Bom-Crioulo

Bom-Crioulo Adolfo Caminha




Resenhas - Bom Crioulo


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Memy 12/08/2023

DETESTEI
Talvez eu não seja culta o suficiente pra entender essa obra, mas achei horrível. naturalismo não é pra mim
N.I.X. 12/08/2023minha estante
O livro é ótimo e a naturalismo foi a melhor escola, de longe


Memy 12/08/2023minha estante
beleza




Sabryna 24/08/2021

É um dos livros clássicos do período naturalista, onde relata a paixão homossexual entre o Amaro e Aleixo, além de retratar a escravidão que ainda era presente naquela época.
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pedroedro 25/02/2022

Não é possível que um heterossexual tenha escrito isso?. .
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wiz 14/03/2022

Mano, que final foi esse?
É, literalmente, o sumo do Naturalismo. Todas as suas características são encontradas aqui.
Adolfo Caminha tomou as represálias por esse livro e pelos seus outros, fazendo jus ao seu tipo de escrita.
Mas mds metade do livro construindo AQUELE FINAL???? putz né
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Larissa.Guimaraes 13/04/2022

"Repugnante"
Afonso, apesar de trazer um tema extremamente relevante e necessário de ser debatido, principalmente em meados do sec.XIX, a linguagem e estrutura revelam a crítica contínua aos temas abordados: racismo e homossexualidade.
A princípio a ilusão de um autor consciente ocorre por conta de trechos como "muito antes da vitória Abolicionista" e "sem consciência das dificuldades de um homem negro em meio escravocrata", no entanto, o discurso naturalista prevalece: o cientificismo e o Determinismo como desculpas para discursos reconhecidos como preconceituosos com nossa visão de mundo mas atenta do que a sociedade da época.
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bieber 04/08/2022

bom crioulo
considerado um dos primeiros romances sobre homossexualidade do ocidente, a obra de Adolfo Caminha aborda temas essencialmente naturalistas. a trama se constrói a partir da relação de dois marinheiros, Amaro e Aleixo, e aborda seus conflitos, inadaptações sociais e angústias que geram o trágico desfecho da história. em suma, o clássico é uma ótima leitura para aqueles que querem explorar a literatura naturalista brasileira.
?Não havia jeito, senão ter paciência, uma vez que a natureza impunha-lhe esse castigo?.
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Evy 16/01/2023

Uma leitura interessante
O desenrolar da história foi bem interessante, acho que algumas coisas relacionadas aos personagens poderiam ter sido desenvolvidas melhor. O Aleixo não parece ser tão ingênuo como várias pessoas acham, ele era bem espertinho e só queria ter uma vida confortável, infelizmente não terminou bem.
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Bruna 05/10/2022minha estante
Essa obra, na verdade, é obra do vestibular seriado da UNB, o PAS, aplicado no segundo ano do ensino médio, tornando quase obrigatório aos estudantes e escolas brasilienses a lerem esse livro e discutirem seus aspectos atemporais tao cativantes. Mas eu compreendo que o teor sexual e polêmico do livro dificulta sua disseminação no meio didático, uma vez que sua discrição realista quebra muitos tabus construídos pela sociedade




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Vinicius 13/10/2022

Amaro é um escravo foragido que, ingressando na Marinha, vê realizar-se seu sonho de liberdade. Graças ao biótipo sólido e sua quase inesgotável força física, torna-se um marujo voluntarioso e benevolente, recebendo o apelido de “Bom Crioulo”.

É nessa nova etapa da vida que conhece Aleixo. Surge então uma história de desejo, frustração e tragédia. A publicação causou polêmica ao mostrar seus protagonistas ― um negro e um branco ― em uma relação homossexual.

“Bom- Crioulo” conta uma história de paixão e tragédia, ambientada no porto do Rio de Janeiro, do século XIX. Baseado em fato real, Adolfo Caminha ousou abordar temas que escandalizam o público de sua época, neste romance forte e sempre atual.

O Adolfo Caminha era um naturalista, então eu já comecei a leitura sabendo que encontraria a frieza de um narrador em relação aos seus personagens. Ele se atém apenas a observar os acontecimentos, registrando de maneira nada apaixonante. O papel do naturalista é ser tão impessoal como um cientista.

Mesmo sabendo de tudo isso, não pude deixar de me emocionar com a narrativa de Amaro, desde a sua libertação, passando pelo descobrimento do amor por outro homem, até o momento em que um grande crime acontece.

Uma das minhas metas para esse ano é ler mais clássicos nacionais e devo confessar que comecei com o pé direito! “Bom- Crioulo” vai além do erotismo, dissecando a psique humana e fazendo com que a gente não pare de ler até saber o desfecho.

“Não se viam um ao outro: sentiam-se, adivinhavam-se por baixo dos cobertores”.
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bruna.nosferatu 24/10/2022

Impactante e polêmico
É preciso analisar de forma crítica a homofobia, a desumanização e o racismo contidos no livro. De forma geral, vejo que o autor foi bem imparcial ao escrever, ao contrário do que muitos falam de o livro só destilar preconceito gratuito. O livro é bem antigo, de 1895, e é característica típica do naturalismo essa escrita nua e crua, por vezes animalesca, apresentando especialmente o lado mais marginalizado da sociedade.

Vejo que Adolfo Caminha estava apenas apresentando a forma como a sociedade da época via pessoas e comportamentos tidos como "fora da normalidade" ou "impuros". O autor é capaz de exaltar o protagonista Amaro, o "Bom-Crioulo", em uma linha e depois desumanizar na outra. Descreve Aleixo como uma mulher na presença de Amaro e como um homem perto da portuguesa Dona Carolina, essa personagem também é escrita de forma antagônica à sua maneira. É problemático sim! Mas tem uma função narrativa dentro do contexto e nos desperta algo! São arquétipos muito complexos e os personagens são apresentados da forma como são majoritariamente vistos pelos outros. Também não vou dizer que é uma história 100% isenta, talvez o autor acreditasse em umas coisas absurdas descritas mesmo, apesar de ser um abolicionista.

Mas para salvar a relevância e o legado desse livro, dá pra construir uma reinterpretação baseada contexto atual imaginável. Este não é um livro bonitinho e nem agradável de se ler em muitos trechos. Ao contrário do que muitos fazem parecer, a literatura, assim como a arte em si, não existe para ser necessariamente agradável. É comum que um escritor queira alcançar outros objetivos além do entreterimento ou da estética, muitas vezes, objetivos críticos e reflexivos. Em outras palavras: nos deixar com "aquela pulga atrás da orelha".

As problemáticas do livro podem ser questionadas, reinterpretadas ou até condenadas, mas nada disso anula a importância deste, que é considerado o primeiro livro brasileiro a abordar a homossexualidade na temática principal, e interracial e o primeiro protaginista preto e homossexual. Além de também agregar na outra outros temas, mas não menos importantes, como racismo, miséria e pobreza. A escrita é fluída e cativante, pouco se fala sobre as descrições dos ambientes da história, eu consegui imaginar cada local, cada personagem e cada sentimento, é super bem escrito. É uma história muito bem contada para tão poucas páginas, você não consegue parar de ler até saber o desfecho.

Assim, muitas obras polêmicas desse tempo, deve ser lido com sangue de barata, de forma crítica, a fim de querer construir uma discussão em cima disso e não apenas agir como cancelador de twitter. Acredito que já conseguimos filtrar o que ficou ultrapassado e o que permanece atual e relevante e muitas obras são dúbias nesse sentido, como "Bom-Crioulo". É apenas uma questão de história, como uma janela para outro tempo. É muito fácil apenas condenar uma obra julgando-a com o nosso olhar "imaculado" do século XXI.
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Agua.morna 02/11/2022

O Bom-Crioulo ou Amaro
Conheci o livro por meio de uma aula de literatura, cogitei ler. Adolfo Caminha não decepcionou nesse. Já tinha lido outros livros do autor mas esse tem um toque especial de sentimentos que exploram a perversidade e a sagacidade humana herdada das nossas raízes mais animalescas. O final me lembrou muito A Cartomante, escrita por Machado de Assis. Recomendo muito a leitura desse livro que explora homossexualidade, possessão, ciúme e desejo.
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LevaiLevaiLevai 06/12/2022

O Bom-Cria
Só por ter sido perseguido por Vargas já se torna uma obra que merece a nossa atenção. Bastante libidinoso, gays e mulheres mais eriçados podem gostar do material proposto. Os finais de capítulo sempre são uma viagem.
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