O fazedor de velhos

O fazedor de velhos Rodrigo Lacerda




Resenhas - O Fazedor de Velhos


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Bela 07/07/2020

concordo com o Pedro, é um desafio e tanto ler Shakespeare em inglês; achei muito bonita a trajetória do protagonista e também toda a relação com o professor. Acho que todos nós gostaríamos de ter um mentor, uma espécie de guia particular nessa vida. mas acho que a boa notícia é que às vezes esse guia está mais perto do que a gente imagina, ou mesmo dentro de nós mesmos. o caminho é mais tortuoso, mas acho que a trajetória acaba sendo tão bonita quanto ter um "fazedor de velhos" físico ao nosso lado.
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Dessa 22/05/2020

O fazedor de velhos realmente mudou a minha concepção de mundo.
Narrado em primeira pessoa, retrata a história do jovem Pedro desde a sua adolescência até a fase adulta,exibindo seu contato com o mundo literário, conflitos e a relação familiar. Além de citar clássicos incríveis da literatura, o leitor se depara com grandes reflexões que intrigam Pedro e que passa a fazer o mesmo para quem está lendo.

Ótimo livro, e eu SUPER recomendo.
Entrou para os meus favoritos, simplesmente EMOCIONANTE
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Eduardo 22/04/2020

Para repensar o tempo
As primeiras páginas do romance foram bem envolventes, o seu ar contemporâneo e de casualidade me prendeu e tornou a leitura bem prazerosa. Traz algumas reflexões a respeito de nossas próprias (in) decisões e o tempo aqui surge também como um personagem quase que divino em suas atribuições.
As partes mais próximas ao final foram bem piegas para mim e foi o momento que me distanciei emocionalmente do livro. No entanto, não foi suficiente pra desfazer o encanto pela relação quase mágica do mestre e discípulo, que em sua jornada de autoconhecimento é quase como se estivesse falando diretamente comigo, seus olhos fixos nos meus. Leitura concluída, foi uma experiência legal e acaba ficando por isso.
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Iasmim.Carneiro 16/04/2020

Ao ler o livro ?fazedor de velhos?, de início, não criei tanta expectativa, imaginei que o mesmo seria apenas citações de livros que o personagem principal ?Pedro? gostava , porem após o segundo capitulo, entrou em um novo universo de histórias da vida dele, narradas em primeira pessoa, de forma que ao final tudo sempre se encaixava, principalmente sua relação com o professor Nabuco....
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Sofiacoelho 23/07/2019

Você já é velho o bastante?
O fazedor de velhos um livro com ensinamentos que todos devemos levar para nosso dia-a-dia. “Quem aceita a frustração, espera. Quem espera, pensa. Quem pensa, sente. Quem sente, vive o tempo, e sabe que ele está passando. Portanto fica velho”.
Rodrigo fez um trabalho maravilhoso com os personagens e suas personalidades, ele nos faz sentir espelhados e de alguma forma compreendidos. O livro fala de uma história corriqueira onde há um estudante frustrado, um historiador aposentado com muito sarcasmo e uma paixão que veio para ficar.
O fazedor de velhos é literalmente um livro para se levar na mente, com todos as suas palavras.
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Ana Paula 22/02/2019

Escolhi esse livro pelo título. Eu tenho uma queda por pessoas mais velhas do que eu. São interessantes, experientes, suas conversas têm conteúdo. Me identifiquei com o personagem Pedro que aprende a admirar um professor bem mais velho. Assim como eu, ele se surpreende com a sabedoria que a vivência dá.
Segue um pequeno trecho:
"Ora, Pedro, é lógico. Quem aceita a frustração, espera, quem espera, pensa. Quem pensa sente. Quem sente, vive o tempo, e sabe que ele está passando. Portanto, fica mais velho".
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isa.dantas 29/12/2018

Pensando em literatura juvenil, o livro cumpre muito bem o seu papel. Um romance de formação que traz a própria literatura pro jogo é bem interessante. Para jovens deve funcionar super, mas para mim, falta um pouco em profundidade, e algumas passagens chegam a ser meio piegas.
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cacai 22/08/2018

Rodrigo Lacerda explora em "O fazedor de velhos" o processo de amadurecimento de Pedro. Seu amigo Nabuco, um professor de História já de avançada idade, é o responsável por dar-lhe lições de maturidade - ou simplesmente de o fazer ficar velho. É uma linda história que reflete não apenas o crescimento pessoal do protagonista, mas também o desabrochar de uma intensa amizade. Nabuco é mais do que um "fazedor de velhos", como o título sugere; é uma espécie de mestre para a vida.

"Se eu pudesse dar um conselho a vocês, eu diria: não queiram nunca ser eternamente jovens; gostar de viver é gostar de sentir, e gostar de sentir é, necessariamente, gostar de envelhecer."

Com uma escrita lírica e sensível, acompanhamos as angústias de Pedro desde a adolescência - quando foi barrado na fila do embarque por estar com autorização para viajar vencida por apenas dois dias - até a vida adulta (para não estragar a surpresa preferi não contar o que o destino lhe reservou).

"Envelheci muitos anos em poucas horas. Fiquei muito feliz com isso. Os deuses nos matam por diversão, mas, afinal, também são eles que nos fazem nascer"

Em muitas resenhas vi a recomendação de leitura para o público jovem, como forma de prepará-los para o que o futuro lhe reserva. Não que essa seja uma má ideia, mas talvez a pouca idade do leitor o possa impedir de compreender toda a dimensão das transformações pelas quais Pedro passa - e que de certa forma todos nós passamos ao longo da crises existenciais que inevitavelmente permeiam o amadurecer de quem costuma pensar demais.

"Falem com o tempo. Conversem com ele. Fiquem íntimos dele. O tempo é a nossa única companhia garantida até o último instante."

Falando da minha própria experiência, creio que a leitura tenha me agradado tanto justamente pela fase da vida em que me encontro - já na casa dos 30 e finalmente aprendendo a lidar com as dores e delícias da existência.
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Fe 18/07/2018

Com uma prosa fluente, lírica e bem-humorada, o escritor Rodrigo Lacerda, autor de Vista do Rio (Cosac Naify, 2003), mostra as experiências e descobertas de um adolescente que, sem se dar conta, torna-se adulto. Pedro é um jovem como outro qualquer, que gosta de jogar futebol de botão, ir ao Maracanã, pegar jacaré na praia, tomar sorvete. Mas algo o difere dos demais: a paixão pela literatura. Ele adora ler, emociona-se e se envolve de forma profunda com os livros. Numa fase em que se deseja ser muitas coisas ao mesmo tempo, ele conhece Nabuco, um enigmático professor que o auxilia na difícil tarefa de se colocar no mundo. A descoberta do amor também faz parte de seu amadurecimento: Pedro encanta-se por uma garota prática e racional, completamente diferente dele. As poéticas ilustrações de Adrianne Gallinari, em traço fino de nanquim sobre tecido de algodão rústico, complementam as evoluções na narrativa. Dialogando com leitores de todas as idades, o livro prova que a única coisa que resiste ao passar do tempo é o potencial humano para se emocionar.
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Paulo 28/02/2018

“Lançado originalmente em 2008, O Fazedor de Velhos conta a história de Pedro, um garoto que acabou de passar por uma desilusão adolescente e, as portas da faculdade, espera começar uma nova etapa em sua vida. Mas, após um tempo, Pedro acaba sentindo que seu coração está no lugar errado e que está desperdiçando sua vida no curso que escolheu. Ele pede ajuda a um ex-professor, que o coloca em contato com um idoso meio amalucado chamado Nabuco, que supostamente pode ajudá-lo. Pedro já tem uma opinião formada acerca do excêntrico gênio e historiador: o velho é maluco. Mas, como não tem nada a perder, nosso protagonista decide receber os conselhos de Nabuco, e assim começa a jornada de auto-conhecimento de O Fazedor de Velhos.”
Confesso que comprei O Fazedor de Velhos esperando que o livro fosse algo diferente. Estou naquela famosa transição de jovem adulto para adulto, e buscava um livro que pudesse dialogar comigo. Esperava me ver no protagonista, me envolver com seus dilemas, e me inspirar em suas passagens. Porém, O Fazedor de Velhos dialoga com um público um pouco mais novo.
Apesar de não corresponder as minhas expectativas, o Fazedor de Velhos foi uma viagem nostálgica. E das boas. Desde os tempos de escola eu não pegava pra ler um romance juvenil.
A escrita de Rodrigo Lacerda é fácil e envolvente, e por mais simples que seja a história, você se pega envolvido pelos acontecimentos e tocado pelos dilemas juvenis de Pedro (é impossível não revivermos durante a leitura, com um quê de nostalgia, nossas próprias experiências e desilusões da adolescência).
Há de se destacar o fato de Lacerda usar da literatura para contar a história de um adolescente se descobrindo, percebendo seu lugar no mundo. Através de personagens e histórias clássicas, Pedro descobre o amor, a inveja, o livre arbítrio, etc., ou seja, descobre o que é ser humano.
Enfim, o Fazedor de Velhos é um romance simples, curtinho, mas extremamente envolvente e sensível. Apesar de não ter sido uma leitura que tenha mudado a minha vida nem me feito mergulhar em reflexões, foi uma viagem nostálgica pela minha própria adolescência, e uma experiência muito gostosa. É o tipo de livro que eu adoraria ter lido no Ensino Médio.
Recomendo a leitura principalmente para quem ainda está no colégio e procura por uma leitura contemporânea, que dialogue consigo.

Gabriel 10/06/2018minha estante
Curti muito sua resenha, me fez ter vontade de ler o livro! Vou adicioná-lo aos que quero ler! Hahaha :)


Paulo 11/06/2018minha estante
Opa, que bom Gabriel! Continue me acompanhando então! Estou sempre postando resenhas. E em breve estarei com uma página na internet toda semana dando dicas de filmes, séries, livros, quadrinhos!


Gabriel 11/06/2018minha estante
Pode deixar que irei continuar te acompanhando Padu! Olha, gostei disso da página na internet! Quando lançar me envie o link, por favor! Sou fanático por filmes, séries, livros e quadrinhos também hahaha! Abraços! ;)




Carol @leitoraflorida 29/01/2018

Adorável
"Se eu pudesse dar um conselho a vocês, eu diria: não queiram nunca ser eternamente jovens; gostar de viver é gostar de sentir, e gostar de sentir é, necessariamente, gostar de envelhecer."
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De forma terna e gentil, Rodrigo Lacerda nós deixa impactados e reflexivos com sua escrita belíssima, mas com pitadas de sarcasmo e ironias.
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Então temos Pedro, no auge de seus vinte anos, cursando história " com o ânimo de um hipopótamo num manguezal"; tendo que lidar com uma crise existencial, que todos nós passamos em algum momento, o famoso "O que fazer da minha vida"
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Durante a leitura foi gratificante me descobri em Pedro, e me envolver com seu dilemas, como um reflexo meu nas palavras de Lacerda.
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O Fazedor de Velhos, é um carinho de vó; uma conversa com quem de gosta numa tarde de janeiro; é o resgate das coisas que realmente importam, e seu real valor.
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Acredito que em palavras é impossível expressar o que realmente o autor nos passa com essa narrativa, espero que muitos tenham a oportunidade de ler essa tão premiada obra!
Álvaro 30/01/2018minha estante
Amei sua resenha!!




Lara 15/11/2017

Emocionante e muito sensível.
A história é simples, mas de uma beleza ímpar.Da pra rir e chorar durante a leitura.É curtinho e vale cada parágrafo.Dois estudantes e dois professores de história.A literatura como pano de fundo e muito da obra O Rei Lear tb.Recomendo muito!Outros autores e obras tb são citados.Memórias, existancia humana, vida, escolhas, amor, amizade,tempo e morte são temas nesta obra.
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Felipe 27/09/2017

Necessário para todos os jovens!
Além de uma bela escrita, o autor faz com que o leitor entre na história, cada personagem se encaixa e são necessários para o desfecho final.

Necessário para todos os jovens que estão passando pelos momentos difíceis de ter que amadurecer. Recomendo!
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Bel 26/08/2017

Os deuses que matam por diversão.
"São estranhas e maravilhosas, as sensações realistas de nossos delírios."

O fazedor de velhos é um livro sobre crescimento, sobre crises existenciais e sobre relacionamentos.

Pedro é um menino perdido, como a maioria dos jovens. Ele não sabe muito de si, mas sabe que não tem um senso crítico apurado, o que o distancia da maioria dos alunos do curso de história.
Para ajudar a resolver seus problemas, em especial a dúvida do que fazer com a sua vida acadêmica, um professor sugere um amigo. O fazedor de velhos.


Os capítulos iniciais ficaram um pouco distantes do resto do livro na minha opinião, mas foi lendo esses que comecei a me encantar pela história. Um livro muito bonito e poético que levanta questões interessantes sobre a vida, a morte e o tempo.
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