Predestinados

Predestinados Josephine Angelini




Resenhas - Predestinados


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di 02/10/2012

OTIMO
EU AMEI ESSE LIVRO E TO DOIDA PRA LER O SEGUNDO. E TBM GOSTEI DE COMO A AUTORA CONSEGUIU COLOCAR TUDO EM PERFEITA ORDEM
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26/09/2012

Nem tanto ao mar, nem tanto à terra!

É provável que alguns digam que fiquei “em cima do muro”, prefiro pensar que escolhi uma abordagem mais moderada.
Há quem alguma vez não tenha comprado um livro pela capa, ou pelo título?! Pois então, de cara foi o que me chamou atenção em “Predestinados”, o título bem como a capa logo me remeteram à mitologia grega, um assunto que particularmente adoro, a confirmação veio no subtítulo “o destino os uniu, os deuses os separaram”... huumm adorei, comigo mesma! Mas imaginem vocês qual não foi o meu choque ao começar a ler a obra e me deparar com uma trama ambientada nos dias atuais... Ha, ha bem feito para mim que não quis nem ler a orelha do livro para não ser sugestionada de nenhuma forma!
Pois então, vejam vocês, nada de Grécia Antiga ou Monte Olimpo, nossa história se passa numa pequena ilha do Atlântico, pertencente ao Estado de Massachusetts (EUA), onde Helen, uma adolescente vive com seu pai e leva uma vida relativamente normal, não fosse pela força e velocidade descomunal que possui, além de uma superaudição que a todo custo tenta esconder das demais pessoas, ela se reconhece diferente e não encontra explicações que sejam minimamente plausíveis. Tudo piora quando uma recorrente alucinação com três mulheres que choram lágrimas de sangue e pesadelos onde ela caminha desesperada por uma terra inóspita, passam a atormentá-la. Helen sente-se a beira de um colapso emocional e seu violento e despropositado ataque a Lucas, filho de uma família recém-chegada à ilha, só corroboram a hipótese de que esteja mesmo enlouquecendo.
No entanto, por mais que Helen tente evitar Lucas Delos, seus caminhos parecem sempre se cruzar, o poderoso destino insiste em se impor e reeditar tragédias que ela considerava apenas um mito. Helen descobre uma ascendência a qual jamais poderia supor que tivesse, o que acaba por aproximá-la ainda mais de Lucas e sua família. Nosso desafortunado casal passa então a enfrentar toda sorte de maldições e infortúnios e a lutar contra forças que controlam o fluxo dos acontecimentos de suas vidas. Até aqui, tudo certo, apesar de não ter encontrado no livro o que de início buscava, achei autêntica a ideia da autora em propor que os mitos gregos fossem como ecos repetindo-se através dos tempos. Porém, penso que na tentativa de criar uma atmosfera de suspense os argumentos que justificavam a trama demoraram a ser apresentados, os últimos capítulos ficam repletos de informações, às vezes não muito claras, o que me fez reler trechos para garantir a compreensão. Angelini conclui essa parte da história, mas deixa um tremendo gancho para o próximo livro, que acredito deixa a maioria dos leitores ávidos pela continuação.
O livro cumpre seu papel, propiciando uma leitura leve e digestiva. Há passagens bem-humoradas, que nos arrancam boas risadas, especialmente aquelas em que Claire, a melhor amiga de Helen está presente, diga-se de passagem, uma personagem inteligente, perspicaz e com senso de humor hilário.

“- Então você sempre soube que ela não era uma humana normal – Jason disse a Claire com um sorriso torto. – Isso nunca a incomodou?
- Eu ficava um pouco preocupada de que ela, em algum momento, pudesse querer me arrastar para o inferno e sugar minha alma, mas achei que isso ainda era melhor do que ter Gretchen como amiga!”

Outro personagem que merece destaque é Hector, ele faz o tipo anti-herói, paradoxalmente belo e bruto, impulsivo, valentão, mas no fundo encantador.
Porém houve algo que muito me incomodou, a sensação de “déjà vu” que me acometeu nos primeiros capítulos, vejam só: uma moça vive sozinha com o pai, abandonado pela mãe, numa pequena cidade americana. Na escola onde cursa o ensino médio conhece um rapaz muito incomum, cuja família veio recentemente morar na cidade, regula idade com os primos que também estudam na mesma escola. Sua mãe é uma mulher extremamente amável e gentil e seu pai um homem muito centrado e correto, há ainda a tia, uma bela mulher divertida e vaidosa que usa os cabelos curtos e espetados. O tal rapaz extremamente protetor vive a seguir a moça sem que ela saiba e pasmem, por vezes encontram-se furtivamente no quarto dela ignorados pelo pai que assiste TV no andar debaixo. Para finalizar a família do rapaz veio recentemente da Europa, deixando para traz parentes com os quais tem diferenças importantes, a ponto de, praticamente tornarem-se inimigos. Por acaso, algum dos leitores aí se lembra de contexto parecido e por que não dizer, igual? Alguém arriscaria um palpite? Na verdade as semelhanças não param por aí, mas não acho que caberia colocar outros pormenores. Eu posso admitir que romances YA¹ tenham aspectos em comum, mas convenhamos, no caso ocorreu mesmo foi um tremendo deslize de falta de originalidade. Ultimamente muitos autores vem tentando repetir o feito de sagas de sucesso, na esperança que lhe rendam tantos dígitos quanto essas! Mas por hora, nada aplacou da mesma maneira, e este, apesar de não decepcionar, não acredito que gozará da mesma sorte. Pelo menos não parece!
Enfim, “Predestinados” é um bom livro, mas tinha potencial para ser muito melhor!

1-Literatura Young Adults, abreviada como YA (traduz-se jovens-adultos) ou YA-LIT está ganhando conhecimento no Brasil e pode ser definida como Literatura para pessoas de 14 a 21 anos. Separa-se de Literatura infanto-juvenil por deixar de lado a ingenuidade dos protagonistas e concentrar-se em temáticas mais adultas.
Luciana Silva 26/09/2012minha estante
Adorei a resenha! Na verdade a mais completa que li do livro e, para mim, desmistificou um pouco de que tudo é lindo e maravilhoso. Fiquei com curiosidade e esse vai pra lista. Parabéns Rê, sua escrita é um deleite... beijo


Ana Gabriela Duarte Mauch 04/10/2012minha estante
Estou lendo e gostando... Mas é impossível não comparar uma menina sozinha, que tem um sério problema com auto-estima e tudo o mais... Só espero que não apareça um Jacob! Beijos!




Ceile.Dutra 25/09/2012

Resenha retirada do meu blog - www.estejali.com
Helen Hamilton tem 16/17 anos (temos um aniversário no meio) e mora na ilha de Nantucket com seu pai, Jerry. Ela sempre se sentiu diferente das outras pessoas: além de mais alta, tem uma força anormal. Um objeto que dois homens carregariam com dificuldade, ela carrega com facilidade. Ela também é constantemente atormentada por pesadelos onde está em um deserto, com os pés sangrando de tanto andar. E as diferenças não param por aí: ela não suporta ser o centro das atenções e sente até cólicas quando a observam. Resumindo: Helen é um peixe fora d’água, e para aumentar mais ainda esta sensação, chega a família Delos.

Todos no colégio estão empolgados com os novos alunos, menos Helen. Ela não tem a menor ansiedade e curiosidade de saber quem e como são.Claro que o encontro é inevitável e a primeira reação que Helen tem ao encontrar Lucas, um dos integrantes da famíliaDelos, é querer mata-lo. Sim, pura e simplesmente isso: matar o cara que ela acabou de trombar no corredor. O ódio foi repentino, assim como a paixão proibida que surge após se “salvarem”. Tanto o ódio quanto a ausência dele e em seguida, a paixão têm uma justificativa e é aí que entra a mitologia que o livro prometia abordar.

Em Predestinados, somos apresentados à Mitologia Grega, mais especificamente à Guerra de Troia e suas motivações. Confesso que a explicação no livro é bem confusa e a junção desta confusão com outros elementos, tornaram a finalização da leitura quase um mérito pra mim.

Decepção foi o que definiu este livro para mim. Não que a história tenha sido de toda ruim, mas eu esperava muito deste livro. Além da capa linda (+1), o título realmente me instigou (+1) e, finalmente, mitologia (+1) – sou leiga neste assunto e queria muito conhecer. Como um aviso, o primeiro capítulo já foi demorado o bastante para eu desistir, mas, felizmente, consegui superá-lo e passei para o seguinte. Aos poucos, fui me acostumando com a trama confusa, um pouco imatura com frases curtas sem efeito (sem aquele compartilhamentodas sensações da personagem) e, o principal: a semelhança com Crepúsculo. Gente, sabe o que é você ler não só algo familiar, mas uma situação idêntica? Senti uma verdadeira adaptação da saga vampiresca e isso pode ser bom ou ruim, e no meu caso, achei a ideia péssima. Claro que depois tudo isso beirou o cômico e deixei de lado minha decepção.

O livro foi mediano – já não tinha como me decepcionar mais. Um pouco para o final, o livro parece andar com as próprias pernas e acabaram as semelhanças. A narrativa é em terceira pessoa, mas foca principalmente em Helen, somente mais para o final que temos uma perspectiva dos outros personagens. A escrita tem um “quê” engraçadinho, mas eu iria preferir se fosse em primeira pessoa, acho que esta visão muito impessoal deixou Helen bem apagadinha.

A grande graça do livro ficou para Claire. Simplesmente adorei a melhor amiga de Helen! Ela é engraçada, marrenta e uma amiga e tanto!A família Delos também é muito legal (cada um com sua particularidade), mas remete à família Cullen. Eles também têm “dons” especiais além das habilidades “normais” para os Descendentes dos semideuses. Enfim, o livro tem seus pontos positivos, mas acho que os negativos os ofuscaram e faltou consistência (algumas coisas realmente não colaram), além da originalidade.

O final, enfim, foi o momento que mais prestei atenção: apesar de toda a confusão, fiquei sem saber o que era verdade ou não, ora acreditava em uma “linha”, ora já trocava. Foi um joguinho legal que a autora fez, mas o livro acaba com milhões de lacunas que provavelmente serão resolvidos nos próximos volumes, mas foi além do limite permitido de falta de informações.

Já vi que muitas pessoas estão gostando muito e, tenho certeza que não fossem minhas expectativas altíssimas, eu seria uma delas. Só cada um lendo mesmo para tirar suas próprias conclusões. Uns vão amar, outros vão se decepcionar.

*Sorteio do Livro*
Em parceria com a Intrínseca, vamos sortear um exemplar do livro. Comente na resenha e preencha o Rafflecopter ;)
http://www.estejali.com/2012/09/resenha-promo-predestinados-josephine.html

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Raquel Machado 24/09/2012

Predestinados
Predestinados é inspirado na Ilíada, de Homero, para leigos a Guerra de Tróia, então só por isso eu já queria muito ler pois acho essa história super interessante. Vou começar falando sobre a capa do livro a qual achei realmente muito linda e a editora esta de parabéns por que ela realmente me chamou atenção ainda mais por ter um mar de fundo e toda a roupa da moça da capa ser meio esvoaçante acabou me lembrando a grécia sim e por ser lilás amei. A escrita da autora me agradou bastante é leve e rápida e a fonte que o livro foi feito também agrada os olhos. Além disso, a autora utilizou itálico para destacar as partes em que estamos dentro dos sonhos de Helen o que achei bem legal.

O livro é narrado em terceira pessoa mas conseguimos acompanhar de perto Helen e suas emoções e sentimentos por estar passando por todas essas mudanças, algumas coisas que achei diferente foi o fato de Helen aceitar seus dons e toda a história rapidamente, pois ela já sentia que havia algo em incomum e por isso quando tudo lhe é explicado ela não sofre nenhum tipo de barreira a aceitar isso o que tornou a história mais rápida de ser desenvolvida.

Um dos pontos positivos para mim foi que a história contém muita mitologia, muita mitologia mesmo, nela encontramos desde as fúrias, moiras, parcas, até deuses, heróis e muitas outras coisas interessantes das quais a autora conseguiu explorar de uma forma um tanto o quanto diferente. Porém se olharmos para o geral da coisa podemos comparar ela com a saga do Percy Jackson e os olimpianos sim, não que isso seja uma coisa ruim, pois como dizem nada se cria tudo se copia...acho que a moral nisso esta em se copiar de uma forma diferente e que chama atenção e isso ela conseguiu.

Claro que também temos um romance no meio disso tudo o qual digo esperava um pouco mais. Muitas pessoas tendem a comparar essa história com Crepúsculo e se olharmos para os pontos de se viver um amor impossível até podemos levar em consideração essa comparação. Porém as semelhanças acabam por ai, pois Helen é muito diferente de Bela e ela com certeza nos trará grandes surpresas. E também achei diferente o fato de a história ter muito mais ação se comparando com Crepúsculo o que acredito irá agradar aos rapazes também. Combinado a isso sim temos um super vilão o qual eu esperava mais confesso mas que consegue dar uma sacudida em todos também.

Alguns pontos fracos que eu achei durante a história: Achei um pouco estranho o fato da Helen se sentir tão em casa assim quando esta na casa dos Delos visto que eles são inimigos mortais, numa hora elas os odeia e na outra ela já esta circulando pela casa como se os conhecesse a décadas. Achei esquisito também um dos poderes sobrenaturais dela o qual não vou falar aqui para não dar spoiler, mas achei que não combinou com ela nem com eles e que ficou um pouco super forçado (algo a ver com passarinhos...huahua). Achei que o livro se desenvolveu rápido demais em certas partes que poderiam ser melhor descritas também apesar de a história ter sido bem contada e conseguirmos acompanhar ela tem algumas partes que, eu simplesmente tinha que voltar ao início para ler tudo de novo pelo turbilhão de informações que a autora lançou.

Sobre os personagens Helen é uma personagem um pouco contraditória...talvez por ser o primeiro livro e ela estar naquela fase de tentar aceitar tudo que esta acontecendo. E não adianta eu não consegui imaginar ela como sendo uma mulher extraordinariamente linda...talvez pelo começo pelo fato de ela não se enxergar assim, a imagem que ficou na minha cabeça foi uma adolescente super desenvolvida e meio desengoçada, vai saber. Enfim comecei a gostar dela com o passar da história e acho que ela conseguiu amadurecer um pouco e comecei a ir com a cara dela.

Sobre Lucas ele me convenceu em partes, sinceramente acho que o estereotipo garoto apaixonado não caiu muito bem nele (ainda prefiro os caras malvados) só que todo o lance dos seus poderes me convenceram.

Sobre a familia Delos em si existem muitos personagens complexos(Cassandra, Jason, Ariadne, Hector, Pandora, Castor,Noel, ...), com poderes distintos que me chamaram atenção e espero que a autora consiga falar um pouco mais de cada um deles nos próximos livros, pois para mim eles tem muito mais a ser desenvolvido. Agora vou dar atenção para irmã caçula de Lucas a Cassandra que foi a que mais achei interessante pois como posso dizer ela conhece o futuro e provavelmente é um dos personagens de peso da trama.

Ainda temos Claire que é a super amiga de Helen e que é responsável por algumas cenas engraçadas durante a história porém em outras devo admitir que a achei intrometida demais em coisas que não eram para simples humanos se intrometerem acabando colocando várias pessoas em perigo.

Agora a parte que eu mais gostei no livro é que me matou de curiosidade no final ainda foram os sonhos de Helen que quando eu li sobre o que isso realmente representava eu disse : Uau...não acredito. o que me fez desejar urgentemente o segundo livro da série que ainda não foi lançado aqui no Brasil será que vai demorar muito???


Mais em : http://leiturakriativa.blogspot.com.br/2012/09/predestinados-de-josephini-angelini.html#comment-form
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Camila 21/09/2012

Predestinados
'Predestinados' é o primeiro livro da série Starcrossed e conta a história de Helen Hamilton, uma adolescente que mora na pequena ilha de Nantucket. Helen não é o que se pode chamar de popular, embora seja dona de uma beleza admirável. E não é só a beleza de Helen que a torna especial, mas ela nem tem idéia de que não é uma pessoa comum até a chegada da família Delos à ilha. Tão logo Helen coloca os olhos em Lucas Delos, ela sente um ódio incontrolável e tenta matar o garoto. A partir daí a trama se desenvolve de uma maneira excelente e a história é toda baseada na mitologia grega e na Guerra de Troia!
O livro é bem interessante e estou ansiosa pela continuação.

www.leitoracompulsiva.com.br
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Cami 21/09/2012

[Equalize da Leitura] Resenha de Predestinados
Helen Hamilton tinha uma vida quase normal – não fosse pelas coisas estranhas que às vezes aconteciam com ela. Porém, quando a família Delos se mudou para a ilha do Atlântico essas coisas estranhas passaram a acontecer sempre, em todo lugar que ela encontrava algum membro daquela misteriosa e enorme família. Em um único encontro com Lucas Delos, Helen conseguiu chamar a atenção de todas as pessoas da escola e passou a ser a nova fofoca da cidade, afinal, será que ela havia mesmo enlouquecido ao simplesmente tentar matar aquele garoto que nunca tinha visto antes sem motivo aparente?

Conhecendo um pouco mais sobre os Delos e buscando as respostas para tudo de estranho que estava acontecendo, a garota acaba por revelar coisas sobre o passado que nem ela acreditava. Os pesadelos tão reais, os ferimentos que cicatrizavam em instantes, a força sobrenatural e a visão de três velhas mulheres chorando lágrimas de sangue comprovavam que os mitos da Grécia Antiga sobre os deuses e a Guerra de Troia não eram apenas mitos: Helen era uma Descendente.

"– Descendente? – balbuciou Helen. – Descendente de quem?
Lucas respondeu. Helen ouviu, mas não entendeu.
A palavra semideus estava tão distante do que ela esperava escutar..."

Com a paixão repentina que acontece entre ela e Lucas quando eles salvam um ao outro, o romance começa e aí é que a história complica de vez: os dois são Descendentes de deuses diferentes e não podem ficar juntos, segundo a Trégua – se ficarem, assim como Helena e Páris fizeram há muito tempo, a Guerra de Troia que matou muitos inocentes recomeçará.

"– Quem era? – perguntou Helen de repente. – Segundo a história que nos ensinaram, Odisseu enganou os troianos com um enorme cavalo de madeira. Mas você disse que alguém traiu Troia.
– Não houve o cavalo de madeira. Odisseu estava envolvido, isso é verdade, mas tudo o que fez foi convencer Helena a usar sua beleza para encantar os guardas e fazê-los abrir os portões à noite. Por isso, nós, Descendentes, nunca damos o nome dela aos nossos filhos. Para nós, dar o nome de Helen, ou Helena, para uma filha é como, para os cristãos, dar a um filho o nome de Judas."

A mitologia grega normalmente é um assunto que chama a atenção das pessoas e juntando isso com uma capa perfeita ninguém resiste! Escolhi Predestinados exatamente por isso. Não acho que me decepcionei tanto assim, mas nem de longe esse foi um dos meus livros preferidos. O primeiro capítulo... Ahhh, demorei séculos pra sair dele! A história começa tão lenta e chatinha que quase desisti. Mas ainda bem que continuei lendo, porque apesar de algumas partes serem maçantes, a história é um tanto quanto boa.

É uma confusão de nomes e deuses e o dom de cada um e um monte de coisas pra entender, principalmente para quem nunca leu muito sobre mitologia grega, como eu. Mas prestando atenção nos detalhes, a leitura é proveitosa. Em algumas partes esse livro me lembrou muito Fallen, com o romance proibido e estranho entre Luce e Daniel. O livro parece uma junção bacana de várias histórias, mas nada muito original. As personagens também não são muito desenvolvidas e Helen se torna irritante em muitas partes do livro, sendo a mocinha que precisa do amor da sua vida pra tudo e não se destaca em nada mesmo sendo uma das Descendentes mais fortes. Fora que ela é linda demais, mas passa metade do livro se escondendo com medo de chamar a atenção. Dá vontade de entrar no livro e falar pra ela ter mais personalidade, mas como isso é impossível, só resta ficar revoltada mesmo.

A diagramação não deixou nada a desejar e percebe-se que a editora se preocupa com os mínimos detalhes do livro, apesar de achar alguns errinhos básicos de gramática ao decorrer das páginas. A fonte usada para a contagem dos capítulos lembra muito a Grécia e achei isso bacana, fora a capa que já é linda e pelo computador não dá pra ver, mas é estilo metalizada. A-do-rei!

Predestinados é o primeiro livro de uma trilogia e eu achei que praticamente todos os mistérios foram revelados nele, sem deixar muitas brechas para outros dois livros. Mas pretendo ler o segundo livro assim que for lançado aqui no Brasil – sem data prevista – porque, como já citei, achei razoavelmente boa a história e, claro, porque minha curiosidade pra saber do resto não vai me deixar em paz. Pra quem gosta de mitologia e um romance totalmente proibido e cheio de complicações, é uma boa leitura!

"– Qual seria o nome que você teria dado a Lucas?
– A tradição teria nos feito dar o nome do pai de Castor, que morreu um pouco antes de Lucas nascer – disse Noel com o rosto sério.
– E qual era o nome? – perguntou Helen, já mais ou menos sabendo que nome Lucas teria recebido se a mãe e o pai dele tivessem seguido as regras.
– Páris – respondeu Noel, sem conseguir olhar Helen nos olhos."

Resenha originalmente postada no Blog Equalize da Leitura.

site: http://equalizedaleitura.blogspot.com.br/2012/09/resenha-predestinados_11.html
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Larissa 20/09/2012

Recomendo
Nunca chorei tanto por uma sequencia!! Desde a saga Sussurro, de Becca FitzPatrick, não houve um só livro que tivesse chamado a minha atenção e instigado tanto a minha curiosidade com "Predestinados" fez!! Confesso que não coloquei muita fé no livro, já que ele não tinha aquele romance inicial, mesmo eu sabendo que, provavelmente, teria, eu fui me apaixonando aos poucos por Lucas e Helen. Senti, pela primeira vez, que um casal não precisa estar em um romance meloso durante 24hrs para fazer o livro dar certo. Josephine acertou a medida com esse livro, deixando de lado alguns erros de ortografia, estou anciosa pela sequencia e totalmente curiosa para saber o desenrolar de toda essa tragédia grega!!
Nathalie 26/09/2012minha estante
Também gostei muito.
Como outras pessoas falaram aqui, ate lembra um pouco crepusculo, mas achei muiiito melhor.
Crepusculo eu nao tinha paciencia de ler, os personagens davam raiva e era meloso de mais. Esse livro tem tudo na medida certa e uma trama muito mais interessante!!!




Karoline Amorim 11/09/2012

Envolvente!
Confesso que ao começar a ler esse livro, não imaginei que seria tão bom como é. Predestinados realmente te envolve do começo ao fim, é daquele tipo de livro que você espera desesperadamente pela continuação, do tipo que quando você acha que tudo vai se resolver acontece uma coisa inédita que se encaixa perfeitamente e desenrola outra série de coisas que confunde tudo o que você espera e te surpreende! Exatamente isso Josephine Angelini com Predestinados te surpreende do começo ao fim.
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Livy 09/09/2012

Predestinados - mitologia grega e comparações....
Predestinados é um livro que nos apresenta um pouco da mitologia grega nos dias atuais, nos remetendo ao famoso poema épico grego, a Ilíada, de Homero. Antes de mais nada aviso que, se você espera encontrar algo no estilo de Rick Riordan, este livro é bem mais adulto que a série juvenil de Percy Jackson. Apesar da autora ter utilizado a mesma mitologia, com pontos parecidos, como dar evidência aos semideuses, uma história não poderia ser mais diferente do que a outra. Não há como fazer comparações. Certo?!

O foco da trama criada por Josephine Angelini, é bem interessante. A autora se apoia na famosa Guerra de Tróia e a influência dos deuses sobre seus descendentes e sobre a Terra, para desenvolver sua história e seus personagens. Ver boas histórias usando mitologias antigas são um tanto difícieis de se achar, onde livros de fantasia sobrenatural e distópicos reinam soberanos. O fato da autora ter recriado e citado alguns elementos da Ilíada, em diversas passagens no livro, é bem bacana. Assim, ela conseguiu criar os destinos dos personagens, suas tradições e suas lutas. Os elementos da mitologia, que se entremeiam com sua narrativa, encaixaram perfeitamente, e a autora soube como dosar muito bem sua ficção, sem ficar chato ou confuso demais.

Somos apresentados à vida de Helen Hamilton, em uma narrativa totalmente em terceira pessoa. O modo como a autora escreve é leve e gostoso, apresentando todos os elementos da trama de forma a montar o quebra-cabeça aos poucos, e os mistérios vão se revelando e se explicando. A autora também consegue, criar ótimas cenas de luta, diálogos inteligentes, entre outros elementos de peso, como o uso de poderes dos jovens semideuses.
Apesar de até uma certa parte do livro, o foco ter sido a apresentação e conhecimento mutuo de certos personagens, além da tensão criada entre Lucas Delos e Helen Hamilton, que se odeiam, sem motivo... aparentemente, a história se desenvolve em um crescente. Com certeza, concluí a leitura empolgada, ansiosa por mais.

Helen é uma garota simples, que odeia chamar atenção para si e não tem conciência de sua própria beleza, do que ela realmente é e o que é capaz. Sempre que chama atenção em público, a garota sente cólicas horríveis, e isto a atormenta de tal forma, que se tornou um mecanismo que regula sua "visibilidade" social. Ou seja, quanto menos chamar atenção, melhor!
Confesso que Helen me irritou um pouquinho. Ela tem tudo para se tornar uma personagem grandiosa, principalmente na continuação da saga, Dreamless (Sem Sonhos), e espero que assim seja. Mas neste primeiro volume da série, Helen é um tanto teimosa, cabeça dura, e sua personalidade ondula muito. Há momentos em que ela se mostra forte, companheira, determinada e muito, muito inteligente. Em outros, se mostra fraca, egoísta, teimosa, medrosa e até mesmo superficial. Não sei, achei um tanto estranho a persogem ser tão abígua. Claro, entende-se pelo fato de que sua vida está cada vez mais confusa, e o fato de ela não saber ao certo quem realmente é.
Ela tem poderes que sequer poderia imaginar, e desde pequena sofre por ser diferente, por ser "esquisita", mostrando sua força ou suas habilidades nada convencionais. Ela nunca teve uma vida normal, além de ter sido abandonada pela mãe, sem ter sequer uma memória para acalentá-la. Tudo o que resta dela é uma corrente com pingente de coração, da qual a garota não consegue tirar do pescoço, e que guarda um grande mistério, além do coração partido do pai que a cria.
Quando a familia Delos chega a ilha de Nantucket, a vida já confusa de Helen, fica ainda pior. Ela mal suporta ouvir falar deles, e ainda por cima tem que sofrer com pesadelos terríveis, em que está andando por terras aridas, e acorda sempre com a sensação de que esteve lá de verdade. E então, quando Helen finalmente cruza com Lucas, o ódio que ambos sentem é forte demais para que possam conviver pacificamente. Tudo isto é culpa de uma maldição muito antiga, da qual que ambos não tem controle algum. E envolve as Fúrias, três velhas que tecem o destino de todos os semideuses e têm sede de sangue.

Não vou falar mais da trama, porque é realmente complicado dar mais detalhes sem soltar um montão de spoilers, e isto é realmente muito chato em uma resenha. Mas o legal para vocês saberem, é que este é o cerne e o esboço principal da trama, que dá o ponta pé inicial para algo muito, muito maior. Eu fiquei realmente surpresa com os caminhos que a autora seguiu, e realmente gostei do resultado. Quem leu a sinopse, talvez tenha chegado à mesma conclusão que eu, de que o livro seria focado apenas no romance e numa maldição boba. Mas aí, meu caro Watson, nos enganamos. Eu não esperava que a história por trás dessa premissa fosse tão grande e catastrófica. A autora mistura diversos elementos e emoções, desde drama até o ódio mais letal e antigo. É inevitável não se prender à trama. Há realmente muito mais do que podemos imaginar.

Os personagens são muito bem estruturados, e o elo entre eles e sua descendência é muito bem elaborada. Tudo se encaixa perfeitamente e tem seu devido lugar. Gostei muito mais do mocinho, o Lucas Delos e seus irmãos(as) e primos(as), do que da personagem principal. Diria que ainda faltou algo para que eu gostasse dela totalmente, apesar de que em muitos pontos ela me agradou. Gostei de Lucas pois ele se mostra muito sábio e centrado, não sendo apenas uma beleza vazia cheia de poderes. Os outros membros da Família Delos são incríveis, e são tantos que fica dificil citá-los aqui, mas realmente são o ponto forte do livro. O legal, é que é através deles que muitos elementos no livro vão se ilucidando.

Um ponto interessante, é que em alguns momentos, no início do livro, muitos elementos me lembraram de Crepúsculo. O fato da mocinha ser diferente e desengonçada, e morar em uma cidade (no caso, ilha) pequena, apenas com o pai. Também o fato de do nada aparecer uma família com membros misteriosos que causam furor entre os moradores da cidade, etc. Claro que estes pontos em comum são mínimos, e não há como comparar as sagas. Mas não pude evitar, risos.

Bom, comecei a ler este livro, que é o primeiro de uma série, procurando não criar grandes expectativas. É um método que tenho usado para as leituras, e confesso, tem funcionado. A pior coisa é você estar louca para ler um livro e ele te decepcionar. É claro que ainda sofro deste mal, mas bem menos agora. O legal é quando você não espera nada ou quase nada do livro, e ele te pega de surpresa. Predestinados é um livro em que, de forma geral, pode-se terminar satisfeito e se enquadrar neste caso. É o tipo de livro gostoso, que prende com uma história bem narrada e uma trama interessante. Creio que na continuação de Predestinados, Dreamless (Sem Sonhos), haverá muita aventura, pois a autora deixa várias pontas soltas. Então os grandes acontecimentos ainda estão por vir.

Acredito que esta é uma série que promete substituir muitas outras, se tornando a favorita de muitos leitores, principalmente os jovens leitores, e os fãs do gênero. O trabalho gráfico está otimo, e há apenas alguns erros ortográficos, mas nada que atrapalhe a leitura. De forma geral, Predestinados é um livro satisfatório que proporciona uma leitura agradável. Starcrossed tem tudo para se tornar o novo Crepúsculo, e o novo queridinho do momento.

Para mais resenhas e informações, acesse:
http://nomundodoslivros.com
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naniedias 07/09/2012

Predestinados, de Josephine Angelini
Helen sempre se sentiu meio diferente de todo mundo que conhecia. Ela sabia que poderia correr mais rápido do que qualquer um, se quisesse... e também era mais forte que qualquer homem que conhecia.
Mas ela nunca soube explicar por que era assim.
As coisas, entretanto, iam bem - ela conseguia se controlar o suficiente para parecer uma garota normal. Até que a família Delos se mudou para a ilha onde ela morava.
Na primeira vez que viu Lucas Delos, ela quis matá-lo. Esse sentimento, todavia, não durou muito - eles logo se apaixonam. Só que é uma paixão probida.

O que eu achei do livro:
Esse livro é maravilhoso, tudo de bom, mal posso descrever o quanto me diverti lendo essa história maravilhosa, original e ultra bem escrito. Só que não.
Eu queria que o livro fosse bom. Queria muito. Mas não deu. Eu me esforcei muito (e acreditem, foi mesmo um esforço hercúleo) para terminar o livro e tentar encontrar algo bacana até o final, mas não deu.
Se pela sinopse já parece que o livro é cheio de clichês - a leitura só revela que lugares comuns são a especialidade de Josephine Algelini. Veja bem, eu não acho que clichês necessariamente estragam uma história - já li diversos livros recheados de clichês que ainda assim conseguiam ser muito bons. Só que a autora de Predestinados não conseguiu fazer isso. O tempo inteiro eu senti que já havia lido aquela história, já havia visto aquilo antes em algum lugar. E isso não é legal - nunca é. A escrita de Josephine Angelini também não é boa - é simplista demais e confusa em diversos momentos. O desenvolvimento da história é lento e arrastado, com mudanças bruscas de temperamento dos personagens que chegam a deixar o leitor perdido. Os parágrafos parecem truncados - às vezes sentimos falta de algo, como se alguma coisa tivesse sido cortada - e em outros momentos parece que a autora está escrevendo a mesma coisa vezes sem fim.
A história também é recheada de furos. Um dos casos envolve um nome - que deveria ser passado de avô para neto. Mas, eu me pergunto, por que para aquele neto especificamente e não para o neto mais velho?! Pois é, a autora não se dá ao trabalho de explicar muita coisa da história - e fica tudo muito nebuloso. Até mesmo a relação de parentesco entre os integrantes da família Delos que não se mudaram para a ilha ficou confusa (não vou entrar em detalhes para não criar confusão). Mas não é só aí: a autora quis criar uma trama muito intrincada - repleta de detalhes -, mas, a meu ver, não conseguiu costurá-los muito bem, o que deixa o leitor confuso e a conexão entre os fatos fraca e mal explicada. Um bom exemplo são os sonhos que Helena tem durante a trama - com uma breve e mal feita explicação no final a autora pretendia dar sentido a eles, mas não conseguiu - eles são extremamente chatos, não enriquecem em nada a trama e não foram devidamente destrinchados para o leitor.
O pano de fundo de Predestinados deveria ser a mitologia grega - ao menos era isso que eu esperava. Como amante de mitologia (e contos e lendas), eu estava verdadeiramente encantada com esse livro antes da leitura, porque esperava encontrar uma história rica - com elementos de uma das mitologias que mais influenciaram a sociedade contemporânea ocidental. Infelizmente, esse livro foca na guerra de Troia - e mais especificamente nos acontecimentos narrados na Ilíada. Focar em uma parte da mitologia não seria um problema - a meu ver -, se, ainda assim, todo o restante dessa rica identidade cultura fosse levado em conta. Só que não foi - a autora parece ter esquecido que há muito mais do que a guerra de Troia. Eu esperava muita coisa, muita referência, mas não recebi nada disso. Meia dúzia de fatos são rapidamente citados e é isso - não há mais. Foi frustrante descobrir o quão pouco de mitologia grega havia no livro.
Os personagens também não conseguiram me agradar. Muitas vezes eu não me identifico com nenhum personagem, em outras me identifico com algum personagem secundário ou algum que apareceu em duas frases apenas... mas mesmo assim eu consigo gostar (ou odiar! Personagens que conseguem me fazer odiá-los são sempre interessantes, mesmo que eu não goste deles!) deles. Não aconteceu em Predestinados. São todos superficiais demais. Todos são lindos - e isso é irritante. Não mais do que o fato de que Helen é absolutamente linda, mas se acha horrível. Posso com isso? Dá nos nervos. Ela ainda é a melhor em tudo - inteligente, boa atleta, forte... Ela é a mais forte do seu tipo (que tipo?! Bom, prefiro que você descubra lendo o livro... embora isso seja revelado logo e seja comentado em várias outras resenhas). E Lucas?! Ele também é lindo, super forte, inteligente, rico. Argh - um saco. E além de tudo isso, ainda há o amor instantâneo e proibido entre os dois. Proibido por quê?! Bem, ele prefere não contar para a Helen (aliás, ele se mantém curiosamente perto e distante ao mesmo tempo, sem nem dizer para ele que seriam proibidos um para o outro e, claro, também sem dizer o motivo) - e apesar do livro ser contado em terceira pessoa, o leitor também fica no escuro. E mesmo sem existir nenhum relacionamento amoroso entre os dois há um tensão sexual no ar quase inexplicável! Sério - eu não consigo entender. Os dois têm 16 anos, eu compreendo que há muito hormônio em volta deles, mas um beijo não iria fazer com que eles quisessem loucamente transar um com o outro sem conseguir se segurar. Sério, eu realmente não engoli isso. E, novamente, mesmo sem estar namorando, Lucas não desgruda de Helen! O moleque até mesmo dorme no telhado dela, com a desculpa que está velando o sono da garota e a protegendo. E não é só isso! Os dois ficam juntos o tempo inteiro - acho que a garota não tinha privacidade nem mesmo para ir ao banheiro. Desculpem-me todos aqueles que gostam de todo esse grude, mas para mim não cola! Você pode estar perdidamente apaixonado pela outra pessoa, mas é preciso o mínimo de privacidade na vida de uma pessoa. E os demais personagens?! Quem? Pois é - eles são menos do que personagens secundários e sua participação é quase nula durante o livro - suas características nem mesmo são decentemente citadas (aliás, odeio a mani de Helen de fugir correndo quando se pai faz qualquer pergunta).
A sensação final de ler o livro foi que eu estava dando uma olhada nos rascunhos da autora - sem uma conexão bem feita entre os acontecimentos, ainda sem saber em quantos livros aquilo ali seria escrito, o que acabaria sendo cortado e ainda sem a revisão final do autor. Enfim, parece mesmo um monte de coisas jogadas e não uma história bem montada. Mas acho importante destacar que gosto e "cutovelo" esquerdo cada um tem o seu (cotovelo, né?!) e, portanto, essa é apenas a minha opinião e não uma verdade absoluta sobre o livro. Li muitas resenhas pelo skoob e pelo Goodreads depois que escrevi a minha (porque achei que poderia estar sendo chata demais com o livro) e em opiniões que concordam comigo e tantas outras que discordam (tem muita gente que achou o livro cinco estrelas de tão bom). O que eu posso dizer?! Não pegue esse livro esperando algo inédito e original, é bastante parecido com outros YA's sobrenaturais que existem por aí. E não espere grandes coisas sobre a mitologia grega. Talvez com esses dois fatos em mente, você consiga ler o livro sem grandes expectativas e possa até gostar da história (se relevar o fato de que a escrita da autora não é muito boa). Eu, entretanto, não conseguiser seduzida por Predestinados e não vou ler a continuação.

Nota: 2
Dificuldade de Leitura: 5

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21/09/2012minha estante
Amiga, penso que realmente o livro não atendeu as suas expectativas, mas observei que talvez por ter se decepcionado tanto, acabou cometendo alguns equívocos, o rapaz que deveria receber o nome do avô era mesmo o primogênito e só tinha uma irmã caçula de 14 anos. Os demais eram primos. Além disso, os sonhos de Helen são fundamentais a trama, releia as últimas profecias feita pelo Oráculo e vc entenderá. Acredito que na tentativa de dar maior suspense à história a autora guardou muitos argumentos para os 4 capítulos finais e realmente o livro demorou a adquirir ritmo, quando o faz se torna um bombardeio de informações que me fez voltar e reler muitos parágrafos a fim de compreender melhor.


naniedias 22/09/2012minha estante
Rê, eu não cometi equívoco não... realmente achei um absurdo essa história do nome - super mal explicado.
Porque o garoto é o primogênito do pai dele, mas tem primos (que também são netos do mesmo avô de quem ele herdaria o nome) mais velhos. Por isso não faz sentido, entendeu? A autora não deixa claro, mas parece que o pai dele não é o filho mais velho do avô (não foi isso que você também entendeu? Que aquele que não aparecia era o filho mais velho do avô?) e o menino não é o neto mais velho. Por tudo isso, embora ele seja o primogênito do seu pai, eu não comprei essa história do nome.

E por mais que a autora tenha tentado explicar a importância dos sonhos no final, não colou (para mim não colou! Quero deixar claro que essa é apenas a minha opinião e que tem muita gente que discorda! Não há problema algum em discordar - mas isso não muda o fato de que para mim eles foram inúteis e enfadonhos). Achei os sonhos despropositados e muito chatos.
Não acho que o livro trouxe muitas informações no final - eu o achei extremamente lento e mal desenvolvido (não apenas o final, o livro inteiro).

Super respeito quem tenha gostado do livro - eu mesma gosto de livros que outras pessoas não gostam. É impossível agradar a todos. O estilo da autora e sua história, entretanto, não me agradaram - nem um pouco.

Portanto, eu só queria deixar claro que opiniões não são equívocos, cada um pode ter a sua própria opinião. E a que comentei na resenha é a minha ^^


Fran 22/11/2012minha estante
concordo fiquei boiando do inicio ao fim nessa história...muito confusa, a impressão q deu q ficou faltando partes, fora a própria história de helena e paris,achei q a autora não fez um trabalho de pesquisa muito bom, pq não é aquilo q foi mencionado no livro


FaS 06/04/2013minha estante
Perdão da coisa. Mas vi a sua estante e ela me pareceu contraditória pelas outras críticas que li lá. Uma delas, o fato da Batalha do Apocalipse que você falou das milhares de contradições e dos personagens, e mesmo assim, apreciou muito o livro.

E outros livros que vi lá, que muitos demonstram contraditória a sua trama, MAS, você não apontou sequer um problema sobre essa questão, e que aparenta, para muitos leitores de lá, contradições óbvias a ser encontradas.

Vou esperar pelo segundo, e se for realmente melhor, leio este aqui.

Obrigado pela atenção.


naniedias 06/04/2013minha estante
FaS, eu sou uma pessoa contraditória \o/
E não faço uma resenha para que ela "combine" com a outra... cada livro mexe comigo de uma maneira e é isso o que eu escrevo. A Batalha do Apocalipse apesar de ter algumas contradições (não disse que tem milhares, porque não tem) é um livro MUITO bom, o que esse não é. E não é apenas o fato de ter contradições que me desagradou nessa história (e eu falo disso na resenha). Achei a escrita da autora imatura, achei a trama bastante falha... enfim, esse foi um livro que não me agradou. Entretanto, agradou muitas pessoas!
Minha opinião é reflete nada além dela mesma - é apenas o que eu achei do livro. Só isso.

Não pretendo ler o segundo (não entendi se foi isso que você quis dizer).




Luh 29/08/2012

Um leitura interessante e muito diferente.
Resenha escrita pela Luh e retirada do blog Fome de Livros
http://blog.fomedelivros.com.br/2012/08/resenha-predestinados.html

A Trama: Neste primeiro volume da série conhecemos Helen, uma garota um pouquinho diferente. Helen tem pesadelos recorrentes sobre um lugar árido e quando acorda ela está toda suja de areia, como se tivesse fisicamente ido até lá! Além disso, a garota sofre umas cólicas terríveis sempre que recebe muita atenção das pessoas e consegue correr muito mais rápido que uma adolescente normal. Tudo bem, essas coisas podem "atrapalhar" um pouco, mas Helen consegue viver uma vida relativamente normal - até Lucas se mudar para a cidade.
É então que ela tenta matar Lucas e tudo fica meio complicado.
Predestinados é um livro sobre romance, família, mitologia e super-poderes. Certas partes do livro me fizeram rir em voz alta, coisa que dificilmente acontece, e outras partes me deixaram aflita e ansiosa. Demorei um pouquinho para realmente "entrar" na trama, mas assim que isso aconteceu eu não queria mais largar o livro.

Os Protagonistas: Gostei da Helen desde a primeira página. Ela faz aquele estilo "adolescente meio desastrada" que eu adoro, ela não é nem um pouco mimada, esnobe ou infantil. Ela não é popular no colégio, mas também não é uma excluída, tem alguns amigos e uma melhor amiga, mora com seu pai e trabalha na loja dele, a News Store. Bem, você entendeu, ela representa a típica "garota normal americana", mas com pesadelos estranhos e velocidade sobre-humana. Helen é uma protagonista bem divertida e eu suas atitudes foram consistentes e fáceis de acreditar.
Lucas foi um enigma durante boa parte do livro, eu nunca entendia a razão por trás de suas ações e, por isso, acabei não gostando muito dele durante a primeira metade da história. É só depois de muitas explicações que eu comecei a compreendê-lo melhor e ele se tornou um personagem aceitável, mas ainda está longe de ser meu predileto.

Os Personagens Secundários: Só tenho duas palavras para descrever os personagens secundários: Claire e Hector. Claire é a melhor amiga de Helen e eu duvido que alguém não goste dela. A garota é a responsável pela maioria da comédia do livro, mas ela consegue ser profunda e corajosa nos momentos necessários. Mas se eu gostei de Claire durante todo o livro, Hector foi meio que o oposto. Até agora eu me encontro em um estado de amor/ódio pelo personagem, ele tomou atitudes que me irritavam demais e outras que me deixavam suspirando e me afundando em sua fofura. Hector é como um irmão mais velho protetor que te incomoda o tempo inteiro, mas no fundo te ama.

Capa, Diagramação e Escrita: Que capa maravilhosa! Eu adoro a maneira como a modelo aparece completamente, exceto pelo rosto, cobrindo apenas o suficiente para permitir ao leitor imaginar sua própria Helen. O fundo do cenário não ficou muito bom, mas o título em auto-relevo compensa. A diagramação do livro é linda, mas eu achei a letra um pouquinho pequena, demorei algumas páginas para me acostumar. O livro é escrito em 3ª pessoa, do ponto de vista da Helen durante quase toda a história, alternando apenas quando necessário.

Concluindo: Predestinados é um livro leve e divertido que brinca bastante com mitologia grega e consegue entreter qualquer leitor. Os únicos pontos ruins do livro é que eu senti que a trama foi meio corrida e a autora tentou introduzir muitas mini-tramas dentro da trama principal, criando uma pequena confusão.
Simonovitch 03/09/2012minha estante
Eu ficaria impressionada se alguém não gostasse de Claire, mas aceito superbem se criticarem Lucas - ele foi a perdição para mim.




Naty 28/08/2012

www.meninadabahia.com.br


Estava cansada de ficar com raiva o tempo todo.
Lutar e matar, ou lutar e morrer, ela realmente não se importava.
Desde que pudesse manter seu pai a salvo de toda essa tragédia grega sem sentido,
ela enfrentaria tudo o que poderia acontecer.
Pág. 61


Helen é uma típica adolescente, ou ao menos acha ser, nunca conheceu a mãe e sempre viveu com o pai numa pequena cidade litorânea. Ela tem alguns problemas, mas nada tão grave, até o dia em que vê Lucas na escola. Ela, uma pacificadora nata, foi dominada pela sede de ódio, avançou direto na jugular dele. Queria mordê-lo, matá-lo cruelmente, ver todo seu sangue esvair do corpo. Uma pena que foi dominada por ele e o máximo que conseguiu foi alguns arranhões. Já na enfermaria, ela se dá conta que não sabe o que aconteceu. Ela nunca o tinha visto antes. Que danado deu nela para agir como uma assassina fria e calculista?

Assim que começa toda a trama de Predestinados. E prepare-se, a autora irá jorrar informações! Helen é uma Descendente, ou seja, descende de deuses gregos, e possui uma Casa (que ela não sabe qual) - nome dado às linhagens diferentes -, quando Descendentes de Casas diferentes se encontram são movidos pelo ódio (herança dada pelas moiras, para que eles paguem a dívida com sangue). Helen também é o nome da mulher mais odiada dos gregos, Helena de Troia. Dar o nome a um Descendente de Helen/Helena é o mesmo que um católico chamar o filho de Judas. Nossa Helen mal descobriu o que é e já sabe que é amaldiçoada.

A cada capítulo ela descobre um novo dom e com esse dom ela conhece um pouco mais sobre a mitologia grega e de quem ela herdou o dom. O problema com Lucas continua, além disso toda vez que ela o vê, as moiras aparecem chorando lágrimas e o instinto assassino ressurge, mas num determinado momento, quando um salva a vida do outro, ela somem e com isso todo o ódio. A paixão vai começar e os grandes problemas também.

As Casas foram amaldiçoadas quando Helena traiu Troia. Para evitar nova traição, nenhuma casa poderia se misturar e procriar com outra, tendo como punição uma nova guerra, que o mundo atual jamais viu. A maldição, também, faz com que Casas rivais se matem. A Casa que restar, absoluta, irá reerguer Atlântida e todos os descendentes serão imortais.

Para ser imortal, a Casa de Tebas (de Lucas) precisa matar a única Descendente de outra casa restante, Helen. Será uma guerra entre vida e morte, e amor e esperança. Predestinados, de Josephine Angelini (Intrínseca, 320 páginas, R$ 29,90), é um show de mitologia e efeitos especiais. Alguns Descendentes voam, outros veem o futuro (oráculos), outros modificam o tempo, lançam relâmpagos, respiram debaixo d’água, viram sombras, podem vagar nos sonhos, irem ao lago da morte, poder de cura, não podem morrer com armas letais, podem se transformar em qualquer pessoa... alguns possuem quase todos os dons juntos e são imbatíveis!

Vou confessar, foi tanta informação que já esqueci o nome de metade dos deuses! O livro deveria ter bem mais páginas, mas precisamos considerar que a letra é pequena, que o deixou mais compacto. Adorei a interação LucasxHelen, mas senti falta do ódio que as Moiras proporcionavam; quando elas sumiram, Lucas virou um superstar para Helen, que até então tinha vontade de arrancar os próprios olhos para não vê-lo. Outro ponto negativo foi a passividade de Helen. Ela foi esmurrada até quebrar TODOS os ossos do rosto e não revidou nenhuma vez (ela é demente ou o que???)

Sobre os poderes, cada um foi cuidadosamente explicado para autora. Não ficou qualquer dúvida sobre a origem dos descendentes, porque eles possuem poderes, porque eles não se perdem, ou diluem, devido ao cruzamento com os humanos e assim por diante. E há também as profecias, através delas que eles moldam suas vidas e seus atos. Nada é feito deliberadamente, tudo é minimamente premeditado... exceto o bicinho do amor, que pica sem dó nem piedade e atrapalha todo o esquema. E é ele que deixa a história mais interessante e nessa hora, prepare-se para esperar qualquer coisa.

No geral, eu gostei da história e do fato da autora escrever um YA original, exceto pelas partes batidas e clichês: eles se conhecem na escola (oi? Crepúsculo, Sussurro,...), de o amor ser proibido, mas no caso porque eles pertencem a Casas diferentes, se ela fosse humana não haveria problemas. Uma coisa que me incomoda em livros YA é que os jovens praticamente salvam o mundo. Os adultos não têm papel de destaque, são subjugados pelos jovens, que sempre tomam a rédea da situação.

Como você puderam perceber várias coisas acontecem na narrativa e agora me perguntam onde está o final da história? Infelizmente não vou poder responder, porque o destino dos personagens ficou em aberto.

Série Despertar:
1. Predestinados
2. Dreamless
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