O caminho para casa

O caminho para casa Kristin Hannah




Resenhas - O Caminho Para Casa


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@leitoraincomum 11/10/2012

Emocionante
Resenha postada no blog Leitora Incomum, não reproduzir sem autorização ou os devidos créditos
http://leitoraincomum.blogspot.com.br/2012/10/resenha-o-caminho-para-casa.html


Quando terminei esse livro ele estava tão infiltrado em mim que levei quase uma semana para conseguir me desligar dele e começar outro, não sei nem como expressar como me senti ao ler a última linha, era como se a partir dali eu fosse ficar orfã. Então prepare-se, devido ao meu grau de envolvimento, esta resenha pode parecer confusa em alguns momentos, acho muito difícil escrever sobre algo que eu goste muito.
As protagonistas Jude e Lexi, não tem nada em comum e quando as suas vidas se cruzam confesso que não consegui imaginar como seria o desenrolar dessa relação.
Jude é uma super mãe, dedicada e batalhadora e que faz tudo pelos seus filhos gêmeos inseparáveis: Mia e Zach. Ela tem medo de não ser boa para seus filhos, mas isso vai além do que toda mãe pensa pois ela tem marcas em si por conta do seu relacionamento fracassado com sua mãe após a morte de seu pai quando era criança. Isso torna ela egoísta e obsessiva, chegando até a deixar que seu amor e proteção a ceguem em alguns momentos em que ela precisa além de ver, se colocar no lugar dos filhos.
Lexi é uma jovem pobre que após passar por muitos lares provisórios devido ao comportamento perturbado de sua mãe, fica orfã. Consegue enfim encontrar um lar, vai morar com a tia e a partir de então consegue entender o que é o amor e ter uma família.

Uma sensação curiosa tomou conta de Lexi. Era como o leve bater de asas de passarinho, uma emoção tão estranha que ela não a reconheceu de imediato.
Esperança.
Página 15


Seus caminhos se cruzam no primeiro dia de aula de Lexi, Mia e Zach no ensino médio, quando as garotas se tornam melhores amigas por pensarem bem parecido em relação aos círculos sociais escolares: elas não dão a mínima. Zach por outro lado, balança o coração de Lexi também a primeira vista, apesar de ser o tipo de garoto que ela se manteria a distância, popular, com corpo atlético e rodeado de garotas. Inevitavelmente, os três se tornam inseparáveis e passam pela transição entre serem adolescentes despreocupados e escolherem a profissão e a universidade que vão frequentar para se tornarem adultos juntos e com a supervisão implacável de Jude que faz de tudo para ter os jovens sempre por perto e se torna uma referência sobre maternidade para Lexi.
A única coisa capaz de abalar a linda amizade de Mia e Lexi, está longe de ser a diferença social. Quando Zach assume seu amor pela melhor amiga da irmã, a relação dos três fica estremecida por que Mia tem medo de ser abandonada pelos dois e ficar sozinha se tudo der errado entre os dois porque isso já aconteceu uma vez, mas eles prometem que agora tudo será diferente e nada vai abalar esse amor puro que os une.
Em meio a conturbada despedida na última festa antes de irem para faculdade, o destino prega uma peça imprevisível na vida de todos quando eles se envolvem em um grave acidente com danos irreparáveis na vida de todos e traçando um destino totalmente diferente de tudo que eles haviam planejado. Tudo que Jude fez para protegê-los nesses 18 anos parece ter sido em vão e seus piores pesadelos se solidificam em questão de minutos quando eles demoram a chegar da festa.
Em O caminho para casa, a autora nos presenteia com uma estória próxima da realidade em um drama familiar cheio de conflitos com um início perfeito, um desenrolar emocionante e um final longe de previsível. As principais personagens, Jude e Lexi, tem muito em comum já que ambas não tiveram uma boa relação com suas mães, mas uma tem o que a outra não possuí mais que é a chance de tentar de novo, já que a mãe de Jude ainda está por perto. No início, achei que isso que seria desenvolvido no decorrer do livro, mas a partir da festa que muda tudo na vida de todos, é que pude entender a riqueza trama: o drama de uma mãe que sempre protegeu os filhos o máximo que pode se sentir impotente diante de alguma coisa.
Jude surta, não consegue mais discernir entre o certo e o errado, e isso a torna uma pessoa completamente perturbada, mesquinha e egoísta. Aquela que até ali era um exemplo de mãe e amorosa, se torna uma pessoa completamente amarga. Pra mim foi impossível não amá-la e odiá-la, sendo mãe mesmo que de uma criança eu consegui me colocar no lugar dela, mas também não consegui concordar com a sua escolha de não seguir em frente.
Jude fitou os olhos azuis do homem e viu lágrimas. Aquele estranho estava chorando por ela, e então a verdade implacável e fria se solidificou em seu âmago.
Página 142


O conto de fadas interrompido desses três jovens com um futuro brilhante pela frente, me fez chorar e ter a certeza que nem nos livros a vida consegue ser melhor em algumas circunstâncias e o quanto a gente se preocupa com banalidades nessa transição como a distância que ficaremos do nossos amigos quando sairmos da escola e partirmos para a faculdade.
Os personagens vão aprender o poder de suas escolhas de uma forma dramática e precisaram rever seus erros para se perdoar e perdoarem os outros. Eu chorei em vários momentos, não conseguia desgrudar do livro e ficava pensando nele quando tinha que interromper a leitura para trabalhar por exemplo. Ficava em mim um vazio em cada perda que um personagem sofria ou uma escolha que eu não aprovasse. Posso dizer que vivi intensamente todas as páginas.
A narrativa é totalmente em terceira pessoa e em alguns momentos até poética, o que nos possibilita enxergar como um expectador ativo todas as cenas, mas não deixa nenhuma lacuna de sentimentos e não nos afasta do drama dos personagens que se solidifica a cada página. A diagramação em páginas amarelas, mas com letras pequenas, pode dificultar um pouco a leitura - pelo menos eu ainda não me adapto muito bem as letras pequenas - porém o envolvimento que o leitor fica com a estória faz isso quase passar despercebido.
Recomendo a leitura para mães, pais, filhos e filhas, ninguém vai se decepcionar.

Em um mar de lamentação, havia ilhas de bênçãos, instantes no tempo que nos lembravam do que ainda tínhamos, em vez de tudo o que tínhamos perdido.
Página 142

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Moonlight Books 06/10/2012

O Caminho Para Casa
Leia mais resenhas no blog Moonlight Books, em http://www.moonlightbooks.net/

O caminho não é uma estrada que levar à sua casa, é na verdade um caminho que leva você a reencontrar -se.
Sua casa é você mesmo.

Resolvendo sair um pouco do sobrenatural, comecei a ler este livro, desde que havia lido a sinopse achei que seria uma leitura de fortes emoções, mas não imaginava passar as cem últimas páginas quase soluçando. Eu sou chorona mesmo, minhas emoções fluem facilmente, e quando tenho um bom drama na minha frente, que venham os lenços de papel.

O Caminho Para Casa é um livro que não tem um personagem principal, você pode ler e achar que é Jude, a Lexi ou outros, eu no entanto acho que são todos, cada um é parte importante desta trama, certas horas o foco será uma pessoa, a seguir passamos a conviver com outra, e assim uma bela história vai sendo delineada. Este livro fala da vida, poderia ser a minha ou a sua, de situações cotidianas e para nos representar, temos personagens muito bem construídos e fascinantes.

Lexi é uma jovem que cresceu entre lares adotivos e abrigos para menores, filha de uma mãe problemática, aprendeu desde cedo o amargo sabor da solidão e a não se apegar as pessoas, ao descobrir a existência de uma tia distante, Lexi é enviada para viver com a mesma, e finalmente ela tem ideia do que é um lar.
Na escola que Lexi vai estudar, ela conhece Mia, uma jovem rica, porém extremamente retraída, irmã do garoto mais popular da escola, ela é totalmente o oposto dele, com sérios problemas de relacionamento, vive sozinha pelos cantos, porém ao encontrar Lexi, algo surge entre as garotas, mesmo sendo de classes sociais tão diferentes, elas desenvolvem grande afinidade, talvez por serem tão solitárias em suas vidas, encontram neste fator algo em comum.
A família de Mia é aquele tipo de família de comercial de margarina, toda certinha, os filhos gêmeos idênticos, o pai médico e a mãe dedicada e super, hiper, protetora, Jude. Sim um lar dominado pelo excesso de zelo de uma mãe, que se pudesse, colocaria os filhos em uma redoma de vidro, para que nada lhes acontecesse, mas seu amor pela família é inegável.
Jude tem um coração enorme, e recebe Lexi muito bem em sua casa, a amizade das meninas amadurece, Zach o irmão de Mia, junta -se as meninas, e um trio inseparável surge.

A partir daí a escritora nos conduz através da vidas destas pessoas, até a chegada do momento dos jovens irem para faculdade, um momento de fortes decisões e conflitos, pais e filhos vivem com os nervos a flor da pele, e entre tantas emoções, atitudes impensadas podem mudar totalmente a vida das pessoas, podendo deixar feridas difíceis de cicatrizar e nossos personagens irão viver esta situação.

Mesmo tentando ser a melhor pessoa do mundo, nós cometemos erros, e muitas vezes, sem querer, machucamos quem mais amamos. O perdão pode vir fácil ou em alguns casos não vem, ou demora, e o pior ainda é quando não conseguimos nos perdoar, acabamos nos punindo, magoando mais pessoas e a nós mesmos; pelo caminho, uma trilha de lágrimas vai tomando forma e onde um dia houve sorrisos, hoje temos pessoas perdidas em dor e amargura. Cabe a cada um envolvido na história, buscar uma saída, não será do dia para noite, e talvez não seja encontrada, mas não podemos deixar de tentar, sorrir é preciso, continuar amando também e acima de tudo saber perdoar.

São estes os dilemas que encontraremos na história, em alguns momentos eu amei um personagem, em outros eu odiei. Vamos conhecer o melhor de cada um, mas também seu lado mais mesquinho e rancoroso. São personagens muitos reais, e como na vida, não sabemos o que nos espera adiante, a escritora conseguiu em 352 páginas, mostrar o começo, meio e fim da vidas destas pessoas, sem se tornar cansativa, apresentou conflitos familiares, amores, amizades, a questão da maternidade, das drogas, bebidas e muitos dilemas.
É um livro para toda a família, eu não conhecia Kristin Hannah, e que bela apresentação eu tive em O Caminho Para Casa, um livro inteligente desde seu título até sua última página, uma leitura para ficar toda a vida. Lindo,verdadeiro e sensível.
Recomendo com certeza.
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Adriana 02/10/2012

Um livro emocionante e edificante. O Caminho para Casa foi, para mim, uma ótima surpresa, já que espera uma história simples e legalzinha, mas descobri um drama profundo que me fez refletir e me emocionou muito.

Kristin Hannah constrói sua trama fundamentada no amor das mães por seus filhos, em até onde elas devem ir por este amor e na possibilidade de encontrar sua alma gêmea em um romance adolescente.

Zach e Mia são irmãos gêmeos, concebidos após três outras tentativas fracassadas de sua mãe, Jude, engravidar. Eles sempre foram super-protegidos. Jude encara a maternidade como uma batalha a ser vencida: quer que seus filhos se sintam os mais amados do mundo, que sejam felizes e principalmente que estejam em segurança o tempo todo.

Ao levá-los para o primeiro dia de aula no Ensino Médio, ela sabe que travará uma guerra nos próximos quatro anos, mas faria de tudo para ver Zach e Mia encaminhados na vida.

Os gêmeos sempre foram muito próximos e Zach sempre liderou a dupla. Ele é o típico garoto popular da escola, enquanto Mia é tímida, espinhenta e usa parelho dos dentes. Mesmo assim, o amor e a cumplicidade entre os dois sempre foi forte. So que Mia desejava desesperadamente uma amiga, alguém com quem pudesse se abrir e compartilhar suas angústias adolescentes.

Este alguém surge na forma de Lexi, uma garota que sofreu muito durante a infância e agora parece estar finalmente encontrando uma família. Ela sabe bem o que é se sentir deslocada e reconhece este traço de imediato em Mia.

A partir do encontro das duas, a vida parecia finalmente estar tomando seu rumo. E quando Zach se mostra apaixonado por Lexi, eles viram ainda mais um trio inseparável. Ao fim do Ensino Médio, Jude continua uma mãe zelosa, mas aos poucos sua super-proteção começa a sufocar os filhos. Sem perceber, ela quebra suas próprias regras na tentativa de proteger os garotos de um mundo perigoso o que é impossível.

As cenas mais enlouquecedoras, a ponto de serem engraçadas, são protagonizadas por Jude, que é paranóica com relação a tudo que envolve Mia e Zach. Cada passo que eles dão é milimetricamente calculado para se ajustar a um planejamento futuro e todas as suas saídas são pensadas tomando como base que uma tragédia irá acontecer o.O

Achei o livro extremamente bem escrito, com um conteúdo de alto nível e super bem explorado pela autora. As páginas se desenrolam em uma sequência emocionante e fica quase impossível não se envolver com os dramas que surgem, principalmente na vida de Lexi. Ela é uma protagonista forte, lutadora, mas muito confiante em uma justiça que não se vê no mundo hoje em dia.

O livro se desenrola ao longo de vários anos, e isso faz com que pareça bem maior do que realmente é. Minha única ressalva foi justamente quanto ao fato de querer mais tempo no final para assimilar tudo que acontece. Achei que houve tempo demais com desdobramentos no início e muito pouco no final. Queria mais da história e fiquei com a sensação de que a autora queria terminar aquilo ali rápido e por isso apressou tudo.

Não que isso tenha atrapalhado muito a trama, o livro tem um final digno e coerente. Apenas fez com que de um livro ótimo passasse apenas para muito bom.

Mesmo assim, faço muitas recomendações. Aos amantes dos dramas familiares, esta leitura é obrigatória!

Resenha em http://mundodaleitura.net/?p=4993
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naniedias 26/09/2012

Lexi não teve uma infância fácil, durante boa parte de sua vida não teve uma casa - fosse em abrigos temporários ou adotivos, a menina nunca teve um lar.
Até que descobre que existe uma tia-avó. Família. Uma família que quer cuidar dela.

As coisas realmente dão certo e ela vai morar com a tia, que já parece amá-la logo de cara.
Na nova cidade, ela conhece Mia, que se torna sua melhor amiga, e Zach - o irmão gêmeo de Mia -, por quem se apaixona. Os três serão grandes amigos durante toda a adolescência - e Lexi viverá momentos que nunca poderia ter imaginado.

Mas um trágico acidente mudará tudo. Festa, bebida, direção, imprudência. A vida de Lexi nunca mais será a mesma.


O que eu achei do livro:
Não é fácil escrever uma resenha - há quem ache que é, mas eu não. Sempre tenho muitas dificuldades para expressar em palavras o que eu senti ao ler um livro. Principalmente porque muitas coisas podem soar parecidas - ei, temos um número finito de palavras e o meu vocabulário é, infelizmente, muito limitado -, mas uma leitura é sempre única e mexe de maneira ímpar comigo.
Não foi diferente com O Caminho Para Casa. O livro é extremamente emocionante - sentimentos escorrem pelas páginas desse livro - e tenho certeza que nunca chorei tanto lendo uma história, nunca me emocionei tanto com uma história fictícia.

Me surpreendi por nunca ter lido nada da Kristin Hannah - a autora já escreveu mais de 18 livros, que já venderam mais de 8 milhões de exemplares no mundo inteiro. Não é pouca coisa. Tampouco é à toa, tomando como base o que encontrei nesse livro.
Pelo que pude ver numa rápida (e não muito extensa) pesquisa pela internet, os livros dela só foram publicados aqui no Brasil naquelas coleções da Reader's Digest e esse agora pela Arqueiro.
Preciso deixar bem claro nessa resenha o quanto eu quero que os outros livros da autora cheguem ao Brasil - eu seria a primeira a lê-los.

Kristin Hannah com certeza é uma mulher muito sensível e escreve maravilhosamente bem.
Ela brinca com as palavras e forma uma obra de arte com aquelas que escolhe - de forma a contar uma história que encanta o leitor e o prende às páginas de seu livro, impossibilitando-o de largá-lo antes de chegar ao final. Entrei madrugada a dentro inebriada pela vida de Lexi, Mia e Zach.
A leitura é extramente ágil e envolvente - os capítulos parecem ter o tamanho exato para não deixá-lo se desprender. A trama é incrivelmente bem estruturada e os personagens bem caracterizados.

Gosto de personagens que tenham um pano de fundo. Um personagem não passa muita credibilidade quando não tem um passado - ou quando o mesmo não influencia a sua vida presente - porque não é assim que as coisas acontecem no mundo real. Tudo aquilo pelo que já passamos, pelo que nossos pais passaram e de alguma forma transmitem para nós faz parte de quem somos. E a autora deixa isso muito claro em seu livro - as feridas e as mágoas do passado são uma presença constante e marcante na vida de todos. Mesmo aqueles que não têm um passado aterrorizante, como no caso dos gêmeos, só tem o presente que têm por causa do passado da mãe. Isso é maravilhoso!
É completamente impossível não se ligar às pessoas deste livro - são tão perfeitos que se tornam mais do que meros personagens, são quase amigos. Confesso que passei por momentos de ódio e amor com alguns personagens - concordei e discordei de suas atitudes. Mas era tudo tão real, tão bem feito, tão bem narrado, que eu podia entender, mesmo quando não concordava. E assim me vi mergulhada nos intrigantes acontecimentos dessa trama - fui levada pela autora da forma como ela quis e, felizmente, encontrei o final que queria e esperava. Nem sempre gosto de finais previsíveis, mas admito que se esse livro não tivesse o final previsível que eu esperava, eu o teria jogado na parede. É tanta coisa acontecendo que eu não admitiria outro final.

Sempre estou lendo coisas novas e, por isso, uma afirmação de hoje não é perpétua. Até hoje, nunca chorei tanto lendo um livro - e olha que eu sou chorona, me emociono facilmente, não tenho medo (ou vergonha) de chorar lendo um livro e já li muito Nicholas Sparks. Com tudo isso em mente, não tenho medo de afirmar que chorei demais. E o mais surpreendente não foi ter chorado lendo um drama (como eu disse, eu choro facilmente... e gosto bastante de dramas, então não é novidade que um livro bem escrito e que saiba medir bem as emoções que sua trama passa ao leitor me leve às lágrimas), mas porque chorei da primeira à última página - por conta de acontecimentos tristes, felizes, surpreendentes, lindos! O livro é cheio de altos e baixos, como a vida - e foi capaz de me emocionar em diversas passagens diferentes. Isso sim foi realmente uma delícia.
Talvez eu tenha sido influenciada pelo momento que estou vivendo. Ok, não talvez, com certeza eu fui influenciada pelo momento que estou vivendo, mas a autora foi muito habilidosa no tecer de sua história.

Se os demais livros de Kristin Hannah forem 5% do que é O Caminho Para Casa, eu os lerei com muito gosto.
Um drama familiar recheado de emoções: alegrias, tristezas, perdas, recomeços, amor. Uma história para aquecer corações e levar esperança aos desacreditados.


Nota: 10


Leia mais resenhas em www.naniesworld.com
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martinha 24/09/2012

Lágrimas que valem a pena
Lindo, fascinante, extremamente comovente.
Uma história que faz pensar sobre o quanto o ser humano é frágil e como a vida é imprevisível; quanto o preconceito pode marcar uma vida e como o amor pode restaurá-la.
Ler "O Caminho Para Casa" me fez pensar que perdemos muito tempo com coisas tão sem importância, que deixamos de dar valor às coisas e às pessoas que realmente importam para nós.
Uma frase resume bem a mensagem da obra: "Em um mar de lamentação, havia ilhas de bênçãos, instantes no tempo que nos lembravam do que ainda tínhamos, em vez de tudo o que tínhamos perdido" (p.351).

A aquisição de uma caixa de lenços é um bom investimento para acompanhar o livro.
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Camille 20/09/2012

http://revistainnovative.com/o-caminho-para-casa
Jude é casada com Miles e, juntos, são pais perfeitos e comuns (e ricos) dos gêmeos inseparáveis e opostos Mia e Zach. Tudo seguiria os conformes da vida comum típica dos Estados Unidos se Lexi, uma menina diferente de todas as outras, não tivesse aparecido.

Lexi acaba se mostrando uma ótima amiga para Mia que, com suas espinhas, aparelhos e roupas estranhas, além da timidez, não tinha tantos amigos assim. Com o tempo, acaba se tornando um pouco mais para Zach também. Vinda de uma família que Jude não aprova, e jamais concordaria em ser igual, abre os braços e a casa para a menina que muda tudo e todos ao seu redor.

Todavia, nem tudo sai conforme os planos. Com uma nova situação, todos têm que aprender o real significado de palavras como culpa e perdão. Acima de tudo, cada um carrega consigo um sentimento com o qual não será fácil lidar, e nem sempre a vida conseguirá manter unidos quem jurava ser inseparável em nome da aprendizagem que crescer é.

Kristin escreve um livro extremamente sensível sobre, dentre muitas coisas, amizade e maternidade. Superar as dificuldades, reerguer-se das cinzas e crescer - como uma fênix - das mesmas. Ela consegue escrever sobre adolescentes com toques engraçados, sem nunca deixar de ser realística.

Seus personagens são tão reais que poderiam ser nossos vizinhos, filhos, mães e pais. Kristin tem o dom de escrever sobre algo delicado, mostrar vários pontos e não ser chata, ou dar preferência ou razão à um deles. Apesar de, particularmente, ter me envolvido muito com personagem Jude e muito pouco com Lexi. É, portanto e sem sombra de dúvidas, um livro incrívelmente maravilhoso, para qualquer um interessado em uma leitura com algo mais que pura diversão. Recomendo.
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