Aninha 25/01/2013Lola e o Garoto da Casa ao Lado Queria ter recebido esse livro para resenha, mas tudo mudou e eu não consegui pedir logo esse precioso kit tão aguardado da querida autora Stephanie Perkis, que me conquistou em 2011 com “Anna e o Beijo Francês”. Mas claro, como uma boa bookaholic louca para ler este lançamento eu comprei e fiquei satisfeitíssima com a minha compra.
“Lola e o garoto da casa ao lado” é um companion book de “Anna o Beijo Francês”, é um livro que acontece um tempo depois de um outro livro com outros personagens, mas onde os mesmos personagens do primeiro livro aparecem em pequenas partes. Espero não ter complicado muito a explicação, mas qualquer coisa podem perguntar nos comentários, ok? Neste livro conhecemos Lola, uma adolescente aspirante a designer de roupas e que ama fazer das suas roupas um figurino, algo que conta uma história sobre o que está sentindo no dia, ou algo que quer passar para os outros.
“Não acredito em moda. Acredito em figurino. A vida é curta demais para ser a mesma pessoas todos os dias.” (pág. 10)
Lola namora Max, um menino 5 anos mais velhos que ela, que seus pais (homossexuais e superprotetores) não aprovam. Max toca numa banda, é roqueiro e cheio de atitude, mas tenta entrar na linha por Lola. Tirando essas pequenas desavenças, tudo está bem na vida de Lola, até que seus ex-vizinhos, Calliope e Cricket Bell, voltam a casa onde moravam, e bom, trazem muitas lembranças de assuntos mal resolvidos a ela.
“Não sei ao certo por que não lhe contei sobre Cricket. Só não senti que era a hora certa. Não voltei a vê-lo, mas meus sentimentos sobre isso ainda são muito confusos.” (pág. 43)
A irmã de Cricket é uma patinadora artística super competente mas é uma megera quando se trata de Lola, e o resto vocês já imaginam né. É fofo, romântico, cheio de confusões sentimentais de Lola e muito bem contado. Apesar do clichê, você não perde a vontade de saber como afinal vai terminar essa história da Lola. E para quem gostou de “Anna e o Beijo Francês” a boa notícia é que Lola trabalha no mesmo cinema que Anna, então através de seus diálogos podemos ver como está o relacionamento dela com St. Clair (pequeno spoiler de ‘Anna’, me perdoe quem não leu ainda) e para mim essas foram umas das melhores partes, mesmo que eles não tenham sido o foco da história.
“Quanto mais fico olhando para sua letra de mão (bem blocadinha, bem menino), mais quero provar a mim mesma que podemos ser amigos. Gosto de Cricket. Ele gosta de mim. Não é justo deixar que Calliope nos intimide a ponto de sequer tentarmos.” (pág. 162)
Vou confessar que esperava que a Lola fosse uma menina com mais atitude, mais rebelde, mas no fim ela se mostrou uma garota doce e com problemas adolescentes como qualquer outra, e isso soou muito natural no livro pra mim. Para quem gosta de livros juvenis, fofos e bem “água com açúcar” essa é uma boa pedida! Esse não é um livro que todo mundo vai gostar, mas eu adorei!