Profissões para mulheres e outros artigos feministas

Profissões para mulheres e outros artigos feministas Virginia Woolf




Resenhas - Profissões para mulheres e outros artigos feministas


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Heitor 14/07/2021

Necessários até os dias de hoje
Essa coletânea de curtos ensaios nos apresenta uma análise histórica e social de como a mulher fora e ainda se encontra silenciada em locais como a Arte, literatura e até mesmo nas profissões "mais comuns". Sobre não haver mulheres Artistas na época do Renascimento à mulheres que passaram a lutar pelo seu direito ao voto, a estudar, a terem senso critico e de exercer profissões que outrora eram exercidas apenas por homens, Virgínia Wolf discorre sobre a posição que a mulher tenta não mais ocupar no anonimato social, bem como a de projetar seus desejos pessoais e matrimoniais frente as condições sociais das quais vivíamos e, de certa forma, ainda vivemos.
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Juju 18/10/2021

Decrescente
Acho que começa bem, mas no final já não estava gostando. A discussão dela com o falcão afável é completamente revoltante, e o pior é que esse tipo de coisa existe até hoje. Dialoga bem com o feminismo branco, e ela sabe bem disso.
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Sheila Pires 10/01/2022

Introdução
Grata surpresa, esse ensaio seguido de algumas resenhas que Virgínia escrevia. Nada deve pra uma discussão atual, sua sabia ironia dá tempero aos textos. Delicioso como encerra o embate com o Mr. Falcão.
Começa a ficar enfadonha a divagação nas resenhas.
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@jaquepoesia 26/01/2022

Livro: Profissões para mulheres em outros artigos feministas
◾Autora: Virginia Woolf
◾Editora: L&pmpocket
◾106 páginas
◾Nota: 5/5 👏🏻 .
. O livro reúne importantes artigos de Virginia Woolf sobre o preconceito da sociedade de sua época em torno da mulher escritora. São sete textos de diferentes formatos (cartas, resenhas, ensaios e palestras) que abordam questões importantes sobre a atuação da mulher na escrita, entre eles se destacam o tabu de falar sobre o próprio corpo e a desigualdade educacional entre homens e mulheres.
De resenhista a célebre romancista, Woolf destaca também a importância de matar o Anjo do Lar, essa figura feita para o trabalho doméstico limitada por "questões morais" , e que tem sempre a opinião censurada, para então nós expressarmos com verdadeira liberdade.
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Caroline.Jacoud 21/02/2024

É preciso ?matar o Anjo do Lar??
Aqui temos reunidos sete ensaios de Virgínia Woolf, os quais ela questiona diversos pontos da sociedade na época, com relação a discriminação e apagamento das mulheres.

Anos luz a frente de seu tempo, Virgínia escreve de maneira destemida, compartilhando suas inquietações e, com isso, propondo grandes reflexões acerca dos papéis femininos desde lá impostos.

A autora, descreveu com propriedade sobre as dificuldades encontradas pelas mulheres que ousavam escrever, ainda que não por ambição, e sim por prazer, por respiro, por vida. Ela afirmou que "matar o Anjo do Lar" fazia parte da atividade de uma escritora e eu achei essa expressão incrível. Principalmente porque, em seguida, ela se questiona o que sobra após essa perda. Uma mulher livre? Não.

Sobra uma mulher perdida que se acostumou com a identidade que lhe foi moldada. Se acostumou tanto em ser "o outro" (Simone de Beauvoir bem disse) que agora desconhece a si mesma.

Há muitos anos mulheres vivenciam dois grandes desafios:
1º: Matar o "Anjo do Lar" (lembrando que essa expressão se refere a quaisquer performances femininas exigidas);
2º: Ao matar o "Anjo do lar" (caso consiga), lidar com a sensação de não pertencimento de si mesma, com os muitos fantasmas escondidos e descobrir quem se é de verdade.

Arrisco dizer que ler Virginia possa ser de grande ajuda rumo a essa descoberta (além de terapia, claro)!
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LuizaSH 08/10/2023

Um pequeno compilado de resenhas de obras e outros textos da Virginia Woolf, sobre mulheres e suas realidades nos séc. XIX e XX, e outros tempos passados. Como muitas escritora, atrizes, entre outras artistas muita vezes se viam afastadas de seus talentos, pois deveriam cumprir o papel de esposa, mãe, dona de casa, enfim.
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Laura 09/01/2023

interessante
?Exteriormente, quais são os obstáculos que devem enfrentar a mulheres e não os homens? Interiormente, creio, a situação é outra; a mulher ainda tem muitos fantasmas que combater, muitos preconceitos que superar.?

Gostei, não entendi muito sobre alguns textos, mas acredito que possa ser sobre minha familiaridade com esse tipo de escrita. De toda forma, fiquei interessada em ler Mrs. Dalloway da mesma autora pois gostei do texto sobre profissões para mulheres.
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taynna cavalcanti 17/02/2023

Profissões para mulheres e outros artigos feministas ?
Esse livrinho conta com sete ensaios da Virginia em que ela dialoga sobre a vida tradicional das mulheres.

já no primeiro ensaio, ?profissões para mulheres?, ela nos introduz o termo ?anjo do lar?, que tem origem em um poema bastante machista do crítico e poeta inglês Coventry Patmore.

o anjo do lar é aquela mulher ?extremamente encantadora. totalmente altruísta. excelente nas difíceis artes do convívio familiar. sacrifica-se todos os dias. se o almoço é frango, ela fica com o pé; se há ar encanado, é ali que irá sentar - em suma, seu feitio era nunca ter opinião ou vontade própria, e prefere sempre concordar com as opiniões e vontades dos outros. e acima de tudo - nem preciso dizer - é pura.?

Virginia nos conta que por muitas e muitas vezes as mulheres romancistas não conseguiam escrever (ou trabalhar em algum projeto qualquer de sua escolha) pois o anjo do lar as assombrava. ela relata que havia matado seu anjo do lar e caso não o fizesse, ele é que a mataria. ?arrancaria o coração de minha escrita.?

no ensaio intitulado ?a posição intelectual das mulheres? nos deparamos com trocas de farpas entre Virginia e Falcão Afável, pseudônimo de Desmond MacCarthy - crítico inglês e membro dos Apóstolos de Cambridge, sociedade secreta intelectual ?.
Falcão Afável afirma que ?com a possível exceção de Emily Brontë, nenhuma romancista fez até hoje um romance que se iguale aos grandes romances de homens.?
a resposta da Virginia foi publicada no jornal New Statesman, em que ela tenta incansavelmente explicar a este tolo que as mulheres poderiam ser tão grandiosas (ou até maiores) quanto os homens se tivessem ao menos oportunidade para tal, mas estavam ocupadas demais cuidando da casa e ?desde os primeiros tempos até o presente, dando a luz a toda população do universo.? ou seja, sendo anjos do lar.

esse livro é um ótimo ponto de partida para conhecer a Virginia ensaista e feminista, pois além das palavras ácidas (e vocé há de concordar, verdadeiras), ela nos faz imergir na luta da União das Trabalhadoras e mostra uma face mais voltada ao socialismo da época.

essa foi mais uma super leitura do @lendoautoras
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Ali 22/01/2023

Minha primeira experiência lendo Virginia Woolf e já me prendeu muito. A forma como ela escrevia é viciante e é fascinante saber os objetivos das mulheres na época, de operárias a mulheres de classe média. A forma como ela respondia os artigos dos homens sobre o trabalho feminino é icônico, e me vi fazendo comparações com o atual muitas vezes, incrível como algumas leituras parecem que não envelhecem.
Leitura perfeita
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Tamires 09/11/2015

Profissões para Mulheres e Outros Artigos Feministas
Profissões para Mulheres e Outros Artigos Feministas foi o primeiro livro de Virginia Woolf que li; definitivamente amor à primeira página! São sete ensaios de leitura super-rápida que podem mudar a visão que muitas pessoas têm do feminismo. Em tempos de opiniões calorosas (mas com pouca ou nenhuma fundamentação teórica) em redes sociais, nada como ler algo escrito por alguém que foi e ainda é referência para o movimento.

Profissões para mulheres é o primeiro ensaio, seguido de A nota feminina na literatura; Mulheres romancistas; A posição intelectual das mulheres; Duas mulheres; Memórias de uma União das Trabalhadoras e Ellen Terry. Todos têm o seu valor, contudo, abaixo, elenco os meus dois favoritos e os quais retorno ocasionalmente quando preciso me lembrar do porquê ler bons artigos e livros com temática feminista ainda é tão importante e relevante na sociedade atual.

Profissões para mulheres, primeiro ensaio deste livro, foi lido pela Sra. Woolf para a Sociedade Nacional de Auxílio às Mulheres em 21 de janeiro de 1931. Supostamente seria uma realidade distante da nossa, pois trata-se de um texto de oitenta e quatro anos! Ledo engano. Este ensaio poderia ser lido em um auditório lotado de mulheres hoje mesmo e facilmente muitas delas se reconheceriam nele. A autora fala de um fantasma que muitas vezes precisamos enfrentar, o “Anjo do Lar”. Tal “Anjo” é uma alusão a um poema de Coventry Patmore que celebrava o amor conjugal e idealizava o papel doméstico das mulheres. Percebe que ele ainda está entre nós?

“Na verdade, penso eu, ainda vai levar muito tempo até que uma mulher possa se sentar e escrever um livro sem encontrar um fantasma que precise matar, uma rocha que precise enfrentar. E se é assim na literatura, a profissão mais livre de todas para as mulheres, quem dirá nas novas profissões que agora vocês estão exercendo pela primeira vez? (...) Mesmo quando o caminho está nominalmente aberto – nada impede que uma mulher seja médica, advogada, funcionária pública –, são muitos, imagino eu, os fantasmas e obstáculos pelo caminho. Penso que é muito bom e importante discuti-los e defini-los, pois só assim é possível dividir o trabalho, resolver as dificuldades. Mas, além disso, também é necessário discutir as metas e os fins pelos quais lutamos, pelos quais combatemos esses obstáculos tremendos. Não podemos achar que essas metas estão dadas; precisam ser questionadas e examinadas constantemente.” (trecho de Profissões para mulheres, págs. 17 e 18)

Em outro ensaio de destaque nesta coletânea, A posição intelectual das mulheres, Virginia Woolf contrapõe as opiniões negativas que o romancista Arnold Bennett publicou em uma coletânea de ensaios, sob o título Nossas mulheres: capítulos sobre a discordância entre os sexos. Bennet acreditava que as mulheres eram intelectualmente inferiores aos homens; proposição que levou a autora a pensar mais sobre o assunto, resultando no livro Um Teto Todo Seu. Em outubro de 1920, Desmond MacCarthy publicou uma resenha favorável do livro de Bennett, sob o pseudônimo de Falcão Afável. Virginia Woolf fez um comentário sobre a resenha e ele foi publicado; seguido de uma réplica e uma tréplica de Falcão Afável. É um “diálogo” maravilhoso, em que temos vontade de bater palmas para a Sra. Woolf no final.

“O fato, como penso que havemos de concordar, é que as mulheres, desde os primeiros tempos até o presente, têm dado à luz toda a população do universo. Essa atividade toma muito tempo e energia. Tal fato também levou a se sujeitarem aos homens e, diga-se de passagem – se fosse essa a questão –, desenvolveu nelas algumas das qualidades mais admiráveis e apreciáveis da espécie. Discordo de Falcão Afável não porque ele negue a atual igualdade intelectual entre homens e mulheres. E sim porque afirma, com Mr. Bennett, que o espírito da mulher não é sensivelmente afetado pela educação e pela liberdade; que é incapaz das mais altas realizações, e que deve permanecer para sempre na condição em que se encontra agora. Devo repetir que o fato de terem as mulheres se aprimorado (que Falcão Afável agora parece admitir) mostra que elas podem se aprimorar ainda mais; pois não consigo entender por que haveria de se impor um limite a seu aprimoramento no século XIX, e não, por exemplo, no século CXIX. Mas o que é necessário não é apenas a educação. É que as mulheres tenham liberdade de experiência, possam divergir dos homens sem receio e expressar claramente suas diferenças (pois não concordo com Falcão Afável que homens e mulheres sejam iguais); que todas as atividades mentais sejam incentivadas para que sempre exista um núcleo de mulheres que pensem, inventem, imaginem e criem com a mesma liberdade dos homens e, como eles, não precisem recear o ridículo e a condescendência. Essas condições, a meu ver muito importantes, são dificultadas por declarações como as de Falcão Afável e Mr. Bennett, pois para um homem ainda é muito mais fácil do que para uma mulher dar a conhecer suas opiniões e vê-las respeitadas. Não tenho dúvidas de que, caso tais opiniões prevaleçam no futuro, continuaremos num estado de barbárie semicivilizada. Pelo menos é assim que defino a perpetuação do domínio de um lado e, de outro, da servilidade. Pois a degradação de ser escravo só se equipara à degradação de ser senhor.” (trecho de A posição intelectual das mulheres, págs. 50 e 51)

Profissões para Mulheres e Outros Artigos Feministas é aquele livro que nos abre os olhos; uma leitura para ser feita ocasionalmente, como toda a obra de Virgínia Woolf. Com esse livro me descobri uma amante da leitura de ensaios, tendo os da Sra. Woolf um espaço especial na minha cabeceira.


site: http://escritorasinglesas.com/profissoes-para-mulheres-e-outros-artigos-feministas-virginia-woolf/
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Paisagens Literárias 20/01/2020

Textos feministas sobre o mundo profissional e intelectual
Este livro de Virginia Woolf é um compilado de textos que vão desde discursos, resenhas, cartas a ensaios publicados entre os anos de 1905 e 1941 em seu país [ Inglaterra ]. Neste material ela faz uma série de defesas sobre questões relacionadas a mulher na sociedade de sua época, principalmente daquelas relacionadas com as dificuldades da inserção das mulheres no mundo profissional e intelectual. Entretanto, é interessante notar que por mais que Virginia Woolf estivesse à frente de seu tempo em suas reflexões e críticas feministas, os textos de seu livro continuam sendo muito atuais para a sociedade em que vivemos hoje. Este compilado de textos inicia com a crítica da autora da visão tradicional da mulher como “anjo do lar” que idealiza o papel doméstico das mulheres. Segue com observações sobre a escrita das mulheres quando estas encontram sua voz própria e debate o quanto as obras escritas por mulheres possuem também valor. Na sequência, trata sobre a posição intelectual das mulheres onde argumenta que as mulheres não são intelectualmente inferiores aos homens [ essa discussão levou a Virginia Woolf a escrever “Um teto todo seu” ]. Depois, a autora elabora um texto que compara duas mulheres da mesma época, com personalidade e classe diferentes, que por mais diferentes que fossem valorizavam o valor da educação para as mulheres e seu acesso à universidade. Seus textos seguem e tratam das memórias de uma união de trabalhadoras, que aparece como uma descrição da formação da primeira onda do feminismo. Por fim, nos apresenta a personalidade e a identidade de uma mulher que oscilava entre um posicionamento progressista e outro tradicional a sua época. Este livro, apesar de possuir poucas páginas, gera reflexões muitos válidas.

site: https://www.instagram.com/p/B7i75O3DVqy/
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Sil 29/01/2020

Resenha de @kzmirobooks
Estamos em 2020 e ainda existem debates sobre profissões para mulheres, mercado de trabalho em geral e, claro, igualdade de salário entre os gêneros. Imagina esses debates no inicio do século XX? Pois bem, é isso mesmo que temos nesses artigos de Virginia Woolf. Esta foi a minha primeira experiencia com a autora e já amei muito a forma como ela se expressa: tão sutil, tão honesta e ainda assim com uma certa raiva dentro de si por viver em um mundo injusto para as mulheres.

De cara levamos a uma reflexão sobre o que é uma profissão para mulher. Eu digo isso pois pensando na sociedade da época em que os artigos foram escritos, de fato, quais eram as profissões femininas? Mal existia a profissão "secretária" ou "professora" que foi muito popular após os anos 50. Então a autora explica algo óbvio: o porque de as mulheres terem tido um certo sucesso como autoras ao invés de outras profissões. E sendo bem feminista falando isso a culpa é do patriarcado. Virginia explica que a única coisa que as mulheres tinham em mãos, pelo menos as que eram alfabetizadas, era papel e caneta. Um material barato que os homens não se importariam de gastar com mulheres.

O livro em si são resenhas literárias de livros escritos por homens que, de algum jeito ou de outro, falam mal sobre as mulheres e suas rotinas. Há um artigo sobre um autor/livro que acha que pode escrever melhor sobre a rotina de uma mulher do que a própria mulher e Virginia logo critica dizendo que não há maneira de isso ser possível, até porque as autoras mais famosas de épocas anteriores a ela fizeram sucesso escrevendo sobre a rotina feminina em suas obras pois era aquilo que elas viviam em sociedade. Isso me fez pensar sobre como em muitos romances de época (os de verdade) e até filmes que podem ou não ter sido adaptados mostram mulheres em rotinas tediosas em uma salinha de costura, sabe? Como poderia uma mulher escrever sobre o mundo sendo que ela mal poderia sair de sua própria casa?

Em outro texto há passagens incríveis sobre a impossibilidade da mulher ser algo mais quando não é lhes dada a oportunidade. Nem tudo nesse mundo é meritocracia e como uma mulher poderia colocar em pratica sua inteligencia se não tinha o direito de estudar da mesma forma que seus irmãos? O mais incrível para mim nesses momentos é ela refutando a ideia de que não existiam mulheres brilhantes na época e/ou mulheres que não fez nada notável/digno de atenção falando exatamente que não há como saber se não existiam simplesmente porque essas mulheres podem ter perdido a oportunidade de ser notável por causa de um casamento, pela impossibilidade de estudar.

Me pergunto muito como Virginia Woolf se sentiria vivendo em 2020. Sobre o que ela falaria a respeito desse assunto nos dias atuais? Eu tenho certeza que ela me obrigaria a refletir sobre algo que eu não pensei ainda, mas será que ela teria um pouco de orgulho do que conquistamos? Gosto de acreditar que sim, já que agora tem muitas mulheres notáveis em basicamente todos os ramos profissionais conhecidos e essa realidade está mudando mais e mais.

site: https://www.instagram.com/kzmirobooks/
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paulofonsecamj 11/01/2021

Soco no estômago
Profisso?es para mulheres e outros artigos feministas
Virginia Woolf
Nota: 10/10
.
Resenha: Profisso?es para mulheres e outros artigos feministas reu?ne sete ensaios de Virginia Woolf nos quais ela questiona a visa?o tradicional da mulher e expo?e as dificuldades da inserc?a?o feminina no mundo profissional e intelectual.
.
Opinia?o: A pote?ncia desse livro vai muito ale?m das suas poucas 106 pa?ginas. Todos os dias quando acordo, como auto terapia e cuidado gosto de questionar meus lugares de privile?gio. Privile?gio por ser homem cis. Privile?gio por ter um teto e alimento todos os dias. Privile?gio por na?o ter nenhum tipo de dificuldade fi?sica limitante... Enfim, minha lista de privile?gios e? enorme, e apesar de certa forma ser muito grato a eles e? bom entender, questionar e tomar com empatia dos discursos dos quais eu na?o me insiro, como a questa?o da NECESSIDADE do feminismo por exemplo. E? muito triste pensar que estamos em 2020, >>2020
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Messias 21/04/2024

Uma das coisas que eu gosto de ler esses pequenos ensaios da Virginia Woolf é ver a gênese de seus trabalhos mais complexos. Nesse livro fica nítido o caminho que levou à escrita de "Um teto todo seu". Vale a leitura, especialmente para quem quer mergulhar mais na obra da autora.
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Uchoa 27/10/2022

Wolf nunca decepciona
Apesar de ser um livro curto, ele entrega tudo que se propõe a entregar, mostra como fantasiamos o mundo e as coisas, absolutamente tudo que conquistamos veio pela luta de outras.
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