Bonequinha de luxo

Bonequinha de luxo Truman Capote




Resenhas - Bonequinha de Luxo


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Isa Cereser 25/04/2017

Incrível!
O livro é narrado por Paul Varjak ( Fred, para a pequena Holly), ele irá nos contar a vida da jovem Holly Golightly uma bonequinha de luxo. Ele é um escritor que se muda para o mesmo prédio de Holly, e como todos os homens ele se encanta por ela.

"De repente, olhando os cambiantes do cabelo de Holly brilhando a luz alaranjada das folhas, amei-a o suficiente para me esquecer de mim, dos meus desesperos de autopiedade, e sentir-me feliz por lhe ir acontecer uma coisa que ela julgava boa."

Holly saiu cedo de casa, carregando a vontade de mudar de vida e se casar com um milionário, chega à Nova York e vê que as coisas não são tão fáceis quanto ela pensa, vira acompanhante de luxo e quando as coisas não andam nada bem, vai olhar as vitrines da Joalheria Tifany’s, pois isso a acalma.

"Eu não quero ter nada até saber que encontrei um lugar onde eu e as coisas nos completamos. Ainda não sei muito bem quando é que isso será. Mas sei como vai ser."

E assim se discorre a obra vemos a relação de amizade entre Paul e Holly crescer e ao mesmo tempo ele vai conseguindo desvendar essa mulher única, exótica, um tanto inocente, pois veremos ela se metendo em muita confusão, fútil talvez, aqui na obra temos uma Holly muito tristonha ao contrario do filme onde vemos a personagem mais alegre.

O que dizer do livro e do filme? É diferente sim, mas temos muitas vezes falas fieis ao livro, como temos também mudança do final para os personagens, há personagens que, não aparece no livro e sim no filme e vice-versa.

Capote cria personagens incríveis, realistas, que fazem você refletir e ver que temos várias Hollys no nosso dia a dia. Sem duvidas ele possui uma escrita leve e despretensiosa. Adorei te conhecer Capote.

"É melhor olhar para o céu que lá viver"

site: http://dicasdaisacereser.blogspot.com.br/2017/04/resenha-bonequinha-de-luxo.html
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Li Caldas 23/04/2017

Excelente!
Este livro contém as seguintes histórias:
Bonequinha de luxo;
Uma casa de flores;
Um violão de diamante;
Memória de Natal.

Todas são histórias emocionantes, nos passam muita verdade. Destaque para "Memória de Natal", que é bem curta, mas muito tocante.
"Bonequinha de luxo" é a história mais longa do livro, e não esperem que seja tão romanceada quanto é o filme (que considero belíssimo), mas é muito interessante.
Recomendo a leitura! É um livro cativante.
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Lindsey 18/03/2017

Clássico
Existem algumas pessoas que é melhor não tentar entender, apenas aceitar. Holly Golightly é uma delas. Uma jovem americana que sonha em morar em algum lugar que a deixe tão feliz quanto como se sente ao entrar numa joalheria Tiffany. Também sonha em se casar com um cara rico e, quem sabe, ir viver no Brasil. Mas ela não é apenas um poço de ambição e futilidade, possui um mix de inteligência, atitude e inocência que deixa os caras malucos (literalmente). Imortalizada nas telonas pela atriz belga Audrey Hepburn, a socialite / acompanhante de luxo quase foi interpretada por Marilyn Monroe! Esse clássico de Capote (autor de ‘A Sangue Frio’), publicado em 1958, que tem o título original de "Breakfast at Tiffany's" (Café da Manhã na Tiffany), retrata tanto a questão do 'alpinismo social' quanto de relações pessoais, de amizade e amor. Enfim, só podemos dizer, com certeza, que Holly veio ao mundo a passeio.
* Confira minhas outras resenhas no Instagram @livro100spoiler

site: https://www.instagram.com/livro100spoiler
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Ana Mc Bairros 27/02/2017

Eu li - Bonequinha de Luxo
Descrito em primeira pessoa, o narrador conta sobre a história da vida de Holly Golightly, uma acompanhante de luxo de 19 anos que parece não dar a mínima para o que as pessoas pensam ou falam a seu respeito. Ela só quer saber de aproveitar a vida ao máximo e apreciar sua querida Tiffany's na bela Nova York dos anos 30/40.

O narrador não diz qual é seu nome, mas Holly o chama de Fred porque diz ter um irmão com esse nome. Ele a conheceu ao se mudar para o mesmo prédio que Holly mora, e logo de cara fica um tanto assustado com o que ela faz para ganhar a vida, mas ao mesmo tempo fica encantado com a personalidade dela.

Na verdade é difícil algum homem não ficar encantado com Holly, por isso ela consegue bancar suas vontades e comprar coisas que sempre quis.

Vamos conhecendo mais sobre a personagem conforme os acontecimentos vão sendo narrados pelo seu companheiro de prédio, que faz querer saber se eles vão se apaixonar ou qual outra coisa poderá acontecer, ou em que aventura Holly irá embarcar.

Não vou negar que gostei mais do final maravilindo do filme do que do final vago do livro. Embora não possa deixar de admitir que a maioria dos fatos ocorrem em ambos, como, por exemplo, as visitas de Holly ao mafioso Sally Tomato, a descoberta de Doc, o ex marido de Holly, o roubo das máscaras de Halloween na Terceira Avenida, o plano de Holly de se casar com um brasileiro, e entre outras coisas mais.

Fiquei um pouco decepcionada, realmente, visto que assisti ao filme antes de ler o livro. Na verdade, acho que teria gostado mais do filme de qualquer forma rsrs, porque sou encantada pela Audrey Hepburn vivendo a personagem da Holly. A Audrey é a Holly sem tirar nem por, então nem consegui imaginar outra atriz fazendo o papel. É amor demais *-*

Na época em que se passa a Segunda Guerra Mundial, a mulher ainda deveria ser vista apenas como uma dona de casa, submissa a um marido e com a obrigação de ser prendada e recatada, mas Holly Golightly tem uma vida livre, independente e é totalmente dona de si, por isso sou fã da obra. Bonequinha de Luxo consegue nos mostrar que a mulher não deve ter a pretensão de seguir aos padrões ditados pela sociedade em dar satisfação da nossa vida para alguém.

Em momento algum é citado que Holly é uma prostituta, mesmo que ela tenha abordado algumas vezes o fato de ter dormido com alguns homens. Mas isso não significa que ela tenha feito isso realmente, muito menos por dinheiro. Ela é misteriosa, engenhosa e de personalidade forte. Não há como saber. Mais uma vez é a velha história do "meu corpo, minhas regras". Ponto e fim.

site: http://vicioseliteratura.blogspot.com.br/2017/02/eu-li-bonequinha-de-luxo.htm
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Sil 16/01/2017

Quero!!
Gostei da leitura e ja coloquei o livro nos meus desejados.
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Giana.Guterres 29/08/2016

Bonequinha com Diamantes
Breakfeast at Tiffany’s, o título original, foi escrito em 1958 pelo escritor norte-americano Truman Capote. Com o título Bonequinha de Luxo, o livro foi publicado no Brasil, pela Companhia das Letras em 2005, com tradução de Samuel Titan Jr. A personagem principal Holly é uma garota que toma seu café da manhã em frente à joalheria Tiffany’s sonhando com os diamantes que poderia ter quando fosse rica, o que se torna mais evidente em seu título original Breakfeast at Tiffany’s. Holly tem a doçura e meiguice de “bonequinha” e a sensualidade selvagem e envolvente de uma mulher. O livro traz também três breves relatos: Uma casa de flores (1951), sobre o cotidiano de uma moça haitiana entre as suas montanhas natais e um bordel em Porto Príncipe; Um violão de diamante (1950), um jovem presidiário cubano em uma trama de sedução platônica e cruel numa colônia penal sulista; e Memória de Natal, uma história de infância envolvente, contada com a melancolia de momentos felizes guardados na memória, mas logo é quebrado esse encantamento diante da constatação da irreversibilidade do tempo. Capote, cujo verdadeiro nome era Truman Streckfus Persons, começou a sua carreira em 1940 como colunista social numa revista nova-iorquina. O seu surgimento no universo literário norte-americano aconteceu com o romance Breakfeast at Tiffany´s. A estória foi levada às telas do cinema em 1961, com Audrey Hepburn no papel de Holly Golightly, personagem principal do livro, conquistando o público de cinema e fez de Holly uma das grandes personagens da cultura popular americana. Mas, a principal obra de Truman Capote foi o “romance de não-ficção”, assim denominado por ele, A Sangue Frio, de 1966. O livro foi um dos marcos do New Journalism, conhecido por aqui também por Jornalismo Literário, fazendo de Capote até os dias de hoje uma das maiores influências para os jornalistas-escritores. O narrador inicia revelando os motivos pelo qual decide falar sobre a história de Holly Golightly. Ele, quando conhecera Holly era um escritor em início de carreira, com o seu primeiro apartamento próprio, e pelo que julgava ali estava tudo o que ele precisava para ser o escritor que desejava ser. Ambos eram inquilinos de um mesmo prédio, localizado no lado leste de Nova York. Passados muitos anos, o dono do bar da esquina, Joe Bell, em uma ligação fala para ele lhe fazer uma visita, na qual descobre-se tratar de notícias sobre Holly. Um fotógrafo de revista, o japonês I. Y. Yunioshi, antigo morador do prédio teria encontrado uma escultura em madeira do rosto dela em uma tribo africana. Depois deste fato, ele decide escrever sobre Holly. A primeira vez que a viu, em uma madrugada, fora quando acordara ao som do sr. Yunioshi gritando escada abaixo, depois de Holly o ter acordado para abrir a porta do prédio, pois havia perdido a chave. Nos dias seguintes começou a tocar a sua campainha, mas até então não passava de meros cumprimentos suas conversas. Até que uma certa noite de outubro ela foi bater a sua janela, que dava para a escada de incêndio. Assim, começaram uma relação de amizade. Holly contou sobre Sally Tomato, um gângster que a pagava para receber visitas na prisão. Holly tinha dezoito anos e morava com um gato. Quando ia para a escada com seu violão ao sol e cantava canções andarilhas, mais aguçava a curiosidade do escritor, quando a “miscelânea de cores de seus cabelos de garoto loiros, com veios castanho-claros e faixas de amarelo-palha” (pág. 17) reluziam ao sol. Assim como seus cabelos, seus olhos também iluminavam o escritor, como ele demonstra na página 21: “Eram olhos grandes, meio azuis, meio verdes, salpicados de pontos castanhos: multicoloridos, como seus cabelos; e, como seus cabelos, irradiavam um brilho franco e vivaz”. Mas o que mais fazia bem a Holly eram as visitas à joalheria: “Se eu encontrasse um lugar de verdade que me fizesse sentir do jeito que me sinto na Tiffany’s, eu compraria alguma mobília e daria um nome ao gato” (pág.39). Este mundo da joalheria, das carteiras com cheiro de crocodilo, os homens de terno, era o mundo no qual Holly queria pertencer. Até que um certo dia, quando comemoravam a publicação dos contos dele em uma revista universitária, Holly e ele discutiram a ponto de não mais se falarem. Esta situação teve fim, quando o escritor percebeu que alguém a vigiava, renascendo os sentimentos mais ternos por ela. No bar de Joe Bell, este sujeito estranho se aproximou dele, e depois de uma conversa o escritor descobrira que na verdade o nome verdadeiro de Holly era Lulamae Barnes e já fora casada. Mas a confusão terminou com Holly acompanhando Doc Golightly até a rodoviária e este partindo. Na página 67 se confirma o que já era evidente por parte dos sentimentos do escritor: “Ou quem sabe – e a pergunta é retórica – estava indignado por estar eu mesmo apaixonado por Holly? Pode ser. Pois eu estava apaixonado por ela.” Chegado o dia do aniversário do escritor, dia 30 de setembro, esta relação entre os dois mais se fortalece. Holly o convida para cavalgar no Central Park. A sensação de alegria e de prazer de estar vivo se desfaz, quando um bando de garotos salta das moitas com pedras e varas. O cavalo dele dispara em direção a Quinta Avenida e, Holly atrás, a esta perseguição se junta um policial a cavalo, e, ambos fizeram um movimento de pinça que o fez parar, e o escritor, afinal, caí da sela. Em estado de frenesi, ele finalmente faz sua declaração a Holly que simplesmente o chama de bobo: “Mas não morri. E obrigado. Por salvar a minha vida. Você é maravilhosa. Única. Eu amo você”(pág. 78). Passada essa tarde agitada, a noite traria mais surpresas. Pois as edições vespertinas dos principais jornais traziam fotografias de Holly na capa, sendo presa por acusação de envolvimento em esquema internacional de tráfico de drogas ligado ao contrabandista Salvatore ‘Sally’ Tomato. O agente de atores em Hollywood O. J. Berman paga sua fiança. Depois de sair da prisão Holly decide fugir para o Brasil, e ele o acompanha até o aeroporto. Até uma certa primavera nunca mais tivera notícias de Holly, quando recebera um telegrama: “O Brasil foi de matar, mas Buenos Aires é o máximo. Não é a Tiffany’s, mas quase. Tem um $eñor divino, que não me larga. Amor? Quem sabe. Estou procurando onde morar ($eñor tem uma esposa e sete filhos), mando endereço assim que souber. Mille tendresse.”(pág. 95.) Depois nunca mais obtivera notícias de Holly, a não ser as fotos da escultura de Holly na África. Apesar de escrito em 1958, este livro é perfeitamente atual em nossos dias. O estilo de Capote faz com que o leitor penetre na obra, que faça realmente parte do mundo de Holly e suas estripulias e aventuras. O leitor, assim como o escritor, também cria um sentimento pela ninfeta com a docilidade de menina e o sensualismo de mulher. Embora o final do livro perca um pouco o sentido, pois não se tem mais notícias de Holly, frustrando o leitor, é um livro recomendável, porque o leitor compartilha com Holly suas alegrias, angústias, sentimentos e loucuras. O título “Café da Manhã na Tiffany’s” seria mais apropriado que o título original publicado no Brasil, “Bonequinha de Luxo”, pois este perde o nexo em relação à obra, mesmo que não totalmente, até porque Holly não deixa de ser uma “bonequinha de luxo”.
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Nena 30/07/2016

Esqueça a versão hollywoodiana de bonequinha de luxo, magistralmente interpretada por Audrey Hepburn, nos anos 60. Holly Golightly ou Lulamae Barnes é uma garota de programa (de luxo) de 19 anos q foge da pacata vida interiorana para se entregar ao luxo e ao glamour q só a cidade pode lhe oferecer. Envolve-se em todo tipo de confusão, troca o dia pela noite e não se prende a nada, principalmente sentimentalmente, inclusive tem um gato q nunca conseguiu dar um nome. Quem narra a história é seu vizinho, um escritor q ela chama de Fred, o mesmo nome do irmão, e q é perdidamente apaixonado por ela. Achei o romance um pouco triste. Holly teve uma infância sofrida e uma vida difícil, mas seu prazer pela liberdade e desapego é o q torna sua vida leve. Quase como se ele anão tivesse discernimento entre fantasia e realidade. Livro bem curtinho, desses para ser lido em um dia, mas q vale bastante a pena.
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Márcio Leal 12/06/2016

Uma surpresa fantástica!
A história de Bonequinha de Luxo é algo que nem preciso perder seu tempo, é um grande livro de Truman Capote. Mas, nessa edição, o que mais me impressionou foram os contos que foram apensados ao final. Neles, Capote consegue mostrar sua veia literária de forma incisiva, com muita emoção!!! Com sua verve, ele conseguiu arrancar lágrimas de mim! Fantástico!!!!
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Lu 29/05/2016

Bonequinha de Luxo, Truman Capote.
Bonequinha de Luxo (ou Breakfast at Tiffany's) foi escrito por Truman Capote e publicado em 1958.

O enredo se passa em Nova York narrando a vida de Holly Golightly: Uma moça jovem e confusa que tinha passado dificuldades no passado, e tinha a ambição de recomeçar ao arranjar um casamento com um homem rico e poder frequentar a vida na alta sociedade.

Foi o primeiro livro que li da autoria de Truman Capote, e posso dizer que gostei muito da forma como ele escreve. Ele sabia como escrever de forma que o leitor fique interessado, sabia prender nossa atenção.

Personagens: Capote soube construir os personagens e como introduzi-los no enredo. Uns me fizeram rir por parecerem caricatos, outros me irritaram.. mas é isso que faz um livro ser tão interessante: Os personagens serem humanos como nós. De tal forma que o leitor torce pelo personagem, como torci por Holly em alguns momentos. Claro que histórias com heroínas são interessantes, mas ás vezes é bom ver alguém retratar personagens tão humanos como nós, retratar a realidade pra variar.

Bonequinha de Luxo retrata uma realidade que muitas moças próximas á nós vivem, porém desconhecemos (ou ignoramos). Retrata sentimentos, ambições, e talvez os medos que essas pessoas tem e não imaginamos. E o fato de o enredo de Bonequinha de Luxo ser tão atual e (quem sabe) fiel á realidade é surpreende.
Truman Capote com certeza merece cinco estrelas!
Pela narração, pela linguagem, pelo enredo, pelos personagens.
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Lys Coimbra 19/07/2015

Esqueça o filme, a bonequinha de luxo de Capote é ligeiramente diferente da versão hollywoodiana. Pudera, a Holly Golightly do livro seria impactante demais para o conservadorismo da sociedade da época.
A Holly do livro, loira e bissexual, sonhava em deixar para trás as mazelas de sua miserável vida anterior para se tornar rica.
A "acompanhante de luxo" vivia cercada de homens poderosos, que não queriam nenhuma ligação emocional e nenhum compromisso sério com ela.
O luxo que a cercava era apenas aparente, pois a sua vida era caótica em todos os sentidos, mas nem todo esse caos era capaz de ofuscar o brilho que ela trazia dentro de si. No fim das contas, acho que seu maior luxo era a leveza com que enfrentava todos os percalços de sua vida desequilibrada.
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@pedroliterario 14/07/2015

Muita além do conto título
Essa compilação de contos mostra a capacidade de Capote em escrever sovre diversos assuntos, com personagens tão distantes e semelhantes entre si.
"Bonequinha de Luxo" não é surpreendente, porém é mais interessante que o clássico filme de Blake Edwards. A comparação permite dizer que são histórias diferentes.
O conto mais emocionante é "Memória de Natal", que relata a amizade de uma criança de 7 anos com uma criança de 60 e poucos que era sua prima. É de arrancar lágrimas ao final das 15 páginas. Maravilhoso é pouco.
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Mey 06/07/2015

Grande parte das pessoas que gostam ou conhecem o filme "Bonequinha de Luxo", não devem ter lido a novela de Truman Capote que deu origem ao filme. Todos se lembram de Audrey Hepburn e seu vestido Givenchy. Porém a estória de Holly Golightly é muito mais profunda e cruel do que todos pensam.

Eu já havia tido o prazer de experimentar a escrita de Truman Capote em "A Sangue Frio", que nada tem a ver com a estória de Holly. Um livro reportagem incrível que me fez classificar Capote como um deus, e que por causa do livro acabei descobrindo que Capote era responsável pela criação da Srta. Golighly. Em "Bonequinha de Luxo" a escrita do autor ainda é incrível e é impossível não invejar um homem tão incrível.

O enredo do livro é ao mesmo tempo bem próximo e muito afastado da adaptação cinematográfica. Muito confuso? Calma, eu explico. Ao mesmo tempo em que muitas das falas do livro estão ipisis litteris no filme, as personagens do livro se afastam muito das interpretações do autor. Enquanto Holly de Audrey é divertida, a de Capote é triste e as vezes um pouco sem sentimentos. Não que uma seja melhor que a outra, gostei das duas e em alguns momentos queria ter a presença dela. A maneira como o autor consegue criar uma personagem que encanta a todos os coadjuvantes e aos leitores de uma maneira hipnótica, que é quase impossível que alguém consiga criar algo semelhante.

O narrador personagem é "Fred" escritor e vizinho da protagonista. Eu tendo sérios problemas em aceitar narrações em primeira pessoa, tenho que dizer que quando feitas da maneira como são realizadas nesse livro, não deixa questionamento, é perfeito. Nada desgastante ou irritante como pilhas de livros contemporâneos em que as personagens continuam a contar suas estórias. Fred diferente do filme, não é o par romântico de Holly, mas mais um dos seus admiradores. Então esqueça as declarações na chuva.

Acho o livro tão atual e divertido, mas ao mesmo tempo tão triste, "Bonequinha de Luxo" é daquelas leituras que geram vários sentimentos. Devorei as suas poucas páginas e queria mais, acabei com aquele vazio, sentindo falta das aventuras da jovem sem posses, com seu pobre gato sem nome. Achando o livro e filme tão diferentes, mas tão perfeitos ao seu modo. Vale ler e assistir, porque a Holy Golighly loira das páginas do livro e a Holy morena de Audrey são maravilhosas igualmente.

site: http://agoraqueeusoucritica.blogspot.com.br/2015/07/resenha-bonequinha-de-luxo.html
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Viviane 15/03/2015

Um luxo!
O conto é narrado em primeira pessoa, pelo escritor Paul, que se depara com a jovem Holly Golightly no prédio onde ambos moram. Holly é uma prostituta que teve que se virar sozinha bem cedo, tendo se casado aos 14 anos, e vive do dinheiro que ganha de seus diversos clientes. Sua rotina inclui horários estranhos, e paradas estratégicas em frente a vitrine de sua loja favorita, a Tiffany's.
Impossível não se apaixonar pela escrita de Truman, e seus personagens tão encantadores. À primeira vista Holly pode parecer uma mocinha fútil e libertina - e ela realmente é, mas o autor acaba nos convencendo o contrário. Ela não segue os padrões da época, e vive livremente, sem se prender a ninguém. Até mesmo seu gato não tem um nome, ela o chama de gato apenas. Adoro o modo como ela fala sem parar, e muitas vezes suas frases e pensamentos acabam saindo desconexas. Em seu caminho surgem muitos homens que são no mínimo peculiares: um diplomata brasileiro, um caipira com muitos filhos e até mesmo um mafioso.
Holly não é uma menina santinha, e isto fica claro nas primeiras páginas. Paul é praticamente um espectador juntamente com o leitor: os encontros com Holly são poucos, e apesar de se declarar apaixonado pela moça, fica explícito que seu personagem é homossexual, tornando evidente o encanto que Holly conseguia exercer sobre qualquer homem, independente da sua opção sexual.
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Keylla 13/03/2015

Um livro que foi difícil conseguir encontrá-lo. Uma fortuna nos sebos (se encontrar!), e indisponível nas livrarias. Não fazia meu estilo literário, mas o encontrei a r$20,00 no Mercado Livre e pela raridade achei que seria uma boa oportunidade de tê-lo na estante e conhecer melhor o “auê” do livro e o filme (que entendo perfeitamente o frenesí causado já que Audrey Hepburn é referência de beleza, moda, estilo e é uma gracinha como diria Hebe Camargo).

O livro contém a história da Bonequinha de Luxo (em torno de 100 páginas) e mais outros 3 contos. Vou me limitar apenas ao conto que nomeia o livro.
Apesar de leve e sutil, a escrita de Truman se desenrola devagar e até certo ponto cansativa. Há poucas pausas no conto, que não tem parágrafos curtos e nem ao menos capítulos.

O enredo nos apresenta a personagem principal: Holly Golightly, uma acompanhante de luxo , com tendências bissexuais, 19 anos e que mora sozinha num apartamento em Nova York. Cidade qual é apaixonada. Ela costuma chegar tarde em casa e não levar sua chave, acordando assim seus vizinhos.

O narrador é um escritor que luta por suas histórias e que não sabemos o nome. Carinhosamente, Holly o chamava de Fred que era uma alusão ao seu irmão. Eles se tornam amigos e Fred vai descobrindo mais sobre Holly e também sobre seu passado.

Holly tem um gato que não tem nome, pois para ela eles ainda não se pertenciam. Ela gosta de tomar seu café admirando a Tyffany´s, pois lá nada de “ruim poderia acontecer” num lugar tão lindo e com pessoas tão bem vestidas. A princípio pode-se achar que Holly é boba, mas de boba não tem nada já que todos seus atos são calculados. É uma personagem complexa.
Os segredos de Holly são desvendados pouco a pouco ao leitor.

Leitura leve e rápida.

Logo após a leitura do livro resolvi assistir o filme. Há diferenças significativas na trama do filme :
- Versão romanceada e Hollywoodiana do filme;
- Audrey Hepburn está linda , divertida, maravilhosa e faz uma Holly doce e meiga. A Holly do livro é mais inescrupulosa com tendências bissexuais e cruéis;
- O narrador “ Fred” no filme é gigolô, coisa que no livro não há citação;
- Final de ambos são totalmente diferentes.

Do filme: vale muito a pena assisti-lo. A fotografia é linda, a trilha sonora é encantadora e Audrey Hepburn fez uma excelente atuação (adorei ela falando em português!).

Do livro: não é o meu preferido, mas acho que toda leitura é válida. Finalmente pude ler esse clássico da literatura americana . Talvez esperasse mais, não sei ao certo. Esperava mais detalhes.
Rafa 14/03/2015minha estante
Gostei muito da resenha Keylla, me lembrou um pouco "Lolita" e até "Christiane F."


Keylla 22/03/2015minha estante
Oi, Rafa. Estou com o Lolita aqui me esperando há muito tempo. O enredo do Lolita me deixa um pouco angustiada de ter que enfrentá-lo, então, vou deixando até num momento oportuno rsrsrs Quem sabe um dia eu o encare e resenhe aqui também. Vi que o resenhou, e não poderia ser diferente: muito bem comentada!




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