spoiler visualizarPie 03/06/2024
Bizarro, cruel, louco e viciante!
Depois de " Suicidas" finalmente entendi o que todos dizem do Raphael Montes. É um gênero que nunca quis ler, mas desde que vi um vídeo sobre o livro fiquei intrigada. Tenho ele faz 7 meses e não tinha tido tempo para ler. Não sei se existe um momento certo para ler um tipo de livro assim, mas que loucura ter lido esse livro tão rápido. Confesso que meu maior medo nessa leitura toda está acontecendo e sim, agora que acabei de ler: me apaixonar pela escrita do Raphael. A cada novo desdobramento do livro me sentia cada vez mais presa, não conseguia parar de ler porque é envolvente, a forma de escrever, o assunto do livro? fiz algumas pausas para tentar entender como pode a mente de alguém pensar num enredo dessa proporção? A cada página eu me sentia mais refém da leitura e da obra, persuadida e seduzida pelo Raphael e sua forma de escrever. Essa resenha é sobre o Raphael e sua mente assustadoramente e horripilantemente genial! É um livro denso, com muitas camadas, é narrado cenários cruéis, cenas nojentas que quase vomitei, mas acho que isso mostra a genialidade do Raphael. Ele quis causar esse tipo de reação no leitor. A palpitação no peito a cada vez que era narrado o momento de cada disparo, a raiva que o leitor sente do Zak durante a construção da obra de Alessandro, a raiva que eu senti daquela Olívia que não calava a boca, a Débora passando despercebida, o surto da Rosa, a Ritinha e a Waléria estarem grávidas do Zak, o incentivo a estuprarem a Ritinha, o embrulho no estômago ao ler esse capítulo, o arrepio a cada vez que era dito o estados dos corpos? enfim, o turbilhão de emoções que eu e outros inúmeros leitores puderam sentir. Acho que esse é o sonho de todo autor, como narra o próprio Alessandro, fazer com que o leitor sinta a narrativa, mesmo que de formas diferentes para cada pessoa, mas que instigue a continuar lendo até a última página. Só consigo pensar na palavra "Genial" para descrever o Raphael Montes.