dos próximos anos.
ElisaCazorla 05/09/2023minha estante
Olhaaa, lemos o mesmo livro, foi!!??? Acabei agora!


ElisaCazorla 05/09/2023minha estante
Alisson, eu gostei muito do livro. Ouso discordar de você sobre ser uma coletânea hehe O livro é catalogado como contos, mas já nas primeiras páginas eu percebi que não era bem contos e essa ideia se reforçava a cada "conto" hahahaha no final do livro o autor explica isso, na verdade. Realmente, foram escritos e publicados separadamente e em momentos diferentes, mas em 1950 a editora queria reuni-los em um único livro e não queriam uma coletânea. O autor fez um tipo de adaptação para dar a sensação de continuidade e de progressão na história o que, pra mim, funcionou muito porque não gosto muito de coletâneas. Enfim, adorei! Escrita muito fluida, acompanhamos a vida dos personagens muito de perto e em vários momentos senti angústia. Gostei da ideia não ser focar em tecnologia ou guerra tecnológica e sim em debates éticos e filosóficos de uma forma muito acessível e clara. Me fez perguntar muitas coisas sobre o tipo de mundo em que vivemos e nossa relação com as máquinas. Genial!


Álisson Ferreira 21/09/2023minha estante
Sim, é angustiante pensar que já vivemos isso em determinado grau. Minha mulher se ofende "ainda" quando sugiro a ela virar psicóloga de robôs, hahah.


ElisaCazorla 21/09/2023minha estante
hahahahahaha Em determinado grau ela já é!! hahahah mas não fala isso pra ela! kkkkkkkkkk




Alanna 03/09/2023

Divertido.
Adorei o formato de pequenas histórias sobre o funcionamento e nuances das 3 leis.

Algumas entradas são mais divertidas que outras mas vale a pena checar pela importância e impacto cultural que isso teve no mundo literário.
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