O fazedor de velhos

O fazedor de velhos Rodrigo Lacerda




Resenhas - O Fazedor de Velhos


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Nath @biscoito.esperto 06/01/2017

Uma grata surpresa!
Todo primeiro livro que leio no ano tem que ser de um autor nacional, o meu primeiro livro de 2017 foi O Fazedor de Velhos. Na verdade, este livro não estava nos meus planos, pois eu deveria ter lido Lavoura Arcaica, do Raduan Nassar. Infelizmente, achei o livro sofrivelmente chato e decidi gastar meu tempo com algo que pelo menos me divertisse.

O Fazedor de Velhos foi uma surpresa em vários sentidos.

O livro trás a história de Pedro, que começa sua narrativa contando que, quando era criança, sempre teve um contato íntimo com a literatura por causa dos pais. E foi por causa de sua literatura que Pedro, certa vez, entrou clandestinamente num avião: estava com um volume enorme com as obras de Sheakspeare debaixo do braço e se passou por uma pessoa mais velha. Esse momento passou, Pedro cresceu e entrou num colégio no Rio de Janeiro, onde conheceu seu primeiro amor: uma garota chamada Ana Paula. Pedro tinha esperanças de namorar a garota até que chegou o dia de sua formatura, quando ele descobriu que ela namorava outro rapaz.

Pedro se forma, começa a faculdade de história, vive sua vida apesar do desencontro amoroso. Mas, após um tempo, acaba sentindo que seu coração está no lugar errado e que está desperdiçando sua vida neste curso. Ele pede ajuda a um ex-professor, que o coloca em contato com um idoso meio amalucado chamado Nabuco, que supostamente pode ajudá-lo.

Não é a primeira vez que Pedro encontra Nabuco, no entanto. O idoso estava no aeroporto quando Sheakspeare o ajudou a entrar em um avião e estava na formatura de Pedro, fazendo um discurso extremamente pessimista. Pedro já tem uma opinião formada acerca do excêntrico gênio e historiador: o velho é maluco. Mas, como não tem nada a perder, nosso protagonista decide receber os conselhos de Nabuco.

Confesso que eu não estava gostando muito do livro durante as primeiras trinta páginas. O Pedro adolescente era extremamente insuportável, um perfeito exemplo de “Nice Guy”. No início do livro, Pedro fala algumas coisas problemáticas sobre mulheres. Achei o personagem extremamente machista. Mas, conforme li o livro, percebi como o autor subvertia essas ideias que o Pedro tinha, e como ironizava os pensamentos do Pedro em tempo real. E foi isso que eu tanto amei em O Fazedor de Velhos.

Mesmo sendo um livro tão curto, nosso protagonista cresceu muito, aprendeu muito, mudou sua visão do mundo. Conheceu pessoas novas, viveu várias experiências e, em apenas 130 páginas, mudou completamente sua vida.

Não vou falar mais do que isso, pois o livro é curto e é fácil soltar spoilers, mas quero dizer que o livro é diferente dos livros que costumo ler, é extremamente divertido e, é claro, cheio de lições.

Recomendo!


site: www.nathlambert.blogspot.com
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Mya 05/11/2016

"Existem livros certos para os momentos certos, e mais ainda, para as pessoas certas. Destino? Talvez. O que me aconteceu foi ter encontrado esse livro quando precisei. Existem muitas destas obra que coincidem com minha vida e com os meus anseios."

Resenha completa no site da Armada de Escritores!

site: http://www.armadadeescritores.com.br/2016/11/o-fazedor-de-velhos-rodrigo-lacerda.html
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Allef.Silva 12/10/2016

Ótimo
Com uma linguagem simples e direta esse livro me encantou. O fazedor de valhos, que livro ótimo
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Mel 04/09/2016

Um livro inesquecível
O Fazedor de Velhos foi um livro que me tocou do início ao fim, e fazia muito tempo que não pegava um livro na escola que me fazia o que este livro me fez;
A escrita é fácil e envolvente, pois Rodrigo Lacerda - do qual tive a imensa sorte de conhecer pessoalmente - deixa cada página ainda mais gostosa de se ler, e quando você menos percebe, quer saber sobre tudo a respeito da história de Pedro, seu personagem principal.
Sobre o livro no geral: Perfeito! A história como um todo é muito interessante, e embora o livro seja curto, você acaba tendo cada vez mais empatia pelos personagens, e até se emocionando com os demais acontecimentos. Lacerda através desse livro me cativou por completo por livros e a leitura, então sou suspeita para falar rs. Acredito que deveria ser leitura obrigatória à todas as idades.
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Luiza 02/09/2016

Ótimo
legal
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Alexandre Melo @livroegeek 16/05/2016

Pensei que fosse melhor...
Lacerda narra em seu livro a história de Pedro, e alguns fatos interessantes de sua vida. Vemos a influência de seus pais no gosto pela literatura brasileira, passando pelo momento de sua formatura, um amor do colégio, ingresso na universidade e o dilema de escolha de seu rumo profissional . (Pedro cursa História na faculdade, mas sente que seu amor pelo curso não realiza sua vida pessoal integralmente - me identifiquei na hora!)
Logo no inicio de O Fazedor de Velhos, Pedro ainda adolescente conhece um senhor no aeroporto, que se mostrará peça fundamental no desenrolar da trama.
Apesar de ser uma pessoa bastante criativa, o protagonista é rodeado por incertezas e imaturidade. É ele quem narra a sua própria saga, que a inicio nos oferece uma narrativa meio engasgada, mas que aprimora-se da segunda parte da obra em diante.
Confesso que vi muitas críticas positivas ao livro, mas ao concluir a leitura da obra de Lacerda, senti que faltou algo que não sei bem explicar... A ideia é boa, mas talvez a execução não foi tão prodigiosa. Há durante a narrativa, em minha opinião, um excesso de parágrafos explicando outros livros, e isso, mesmo em um livro curto, enfada. (Se você pretender ler O Rei Lear, de Shakespeare, não leia antes O Fazedor de Velhos, pois há muitos spoilers.) De toda forma, O Fazedor de Velhos tem seu brilho, e pontos altos que lhe fazem uma obra interessante.


site: http://www.doqueeuleio.com.br/2016/03/o-fazedor-de-velhos.html
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Dri 05/09/2015

O tipo de livro para ler em tardes tranquilas, pois possui um ritmo rápido e, de certa forma, leve.
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nic_okumura 18/06/2015

Amei!
Pedro é um garoto apaixonado, extrovertido e amável, o que faz com que a leitura seja maravilhosa!

No início ele conta certas partes de sua vida, como : sua infância, como era sua irmã, sua primeira desilusão amorosa e os primeiros momentos em que Pedro se encontra com o misterioso fazedor de velhos e o que o faz conhecer esse homem...

É certamente um livro maravilhoso, que há momentos em que é impossível parar de ler, ele é pequeno, mas não há palavras que o possam descrever, talvez esteja falando tão bem do livro porque eu esperava que ele fosse terrível ( li ele para a escola) , mas de qualquer maneira , mesmo que eu esperasse que ele fosse bom, não deixaria de ser um ótimo livro!

Rodrigo Lacerda não escreve somente um livro, mas sim uma filosofia de vida, depois de ler é impossível não parar para pensar um pouco para pensar.

Talvez o livro sofra um pouco por ser simplesmente escrito por um autor brasileiro ( eu mesma não costumo pegar livros brasileiros para ler por diversão) mas ele realmente vale a pena, a escrita é simples e qualquer um pode ler o livro
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uyara 22/01/2014

A literatura envelhece-nos, afinal.
A linguagem do livro é simplista e direta, sem preâmbulos ou grandes jogadas narrativas, mas acredito que isso atende ao público a que se dedica, já que é um livro infanto juvenil.
Gostei muito de o livro contar a história de um adolescente se descobrindo, percebendo seu lugar no mundo. Mas o que realmente me impressionou é o escritor usar a literatura para isso.
Pedro sempre descobre na literatura e poesia como viver plenamente. E a história vai descrevendo obras literárias e autores através dos olhos do protagonista. Temos I-Juca-Pirama, temos Eça de Queiróz e até Shakespeare.
Para professores, adotem a leitura aos seus alunos. Muito bacana.
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Tati 02/08/2012

O Fazedor de Velhos
Rodrigo Lacerda narra neste livro a passagem de Pedro para a vida adulta. O adolescente descobre que a vida pode não ser tão doce quanto a primeira paixão, e encontra na literatura um caminho para buscar suas respostas. Mas o que torna 'O Fazedor de Velhos' uma novidade do gênero é sua capacidade de reavivar a ternura e o afeto como sentimentos que também participam do processo de amadurecimento. Neste romance de iniciação, Rodrigo traça o retrato de um artista quando jovem. O personagem Pedro tem dúvidas sobre seus caminhos, o que o leva a pensar em desistir...

http://www.olivreiro.com.br/livros/1634137-fazedor-de-velhos-o
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jemaccarini 30/05/2012

Um livro bom do começo ao fim.
O Fazedor de Velhos foi um livro que me tocou, fazia tempo que não pegava um livro na escola que fez isso que este livro fez, pelo que me lembro isso nunca aconteceu.
É uma leitura fácil, mas me encantei com a escrita do Rodrigo Lacerda, uma escrita envolvente, que me deixou querendo saber mais a cada estante, no começo pensei que o fazedor de velhos era o Pedro, mas foi passando algumas paginas ( já que o livro é curto) e deu pra saber que era o velho Nabuco, gostei do mistério do Nabuco, que testou o Pedro por algum tempo, no meio do livro já desconfiava que o Nabuco ia dizer para o Pedro ser escritor, também gostei de a Mayumi ter ficado com ele, só não gostei da morte do velho, mas também acho que esse foi um ponto forte do livro.
Quando estava lendo, mais ou menos no meio pensei: 'se o final não for bom vou ter que mandar uma carta para o autor', mas o final foi ótimo, a obra por inteira é ótima, um livro que já estou dizendo para todo mundo ler, afinal quando achamos um livro bom, devemos falar pra todo mundo, boa leitura.
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Kleber 28/05/2012

O fazedor de velhos
Todo ser humano já cogitou sobre o seu próprio futuro,moldando-o no cerne de sua mente,porém, quando nos é concedida a oportunidade de construí-lo somos tomado por um medo que nos imobiliza. Medo de que nossas escolhas não seja a escolha certa e que o tempo gasto nos faz idealizar que o que fizemos foi inútil. Muitas vezes essa insegurança acaba por nos estagnar, impedindo-nos de conquistar àquilo que poderia ser nosso se não fose o medo de arriscar.
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Camila 31/07/2011

A Vida
O Fazedor de Velhos não é o tipo de livro viciante com ideias loucas. É uma obra que nos falará sobre nosso dia a dia e sobre problemas casuais da vida. Rodrigo Lacerda me conquistou com seu jeito pacato de ver a vida. O livro possui apenas 136 deliciosas páginas e foi editado pela Cosac Naify.
Pedro é um jovem que, como muitos outros da sua idade, está com dificuldade para escolher seu curso superior. Pensava que queria ser historiador, mas não se mostrou compatível o suficiente com seus colegas no curso de história. Mas, se não servia para ser historiador, o que seria, então? Quando a incerteza surgiu em sua cabeça, procurou um velho homem que talvez pudesse o ajudar. Esse velho, Nabuco, com seu jeito estranho e peculiar iria mudar sua vida para sempre.
Foi muito interessante ver a habilidade do escritor de entender os sentimentos humanos. O livro fala muito sobre isso. Afinal, em que trabalho um menino que só gosta de livros e sorvete pode exercer? Que tipo de contribuição ao mundo pode dar cada tipo de pessoa? Será que nós nos conhecemos o suficiente para saber que tipo de contribuição se encaixa no nosso tipo de pessoa? E, se não nos conhecemos o suficiente, quem conhece?
São perguntas como essas que vocês farão ao ler a obra de Lacerda. Além disso, passarão a ver a vida de uma forma muito menos complicada, ao experimentar da simplicidade do autor. Pelo menos, eu passei a ver.
Apenas um detalhe não me agrada no romance: Pedro é muito sem senso crítico, chega a ser irritante em alguns momentos. E ele é apegado demais ao seu jeito de ser, como se não pudesse mudar nunca. Claro que foi interessante conhecer junto com ele sobre a personalidade das pessoas, mas o autor pareceu ignorar o fato de que as pessoas mudam.
Fora isso, recomendo muito o livro, muito pacato e gostoso de ler.
Rafa 26/08/2017minha estante
o que notei é que ele é como a gente, aceita tudo o que o narrador fala, as vezes eu me sentia como Pedro, um analfabeto literário, sem senso crítico. rs




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