Predestinados

Predestinados Josephine Angelini




Resenhas - Predestinados


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Carol D. Torre 18/11/2012

Predestinados é o livro de estréia da autora e, apesar de apresentar vários problemas, é um livro delicioso, com uma mitologia muito bem pensada que recria nos dias atuais a Guerra de Tróia com uma grande inspiração na Ilíada de Homero e me fez devorar essas 320 páginas em um dia.
Nas primeiras páginas, que começa com uma narrativa lenta e algumas vezes confusa, nós conhecemos Helen Hamilton, uma garota que foi abandonada ainda bebê por uma mãe que não deixou nada para trás, nem uma foto, fazendo que sua única ligação com a mãe fosse um colar de coração, e que por isso mora só com o pai na ilha turística de Nantucket. Helen é muito bonita e chama muito atenção por isso, só que a sua timidez vai além do normal, ela realmente sente dores quando sente a atenção das outras pessoas nelas, mas na verdade ela não é nem um pouco normal em vários sentidos, e sabe disso. Ela sabe que tem uma velocidade rápida demais, uma força anormal e tem aqueles sonhos muitos estranhos, mas nega para si mesma que seja tão diferente. Mas tudo muda quando a família Delos chega na ilha e Helen começa a sentir-se estranha, o que chega no ápice quando ela encontra pela primeira vez o maravilhoso Lucas e tenta matá-lo no corredor da escola, mas o mais estanho ainda é que ele e toda a sua família também querem vê-la morta. E é aí que ela descobre que é uma semideusa, uma Descendente. E isso é o máximo que posso dizer sobre o enredo central sem estragar as surpresas do livro.
Helen é uma personagem um pouco confusa, oscilando sua personalidade em corajosa, inteligente, determinada a medrosa, egoísta e cabeça-dura, mas isso não me impediu de gostar dela. Mas ela não é meu personagem favorito. Assim que sede de morte entre Helen e a família Delos se resolveu e eles passaram a conviver e nós, leitores, a conhecer cada personagem melhor, não teve como se sentir atraída por personagens tão bem construídos e com personalidades tão marcantes. Mas sem dúvida nenhuma o meu personagem favorito é o Lucas. Eu sou romântica e adoro aqueles livros no qual o romance te faz sentir frio na barriga, sabe? E em predestinados é isso que acontece. Conforme eles vão se apaixonando, eu fui me apaixonado cada vez mais pelo personagem e pelo casal também. Lucas é corajoso, forte, inteligente, carinhoso com todos que ama, principalmente a família, poderoso, intenso e, claro, lindo de morrer. Lucas Delos entrou na minha lista de personagens que queria como namorado ao lado de Dimitri de Vampire Academy, Damon de Vampire Diaries (o da série de TV) e do Jesse da Mediadora. Mas não se engane, não vai ser fácil conseguir decidir qual são os seus personagens prediletos.
Mas o que mais me chamou a atenção foi a mitologia criada pela Josephini. Em uma época que o gênero literário está repleto de criaturas sobrenaturais como vampiros, anjos, bruxas e afins e distopias, ver uma opção diferente na estante é muito bem vinda. E a autora acertou ao dar uma continuação a famosa Guerra de Tróia, dando aos que participaram ligações com os deuses e outras criaturas místicas da cultura grega e um grupo de Descendentes desses semideuses que estão fadados a repetir essa história em um ciclo sem fim. Assim como o amor impossível de Helen e Lucas, que pode desencadear uma nova guerra como um dia fizeram Helena e Páris. Mas nem tudo é drama, o livro conseguiu me tirar várias risadas, muitas graças a melhor amiga de Helen, a Claire, e os primos e irmãos Delos. Mas quem for ler preste atenção, uma única frase que envolve Jason e um grampeador me fez rir por vários minutos.
Predestinados foi comparado a Percy Jackson e a Crepúsculo. Enquanto ao primeiro é um erro, já que a única ligação com os livros do Rick Riordan vem da existência de deuses e semideuses, mas todo o resto, a mitologia e o enrendo, são completamente diferentes. Mas quanto a Crepúsculo a situação é muito complicada. Fica bem claro que autora se inspirou na saga dos vampiros, tanto que eu consegui contar uns doze acontecimentos ou fatos que me lembravam muito coisas que aconteceram no livro de Crepúsculo e isso realmente me incomodou. Afinal, você quer ler coisas diferentes e não fazer uma releitura de algo que já foi escrito antes. Mas como vocês podem ver, nem isso me fez desgostar do livro.
A narração também tem alguns problemas, principalmente quanto aos diálogos muito repetitivos e algumas incoerências. Mas o que mais incomodou foi como ela desenvolveu a narrativa em terceira pessoa. Ela deveria ter usado essa ferramenta para explorar mais o pensamento dos outros personagens, mas poucas vezes fez isso, transformando a narrativa quase em primeira pessoa ao se focar só na Helen.
Esses pequenos fatos foram o motivo da nota 3, mas isso não quer dizer que eu não amei o livro. Eu estou apaixonada pela história e louca que continuação. Dreamless, mas só indico para quem não se importar em reconhecer as semelhanças com Crepúsculo e escolher ignorar isso e seguir lendo. E prestem atenção, vocês ainda vão ouvir falarem muito de Predestinados e sua triologia por aí.

leia mais resenhas aqui: http://rehabliteraria.blogspot.com.br/
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Roberta 11/11/2012

Surpresa...
Esse livro realmente prendeu minha atenção e mexeu com meus sentimentos... é um livro encantador, mistico e muito profundo.
Aguardo ansiosamente a continuação.
Lembrando que para o amor não existem barreiras... e "Não diga NUNCA".
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Jéssica @paraisoliterario 06/11/2012

Predestinados {resenha para o Lendo & Comentando}
Conheço Predestinados (ou Starcrossed, título original) desde que ele foi lançado, mas não tenho lido em inglês porque mal tenho dado conta dos livros que tenho que ler pro blog e são tantos os lançamentos desejados (tenho certeza que me entendem) que acabei optando por esperar que o livro saísse por aqui mesmo e até que enfim a Intrínseca lançou!

Em uma cidade pequena qualquer coisa vira novidade, então quando a família Delos se muda para Nantucket, todos os moradores só sabem falar sobre isso. Todos, menos Helen Hamilton que não tolera mais ouvir o que todo mundo tem a falar sobre eles, mas essa sua falta de interesse só dura até conhecer o lindo Lucas Delos, depois desse encontro surge na garota uma vontade de matá-lo.

Ela simplesmente não consegue entender o que está acontecendo, mas ela vê três mulheres e essa fúria assassina irrompe e tudo que Helen consegue pensar é em matar toda a família Delos. O problema é que tudo se torna ainda mais difícil porque os encontros se tornam cada vez mais recorrentes, mas não é só isso. Se ela realmente tentar matar Lucas, e por milagre sobrevivesse, então nunca saberia o motivo de se sentir assim. O impasse tem que ser resolvido, mas como?

Quando gosto muito de um livro a resenha é muito complicada para mim, essa foi assim. Eu tentei não revelar muito do livro, pois o que me instigou a "devorá-lo" foi justamente esse mistério que está por trás da vontade assassina que esses personagens sentem um pelo outro.

Toda a mitologia criada para tecer a história foi bastante surpreendente, não li Percy Jackson e tampouco o farei (não me matem!), então um YA que envolve mitologia grega e fatos históricos da A Guerra de Troia foi um deleite para mim. O que dizer da narrativa da autora? Mesmo sendo em terceira pessoa, que não é a minha favorita, isso acabou se tornando quase que irrelevante, a dinâmica e as reviravoltas a cada página tiveram o poder de me fazer esquecer esse fator.

Muita gente não gostou da Helen, eu pelo contrário adorei. Mesmo sendo tímida e querendo que as pessoas não notassem nela, a nossa personagem principal é muito forte (figurativa e literalmente), decidida, corajosa e divertida. Definitivamente uma combinação e tanto! Lucas é apaixonante: protetor, corajoso, determinado, engraçado! Todas as personagens são muito bem criadas, muito concisas.

A capa é muito, muito linda e foi uma das coisas que me atraiu no livro e me levou a ler a sinopse, que instigou minha curiosidade e por aí vai. Já a diagramação é simples, em volta de cada número dos capítulos, que são escritos por extenso, é rodeado por folhas de louro no formato daquelas coroas que se colocavam na cabeça dos vencedores dos Jogos Olímpicos da antiguidade.

Para mim, o livro foi maravilhoso, mas teve muita gente que não gostou nadinha da escrita da autora, então a minha sugestão é: leia e tire suas próprias conclusões.
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Lilian 01/11/2012

PREDESTINADOS - http://umlivroderomance.blogspot.com.br/2012/11/trilogia-predestinados-starcrossed.html
Predestinados é uma leitura envolvente, intrigante e nos faz querer devorá-lo a cada página.
A protagonista é um tanto insegura, mas o romance entre ela e Lucas ocorre de uma forma tão natural que nos faz esquecer qualquer defeito de desenvolvimento da personagem.
O livro realmente nos remete a Percy Jackson, mas não passa de uma mera lembrança. Ele segue, sem dúvida, seu próprio caminho.
Não é o melhor livro do mundo, mas é uma leitura boa e cativante. recomendo!
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Priscylla 01/11/2012

TDB
esse livro e perfeito!!foi um dos melhores que eu já li e o meu favorito,ele te encanta e te hipnotiza do começo ao fim,nunca li um livro com tanta vontade e rapidez como esse ele e simplesmente maravilhoso,sem comentários só lendo pra saber o quento ele e ótimo!
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Barbara 18/10/2012

Que livro maravilhoso!!! Me surpreendi bastante com a autora, pois realmente não esperva que o livro me prendesse tanto!

O livro tem uma trama super legal e envolvente, e os personagens são super sedutores e marcantes com sua personalidades tão distintas! O que mais me encantou foi o fato de que esse livro não se tornou um cliche, realmente achei que eu iria ler uma versão feminina de Percy Jackson, mas Josephine Angeline trouxe muita orginalidade a um tema tão batido quando a mitologia grega.
Gostei muito da forma como ela trata o tema, ficou uma história madura e original, e adorei a separação que ela conseguiu fazer (algo do tipo; deuses lá em cima e humanos aqui em baixo, são descendetes mas cada um com o seus problemas.)

Sério, ameiameimaie e aconselho; leia e segure-se quem puder! O livro É de tirar o folego!

Estou ansiando MUITO pelo proximo livro dessa série!

Lista de favoritos semmm dúvida alguma!

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Psychobooks 15/10/2012

Classificado como 3,5 estrelas no Psychobooks

Não posso negar que a capa me ganhou logo de cara, depois de ler a sinopse 'por cima' fiquei ainda mais interessada e ansiosa pela leitura. Mas a falta de 'originalidade' no desenvolvimento dos personagens e uma sensação de colcha de retalhos me decepcionou um pouco.

Helen vive com seu pai em uma pequena ilha, sua mãe a abandonou quando ela ainda era uma criança e não deixou nenhuma lembrança para trás, nem mesmo uma foto, apenas um colar com pingente de coração que Helen usa o tempo todo. Aparentemente ela é uma típica adolescente tímida, com fobia de chamar atenção, tudo o que ela quer, é ir para a escola sem chamar atenção de ninguém, mas ela sabe que é diferente das outras pessoas, só não sabe porquê.

Muita coisa muda depois que a família Delos vai morar na ilha, ao encontrar com Lucas no corredor da escola, um ódio mortal toma conta de Helen que ataca o garoto, querendo ver seu sangue se esvair, mas ele é bem forte e ela consegue apenas alguns arranhões. Já na enfermaria, ela se acalma e percebe o que fez sem motivo aparente e começa a questionar sua sanidade. Para entender quem é, Helen terá que estudar a mitologia grega e confiar em pessoas que não conhece, mas dizem querer ajudá-la.

A narrativa é feita em terceira pessoa, a princípio, é um pouco difícil entrar no ritmo da narrativa, mas depois a leitura deslancha só consegui largar o livro quando chegou ao final.

Durante o desenvolvimento do enredo, os leitores poderão fazer conexões entre os personagens e os mitos gregos para tentar adivinhar qual o próximo passo ou reviravolta, mas nem tudo é tão previsível assim.

Quem me conhece um pouco, sabe que eu não gosto de fazer comparações entre livros, mas dessa vez será impossível não comentar um pouco sobre isso. Em Predestinados, há muitas características da saga Crepúsculo, como por exemplo a dinâmica familiar, tanto da Helen quanto da família Delos. O irmão fortão e nervosinho, a irmã que parece não gostar da mocinha, a irmã mais simpática, a mãe protetora e o pai sensato. Também encontrei semelhança com vários outros personagens de livros sobrenaturais já consegrados e isso me incomodou bastante durante a leitura. Acredito que a autora não precisava desenvolver seus personagens dessa forma, pois o enredo é original e tem muita coisa para ser explorado.

Um grande ponto positivo é que, mesmo sendo o primeiro livro da trilogia, a autora não enrola, revela os segredos de forma gradual e ainda deixa algumas perguntas para serem respondidas no próximo livro. Gostei bastante do final e de todas as reviravoltas, com certeza, vou ler o próximo livro da série, ainda que eu não tenha amado Predestinados.

"Enquanto ele saía do vestiário, tirou a camisa suja de sangue e jogou no lixo. A visão de Helen se focou de novo e ela ficou olhando enquanto sa costas nuas dele se afastavam dela. Os últimos pontos pretos sumiram de sua visão e ela penseou que se Lucas fosse gay ela teria que fazer uma operação de mudança de sexo. Ele valia a pena."
Página 125
http://www.psychobooks.com.br/2012/09/resenha-predestinados.html
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Literatura 15/10/2012

Velhos mitos com velhas fórmulas
Quando uma coisa aparece demais nas nossas vidas, acabamos por nos cansar. Em qualquer lugar, inclusive nos gêneros literários, a rotina acaba massacrando na gente a vontade de ver algo que está mais do que evidente, diariamente, nas redes sociais.

Isso é o que eu falo dos chamados YAs (ou livros para jovens adultos) - séries e mais séries de livros que enchem as prateleiras com histórias de amor impossíveis, parecidas com Crepúsculo. Seja anjo, demônio ou bruxo, a mocinha sempre ama um cara que nunca pode ficar com ela, sendo ela a ingênua ou a cachorra-mor da trama.

Assumo que tem alguns títulos do gênero que ganharam o meu respeito, mas eles são poucos em relação a tanta novidade que sai por aí. Parece que agora esse gênero deu um pouco de espaço aos chamados "eróticos" (enredo que os livros de banca já divulgam há tempos), mas duvido que diminua a intensidade de subtemas a serem criados.

Quando a Intrínseca me mandou o seu Predestinados, escrito por Josephine Angelini (315 páginas), assumo que torci o nariz. Peguei-o na mão uma vez, duas vezes, comecei a ler a primeira página, parei, voltei... Mas, como os outros resenhistas já estão cheios de coisas para degustar, tomei para mim o partido de ler esta trama. Afinal, temos um compromisso com os leitores, mas com as editoras também. Livro sem resenha é obra sem divulgação, não é verdade?

Veja resenha completa no site:
http://www.literaturadecabeca.com.br/2012/10/resenha-velhos-mitos-com-velhas-formulas.html
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danilo_barbosa 15/10/2012

Velhos mitos com velhas fórmulas
Confira mais resenhas minhas no site do Literatura:
http://literaturadecabeca.com.br

Quando uma coisa aparece demais nas nossas vidas, acabamos por nos cansar. Em qualquer lugar, inclusive nos gêneros literários, a rotina acaba massacrando na gente a vontade de ver algo que está mais do que evidente, diariamente, nas redes sociais.

Isso é o que eu falo dos chamados YAs (ou livros para jovens adultos) - séries e mais séries de livros que enchem as prateleiras com histórias de amor impossíveis, parecidas com Crepúsculo. Seja anjo, demônio ou bruxo, a mocinha sempre ama um cara que nunca pode ficar com ela, sendo ela a ingênua ou a cachorra-mor da trama.

Assumo que tem alguns títulos do gênero que ganharam o meu respeito, mas eles são poucos em relação a tanta novidade que sai por aí. Parece que agora esse gênero deu um pouco de espaço aos chamados "eróticos" (enredo que os livros de banca já divulgam há tempos), mas duvido que diminua a intensidade de subtemas a serem criados.

Quando a Intrínseca me mandou o seu Predestinados, escrito por Josephine Angelini (315 páginas), assumo que torci o nariz. Peguei-o na mão uma vez, duas vezes, comecei a ler a primeira página, parei, voltei... Mas, como os outros resenhistas já estão cheios de coisas para degustar, tomei para mim o partido de ler esta trama. Afinal, temos um compromisso com os leitores, mas com as editoras também. Livro sem resenha é obra sem divulgação, não é verdade?

Pois bem, este livro fala sobre Helen, uma menina que vive com o pai dela (já que a mãe os abandonou quando ainda era pequena) na ilha de Nantucket, em Massachussets. Ao contrário de muitos personagens do gênero, ela não descobre que tem poderes: ela sabe que os tem. E, com medo de ser taxada como diferente, ela esconde esses seus poderes do mundo. Inclusive dela mesma.

Ela consegue lidar muito bem com esta situação, fingindo ser uma humana normal até para sua melhor amiga, Claire, até que uma nova família misteriosa chega a cidade, vinda da Espanha, os Delos (seria mera coincidência com outras obras do gênero?). Sem saber o porquê, Helen começa a odiar o povo sem mesmo os conhecer. E esse sentimento começa a crescer cada vez mais...

Logo, começa a ter sonhos estranhos, onde caminha por uma misteriosa terra árida e quando acorda, seus pés estão sujos de barro, sem ela sair da cama. Logo em seguida, pensa estar enlouquecendo ao ver três mulheres desgrenhadas por toda parte, chorando compulsivamente. O que seria tudo aquilo? Teria alguma ligação com os misteriosos Delos?

A dúvida é tirada quando ela chega à escola e conhece Lucas, um dos membros da família. O menino mais lindo que a ilha já teve. Helen, ao vê-lo, perde todo o seu controle, guardado durante anos, e corre em sua direção... Para matá-lo! Isso mesmo, minha gente! Ela quer ver o sangue dele correr e nem ao menos sabe a causa disso...

Misturando profecias, semideuses e a grande Guerra de Troia, a autora cria uma história boa, mas cheia de clichês. A menina que não pode ficar com o mocinho tudo de bom - senão acarretará em sérios problemas para todos -, a família dele que a protege a todo custo e os vilões que saem a caça dela para matá-la e proteger o seu pai... Não concordam comigo?

Misturas e fórmulas prontas à parte, é um bom livro, cheio de ação e reviravoltas. Não se perde em histórias "baunilha" e tramas fracas, dando boas reviravoltas na história. Apesar de não surpreender, Josephine foi feliz em usar os semideuses da Ilíada na trama, de forma consistente, sem deixar nada à la Percy Jackson. Minha personagem preferida nesse volume, sem sombra de dúvidas, é a Claire, que rouba a cena com piadas impagáveis:

"- Minha nossa, você é uma vampira - disse Claire - Eu sei que isso está na moda e tudo o mais, mas realmente não quero que você sugue o meu sangue. É muito anti-higiênico - disse, enquanto abria a janela".
Página 190

Bom, o final é muito legal. Deu tantas reviravoltas que tive de muitas vezes parar, tomar um fôlego e tentar não me perder. Mas tem o gancho certo para você ter vontade de ler o segundo.
Se você não liga para velhas lendas e fórmulas reinventadas, vai gostar demais desse livro. Assumo que me diverti bastante com ele.
Agora só nos resta esperar. E que os Deuses nos protejam nessa jornada...
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Tais 14/10/2012

predestinados
O livro é muito bom,esse livro que tem muito mais romance que aventura, mas apesar disso não se torna chato nem nada. Alem de tratar de um assunto que eu adoro que é mitologia grega.
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Andressa1202 09/10/2012

Fiquei bem interessada nesse lançamento da Intrínseca e logo o comprei. Posso adiantar dizendo que não me arrependi.

Helen é uma garota um tanto diferente. E tenta esconder isso a todo custo, procurando não chamar a atenção para si, ne, mesmo na escola onde anda sempre com os nerd e não se destaca nos esportes. Trabalha na loja do pai, com quem tem um ótimo convívio. Quando uma nova família se instala na pequena ilha em que vive, ela não consegue mais enconder nem de si mesma o quanto é diferente.

Eu não havia lido nenhuma resenha antes de ler esse livro, então ele foi bem surpreendente pra mim. Assim que eu o peguei li umas 100 páginas e fiquei me perguntando "Mas que diabo eles são?!". Não sabia até então quanto o livro envolvia mitologia grega, e mesmo que soubesse, não entendo muito do assunto e nunca li Percy Jackson (hehehe).

Helen é uma mocinha bem interessante. Ela não sente raiva nem mesmo daqueles que zombam dela na escola, mas de repente sente uma fúria incontrolável quando vê os membros da família Delos, avançando imediatamente para cima de Lucas. Quando ele consegue rendê-la, faz uma estranha pergunta no seu ouvido "Quem é você? Qual é a sua casa?". E é convivendo com essa família que Helen descobre o quão diferente é... e letal.

Lucas Delos, assim como seus irmãos e primos, é extremamente belo, o que chama a atenção de todos no colégio em que Helen estuda. Lucas é um garoto inteligente, e a atração entre os dois é irresistível, mas Helen não pode entender porque ele parece evitar se envolver fisicamente com ela.

Eu gostei da Helen, ela é uma garota corajosa e humilde, mas Lucas infelizmente não foi muito bem explorado. Não me senti atraída por ele, e somente no final do livro foi que eu consegui começar a torcer pelo casal. Já os personagens secundários são encantadores, absolutamente todos eles. Destaque para o pai de Helen, o compreensível Jerry e para a amiga dela de baixa estatura e invocada, Claire. (Esse nome tem me perseguido nos últimos livros!)

A mitologia grega foi muito bem explorada nesse livro, e é difícil até mesmo de gravar tantos nomes e a associação que cada nome tem com alguma parte da mitologia. Houve um momento, talvez durante umas 80 páginas, que eu achei que o livro se arrastou, pois Helen se negava a treinar seus dons por causa da presença de Lucas, o que era realmente chato. Mas depois da página 190 o livro deu uma guinada de 180 graus e me prendeu até o fim!

Enfim, recomendo o livro, a autora abordou toda a parte da mitologia de forma muito inteligente, se encaixando perfeitamente com o romance e o final do livro foi direcionado para uma continuação que promete bastante! Estou ansiosa para ler o segundo volume da série.

Você encontrará essa resenha no blog Um Dia a Cada Livro
http://umdiaacadalivro.blogspot.com.br/2012/09/resenha-predestinados-josephine-angelini.html
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Samira Chasez 08/10/2012

Predestinados
No inicio achei o livro meio entediante, pois, achei a personagem bobinha e não estava entendo o enredo do livro. Mas, quando a Familia Delos chegou na cidade esquentou a trama e ao mesmo tempo o livro deixou de ser entediante ao ponto que não conseguia tirar os olhos dele e era um verdadeiro tormento quando tinha que parar a leitura para poder dormir.

Posso dizer que com esse livro aprendi muitas coisas sobre mitologia e o que não aprendi me despertou uma fome de querer saber mais sobre mitologia grega. Além disso, esse assunto sempre me despertou a minha atenção, mas deixei ultimamente esse tema de lado todavia posso dizer que ao ler esse romance voltei a ficar fascinada por esse assunto novamente.

O livro gira em torno do romance entre a Helen e o Lucas que por alguns motivos, existe barreiras para que eles possam ficar juntos e serem felizes, pois, eles só conseguem ser felizes se estiverem juntos porque afastados um do outro não tem motivos para se alegrar com alguma coisa.

Todavia, no livro tem outros romances paralelos com a história principal envolvendo a Família Delos. O livro vai contar a histórias dos descendentes dos Deuses, que são a Família Delos e a Helen, que com a chegada da Família Delos ela vai descobrir a verdade sobre a sua origem. No inicio do livro quando a Helen conhece o Lucas só deseja matar ele sem saber o motivo que motiva isso nela, mas após ambos se salvarem vão se descobrir apaixonados.

O que detestei no livro é que nunca contavam para a Helen toda a história, então ela pensava que estava sendo rejeita ou que o Lucas estava brincando com os sentimentos dela quando ele não a beijada, mas ela não sabia que não podia haver nada entre eles. Contudo, o amor deles é mais forte que tudo então não leva muito tempo para que o Lucas se curve a esse amor e vai fazer de tudo para que nada impeça ele de ficar com a sua amada.

Eu adorava ver as cenas em que o Lucas sentia ciúme da Helen, pois, ele não podia ter uma vida plena que todo o ser apaixonado deseja ter ao lado da pessoa amada. Mas, quando ele acha que derrubou as barreiras que separavam eles, vem a mãe sumida dela e inventa uma mentira que está separando os dois e ao mesmo tempo corta o coração ver a tristeza que estão eles por não poder ficar juntos. Todavia, só saberemos no próximo livro, que ainda não tem data para ser lançado, se eles descobriram a mentira que está impedindo a felicidade de ambos. Recomendo muito esse livro, pois, mesmo não tendo gostado dele no inicio não tiver como não me apaixonar pelo livro depois de umas poucas páginas.
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Blog MVL - Nina 06/10/2012

“Predestinados” é o trabalho de estreia da americana Josephine Angelini. O livro é narrado em terceira pessoa pela adolescente Helen Hamilton. Habitante de uma pequena ilha no condado de Nuntucket em Massachussets, nos EUA, a menina lida com suas estranhas habilidades de uma forma bem simples, ignorando-as. Helen se recusa a encarar qualidades como superforça e regeneração acelerada, ela simplesmente deseja passar por seu último ano de ensino médio como fez por toda a sua vida. Evitando confrontos, conflitos e, principalmente, sem ser notada. Ela vive sozinha com o pai, já que a mãe, uma mulher misteriosa, a abandonara ainda na primeira infância. Todo o esforço de Helen para se tornar invisível vai por água abaixo quando a família Delos chega à cidade. A família italiana rica e misteriosa aluga a mansão mais cobiçada de Nuntecket e só isso gera infinitos burburinhos sobre o passado dos Delos. Quando Lucas, Hector e Ariadna ingressam na escola, se tornam imediatamente o foco das atenções dos outros alunos. Especialmente Lucas, o jovem moreno e atraente que cai nas graças de todas as meninas da cidade. Helen passa semanas ouvindo sobre a família Delos, mas quando finalmente se depara com um deles, Lucas, nos corredores da escola, ela não está preparada para as mudanças que ele provocará em sua vida.

A premissa de “Predestinados” é simplesmente sensacional e isso é tudo que eu posso dizer sobre a trama principal do livro. Normalmente eu ofereceria uma imagem mais completa da mitologia criada pela autora, mas nesta obra em especial, a mitologia a cerca dos deuses do olimpo e a crença de que eles procriaram com mortais criando os semideuses é apenas a “ponta do iceberg” do enredo. Posso esclarecer que Angelini apresenta uma versão completamente inovadora e refrescante para a guerra de Tróia, e narra uma belíssima releitura do amor insensato entre Páris e Helena. Entretanto, a autora deixa a desejar em certos aspectos que concernem à estrutura do universo escolar de Helen. Existem muitos clichês e estereótipos, especialmente no contexto hierárquico social. Há certo exagero no comportamento da personagem perante outros estudantes. Felizmente, é justamente nesse ponto que a autora adiciona uma personagem de apoio bem divertida, a melhor amiga de Helen. Com aparência oriental e uma personalidade volátil, Claire é uma adição bem-vinda ao drama adolescente que é agregado à trama. A autora possui alguns vícios em sua prosa que evidenciam sua inexperiência em narrar acontecimentos. Algumas cenas e diálogos são repetitivos. Contudo, é uma falha que eu pude ignorar em virtude do enredo empolgante e os personagens cativantes. Helen é uma protagonista que demonstra um caráter pouco combativo, preferindo se esconder e fugir a ficar e lutar. Ela certamente não é perfeita, o que me agradou profundamente, pois não tenho paciência para personagens que já estão prontos e não precisam ser trabalhados ao longo de uma série. O fascinante é observar aquele jovem crescer e amadurecer com as circunstâncias e batalhas enfrentadas. Helen é compassiva, se preocupa com o bem-estar alheio e tenta, mesmo cometendo erros, acertar em suas decisões. Estou interessada em descobrir como a autora desenvolverá seus pontos fortes na continuação do livro “Dreamless”.

“Predestinados” é indicado para os leitores que estão familiarizados com a mitologia grega, especialmente aqueles que já possuem certa afinidade com o tema. Existe uma trama mítica intrincada, com muitos detalhes, nomes e acontecimentos, que exigem não só a atenção do leitor, mas que, sobretudo, tem como público cativo aqueles que apreciam mitologia grega. O curioso é que a trama mitológica de Angelini é muito mais política do que o frequente na literatura fantástica. O ritmo da narrativa é bem sincronizado, o início da leitura é lento, mas é um elemento positivo, pois adiciona tensão para o clímax da história.
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Adriana 02/10/2012

Absolutamente INCRÍVEL! Predestinados, de Josephine Angelini, entrou direto para minha galeria de favoritos graças a um enredo maravilhosamente bem construído, personagens verossímeis e cativantes e uma mitologia rica que foi muito bem explorada.

Pensei que com esta obra teria mais um caso de relação: é, você é legalzinho, mas meio clichê. Porém, desde o início fui surpreendida pela sequência de acontecimentos imposta.

Conhecemos Helen Hamilton e seus amigos Matt e Claire. Helen sempre foi uma estranha na pequena ilha onde mora, sempre vista com desconfiança e com muitos olhares curiosos. Linda, alta para a idade e com um complexo de inferioridade, a garota faz de tudo para não chamar a atenção.

Tudo ia dentro da pouca normalidade na vida de Helen até a chegada da família Delos à ilha. Logo toda cidade está comentando sobre a aparência e a opulência com que vivem. Já Helen, que sabe como é ruim ser o centro das atenções, nem perde tempo comentando a vida dos novos habitantes.

Porém, coisas estranhas começam a acontecer com ela depois dessa chegada: sonhos misteriosos em um deserto que deixam rastros de areia mesmo depois de Helen acordar, batidas e sussurros no teto à noite e visões de três irmãs sinistras chorando sangue toda vez que ela se depara com um dos Delos na escola.

Mas o mais incrível é o que acontece quando Helen avista Lucas Delos pela primeira vez. Aqui é a parte que tudo muda na história: em que ela passa de apenas um clichê para algo mais. E foi onde a autora me ganhou! Enquanto lia a cena, só conseguia penar: “tá, agora eles vão se encontrar, se apaixonar perdidamente a primeira vista e todo aquele blá, blá, blá já conhecido”. Mas não é nada disso! Na primeira vez que encontra Lucas Delos, Helen sente um ódio tão incontrolável que parte pra cima dele com tudo, na frente de toda escola e quase o mata estrangulado o.O Vamos dizer que foi um tanto quanto surpreendente!!!

A partir daí os dois não podem chegar perto um do outro sem entrar em uma luta. E Helen, incrivelmente, quase sempre ganha em força nestes combates. O início do livro me lembrou muito uma música da banda Nenhum de Nós que diz algo assim: “um dia se odiaram e até acharam divertido alimentar os mostrinhos”. Foi mais ou menos assim que vi a relação entre Helen e Lucas de cara: eles se enfrentam sem parar, mas são atraídos um pelo outro de forma sobrenatural. Inegavelmente, ambos até gostam de lutar juntos.

Mas lógico que a obra não é só isso. Tem muito mais coisas pela frente, que o leitor vai descobrindo com o virar das páginas. Prefiro não comentar demais sobre o enredo para deixar a surpresa. Contudo, vale dizer que achei extremamente interessante a proposta de Angelini de recriar a mitologia grega que conhecemos, principalmente a Ilíada, de um jeito diferente de Rick Riordan, por exemplo. Embora tenha visto algumas semelhanças na história dos dois, Predestinados tem um enredo mais adulto, com mais romance e ação do que aventura.

Temos novamente os deuses do Olimpo comandando a vida dos mortais, profecias e guerras que devem ser evitadas. Porém, no cerne disso tudo está algo que me agrada mais do qualquer outra coisa: uma grande história de amor. Um amor impossível que vem sofrendo provações há milênios e é exatamente como diz na capa: dois amantes separados pelos deuses e unidos pelo destino.

Para quem é fã de livros jovem-adultos e quer algo novo, totalmente emocionante, gostoso de se ler e muito viciante, recomendo demais Predestinados. Apesar de ter alguns tropeços na revisão da Intrínseca (troca de pronome ele/ela e algumas frases em que faltam elementos de ligação), gostei muito da edição. A parte gráfica ficou maravilhosa e a capa é lindíssima.

Predestinados é o primeiro livro de uma série, que já tem sua continuação, Dreamless, lançada na exterior. Espero que a editora não demore a publicá-lo por aqui, pois definitivamente estou viciada na escrita de Josephine Angeline.

Resenha em http://mundodaleitura.net/?p=4945
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AndyinhA 02/10/2012

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Helen não sabe o que é, mas sabe que é diferente. Ela mora em uma cidadezinha que é uma ilha, literalmente, e sempre desejou saber quem é a sua mãe já que foi abandonada, mas quando Lucas chega, de repente rola um desejo assassino de matá-lo e ela nem sabe por quê. E quando começa a descobrir, ela vai ter de recorrer à Mitologia Grega para entender todos os anos de história e o pior, todas as grandes tragédias, porque os predestinados costumam repetir eventos.

Quando terminei o livro queria o próximo, não morrendo desesperadamente, mas que no fim a autora realmente começou a explicar sua versão da mitologia grega para os dias de hoje que queria mais. Adorei a ideia de repetir fatos, apesar de algumas coisas serem clichês, como as Fúrias e o Oráculo, e eu logo matei quem era o casal principal.

Para saber mais, acesse: http://ow.ly/e9PTZ
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